‘Intenso balé diplomático do Kremlin no Oriente Médio fará História’, diz analista francês
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: Perceba a guerra na Siria
Página 1 de 1
‘Intenso balé diplomático do Kremlin no Oriente Médio fará História’, diz analista francês
‘Intenso balé diplomático do Kremlin no Oriente Médio fará História’, diz analista francês
© AP Photo/ Rob Griffith,Pool
Mundo
11:48 25.11.2015(atualizado 12:00 25.11.2015) URL curta
41629180
© AFP 2015/ MARWAN NAAMANI
Arábia Saudita aumentará preço do petróleo para a Ásia e reduzirá para os EUA
Em entrevista ao site de notícias francês Atlantico, o analista afirma que a Arábia Saudita parece estar perdendo sua posição na região: sua política de apoio a islamitas desde a infame Primavera Árabe virou um fiasco, e sua intervenção no Iêmen é um desastre. Além disso, as últimas iniciativas do reino no mercado europeu de petróleo (tradicionalmente dominado por fornecedores russos), como resposta ao crescimento das vendas de petróleo russo para a China, parecem ter poucas consequências de longa duração.
De acordo com o especialista, em meio às operações russas, iranianas e curdas na Síria e no Iraque, o equilíbrio de poder no Oriente Médio pode mudar a qualquer momento, garantindo o retorno do Irã à arena.
Para Lombardi, o poder da Arábia Saudita, sua influência relativa e também a sua própria existência como Estado têm sido garantidos pelo petróleo e por seu status de guardiã dos lugares sagrados de Meca e Medina.
© AFP 2015/ ALEXEY NIKOLSKY / RIA NOVOSTI / AFP
Aliança de iguais: Rússia e Irã esperam parar com a hegemonia ocidental
No entanto, de acordo com um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), as reservas de caixa do reino saudita estão caindo a um ritmo surpreendente e só deverão resistir a mais cinco anos, no máximo.
Com o encolhimento das receitas do petróleo, somado ao investimento nulo nas áreas acadêmicas e tecnológicas, além de uma crise de água sem precedentes e do retorno do Irã ao palco internacional, Riad tem motivos de sobra para estar se sentindo pouco à vontade, diz o analista.
"Como a religião xiita, que é uma religião muito organizada e hierarquizada, a nação multimilenar [Irã] também oferece a imagem de uma nação homogênea, estável, pragmática, disciplinada, também rica em petróleo e que, por sua vez, também forma engenheiros!", observa Lombardi, acrescentando que "para alguns, uma aliança com o Irã pode, portanto, substituir a aliança com a Arábia Saudita, cujo futuro é incerto. Os russos e, agora, os americanos, compreenderam isso. E mesmo que eles não gritem isso aos quatro ventos, os israelenses também estão bem conscientes".
© Sputnik/ Dmitriy Vinogradov
Estratégia russa contra EI vai acabar com hegemonia dos EUA no Oriente Médio
Assim, de acordo com ele, Riad bem poderia estar reconsiderando a crescente posição estratégica da Rússia no Oriente Médio. Aos olhos dos sauditas, ou pelo menos de seus atuais líderes, Moscou poderia vir a ser uma forma de contrabalançar a crescente influência iraniana na região.
Portanto, o "negócio" entre a Rússia e a Arábia Saudita parece bastante claro, afirma Lombardi. "Da parte de Riad, um aumento dos preços do petróleo, provavelmente acompanhado pela compra de armas e de seu consentimento para permitir que o presidente [sírio Bashar] Assad permaneça temporariamente no poder".
"Da parte de Moscou, mais cooperação com a Arábia Saudita na crise síria, em particular durante o período de transição política e, finalmente, uma forma de ‘direito de controle’ para os sauditas no que se refere à venda de armas para o Irã (como já é o caso com Israel)", opinou o analista.
"Certamente, o intenso balé diplomático do Kremlin e de seus diplomatas fará história nos anais das relações internacionais", conclui Lombardi.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151125/2872976/bale-diplomatico-kremlin-oriente-medio-historia.html#ixzz3sbwGu8iD
© AP Photo/ Rob Griffith,Pool
Mundo
11:48 25.11.2015(atualizado 12:00 25.11.2015) URL curta
41629180
Uma possível visita à Rússia até o final do ano por parte do rei saudita Salman bin Abdulaziz significa uma mudança radical no equilíbrio de poder do Oriente Médio e indica o protagonismo de Moscou na região, de acordo com o especialista em Oriente Médio Roland Lombardi.
© AFP 2015/ MARWAN NAAMANI
Arábia Saudita aumentará preço do petróleo para a Ásia e reduzirá para os EUA
Em entrevista ao site de notícias francês Atlantico, o analista afirma que a Arábia Saudita parece estar perdendo sua posição na região: sua política de apoio a islamitas desde a infame Primavera Árabe virou um fiasco, e sua intervenção no Iêmen é um desastre. Além disso, as últimas iniciativas do reino no mercado europeu de petróleo (tradicionalmente dominado por fornecedores russos), como resposta ao crescimento das vendas de petróleo russo para a China, parecem ter poucas consequências de longa duração.
De acordo com o especialista, em meio às operações russas, iranianas e curdas na Síria e no Iraque, o equilíbrio de poder no Oriente Médio pode mudar a qualquer momento, garantindo o retorno do Irã à arena.
Para Lombardi, o poder da Arábia Saudita, sua influência relativa e também a sua própria existência como Estado têm sido garantidos pelo petróleo e por seu status de guardiã dos lugares sagrados de Meca e Medina.
© AFP 2015/ ALEXEY NIKOLSKY / RIA NOVOSTI / AFP
Aliança de iguais: Rússia e Irã esperam parar com a hegemonia ocidental
No entanto, de acordo com um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), as reservas de caixa do reino saudita estão caindo a um ritmo surpreendente e só deverão resistir a mais cinco anos, no máximo.
Com o encolhimento das receitas do petróleo, somado ao investimento nulo nas áreas acadêmicas e tecnológicas, além de uma crise de água sem precedentes e do retorno do Irã ao palco internacional, Riad tem motivos de sobra para estar se sentindo pouco à vontade, diz o analista.
"Como a religião xiita, que é uma religião muito organizada e hierarquizada, a nação multimilenar [Irã] também oferece a imagem de uma nação homogênea, estável, pragmática, disciplinada, também rica em petróleo e que, por sua vez, também forma engenheiros!", observa Lombardi, acrescentando que "para alguns, uma aliança com o Irã pode, portanto, substituir a aliança com a Arábia Saudita, cujo futuro é incerto. Os russos e, agora, os americanos, compreenderam isso. E mesmo que eles não gritem isso aos quatro ventos, os israelenses também estão bem conscientes".
© Sputnik/ Dmitriy Vinogradov
Estratégia russa contra EI vai acabar com hegemonia dos EUA no Oriente Médio
Assim, de acordo com ele, Riad bem poderia estar reconsiderando a crescente posição estratégica da Rússia no Oriente Médio. Aos olhos dos sauditas, ou pelo menos de seus atuais líderes, Moscou poderia vir a ser uma forma de contrabalançar a crescente influência iraniana na região.
Portanto, o "negócio" entre a Rússia e a Arábia Saudita parece bastante claro, afirma Lombardi. "Da parte de Riad, um aumento dos preços do petróleo, provavelmente acompanhado pela compra de armas e de seu consentimento para permitir que o presidente [sírio Bashar] Assad permaneça temporariamente no poder".
"Da parte de Moscou, mais cooperação com a Arábia Saudita na crise síria, em particular durante o período de transição política e, finalmente, uma forma de ‘direito de controle’ para os sauditas no que se refere à venda de armas para o Irã (como já é o caso com Israel)", opinou o analista.
"Certamente, o intenso balé diplomático do Kremlin e de seus diplomatas fará história nos anais das relações internacionais", conclui Lombardi.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151125/2872976/bale-diplomatico-kremlin-oriente-medio-historia.html#ixzz3sbwGu8iD
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117360
Tópicos semelhantes
» Paz no Médio Oriente não se fará nem fácil nem rapidamente - Obama
» Obama fará pressão para acordo de paz no Médio Oriente
» Obama assessores: Netanyahu nunca fará o que for preciso para alcançar a paz no Oriente Médio
» Animações retratam conflito no Oriente Médio da redação Israelense vencedor do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro volta a abordar conflitos do Oriente Médio em nova animação.
» Gordon Brown pede a Obama prioridade para Médio Oriente O presidente eleito dos Estados Unidos Barack Obama precisa de ter o processo de paz no Médio Oriente
» Obama fará pressão para acordo de paz no Médio Oriente
» Obama assessores: Netanyahu nunca fará o que for preciso para alcançar a paz no Oriente Médio
» Animações retratam conflito no Oriente Médio da redação Israelense vencedor do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro volta a abordar conflitos do Oriente Médio em nova animação.
» Gordon Brown pede a Obama prioridade para Médio Oriente O presidente eleito dos Estados Unidos Barack Obama precisa de ter o processo de paz no Médio Oriente
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: Perceba a guerra na Siria
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos