Vagueando na Notícia


Participe do fórum, é rápido e fácil

Vagueando na Notícia
Vagueando na Notícia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Confrarias

Ir para baixo

Confrarias Empty Confrarias

Mensagem por Joao Ruiz Qua Dez 16, 2009 7:15 am

13 anos a promover Trás-os-Montes

Confrarias 9525_jn

Maior Confraria do País realiza actividades e associa-se a eventos que enaltecem produtos de qualidade que identificam a região

Sob o lema «comida quer bebida e bebida quer comida», a Confraria de Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro (CEGTMAD) é a maior congregação do País, que visa promover produtos de qualidade que identificam a região.

Com 13 anos de vida, a Confraria conta com 226 elementos, entre os quais se destacam oito confrades de Mérito e dois confrades de Honra e Devoção. A missão de cada um é muito clara e assenta no paradigma de promover, de uma forma discreta e eficaz, a região de onde são oriundos. À entrada para a confraria ficam à porta a política, o futebol e a religião. “Há outra hierarquia e é essa que tem que ser seguida”, enfatiza o grão-mestre da CEGTMAD, António Monteiro.

O responsável realça que há confrades oriundos de todos os concelhos abrangidos pela congregação, que se estende a todo o distrito de Bragança e Vila Real e parte do distrito da Guarda e Viseu. «Já realizámos eventos em praticamente todos os concelhos. Além das nossas actividades, também nos associamos a festivais ou feiras de qualidade e, quando nos pedem para promover um produto, também o fazemos e pagamos o que promovemos, desde que, antecipadamente, tenhamos a garantia de que é um bom produto», realça António Monteiro.

O leque de actividades e de eventos desenvolvidos pela CEGTMAD é diverso e transversal a toda a região e, até, ao estrangeiro. A mais recente iniciativa realizada pela congregação foi o Capítulo de Outono, que decorreu no mês passado, na cidade de Bragança, onde a confrade Graça Morais se encarregou do roteiro cultural para os participantes (ver artigo de opinião na página seguinte).

Confraria enfatiza toda a dinâmica cultural que há por detrás de cada produto digno de distinguir a região

Olhando para o trabalho que a confraria tem vindo a realizar ao longo dos anos, destaque para a Carta Gastronómica de Trás-os-Montes e Alto Douro (em elaboração contínua), a realização do Congresso Enogastronómico de Trás-os-Montes e Alto Douro (III Congresso em preparação), bem como a caracterização dos produtos tradicionais.

O apoio e a dinamização de eventos regionais, como é o caso da Feira do Fumeiro de Vinhais, da Feira do Folar de Valpaços, do Projecto Terra Olea (Mirandela) ou do Encontro de Azeite e Sabores (Sabrosa), fazem, igualmente, parte do plano de acção da CEGTMAD.
«Por detrás de cada produto há uma dinâmica cultural, como saberes, história … Fazer o vinho é um acto cultural, fazer o azeite, a alheira tudo isso são actos culturais que é preciso transportar para a confraria. Porque uma confraria não pode ser só comer e beber», salienta o grão-mestre.

A promoção passa pela realização de eventos de grande expressão e não por levar os produtos aos potenciais compradores. «É bom que não sejamos nós a levar os nossos produtos para fora, mas que sejam as pessoas que lhe reconhecem qualidade a virem cá buscá-los», sublinha o grão-mestre.

A par de todas as acções de divulgação ou de aconselhamento técnico na área da gastronomia e enologia à restauração, a CEGTMAD também edita uma revista semestral, com o título «Comes & Bebes», que estuda e divulga a região transmontano-duriense e os seus produtos.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2009-12-16

Confrarias 00020096

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Confrarias Empty Confraria Ibérica da Castanha

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 12, 2010 9:36 am

Confraria Ibérica da Castanha


Confrarias 10537_jn

Confraria quer Bragança como capital da castanha

A Confraria Ibérica da Castanha quer alargar o raio de acção a outros países da União Europeia, para além de Portugal e Espanha.
A ideia foi defendida este fim-de-semana, durante da assembleia-geral da confraria que teve lugar no Teatro Municipal de Bragança.

