Timor-Leste - Xanana Gusmão: "Somos santos e pecadores
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Timor-Leste - Xanana Gusmão: "Somos santos e pecadores
Xanana Gusmão: "Somos santos e pecadores
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro de Timor-Leste, defende o perdão aos autores dos crimes cometidos até 1999, em nome das boas relações com Jacarta, considerando que a liderança também teve responsabilidade nos acontecimentos que levaram à ocupação indonésia.
Em entrevista à agência Lusa em Díli, Xanana Gusmão explicou que a população será "mais forte" se "perdoar, chamar para o seu lado, em vez de punir" os crimes cometidos durante a presença indonésia em Timor-Leste, entre 1975 e 1999.
"Ficamos admirados, com pena, com o grau de ódio que divide comunidades, seitas, tribos em vários países do mundo, que não se perdoam, usam as armas e a violência na sua mais alta expressão, a guerra, para se destruírem", disse Xanana Gusmão.
Timor-Leste celebra no domingo os dez anos da consulta popular de 30 de Agosto de 1999, que conduziu o país à independência, último acto de uma resistência protagonizado pelo actual chefe de Governo na maior parte dos 24 anos de ocupação e que terminaram com um saldo de 183 mil mortos.
Até hoje nenhuma alta patente indonésia foi acusada pelos crimes em Timor-Leste e a comissão formada pelos dois países para analisar os abusos cometidos durante a consulta popular terminou os trabalhos sem recomendar acusações nem indemnizações individuais.
Na quarta-feira, a Amnistia Internacional classificou de "impunidade" o tratamento dado pela justiça dos dois países aos crimes de 1999.
"Abraçamos os valores universais da Justiça mas há uma certa dificuldade de se perceber que cada terra, cada povo, tem as suas próprias formas ou modelos de resolver os seus problemas e conflitos", disse o primeiro-ministro.
Por outro lado, assinalou Xanana Gusmão, já há resultados na política do perdão.
"Temos milhares de estudantes na Indonésia, as melhores relações com a Indonésia, melhores talvez do que com vários países do mundo", declarou.
Há ainda o comércio, que "pende mais para a Indonésia do que para qualquer lado do mundo".
"Nós, que somos um país essencialmente importador, vemos os benefícios disto: da política de perdoar, deixar para o passado o que foi do passado e construirmos todos, de uma maneira ou outra - ou eles numa forma, nós noutra - um futuro muito mais harmonioso entre os dois povos e entre os filhos desta terra", defendeu o primeiro-ministro.
"Continuo convicto de que é a melhor solução para muitos países, como o nosso", sublinhou o líder histórico da resistência timorense, capturado em 1992 e que esteve preso até 1999 na Indonésia.
Xanana Gusmão disse à Lusa simpatizar com a sugestão de uma amnistia geral, proposta pelo Presidente da República, Ramos-Horta, para os crimes cometidos antes de 1999, lembrando a responsabilidade dos timorenses nos acontecimentos que conduziram à invasão da Indonésia em 1975.
Os partidos timorenses, nascidos após a revolução portuguesa um ano antes, "em vez de aparecerem para sonhar pela liberdade, apareceram para infringir dores uns aos outros", recordou.
"Pessoalmente, não posso negar que fui membro do comité central da Fretilin e tivemos a nossa quota-parte nesse processo todo de 24 anos", reconheceu. "Somos santos e somos pecadores."
HB/MSO
DN
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro de Timor-Leste, defende o perdão aos autores dos crimes cometidos até 1999, em nome das boas relações com Jacarta, considerando que a liderança também teve responsabilidade nos acontecimentos que levaram à ocupação indonésia.
Em entrevista à agência Lusa em Díli, Xanana Gusmão explicou que a população será "mais forte" se "perdoar, chamar para o seu lado, em vez de punir" os crimes cometidos durante a presença indonésia em Timor-Leste, entre 1975 e 1999.
