O bárbaro tratamento aos judeus(1492)
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O bárbaro tratamento aos judeus(1492)
O bárbaro tratamento aos judeus(1492)
Na sequência do édito de expulsão dos judeus a 31 de Março de 1492, através do qual foram expulsos de Castela todos os judeus não baptizados, concedendo-lhes um prazo de 4 meses para regularização da sua situação.
Hipocritamente permitiam-lhes dispor dos bens, por venda ou doação, admitindo mesmo que pudessem leva-los desde que transportáveis, bem entendido, desde que não se tratasse de ouro prata ou moeda, que seriam trocados por letras de câmbio, ou mercadorias cuja exportação não fosse proibida.
O não cumprimento desta Lei equivaleria à pena de morte e ao confisco de todos os bens.
Tudo foi vendido ao desbarato e o êxodo foi enorme e demasiado trágico. Alguns seguiram para Itália em pequenos barcos atacados por uma epidemia ou pela pirataria, pereceram quase todos. Melhor sorte não tiveram os que optaram por Marrocos ainda com requintes de maior malvadez, ou pela Grécia e Turquia.
Negociaram com D.João II a vinda para Portugal, que espreitou ali a oportunidade dum bom negócio, sem qualquer tipo de sentimento humanitário, diga-se, mas que realmente também não era o paradigma da sociedade daquela época.
D.João II permitiu a entrada dos judeus, lançando um imposto de 8 cruzados por cabeça, a pagar em 4 prestações suaves, isentando somente as crianças de colo.
Os técnico, diga-se os oficiais mecânicos (latoeiros,armeiros, etc), pagavam apenas metade.
Este período de permanência, foi proposto por 8 meses, findo o qual Portugal se comprometia a promover o transporte para o País que quisessem, à custa de quem estivesse interessado, claro.
Este período foi para mim, um dos mais violentos e cruéis da nossa História, para além da avultada quantia que a coroa arrecadou com esta operação.
Naturalmente que, como nem todos os judeus podiam pagar, tentaram entrar clandestinamente no País. Quando encontrados a população fanatizada, espancavam.nos brutalmente, muitas vezes até á morte.
Mas o mais vergonhoso foi quando o rei faltando à sua palavra, em vez de conduzir os judeus ao país de sua preferência, os atirou em massa para Marrocos onde se sabia a sorte que os esperava, depois de roubados os bens e violadas as mulheres e crianças.
Pior ainda, o destino que D.João II deu aos filhos menores dos judeus, enviado-os para a ilha de São Tomé, depois de baptizados e "apartados das suas famílias fossem bons cristãos" e em crescendo pudessem povoar a ilha.
Os que não tinham dinheiro para abandonar o País, foi fácil a solução, foram vendidos ou oferecidos como escravos.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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