França e Itália podem ser os primeiros países onde se vai investir. O objectivo da confraria é ganhar uma posição de liderança e transformar Bragança na capital da castanha ao nível europeu. O grão-mestre da Confraria Ibérica da Castanha, Gilberto Batista, referiu que o alargamento a outros países passa por conquistar confrades de países que têm sido representados por vários oradores estrangeiros em colóquios organizados pela entidade transmontana. “De França já temos alguns, mas agora é preciso começar a apostar na Itália”, referiu. “Estes são os países que nos interessam mais pois são eles quem mais dinheiro ganha, com a castanha, porque lhe dão maior valor acrescentado”, acrescentou.

Cada vez mais a confraria se quer afirmar como catalisador e condutor do processo relacionado com a castanha.
A Assembleia-geral da Confraria Ibérica da Castanha, que incluiu a apresentação do relatório de contas de 2009, aprovou ainda a proposta de admissão de 15 novos confrades e eleição os órgãos sociais para 2010/2011.

Na mesma sessão destacou-se a necessidade de organizar actividades fora da época do fruto, no Outono, o que poderá passar pelo aproveitamento na gastronomia e o aproveitamento no novo conceito de turismo, através da realização das rotas do castanheiro em flor. Mas, para o efeito é necessário partir para o terreno e sinalizar percursos, tornando-os visitáveis.

No final das actividades da assembleia-geral, os confrades participaram num passeio por uma zona de castanheiro em flor em várias aldeias, nomeadamente em Donai, com paragem em Oleiros, seguindo por Rabal até Palácios, onde decorreu a entronização dos novos confrades. Neste grupo destacou-se o professor Vera-Cruz Pinto, director da Faculdade de Direito de Lisboa.
“Nos últimos três anos criaram--se mais produtos à base
de castanha do que em 50 anos”

Posteriormente foi servido um jantar com pratos confeccionados com castanha. O grão-mestre da Confraria realçou a importância de introduzir na gastronomia pratos à base de castanha, e que o facto de estarem a degustar estas iguarias “se devia ao empenho que tem trabalhado para que a castanha seja valorizada”.
Para o grão-mestre “nos últimos três anos criaram-se mais produtos à base de castanha do que em 50 anos”, e dá como exemplos o «Ouriço de Bragança», um doce da autoria de Eurico Castro, e o «sabonete de castanha», apresentado pela «Oriflame» na «Norcastanha».

Jornal Nordeste, 2010-07-12

Confrarias Hungry

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Confrarias Empty «Confraria Gastronómica das Cascas e do Butelo»

Mensagem por Joao Ruiz Qui Mar 10, 2011 7:06 am

.
Cascas e butelo em Pinelo

Confrarias 11635_jn

«Confraria Gastronómica das Cascas e do Butelo»

Centro Cultural e Recreativo da aldeia organizou um almoço este prato regional através da sua Confraria Gastronómica.

Mais de meia centena de pessoas participaram num almoço, anteontem, em Pinelo, no concelho de Vimioso. Por ocasião do Carnaval, a «Confraria Gastronómica das Cascas e do Butelo» convidou a população a desfrutar de boa música, tocada ao som de bombos e gaita-de-foles e de uma excelente refeição. O almoço, confeccionado pelos sócios e compadres da confraria, foi recheado de produtos da terra, tipicamente regionais, como o enchido de carne com ossos, acompanhado por feijão seco na própria vagem.

“A confraria foi a forma que encontrámos de conseguir reunir os nossos sócios, porque metade deles estão fora, em cidades como Bragança, Lisboa ou Porto”, afirmou o presidente da direcção do Centro Cultural e Recreativo de Pinelo (CCRP), João Amado. Aliás, foi nesta colectividade que se integrou a Confraria, que funciona como motivo de convívio que se repete há três Invernos, apesar da Confraria só ter sido fundada há quatro anos. “Foi a anterior direcção, no seu último ano de mandato, que fundou a confraria e inseriu o butelo e as cascas, pelo facto de achar por bem fazer essa união dos sócios”, informou o responsável máximo. E nada melhor do que um delicioso butelo para reconfortar o estômago em pleno Entrudo transmontano.

