Timor-Leste
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Timor-Leste
Terceiro bispo timorense fica à frente da diocese de Maliana
Hoje
D. Norberto Amaral foi ontem ordenado pelo arcebispo D. Leopoldo Girelli, núncio apostólico em Díli, perante milhares de fiéis que acorreram a Tassitolo para assistir à cerimónia.
D. Norberto Amaral foi ontem ordenado bispo de Maliana, perante grande multidão, após aceitar o compromisso da consagração episcopal, em Tassitolo, Díli.
"Sim, aceito", repetiu D. Norberto às perguntas sacramentais do arcebispo D. Leopoldo Girelli, núncio apostólico para a Indonésia e Timor-Leste, ladeado por D. Alberto Ricardo, bispo de Díli, e D. Basílio do Nascimento, bispo de Baucau. Prostrou-se então diante do altar, permanecendo deitado sob a invocação do Espírito Santo e de todos os santos da Igreja, após o que o núncio apostólico pôs as mãos sobre a sua cabeça, sendo seguido no gesto pelos restantes prelados.
D. Leopolo Girelli ungiu depois D. Norberto do Amaral com os óleos do crisma, apôs-lhe sobre a cabeça um dos evangelhos, como símbolo do conhecimento, e de seguida entregou-lhe o anel episcopal, garante da autenticidade dos documentos, da mitra, que simboliza o saber e erudição de Moisés, e do báculo, que representa o pastoreio das almas.
Na qualidade já de bispo residencial de Maliana, D. Norberto sentou-se na cátedra, ritual que simboliza a tomada de posse da sua catedral.
Seguiu-se o abraço do presidente da celebração e dos restantes bispos presentes, perante uma grande ovação das muitas pessoas presentes na cerimónia, em que celebraram, além do núncio e dos bispos timorenses, o bispo de Macau, D. José Lay, e ainda prelados da Austrália, Indonésia e do Burney.
Ao acto solene assistiram deputados, políticos, membros do Governo (representado pelo vice-primeiro-ministro José Luís Guterres), o presidente do Supremo Tribunal, Cláudio Ximenes, a procuradora-geral da República, Ana Pessoa, e outros magistrados, elementos do corpo diplomático, e outras autoridades civis e militares.
As três principais figuras do país - o Presidente da República, José Ramos-Horta, o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e o presidente do Parlamento Nacional, Lassama Araújo - estiveram ausentes por não se encontrarem em Díli.
Além da família do novo bispo e de outros amigos da sua terra natal, Ainaro, a paróquia de Maubisse, de que foi pároco, enviou uma forte representação, e pode dizer- -se que a Igreja timorense esteve "em peso" na ordenação do seu novo bispo, com milhares de sacerdotes, acólitos, grupos de adoração e coros paroquiais, escuteiros e grupos de jovens. De vários sucos (equivalentes a freguesias) vieram também grupos tradicionais de fiéis trajados a rigor, com os respectivos estandartes, que exibiram as suas danças.
No cortejo processional, que levou D. Norberto ao altar onde iria ser ordenado, incorporou-se o grupo de danças tradicionais de Maubisse, seguindo de centenas de acólitos e padres e do cortejo dos arcebispos e bispos convidados a acompanhá-lo.
Com a ordenação do bispo de Maliana, D. Norberto Amaral, a Igreja de Timor-Leste, dependente do Vaticano, passa a ter três dioceses, condição para poder constituir uma conferência episcopal própria.
As outras duas dioceses são a de Díli, a primeira a ser criada, cujo actual bispo é D. Alberto Ricardo, e a diocese de Baucau, que tem por titular D. Basílio do Nascimento.
Foi um longo caminho, desde a chegada dos primeiros missionários dominicanos, que conheceu momentos difíceis de perseguições e de destruição, particularmente no século XX, primeiro com a invasão japonesa, depois com a indonésia.
