Novo remédio pode evitar quatro mil AVC por ano
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Pela sua Rica SAUDE
Página 1 de 1
Novo remédio pode evitar quatro mil AVC por ano
Novo remédio pode evitar quatro mil AVC por ano
por DIANA MENDES,, Hoje
Fármaco
para doentes co
m fibrilhação auricular é mais fácil de tomar e não
interfere com outros remédios. Os doentes deixam de ter de fazer
análises regulares e de ajustar as doses a tomar Um novo
tratamento poderá evitar que quatro mil portugueses sofram um acidente
vascular rerebral (AVC) todos os anos. Actualmente, há cem mil doentes
com fibrilhação auricular, a forma mais comum de arritmia, e que é
responsável por "cerca de cinco mil AVC todos os anos", um quinto dos
registados no País, revela ao DN Jorge Ferreira, cardiologista no
Hospital de Santa Cruz. O medicamento mais utilizado até aqui
prevenia "66% dos AVC nestes doentes". No entanto, só 25% estavam
devidamente controlados e só metade do universo total podia ser tratada
com este fármaco. "Com o novo produto, só uma minoria ficará de fora",
esclarece, acrescentando que se espera a aprovação no mercado europeu
em 2010. Os primeiros resultados da substância dabigatran foram
apresentados ontem no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia e
publicados no New England Journal of Medicine. A fibrilhação auricular
é a arritmia cardíaca e vai afectar 25% da população ao longo da vida.
Esta perturbação que impede que o sangue seja bombeado, está associada
à formação de coágulos, por- que o sangue estagna. É por isso que o
risco de AVC quintuplica e o de morte duplica.Stuart Connoly,
investigador principal do estudo RE-LY, explica que "o objectivo era
encontrar um remédio com bons resultados em termos de segurança e
eficácia, mas que não obrigasse a fazer monitorização regular" com
análises. A varfarina, a molécula que era usada na prevenção de AVC e
da formação de coágulos noutras áreas além do cérebro, era a solução
mais eficaz até aqui (a aspirina é a alternativa com menos sucesso). No
entanto, as doses administradas tinham de ser ajustadas
frequentemente", refere Stefan Hohnloser, professor de Medicina e
Cardiologia na Universidade Goethe, em Frankfurt (Alemanha). A
monitorização dos doentes que tomavam varfarina tinha de ser feita pelo
menos uma vez por mês. O objectivo era verificar o nível de coagulação
do sangue. Se a coagulação for excessiva, formam-se trombos (coágulos);
mas se a actuação do remédio for excessiva, o doente pode ter
hemorragias.De acordo com os resultados do estudo, que envolveu
18 113 doentes de 44 países (117 dos quais portugueses), a ocorrência
de AVC ou embolias sistémicas diminuiu 8% com a dose mais reduzida de
110 mg do novo produto e 34% com a dose de 150 mg, quando comparados
com o remédio anterior. Já o risco de ter um AVC hemorrágico caiu
respectivamente 69% e 74% em relação à varfarina, com a aplicação do
medicamento nas diferentes doses e duas vezes por dia. O número de
hemorragias graves na sequência do tratamento caiu 20% com a dose menor
e apenas 7% com a dose maior de dabigatran. Ain- da assim, sempre
abaixo do que acontecia com a varfarina, substância com mais de 50
anos. Também a mortalidade caiu 9% e 12% em relação com este produto,
apesar da ligeira subida no nú- mero de enfartes e de algumas reacções
adversas.
por DIANA MENDES,, Hoje
Fármaco
para doentes co
m fibrilhação auricular é mais fácil de tomar e não
interfere com outros remédios. Os doentes deixam de ter de fazer
análises regulares e de ajustar as doses a tomar Um novo
tratamento poderá evitar que quatro mil portugueses sofram um acidente
vascular rerebral (AVC) todos os anos. Actualmente, há cem mil doentes
com fibrilhação auricular, a forma mais comum de arritmia, e que é
responsável por "cerca de cinco mil AVC todos os anos", um quinto dos
registados no País, revela ao DN Jorge Ferreira, cardiologista no
Hospital de Santa Cruz. O medicamento mais utilizado até aqui
prevenia "66% dos AVC nestes doentes". No entanto, só 25% estavam
devidamente controlados e só metade do universo total podia ser tratada
com este fármaco. "Com o novo produto, só uma minoria ficará de fora",
esclarece, acrescentando que se espera a aprovação no mercado europeu
em 2010. Os primeiros resultados da substância dabigatran foram
apresentados ontem no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia e
publicados no New England Journal of Medicine. A fibrilhação auricular
é a arritmia cardíaca e vai afectar 25% da população ao longo da vida.
Esta perturbação que impede que o sangue seja bombeado, está associada
à formação de coágulos, por- que o sangue estagna. É por isso que o
risco de AVC quintuplica e o de morte duplica.Stuart Connoly,
investigador principal do estudo RE-LY, explica que "o objectivo era
encontrar um remédio com bons resultados em termos de segurança e
eficácia, mas que não obrigasse a fazer monitorização regular" com
análises. A varfarina, a molécula que era usada na prevenção de AVC e
da formação de coágulos noutras áreas além do cérebro, era a solução
mais eficaz até aqui (a aspirina é a alternativa com menos sucesso). No
entanto, as doses administradas tinham de ser ajustadas
frequentemente", refere Stefan Hohnloser, professor de Medicina e
Cardiologia na Universidade Goethe, em Frankfurt (Alemanha). A
monitorização dos doentes que tomavam varfarina tinha de ser feita pelo
menos uma vez por mês. O objectivo era verificar o nível de coagulação
do sangue. Se a coagulação for excessiva, formam-se trombos (coágulos);
mas se a actuação do remédio for excessiva, o doente pode ter
hemorragias.De acordo com os resultados do estudo, que envolveu
18 113 doentes de 44 países (117 dos quais portugueses), a ocorrência
de AVC ou embolias sistémicas diminuiu 8% com a dose mais reduzida de
110 mg do novo produto e 34% com a dose de 150 mg, quando comparados
com o remédio anterior. Já o risco de ter um AVC hemorrágico caiu
respectivamente 69% e 74% em relação à varfarina, com a aplicação do
medicamento nas diferentes doses e duas vezes por dia. O número de
hemorragias graves na sequência do tratamento caiu 20% com a dose menor
e apenas 7% com a dose maior de dabigatran. Ain- da assim, sempre
abaixo do que acontecia com a varfarina, substância com mais de 50
anos. Também a mortalidade caiu 9% e 12% em relação com este produto,
apesar da ligeira subida no nú- mero de enfartes e de algumas reacções
adversas.
Vitor mango- Pontos : 117438
Tópicos semelhantes
» Portuguesíssimamente
» Passou o Ano Novo na cadeia para evitar a mulher
» Novo governo de Israel deve evitar confronto com EUA, dizem analistas
» Roubini: Portugal "pode" evitar reestruturação se implementar programa da troika
» Terrorismo
» Passou o Ano Novo na cadeia para evitar a mulher
» Novo governo de Israel deve evitar confronto com EUA, dizem analistas
» Roubini: Portugal "pode" evitar reestruturação se implementar programa da troika
» Terrorismo
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Pela sua Rica SAUDE
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos