kada kual mostra o que pode

Nawita
disse...

ah, bons velhos tempos, em que o soutien parecia feito de ferro e servia
para elevar ainda mais o peito e espetá-lo de forma a testar a
qualidade da malha do pullover.
numa mulher mais nova davam ares de Evereste, aos quais mesmo o mais franzino se sentia na capacidade de escalar.
Nas velhas matronas, servia para assustar, qual torpedeiro Japonês sobrevoando Pearl Harbour.

Eu acho bem giro, desde que a mamoca não ultrapasse o 36 copa B.




5 de Maio de 2011 15:05

A Ribeirinha foi inspiradora, e foi procriadora de
poetas. Foi bela, e encarnou no seu corpinho miúdo todas as terríveis
faculdades de sedução e de perfídia.
Seu poder é atestado pelas paixões que ateou, não só no rei D.Sancho I, como em outros que dela se aproximaram.
A Ribeirinha foi a grande paixão do rei D.Sancho I, que a fez quase
rainha. E ciumento, já velho lega à amante a Vila do Conde e outras
terras, com a condição de não se casar.
A Ribeirinha tinha um coração insondável, e uma fisionomia moral inigmatica.
Logo a seguir à morte do monarca, D. Maria Pais, a Ribeirinha,
retirava-se para suas terras de Vila do Conde. Vestida de branco, que
era o luto da época, e ao passar perto de Avelãs, saiu-lhe ao encontro
Gomes Lourenço Viegas, que se apaixonara pela ruiva amante do rei quando
a vira nos paços de Coimbra. Gomes Lourenço, após lutar com o irmão da
Ribeirinha e com outros cavaleiros que a acompanhavam, conseguiu
apossar-se dela refugiando-se no Reino de Leão.
A pedido de Martins Pais ribeiro, irmão da Ribeirinha, o rei D.Afonso
II escreveu uma carta para o rei Fernando de Leão rogando-lhe com que
fizesse com que Lourenço voltasse à Portugal.
Gomes Lourenço recusou-se a voltar, alegando poder ser vitima dos
parentes de Maria Pais se o fizesse, e ela, astutamente o convenceu que
dele se apaixonara e conseguiria para ele o perdão do rei, visto que com
ele se casaria...
Mas ao voltarem à corte de D. Afonso ela instou com o rei para que
fosse implacável e fizesse justiça. O rei mandou mata-lo e ela casou-se
depois com João Fernandes de Lima – o bom, e tiveram descendência.
Viveu até depois dos noventa, e levaram para o Mosteiro de Grijó a
velhinha que fora na mocidade radiante de beleza, uma quase rainha, que
ateara paixões, que desencadeara tempestades sentimentais, que foi mãe
de poetas e ficou na historia.





Mais sobre: D. Maria Pais, a Ribeirinha[/size]

Vitor mango escreveu:foto da ribeirinha nao ha pah ..na altura nao havia rolos Kodak