Banca
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Clientes do BPP vão processar Finanças
Hoje
Um grupo de clientes do BPP que não se conforma com a integração de 105 milhões de euros de passivo no megafundo de retorno absoluto garantiu hoje à agência Lusa que vai avançar com acções judiciais contra as Finanças e Banco de Portugal.
"Queremos vincar o nosso total descontentamento com o formato actual do fundo, que vai incluir um passivo de 105 milhões de euros, mas que não consolida o activo de 208 milhões de euros que foram sacados aos clientes, tal como reconheceu a administração do Banco Privado Português (BPP), nomeada pelo Banco de Portugal, mas que a direcção do Fundo de Garantia de Depósitos (FGD) não reconhece como depósitos", disse Carlos Cardoso, um dos clientes que hoje se reuniram em Lisboa.
O cliente que participou num encontro hoje promovido num restaurante em Lisboa assegurou que estão em curso os preparativos para "levantar acções judiciais contra as entidades responsáveis, sobretudo, o Banco de Portugal, pela má gestão, mas também contra o Ministério das Finanças".
De acordo com a mesma fonte, os clientes que não querem aderir ao megafundo já têm em campo as equipas de advogados que vão avançar com "a impugnação dos pagamentos feitos com o empréstimo de 450 milhões de euros avalizado pelo Estado, que privilegiou credores em detrimento de outros" e vão tentar "fazer reverter o dinheiro pago às caixas agrícolas e aos bancos estrangeiros, os 48 milhões de euros ilegalmente restituídos aos clientes do BPP Cayman [este grupo de clientes diz que o empréstimo só podia ser usado em Portugal], e o dinheiro pago aos clientes da filial do BPP em Espanha".
Segundo Carlos Cardoso, "os clientes não aceitam esta situação de discriminação" e "não querem trocar as garantias contratadas com o BPP pela integração num fundo de risco, cujo prospecto tem mais de 180 páginas de difícil compreensão".
"Ontem [quinta feira], num último contacto com o Ministério das Finanças, disseram aos clientes que não vão mexer nos moldes do fundo, ou seja, não vão fazer a consolidação entre os passivos e os activos", revelou à Lusa o responsável, frisando que "os clientes estão a ser roubados pelo banco com o aval do Estado".
Contactado pela Lusa, não foi possível até ao momento obter qualquer resposta do Ministério das Finanças sobre o contacto que os clientes dizem ter acontecido na quinta-feira.
In DN
Hoje
Um grupo de clientes do BPP que não se conforma com a integração de 105 milhões de euros de passivo no megafundo de retorno absoluto garantiu hoje à agência Lusa que vai avançar com acções judiciais contra as Finanças e Banco de Portugal.
"Queremos vincar o nosso total descontentamento com o formato actual do fundo, que vai incluir um passivo de 105 milhões de euros, mas que não consolida o activo de 208 milhões de euros que foram sacados aos clientes, tal como reconheceu a administração do Banco Privado Português (BPP), nomeada pelo Banco de Portugal, mas que a direcção do Fundo de Garantia de Depósitos (FGD) não reconhece como depósitos", disse Carlos Cardoso, um dos clientes que hoje se reuniram em Lisboa.
O cliente que participou num encontro hoje promovido num restaurante em Lisboa assegurou que estão em curso os preparativos para "levantar acções judiciais contra as entidades responsáveis, sobretudo, o Banco de Portugal, pela má gestão, mas também contra o Ministério das Finanças".
De acordo com a mesma fonte, os clientes que não querem aderir ao megafundo já têm em campo as equipas de advogados que vão avançar com "a impugnação dos pagamentos feitos com o empréstimo de 450 milhões de euros avalizado pelo Estado, que privilegiou credores em detrimento de outros" e vão tentar "fazer reverter o dinheiro pago às caixas agrícolas e aos bancos estrangeiros, os 48 milhões de euros ilegalmente restituídos aos clientes do BPP Cayman [este grupo de clientes diz que o empréstimo só podia ser usado em Portugal], e o dinheiro pago aos clientes da filial do BPP em Espanha".
Segundo Carlos Cardoso, "os clientes não aceitam esta situação de discriminação" e "não querem trocar as garantias contratadas com o BPP pela integração num fundo de risco, cujo prospecto tem mais de 180 páginas de difícil compreensão".
"Ontem [quinta feira], num último contacto com o Ministério das Finanças, disseram aos clientes que não vão mexer nos moldes do fundo, ou seja, não vão fazer a consolidação entre os passivos e os activos", revelou à Lusa o responsável, frisando que "os clientes estão a ser roubados pelo banco com o aval do Estado".
Contactado pela Lusa, não foi possível até ao momento obter qualquer resposta do Ministério das Finanças sobre o contacto que os clientes dizem ter acontecido na quinta-feira.
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