Muita confusão no Oriente Médio
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Muita confusão no Oriente Médio
ULTIMO SEGUNDO
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15/04/2009 - 19:14 - Nahum Sirotsky, correspondente iG em Israel
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George Mitchell, enviado especial de Obama ao Oriente Médio, era esperado na quarta, mas chegou terça. Não perdeu tempo. Foi direto de seu avião ao gabinete de Ehud Barak, ministro da Defesa.
O seu ministério ocupa vasta área em Tel Aviv. É onde estão uma rua e um parque chamados Oswaldo Aranha, homenagem ao político e diplomata gaúcho que presidiu a segunda Assembleia Geral das Nações Unidas, na qual foram decididas a partilha e a criação de dois Estados, o judeu e o árabe. Desde então aconteceram cinco guerras entre povos árabes e israelenses para a extinção de Israel, sem o resultado esperado. Na fase atual, tenta-se a solução por meios políticos.
Mitchell conversará com Shimon Peres, presidente de Israel, o ministro do Exterior, Avigdor Lieberman, e Benjamin “Bibi” Netanyahu, o chefe do governo, Depois seguirá para Ramalá, a capital dos palestinos favoráveis a uma solução negociada. Posteriormente irá ao Egito e à Jordânia.
A versão oficial é a de que veio ouvir do novo governo de Israel sua visão de acordo de paz. Mas não há dúvida de que vem reafirmar a posição de Barack Obama de que é essencial a implementação da fórmula de criação do país palestino ao lado do Estado judeu. Aparentemente, solução em discordância com a do governo Bibi.
Mitchell é político e diplomata experiente. Foi quem contribuiu decisivamente para o fim da centenária guerra civil entre protestantes e católicos irlandeses. Tem carta branca, mas não será desta sua visita que voltará anunciando sucesso.
Na noite de hoje, coincidindo com a chegada do americano, soube-se de carta enviada por Marwan Bargouthi, talvez o mais respeitado e querido líder do Fatah, o partido secular palestino que Abu Mazen, o presidente da Autoridade Palestina preside. Bargouthi está em prisão de alta segurança, condenado a longa pena.
A carta teria sido para o governo de Israel, ao qual concede seis meses para retirar sua tropa e os cerca de 350 mil civis assentados na Cisjordânia, território conquistado em 1967; coloca reivindicações sobre a parte velha de Jerusalém, também conquistada na chamada Guerra dos Seis Dias, de 1967; demanda a libertação de milhares de presos palestinos; pede aos países árabes que pressionem Israel para aceitar o plano de paz proposto pela Arábia Saudita, repetido na carta que contrabandeou de sua cela.
Os seis meses equivalem a um ultimato. Implicam em ameaça de revolta palestina. Seria a terceira intifada. No Egito, Mitchell ouvirá do presidente Mubarak apoio à fórmula de dois países e que informou ao governo israelense que Avigdor Lieberman, ministro do Exterior, não é bem vindo nem terá entrada no país. Mubarak considera-se ofendido pelo ministro israelense. É problema grave para Bibi Netanyahu.
Mas ele tambémm ouvirá relato da tentativa do Hezbollah, do Líbano, de usar o Sinai, território do Egito, como base para ataque a Israel e para atos terroristas contra o governo egípcio. Isso complica as relações entre o Cairo e Teerã, acusado de ser o patrono do grupo libanês.
A missão de Mitchell limita-se ao conflito israelense-palestino, mas ele não deixará de tentar satisfazer a curiosidade sobre até onde vai a determinação de Israel de impedir que o Irã teste uma bomba nuclear
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15/04/2009 - 19:14 - Nahum Sirotsky, correspondente iG em Israel
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George Mitchell, enviado especial de Obama ao Oriente Médio, era esperado na quarta, mas chegou terça. Não perdeu tempo. Foi direto de seu avião ao gabinete de Ehud Barak, ministro da Defesa.
O seu ministério ocupa vasta área em Tel Aviv. É onde estão uma rua e um parque chamados Oswaldo Aranha, homenagem ao político e diplomata gaúcho que presidiu a segunda Assembleia Geral das Nações Unidas, na qual foram decididas a partilha e a criação de dois Estados, o judeu e o árabe. Desde então aconteceram cinco guerras entre povos árabes e israelenses para a extinção de Israel, sem o resultado esperado. Na fase atual, tenta-se a solução por meios políticos.
Mitchell conversará com Shimon Peres, presidente de Israel, o ministro do Exterior, Avigdor Lieberman, e Benjamin “Bibi” Netanyahu, o chefe do governo, Depois seguirá para Ramalá, a capital dos palestinos favoráveis a uma solução negociada. Posteriormente irá ao Egito e à Jordânia.
A versão oficial é a de que veio ouvir do novo governo de Israel sua visão de acordo de paz. Mas não há dúvida de que vem reafirmar a posição de Barack Obama de que é essencial a implementação da fórmula de criação do país palestino ao lado do Estado judeu. Aparentemente, solução em discordância com a do governo Bibi.
Mitchell é político e diplomata experiente. Foi quem contribuiu decisivamente para o fim da centenária guerra civil entre protestantes e católicos irlandeses. Tem carta branca, mas não será desta sua visita que voltará anunciando sucesso.
Na noite de hoje, coincidindo com a chegada do americano, soube-se de carta enviada por Marwan Bargouthi, talvez o mais respeitado e querido líder do Fatah, o partido secular palestino que Abu Mazen, o presidente da Autoridade Palestina preside. Bargouthi está em prisão de alta segurança, condenado a longa pena.
A carta teria sido para o governo de Israel, ao qual concede seis meses para retirar sua tropa e os cerca de 350 mil civis assentados na Cisjordânia, território conquistado em 1967; coloca reivindicações sobre a parte velha de Jerusalém, também conquistada na chamada Guerra dos Seis Dias, de 1967; demanda a libertação de milhares de presos palestinos; pede aos países árabes que pressionem Israel para aceitar o plano de paz proposto pela Arábia Saudita, repetido na carta que contrabandeou de sua cela.
Os seis meses equivalem a um ultimato. Implicam em ameaça de revolta palestina. Seria a terceira intifada. No Egito, Mitchell ouvirá do presidente Mubarak apoio à fórmula de dois países e que informou ao governo israelense que Avigdor Lieberman, ministro do Exterior, não é bem vindo nem terá entrada no país. Mubarak considera-se ofendido pelo ministro israelense. É problema grave para Bibi Netanyahu.
Mas ele tambémm ouvirá relato da tentativa do Hezbollah, do Líbano, de usar o Sinai, território do Egito, como base para ataque a Israel e para atos terroristas contra o governo egípcio. Isso complica as relações entre o Cairo e Teerã, acusado de ser o patrono do grupo libanês.
A missão de Mitchell limita-se ao conflito israelense-palestino, mas ele não deixará de tentar satisfazer a curiosidade sobre até onde vai a determinação de Israel de impedir que o Irã teste uma bomba nuclear
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: Muita confusão no Oriente Médio
A carta teria sido para o governo de Israel, ao qual concede seis meses para retirar sua tropa e os cerca de 350 mil civis assentados na Cisjordânia, território conquistado em 1967; coloca reivindicações sobre a parte velha de Jerusalém, também conquistada na chamada Guerra dos Seis Dias, de 1967; demanda a libertação de milhares de presos palestinos; pede aos países árabes que pressionem Israel para aceitar o plano de paz proposto pela Arábia Saudita, repetido na carta que contrabandeou de sua cela.
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: Muita confusão no Oriente Médio
Acossado e ja sem as costas quentes e com o Obama aos beijos á goma arabica os judeus enfrentam nesta altura um dilema
Arranjar umas mortes algures e fazer queixa que foram os islamicos a faze.-lka
Nisso sao peritos ...lembro-me de assassinatos em Franaça e na Noruega e especialmente na Jordania com um envenenamento mas o rei pequenbolas telefonou aos judeus avisou-os ,,ou me mandam o antidoto ou ha porras ...e ele o antidoto chegou de heli
A minha posiçao neste filme ja visto e coçado é que a formula de um governo confessional colonialista aparthaid e ocupante com tanto problema dentro das tripas vai sofrer um atatque de diarreia
Ou ha uma reorganizaçao interna e metem os encaracolados e madeixas ao lado a rezar e deixarem-se de Holocaustiar os vizinhos ou o estado de Israel ja era
O mundo mudou de tal modo que ate nos EUA ja ha um Presidente negro ...coisa que era impensável ha meros meses
E porque ?
Porque o Povo americano esta farto de guerras como ficou farto do Vietname e este presidente negro de pele mas branco na alma sabe o que o povo quer
Deixar-se de busharias
Arranjar umas mortes algures e fazer queixa que foram os islamicos a faze.-lka
Nisso sao peritos ...lembro-me de assassinatos em Franaça e na Noruega e especialmente na Jordania com um envenenamento mas o rei pequenbolas telefonou aos judeus avisou-os ,,ou me mandam o antidoto ou ha porras ...e ele o antidoto chegou de heli
A minha posiçao neste filme ja visto e coçado é que a formula de um governo confessional colonialista aparthaid e ocupante com tanto problema dentro das tripas vai sofrer um atatque de diarreia
Ou ha uma reorganizaçao interna e metem os encaracolados e madeixas ao lado a rezar e deixarem-se de Holocaustiar os vizinhos ou o estado de Israel ja era
O mundo mudou de tal modo que ate nos EUA ja ha um Presidente negro ...coisa que era impensável ha meros meses
E porque ?
Porque o Povo americano esta farto de guerras como ficou farto do Vietname e este presidente negro de pele mas branco na alma sabe o que o povo quer
Deixar-se de busharias
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: Muita confusão no Oriente Médio
OBAMA-CLINTOS E MITCHELL sao um TRIUNVIRATO de IDIOTAS, que estao de RABO PRESO com os JUDEUS!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Muita confusão no Oriente Médio
amen
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117438
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