"Ficamos admirados, com pena, com o grau de ódio que divide comunidades, seitas, tribos em vários países do mundo, que não se perdoam, usam as armas e a violência na sua mais alta expressão, a guerra, para se destruírem", disse Xanana Gusmão.
Timor-Leste celebra no domingo os dez anos da consulta popular de 30 de Agosto de 1999, que conduziu o país à independência, último acto de uma resistência protagonizado pelo actual chefe de Governo na maior parte dos 24 anos de ocupação e que terminaram com um saldo de 183 mil mortos.
Até hoje nenhuma alta patente indonésia foi acusada pelos crimes em Timor-Leste e a comissão formada pelos dois países para analisar os abusos cometidos durante a consulta popular terminou os trabalhos sem recomendar acusações nem indemnizações individuais.
Na quarta-feira, a Amnistia Internacional classificou de "impunidade" o tratamento dado pela justiça dos dois países aos crimes de 1999.
"Abraçamos os valores universais da Justiça mas há uma certa dificuldade de se perceber que cada terra, cada povo, tem as suas próprias formas ou modelos de resolver os seus problemas e conflitos", disse o primeiro-ministro.
Por outro lado, assinalou Xanana Gusmão, já há resultados na política do perdão.
"Temos milhares de estudantes na Indonésia, as melhores relações com a Indonésia, melhores talvez do que com vários países do mundo", declarou.
Há ainda o comércio, que "pende mais para a Indonésia do que para qualquer lado do mundo".
"Nós, que somos um país essencialmente importador, vemos os benefícios disto: da política de perdoar, deixar para o passado o que foi do passado e construirmos todos, de uma maneira ou outra - ou eles numa forma, nós noutra - um futuro muito mais harmonioso entre os dois povos e entre os filhos desta terra", defendeu o primeiro-ministro.
"Continuo convicto de que é a melhor solução para muitos países, como o nosso", sublinhou o líder histórico da resistência timorense, capturado em 1992 e que esteve preso até 1999 na Indonésia.
Xanana Gusmão disse à Lusa simpatizar com a sugestão de uma amnistia geral, proposta pelo Presidente da República, Ramos-Horta, para os crimes cometidos antes de 1999, lembrando a responsabilidade dos timorenses nos acontecimentos que conduziram à invasão da Indonésia em 1975.
Os partidos timorenses, nascidos após a revolução portuguesa um ano antes, "em vez de aparecerem para sonhar pela liberdade, apareceram para infringir dores uns aos outros", recordou.
"Pessoalmente, não posso negar que fui membro do comité central da Fretilin e tivemos a nossa quota-parte nesse processo todo de 24 anos", reconheceu. "Somos santos e somos pecadores."
HB/MSO
DN
Última edição por João Ruiz em Seg Ago 31, 2009 6:33 am, editado 1 vez(es)
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Xanana Gusmão indignado com suspeitas de corrupção
Xanana Gusmão indignado com suspeitas de corrupção
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, reagiu hoje de forma expressiva a suspeitas de corrupção, lembrando que viveu mais de duas décadas sem dinheiro e "a ver a morte todos os dias".
"Não é agora que vão dizer que ando a roubar dinheiro do Estado, vi muitas mortes à minha frente", disse Xanana Gusmão, numa conferência de imprensa hoje em Díli, quando respondia a uma pergunta de uma jornalista de uma cadeia de TV australiana.
Segundo a ABC da Austrália, o primeiro-ministro timorense favoreceu uma empresa participada pela filha numa compra de arroz para o Estado.
"Em 1983, se quisesse, teria sido general na Indonésia, a receber muito dinheiro", afirmou Xanana Gusmão, indignado e levantando a voz.
O chefe de Governo timorense referia-se a um acordo de cessar-fogo e a negociações que liderou pela resistência armada com os militares indonésios, num processo mediado por Mário Carrascalão, ex-governador de Timor-Leste naquele ano e hoje sentado na conferência de imprensa na qualidade de vice-primeiro-ministro, ao lado de Xanana Gusmão.