O CCRP foi fundado em 1984, mas esteve parado entre 1991 a 1998, altura em que Carmina Amado Pires e as restantes colaboradoras o reactivaram. “O objectivo que me moveu, inicialmente, foi restaurar a escola da aldeia que estava em péssimo estado e que é, agora, a sede do Centro”, conta a aposentada professora do ensino básico.

Carmina explica aquilo que a motivou: «trata-se de manter os usos e costumes da nossa terra e não deixar que eles caiam no esquecimento. Hoje em dia já se faz menos, mas, antigamente, toda a gente criava o seu porco e fazia o seu fumeiro».

O butelo era, precisamente, considerado o elemento mais importante por causa da tradição do roubar do pote no Carnaval. Enquanto ia uma pessoa de cada casa, normalmente, um homem, a limpar caminhos ou a arranjar qualquer coisa que tivesse sido destruído durante esse Inverno, num dia de trabalho comunitário, as mulheres ficavam em casa a preparar o almoço. “Quando os homens chegavam, a pensar que iam comer um grande repasto, muitas vezes tinham no pote as coisas mais estapafúrdias que pudesse haver, desde tamancos velhos a cebola ou batatas com casca.

É uma tradição que já se perde no tempo, mas que, hoje, com menos frequência, ainda se faz”, conta Carmina, que esteve oito anos na direcção do CCRP e que é, actualmente, “uma” dos 12 confrades. “Tem tudo a ver com o butelo porque falamos do Domingo Gordo. A partir de agora não se pode comer carne. Então, aproveitava-se o dia de Carnaval para acabar orelhas, pés e butelos para as pessoas, depois, não terem a tentação, durante a Quaresma, de comer o fumeiro”, concluiu Carmina, que também foi uma das cozinheiras de serviço.

Bruno Filena, Jornal Nordeste, 2011-03-10

Confrarias 00020293

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Confrarias Empty Confraria dos Vinhos Transmontanos

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 4:45 am

.
Confraria dos Vinhos Transmontanos

Confrarias 12170_jn

Espanhóis plantam vinhas em Trás-os-Montes

A cidade de Miranda do Douro acolheu, no passado sábado, o Capítulo de Primavera da Confraria do Vinhos Trasmontanos (CVT). As cerimónias, que decorreram com pompa e circunstância, serviram para entronizar novos confrades, aumentando o número de elementos.
Os novos confrades são pessoas de profissões diversas, desde empresários, magistrados, advogados, economistas, padres, entre outros sectores de actividade.

A CVT foi criada em Agosto de 2009, tem a sua sede em Valpaços, mas dedica-se à promoção e divulgação dos vinhos transmontanos e dos produtos regionais e, ao mesmo tempo, a manifestações culturais e artísticas.
Segundo o Grão-Mestre, Telmo Moreira, o Capítulo de Primavera realizado em Miranda do Douro representa o encerramento de um ciclo que se iniciou em outra localidades transmontanas, nomeadamente em Montalegre e Chaves.

A escolha de Miranda do Douro para a realização do Capítulo de Primavera é entendida pelos responsáveis da CVT como “o encerrar de um ciclo” e, ao mesmo tempo, um apelo à união para que se possa trabalhar em conjunto.

A CVT quer afirmar-se a nível nacional e internacional como embaixadora da cultura vitivinícola da região de Trás-os-Montes.
O Capítulo de Outono será realizado em Paris (França), onde os membros da confraria serão recebidos pelo embaixador português, Seixas da Costa.

Região transmontana deve continuar a apostar na
qualidade dos vinhos e produzir em mais quantidade para
ganhar escala nos mercados “Estamos convencidos que com as nossas acções vamos ajudar a inverter a tendência da desertificação da região. Estamos cientes que teremos muito trabalho pela nossa frente”, afirmou o Grão-mestre da CVT.