Timor-Leste, então colónia portuguesa, conheceu a primeira diocese a 4 de Setembro de 1940, através da bula Solenizas Conventionibus do Papa Pio XII, que aprovou que fossem autonomizadas as missões católicas a leste de Malaca, criando uma nova diocese com o seu centro em Díli. Foi então designada como catedral a Igreja de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Balide, e nomeado vigário-geral o padre Jaime Garcia Goulart, futuro bispo.
In DN
Hoje
D. Norberto Amaral foi ontem ordenado pelo arcebispo D. Leopoldo Girelli, núncio apostólico em Díli, perante milhares de fiéis que acorreram a Tassitolo para assistir à cerimónia.
D. Norberto Amaral foi ontem ordenado bispo de Maliana, perante grande multidão, após aceitar o compromisso da consagração episcopal, em Tassitolo, Díli.
"Sim, aceito", repetiu D. Norberto às perguntas sacramentais do arcebispo D. Leopoldo Girelli, núncio apostólico para a Indonésia e Timor-Leste, ladeado por D. Alberto Ricardo, bispo de Díli, e D. Basílio do Nascimento, bispo de Baucau. Prostrou-se então diante do altar, permanecendo deitado sob a invocação do Espírito Santo e de todos os santos da Igreja, após o que o núncio apostólico pôs as mãos sobre a sua cabeça, sendo seguido no gesto pelos restantes prelados.
D. Leopolo Girelli ungiu depois D. Norberto do Amaral com os óleos do crisma, apôs-lhe sobre a cabeça um dos evangelhos, como símbolo do conhecimento, e de seguida entregou-lhe o anel episcopal, garante da autenticidade dos documentos, da mitra, que simboliza o saber e erudição de Moisés, e do báculo, que representa o pastoreio das almas.
Na qualidade já de bispo residencial de Maliana, D. Norberto sentou-se na cátedra, ritual que simboliza a tomada de posse da sua catedral.
Seguiu-se o abraço do presidente da celebração e dos restantes bispos presentes, perante uma grande ovação das muitas pessoas presentes na cerimónia, em que celebraram, além do núncio e dos bispos timorenses, o bispo de Macau, D. José Lay, e ainda prelados da Austrália, Indonésia e do Burney.
Ao acto solene assistiram deputados, políticos, membros do Governo (representado pelo vice-primeiro-ministro José Luís Guterres), o presidente do Supremo Tribunal, Cláudio Ximenes, a procuradora-geral da República, Ana Pessoa, e outros magistrados, elementos do corpo diplomático, e outras autoridades civis e militares.
As três principais figuras do país - o Presidente da República, José Ramos-Horta, o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e o presidente do Parlamento Nacional, Lassama Araújo - estiveram ausentes por não se encontrarem em Díli.
Além da família do novo bispo e de outros amigos da sua terra natal, Ainaro, a paróquia de Maubisse, de que foi pároco, enviou uma forte representação, e pode dizer- -se que a Igreja timorense esteve "em peso" na ordenação do seu novo bispo, com milhares de sacerdotes, acólitos, grupos de adoração e coros paroquiais, escuteiros e grupos de jovens. De vários sucos (equivalentes a freguesias) vieram também grupos tradicionais de fiéis trajados a rigor, com os respectivos estandartes, que exibiram as suas danças.
No cortejo processional, que levou D. Norberto ao altar onde iria ser ordenado, incorporou-se o grupo de danças tradicionais de Maubisse, seguindo de centenas de acólitos e padres e do cortejo dos arcebispos e bispos convidados a acompanhá-lo.
Com a ordenação do bispo de Maliana, D. Norberto Amaral, a Igreja de Timor-Leste, dependente do Vaticano, passa a ter três dioceses, condição para poder constituir uma conferência episcopal própria.
As outras duas dioceses são a de Díli, a primeira a ser criada, cujo actual bispo é D. Alberto Ricardo, e a diocese de Baucau, que tem por titular D. Basílio do Nascimento.
Foi um longo caminho, desde a chegada dos primeiros missionários dominicanos, que conheceu momentos difíceis de perseguições e de destruição, particularmente no século XX, primeiro com a invasão japonesa, depois com a indonésia.
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In DN
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