Homens também têm depressão pós-parto
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Homens também têm depressão pós-parto
Homens também têm depressão pós-parto
23 | 07 | 2008 11.43H
Um em cada sete homens (15%) de casais seguidos na consulta de obstetrícia do Hospital de Santa Maria da Feira registaram uma depressão pós-natal quando os seus bebés tinham seis semanas, indica um estudo.
Luis Miguel Mota com Lusa | lmota@destak.pt
Realizada entre Julho de 2005 e agosto de 2006, a investigação do enfermeiro Aldiro Magano envolveu 60 homens através de avaliações às 36 semanas de gravidez e segunda e sexta semanas após o nascimento, com base na escala de EPDS (Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo).
À Lusa, Aldiro Magano referiu que as suas conclusões, que constam na tese de mestrado defendida sexta-feira, coincidem com os estudos internacionais, que sendo mais prolongados indicam os 12 meses como o pico da depressão no sexo masculino.
Há cerca de 10/15 anos, o primeiro estudo português, da autoria de Emília Areias e com base em entrevistas estruturadas, indicava um pico de 23,8% de depressão aos 12 meses de vida dos filhos.
O investigador de Santa Maria da Feira refere que o prolongamento do estudo poderia indicar mais indivíduos deprimidos, já que oito por cento tinham uma situação dúbia: poderiam melhorar ou piorar.
A investigação, que também observou as mulheres dos casais, entrou agora numa 2.ª fase com a avaliação dos perfis, para pesar a possibilidade de uma extrapolação a nível nacional.
Os valores entre as mulheres chegaram aos 25%: «As mulheres deprimem mais e com os níveis mais graves».
A população analisada também obedeceu a vários requisitos, nomeadamente condições de saúde, e acabou por «representar uma classe social ligeiramente mais alta que o geral da região de Santa Maria da Feira».
Tendências
O estudo concluiu que quanto mais alto era o cargo ocupado, maior tendência havia para depressão.
A actividade profissional da maior parte dos deprimidos era liberal e com objectivos a atingir, como vendedores e gestores de empresas pequenas e familiares, informou o enfermeiro, acrescentando que a média de idades é de 30 anos (oscilando entre os 18 e os 39 anos).
Também se notou que os casados, que compunham a maior parte da amostra, tinham mais tendência para a depressão.
Como já esperado, a depressão masculina assinalada às 36 semanas de gestação levou a maiores complicações no parto e partos mais difíceis tiveram associados mais depressões. Também há maiores índices quando a gravidez não foi planeada.
A observação notou também que os homens «normalmente desvalorizam a depressão e a sua primeira reacção é que 'isto é normal e passa' e nunca referem dificuldades financeiras, apesar da relação entre os dois itens».
A depressão durante a gravidez é marcada pela ansiedade, incerteza, por antever a dificuldade em organizar o dia-a-dia, principalmente depois do suporte social desaparecer dias depois do nascimento.
Já depois do nascimento, os sintomas passam pela «tristeza, sentir que o mundo está a desabar sobre eles, o choro fácil, desespero, sensação que tudo corre mal, impotência, excesso de trabalho e a alegria inicial com o nascimento do filho começa a desvanecer-se».
comentários
eu nem sei o que dizer!! queria comentar o "comentário" do sr. Fernando da Costa, mas acho que nem tem comentários... o homem é só o que pensa! a desgraçada da mulher tem que andar 9 meses com um barrigão que não faz inveja a ninguém, não pode beber, não pode fumar(ñ deve), enjoos, pontapés, saltos altos tb são perigosos nessa altura, doenças, resumindo, é uma prisão, não se pode fazer nada, ainda tem que suportar as dores para o filho nascer... e eles deprimem-se porque e somente, não molham a agulha! pronto, sem comentários!!!!
VICTORIA | 23.07.2008 | 12.49H
Claro que sim! Não vemos o "padeiro" durante não sei quanto tempo... Se não usarmos alguma mão amiga, bem estamos tramados... E também é a altura em que percebemos que deixámos de ter uma amante como mulher pelos tempos mais próximos - alguns desgraçados nunca mais a encontram...
FERNANDO DA COSTA - LISBOA | 23.07.2008 | 12.07H
23 | 07 | 2008 11.43H
Um em cada sete homens (15%) de casais seguidos na consulta de obstetrícia do Hospital de Santa Maria da Feira registaram uma depressão pós-natal quando os seus bebés tinham seis semanas, indica um estudo.
Luis Miguel Mota com Lusa | lmota@destak.pt
Realizada entre Julho de 2005 e agosto de 2006, a investigação do enfermeiro Aldiro Magano envolveu 60 homens através de avaliações às 36 semanas de gravidez e segunda e sexta semanas após o nascimento, com base na escala de EPDS (Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo).
À Lusa, Aldiro Magano referiu que as suas conclusões, que constam na tese de mestrado defendida sexta-feira, coincidem com os estudos internacionais, que sendo mais prolongados indicam os 12 meses como o pico da depressão no sexo masculino.
Há cerca de 10/15 anos, o primeiro estudo português, da autoria de Emília Areias e com base em entrevistas estruturadas, indicava um pico de 23,8% de depressão aos 12 meses de vida dos filhos.
O investigador de Santa Maria da Feira refere que o prolongamento do estudo poderia indicar mais indivíduos deprimidos, já que oito por cento tinham uma situação dúbia: poderiam melhorar ou piorar.
A investigação, que também observou as mulheres dos casais, entrou agora numa 2.ª fase com a avaliação dos perfis, para pesar a possibilidade de uma extrapolação a nível nacional.
Os valores entre as mulheres chegaram aos 25%: «As mulheres deprimem mais e com os níveis mais graves».
A população analisada também obedeceu a vários requisitos, nomeadamente condições de saúde, e acabou por «representar uma classe social ligeiramente mais alta que o geral da região de Santa Maria da Feira».
Tendências
O estudo concluiu que quanto mais alto era o cargo ocupado, maior tendência havia para depressão.
A actividade profissional da maior parte dos deprimidos era liberal e com objectivos a atingir, como vendedores e gestores de empresas pequenas e familiares, informou o enfermeiro, acrescentando que a média de idades é de 30 anos (oscilando entre os 18 e os 39 anos).
Também se notou que os casados, que compunham a maior parte da amostra, tinham mais tendência para a depressão.
Como já esperado, a depressão masculina assinalada às 36 semanas de gestação levou a maiores complicações no parto e partos mais difíceis tiveram associados mais depressões. Também há maiores índices quando a gravidez não foi planeada.
A observação notou também que os homens «normalmente desvalorizam a depressão e a sua primeira reacção é que 'isto é normal e passa' e nunca referem dificuldades financeiras, apesar da relação entre os dois itens».
A depressão durante a gravidez é marcada pela ansiedade, incerteza, por antever a dificuldade em organizar o dia-a-dia, principalmente depois do suporte social desaparecer dias depois do nascimento.
Já depois do nascimento, os sintomas passam pela «tristeza, sentir que o mundo está a desabar sobre eles, o choro fácil, desespero, sensação que tudo corre mal, impotência, excesso de trabalho e a alegria inicial com o nascimento do filho começa a desvanecer-se».
comentários
eu nem sei o que dizer!! queria comentar o "comentário" do sr. Fernando da Costa, mas acho que nem tem comentários... o homem é só o que pensa! a desgraçada da mulher tem que andar 9 meses com um barrigão que não faz inveja a ninguém, não pode beber, não pode fumar(ñ deve), enjoos, pontapés, saltos altos tb são perigosos nessa altura, doenças, resumindo, é uma prisão, não se pode fazer nada, ainda tem que suportar as dores para o filho nascer... e eles deprimem-se porque e somente, não molham a agulha! pronto, sem comentários!!!!
VICTORIA | 23.07.2008 | 12.49H
Claro que sim! Não vemos o "padeiro" durante não sei quanto tempo... Se não usarmos alguma mão amiga, bem estamos tramados... E também é a altura em que percebemos que deixámos de ter uma amante como mulher pelos tempos mais próximos - alguns desgraçados nunca mais a encontram...
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