Relativamente à promoção da cultura vitivinícola na região transmontana, Telmo Moreira considera que é um erro pensar que só a região do Douro tem potencial vitivinícola. “ Há bons vinhos que se distinguem na região vitivinícola de Trás-os Montes. Para já não há elementos de produção disponíveis, já que só desde do início do ano passou a ser obrigatório o registo das unidades de produção”, acrescenta o responsável.

Na óptica do Grão-mestre da CVT, o vinho transmontano tem-se vindo a “afirmar” e está a atingir níveis de qualidade “ímpares”.
Neste momento há produtores/engarrafadores de vinhos que estão a procurar a região para a instalação de novos projetos vitivinícolas. “Os nossos vizinhos espanhóis estão a apostar na região transmontana para instalar novas vinhas. Há cada vez mais apostas para melhora a qualidade dos vinhos transmontanas”, afiançou o vitivinicultor.

Para conquistar os mercados interno e externo, Telmo Moreira defende que deve haver uma maior aposta na produção em quantidade e em qualidade dos vinhos.
No contexto trasmontano, o concelho de Valpaços e encostas do Rabaçal continuam a liderar ao nível da produção de vinhos. A estas zonas juntam-se o concelho de Chaves e a região do Planalto Mirandês.

A Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes (uma espécie de região demarcada) está dividida em três zonas, nomeadamente as sub-regiões de Miranda, Chaves e Valpaços.

Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2011-05-19
In DTM

Confrarias Cheer

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Confrarias Empty Confraria da castanha

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 11, 2011 7:18 am

.
«Curso Livre da Castanha»

Confrarias Castanhas_mao

Confraria da Castanha quer dar formação a produtores

A Confraria Ibérica da Castanha vai organizar um Curso Livre da Castanha dirigido a produtores. Trata-se uma acção de formação ao nível teórico e prático que deverá decorrer durante um ano e que prevê ainda a produção de um manual de boas práticas, em suporte audiovisual.

A proposta foi apresentada este fim-de-semana durante a última assembleia-geral da confraria.
O confrade Rui Caseiro, e vice-presidente da câmara de Bragança, foi quem apresentou esta proposta e explica em que consiste.

“A ideia é que esse curso seja realizado ao longo de um ano que e que seja composto de várias acções desde a plantação, enxertia até à apanha da castanha” explica, acrescentando que “as acções têm de ser realizadas antes da realização dessas práticas para que as pessoas saibam antecipadamente como devem fazer”.

Esta acção contemplaria também “a produção de um manual de boas práticas, pois aquilo que é ensinado deve ser também produzido para livro através de fotografias e imagens e filmado para que as pessoas possam ficar na posse do que lhe foi ensinado”.

Uma iniciativa que deverá contar com a parceria da câmara municipal de Bragança, Instituto Politécnico de Bragança, Direcção Regional de Agricultura do Norte, Arbórea e Corane.

O grão-mestre da confraria acolheu a proposta e espera implementá-la ainda este ano.
“É uma acção que para a pôr no terreno é preciso tempo” refere, alertando que “a nossa associação não o pode fazer sozinha, somos mais os promotores” afirma, acreditando que “antes do próximo ano estarão reunidas as condições mas também é preciso financiamento”.

Gilberto Baptista salienta que na região transmontana já se verifica um aumento da plantação de castanheiros.
“Está a haver um aumento da área de plantio pois há campos em que as árvores são muito novas, pois foram plantadas há muito pouco tempo” refere. “Se não existe repovoamento de pessoas pelo menos está a haver uma estagnação do abandono das terras e isso é fundamental”.

A Confraria Ibérica da Catanha já conta com 68 confrades.


Brigantia, 2011-07-11
In DTM

Idea Arrow

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

Pontos : 32035

Ir para o topo Ir para baixo

Confrarias Empty Re: Confrarias

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos