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Menos é mais Estratégiavencedora por ANTÓNIO PEREZ, METELO, ,

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Mensagem por Vitor mango Seg Fev 22, 2010 6:49 am

Menos é mais
Estratégiavencedora

por ANTÓNIO PEREZ, METELO, ,

? Por tudo aquilo que vamos conhecendo dos remédios contra os desequilíbrios excessivos das economias nacionais e dos sectores públicos por essa Europa fora, podemos inferir a mão-cheia de medidas que vamos ter de tomar , também nós, neste país. É claro que os défices gémeos - o público e o externo - se apresentam com rostos e tamanhos diferentes em cada caso. Aliás, a expressão défices gémeos só tem razão de ser pelo facto de um não existir independente do outro, embora de idênticos tenham muito pouco.

No caso português, aquilo que, porventura, mais alarma os analistas financeiros é o ritmo galopante do crescimento do endividamento externo da economia nacional. Ele deve-se, em larga medida, à perda de competitividade das exportações portuguesas, com recuo de quotas de mercados externos. A resposta terá de ser continuada e persistente, voltando a ganhar o que se perdeu (como já aconteceu em 2006 e 2007), reduzindo, ano a ano, o défice comercial de bens não energéticos; expandindo mais fortemente as exportações de bens para novos mercados fora da União Europeia; cortando importações, sobretudo de bens energéticos, através da multiplicação de energias alternativas endógenas; reforçando a oferta externa de serviços de alto valor acrescentado para reforçar o excedente na balança dos serviços.

Daqui resulta que o investimento público, ao longo dos próximos quatro anos, terá de concentrar- -se na promoção destes objectivos, como o de reduzir o défice da Balança de Bens e Serviços.

Além disto, existe uma forte pressão para que não haja aumento de impostos que dificultem essa tarefa central das empresas.

Mas, se assim é, isso tem duas consequências: torna-se ainda mais necessário reduzir a fuga e a fraude às obrigações fiscais e contributivas de todas as empresas e particulares; e não é possível reivindicar novas expansões do Estado social, cuidando antes de consolidar os programas sociais em curso, assegurando ganhos de eficiência que os coloquem ao nível do que se consegue atingir a nível europeu.

No fundo, o Programa de Estabilidade e Crescimento 2010/2013 não vai poder fugir muito a isto.
Vitor mango
Vitor mango

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