"Não é agora que vão dizer que ando a roubar dinheiro do Estado, a dignidade é minha e não é um 'jornalistazeco' da ABC que a vai pôr em causa", declarou o primeiro-ministro, adiantando que já pagou presentes do Estado do seu bolso e viajou em classe económica em férias com a família.
Durante a conferência de imprensa, acompanhado pelos dois vice-primeiros-ministros e pelos principais membros do Governo da Aliança de Maioria Parlamentar, Xanana Gusmão pediu uma parceria com os órgãos de comunicação social em favor do desenvolvimento de Timor-Leste.
"Quando o nosso povo não pôde falar, os media foram a sua voz", recordou o primeiro-ministro. "Agora apelamos aos media para trabalharem connosco neste projecto de paz e desenvolvimento em Timor-Leste", prosseguiu.
A conferência de imprensa, ao fim do dia de hoje no novo palácio do Ministério dos Negócios Estrangeiros, na véspera da comemoração dos dez anos da consulta popular que conduziu Timor-Leste à independência, serviu também para a titular das Finanças, Emília Pires, explicar que as actuais condições de segurança no país permitem avançar a economia e enfrentar a pobreza, que estimou representar metade da população.
Emília Pires aproveitou para explicar que a diferença entre os bons indicadores do crescimento de Timor-Leste nos últimos dois anos e a elevada pobreza se devem a um desfasamento da estatística.
Enquanto os dados do PIB estão actuais, os da pobreza remontam a 2007, ano da posse do actual Governo.
Segundo a ministra das Finanças, a previsão de crescimento para Timor-Leste em 2009 é de mais de sete por cento, apesar da crise global, embora sejam necessários, segundo a governante, pelo menos oito por cento de crescimento ao ano para inverter drasticamente os indicadores de pobreza no país.
DN
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, reagiu hoje de forma expressiva a suspeitas de corrupção, lembrando que viveu mais de duas décadas sem dinheiro e "a ver a morte todos os dias".
"Não é agora que vão dizer que ando a roubar dinheiro do Estado, vi muitas mortes à minha frente", disse Xanana Gusmão, numa conferência de imprensa hoje em Díli, quando respondia a uma pergunta de uma jornalista de uma cadeia de TV australiana.
Segundo a ABC da Austrália, o primeiro-ministro timorense favoreceu uma empresa participada pela filha numa compra de arroz para o Estado.
"Em 1983, se quisesse, teria sido general na Indonésia, a receber muito dinheiro", afirmou Xanana Gusmão, indignado e levantando a voz.
O chefe de Governo timorense referia-se a um acordo de cessar-fogo e a negociações que liderou pela resistência armada com os militares indonésios, num processo mediado por Mário Carrascalão, ex-governador de Timor-Leste naquele ano e hoje sentado na conferência de imprensa na qualidade de vice-primeiro-ministro, ao lado de Xanana Gusmão.
"Não é agora que vão dizer que ando a roubar dinheiro do Estado, a dignidade é minha e não é um 'jornalistazeco' da ABC que a vai pôr em causa", declarou o primeiro-ministro, adiantando que já pagou presentes do Estado do seu bolso e viajou em classe económica em férias com a família.
Durante a conferência de imprensa, acompanhado pelos dois vice-primeiros-ministros e pelos principais membros do Governo da Aliança de Maioria Parlamentar, Xanana Gusmão pediu uma parceria com os órgãos de comunicação social em favor do desenvolvimento de Timor-Leste.
"Quando o nosso povo não pôde falar, os media foram a sua voz", recordou o primeiro-ministro. "Agora apelamos aos media para trabalharem connosco neste projecto de paz e desenvolvimento em Timor-Leste", prosseguiu.
A conferência de imprensa, ao fim do dia de hoje no novo palácio do Ministério dos Negócios Estrangeiros, na véspera da comemoração dos dez anos da consulta popular que conduziu Timor-Leste à independência, serviu também para a titular das Finanças, Emília Pires, explicar que as actuais condições de segurança no país permitem avançar a economia e enfrentar a pobreza, que estimou representar metade da população.
Emília Pires aproveitou para explicar que a diferença entre os bons indicadores do crescimento de Timor-Leste nos últimos dois anos e a elevada pobreza se devem a um desfasamento da estatística.
Enquanto os dados do PIB estão actuais, os da pobreza remontam a 2007, ano da posse do actual Governo.
Segundo a ministra das Finanças, a previsão de crescimento para Timor-Leste em 2009 é de mais de sete por cento, apesar da crise global, embora sejam necessários, segundo a governante, pelo menos oito por cento de crescimento ao ano para inverter drasticamente os indicadores de pobreza no país.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Resultado do referendo foi negociado para não humilhar Indonésia, diz Mari Alkatiri[/s
Resultado do referendo foi negociado para não humilhar Indonésia, diz Mari Alkatiri
28 AGO 09 às 13:38
O líder da Fretilin revelou, esta sexta-feira, que o resultado da consulta popular, que conduziu há dez anos o país à independência, foi negociado para não humilhar e a Indonésia.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1346926
- Mari Alkatiri, líder da Fretilin, diz que o resultado do referendo foi negociado
- Mari Alkatiri diz que na diplomacia tem de se tentar agradar a todos
O ex-primeiro-ministro de Timor-Leste revelou , em declarações à agência Lusa, que o sim à independência foi muito mais expressivo do que o resultado apresentado na altura pelas Nações Unidas.
«Soubemos que tinha havido uma negociação no sentido de reduzir a vantagem do voto pela independência, de 90 por cento para 70 e tal, para não humilhar demasiado a Indonésia», disse Mari Alkatiri, que, em 30 de Agosto de 1999, se encontrava em Maputo, capital de Moçambique.
«A diplomacia é assim mesmo. A solução politica não é como uma solução armada. Tem de se encontrar portas de saída capazes de agradar a todos», justificou.
O secretário-geral da Fretilin, maior partido timorense embora actualmente na oposição, escusou-se a revelar quem protagonizou a negociação, limitando-se a dizer que esta decorreu em Jacarta e envolveu timorenses.
TSF
28 AGO 09 às 13:38
O líder da Fretilin revelou, esta sexta-feira, que o resultado da consulta popular, que conduziu há dez anos o país à independência, foi negociado para não humilhar e a Indonésia.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1346926
- Mari Alkatiri, líder da Fretilin, diz que o resultado do referendo foi negociado
- Mari Alkatiri diz que na diplomacia tem de se tentar agradar a todos
O ex-primeiro-ministro de Timor-Leste revelou , em declarações à agência Lusa, que o sim à independência foi muito mais expressivo do que o resultado apresentado na altura pelas Nações Unidas.
«Soubemos que tinha havido uma negociação no sentido de reduzir a vantagem do voto pela independência, de 90 por cento para 70 e tal, para não humilhar demasiado a Indonésia», disse Mari Alkatiri, que, em 30 de Agosto de 1999, se encontrava em Maputo, capital de Moçambique.
«A diplomacia é assim mesmo. A solução politica não é como uma solução armada. Tem de se encontrar portas de saída capazes de agradar a todos», justificou.
O secretário-geral da Fretilin, maior partido timorense embora actualmente na oposição, escusou-se a revelar quem protagonizou a negociação, limitando-se a dizer que esta decorreu em Jacarta e envolveu timorenses.
TSF
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ramos-Horta defende aposta no combate à pobreza e à corrupção
Ramos-Horta defende aposta no combate à pobreza e à corrupção
Ontem às 12:43
Na cerimónia oficial que assinala o décimo aniversário do referendo em Timor-Leste que ditou a independência do território, o presidente Ramos-Horta defendeu que é preciso apostar no combate à pobreza e à corrupção.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1348402
- Henrique Botequilha, enviado especial da Lusa a Dili, dá conta dos traços principais do discurso de Ramos-Horta
- Henrique Botequilha descreve o sentimento predominante entre os timorenses
«A liderança timorense, neste momento, pretende dar uma nova imagem ao mundo depois destes anos em que Timor-Leste se viu envolvido em conflitos internos com crises cíclicas», disse à TSF Henrique Botequilha, enviado especial da Lusa a Dili.
Segundo o jornalista, no seu discurso, Ramos-Horta «quis dar um sinal de mudança, de reunificação» e defendeu um «aposta muito clara no combate a pobreza» e à «corrupção, cujos primeiros sinais começaram a aparecer» no país.
De acordo com Henrique Botequilha, os timorenses «continuam a pensar que precisam de desenvolvimento» e de «combater a pobreza», alguns dos problemas que os levaram há dez anos a votar pela independência.
Timor-Leste «alcançou a sua independência mas ainda não alcançou a sua segunda independência», isto é, «os indicadores de desenvolvimento que a população esperava há dez anos», sublinhou.
O ex-primeiro-ministro de Portugal, António Guterres, e o antigo chefe da diplomacia portuguesa, Jaime Gama, recebem, durante a cerimónia em Díli, uma condecoração do Estado timorense.
Os dois políticos portugueses, governantes em Portugal à data da votação, foram ainda citados no discurso do Presidente timorense, Ramos-Horta.
Este domingo cumprem-se dez anos desde que os timorenses foram chamados às urnas para dizer se queriam a independência da mão-de-ferro de Jacarta.
A escolha abriu caminho à liberdade, ainda que com o custo de mais algumas vidas em episódios de grande violência protagonizados pelas milícias pró-indonésias.
TSF
Ontem às 12:43
Na cerimónia oficial que assinala o décimo aniversário do referendo em Timor-Leste que ditou a independência do território, o presidente Ramos-Horta defendeu que é preciso apostar no combate à pobreza e à corrupção.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1348402
- Henrique Botequilha, enviado especial da Lusa a Dili, dá conta dos traços principais do discurso de Ramos-Horta
- Henrique Botequilha descreve o sentimento predominante entre os timorenses
«A liderança timorense, neste momento, pretende dar uma nova imagem ao mundo depois destes anos em que Timor-Leste se viu envolvido em conflitos internos com crises cíclicas», disse à TSF Henrique Botequilha, enviado especial da Lusa a Dili.
Segundo o jornalista, no seu discurso, Ramos-Horta «quis dar um sinal de mudança, de reunificação» e defendeu um «aposta muito clara no combate a pobreza» e à «corrupção, cujos primeiros sinais começaram a aparecer» no país.
De acordo com Henrique Botequilha, os timorenses «continuam a pensar que precisam de desenvolvimento» e de «combater a pobreza», alguns dos problemas que os levaram há dez anos a votar pela independência.
Timor-Leste «alcançou a sua independência mas ainda não alcançou a sua segunda independência», isto é, «os indicadores de desenvolvimento que a população esperava há dez anos», sublinhou.
O ex-primeiro-ministro de Portugal, António Guterres, e o antigo chefe da diplomacia portuguesa, Jaime Gama, recebem, durante a cerimónia em Díli, uma condecoração do Estado timorense.
Os dois políticos portugueses, governantes em Portugal à data da votação, foram ainda citados no discurso do Presidente timorense, Ramos-Horta.
Este domingo cumprem-se dez anos desde que os timorenses foram chamados às urnas para dizer se queriam a independência da mão-de-ferro de Jacarta.
A escolha abriu caminho à liberdade, ainda que com o custo de mais algumas vidas em episódios de grande violência protagonizados pelas milícias pró-indonésias.
TSF
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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