Partido Socialista
2 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: noticias nacionais
Página 1 de 4
Página 1 de 4 • 1, 2, 3, 4
Partido Socialista
Seguro será candidato "quando o momento se colocar"
por Lusa
Hoje
O militante socialista António José Seguro disse hoje, em Guimarães, que, "quando o momento se colocar", assumirá as suas responsabilidades, candidatando-se à liderança do PS.
António José Seguro frisou que o problema não se coloca neste momento "porque o PS tem um líder com um mandato para quatro anos", que deseja que se cumpra até ao fim.
"Mas também digo com muita clareza, que, quando esse momento se vier a colocar e se eu sentir que serei útil, em nome das minhas causas, dos meus princípios e valores, assumirei as minhas responsabilidades", declarou.
António José Seguro falava à Lusa no final de uma reunião com militantes do PS de Guimarães, convocada pela secção local do partido, para debater a situação política e económica do país.
Questionado sobre o tom crítico face à governação socialista assumido por vários militantes presentes e, nomeadamente, pelo presidente Câmara local, António Magalhães, - para quem é necessário "arrepiar caminho" sob pena de o PS perder as próximas eleições - António José Seguro disse se habituou "a viver no PS com opiniões diferentes".
"É a diversidade de opiniões que faz a coesão do PS e o pluralismo é benéfico para um partido democrático", assinalou, dizendo que o que viu na sessão "foram intervenções e contributos de gente que está preocupada com o país e com o PS".
Durante a reunião, António José Seguro disse, por duas vezes, aos militantes que lhe colocaram perguntas incómodas sobre a mudança de posição do Governo acerca dos impostos, que não respondia por estar "numa reunião pública", ou seja, com a presença de jornalistas.
Seguro negou-se, também, a repetir o que disse na reunião da Comissão Política do PS sobre o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) e sobre o aumento de impostos decidido pelo Governo com a concordância do PSD.
Na resposta a um militante, para quem o PS já está a entregar o cargo de primeiro ministro a Pedro Passos Coelho, António José Seguro concedeu que o PSD "tem uma nova dinâmica", mas que vai no sentido de reduzir o papel do Estado ao mínimo, algo com que não concorda.
Sobre as agências de rating disse que a solução passa por pedir menos dinheiro ao estrangeiro, mas concordou que o país está a ser vítima de especuladores.
Procurando marcar as diferenças com a actual política governamental, foi defendendo a necessidade de apostar em políticas públicas que promovam o crescimento económico.
Sobre a Europa, António José Seguro lamentou a desunião vivida nos últimos meses no seio da União Europeia e defendeu a realização de um referendo à escala europeia, depois de um debate alargado sobre o que querem os povos europeus da União para o futuro.
In DN
por Lusa
Hoje
O militante socialista António José Seguro disse hoje, em Guimarães, que, "quando o momento se colocar", assumirá as suas responsabilidades, candidatando-se à liderança do PS.
António José Seguro frisou que o problema não se coloca neste momento "porque o PS tem um líder com um mandato para quatro anos", que deseja que se cumpra até ao fim.
"Mas também digo com muita clareza, que, quando esse momento se vier a colocar e se eu sentir que serei útil, em nome das minhas causas, dos meus princípios e valores, assumirei as minhas responsabilidades", declarou.
António José Seguro falava à Lusa no final de uma reunião com militantes do PS de Guimarães, convocada pela secção local do partido, para debater a situação política e económica do país.
Questionado sobre o tom crítico face à governação socialista assumido por vários militantes presentes e, nomeadamente, pelo presidente Câmara local, António Magalhães, - para quem é necessário "arrepiar caminho" sob pena de o PS perder as próximas eleições - António José Seguro disse se habituou "a viver no PS com opiniões diferentes".
"É a diversidade de opiniões que faz a coesão do PS e o pluralismo é benéfico para um partido democrático", assinalou, dizendo que o que viu na sessão "foram intervenções e contributos de gente que está preocupada com o país e com o PS".
Durante a reunião, António José Seguro disse, por duas vezes, aos militantes que lhe colocaram perguntas incómodas sobre a mudança de posição do Governo acerca dos impostos, que não respondia por estar "numa reunião pública", ou seja, com a presença de jornalistas.
Seguro negou-se, também, a repetir o que disse na reunião da Comissão Política do PS sobre o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) e sobre o aumento de impostos decidido pelo Governo com a concordância do PSD.
Na resposta a um militante, para quem o PS já está a entregar o cargo de primeiro ministro a Pedro Passos Coelho, António José Seguro concedeu que o PSD "tem uma nova dinâmica", mas que vai no sentido de reduzir o papel do Estado ao mínimo, algo com que não concorda.
Sobre as agências de rating disse que a solução passa por pedir menos dinheiro ao estrangeiro, mas concordou que o país está a ser vítima de especuladores.
Procurando marcar as diferenças com a actual política governamental, foi defendendo a necessidade de apostar em políticas públicas que promovam o crescimento económico.
Sobre a Europa, António José Seguro lamentou a desunião vivida nos últimos meses no seio da União Europeia e defendeu a realização de um referendo à escala europeia, depois de um debate alargado sobre o que querem os povos europeus da União para o futuro.
In DN
Última edição por João Ruiz em Dom Jul 11, 2010 4:50 am, editado 1 vez(es)
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
PS já discute o futuro de Sócrates
PS já discute o futuro de Sócrates
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
A evolução da economia e a acumulação de 'casos' transformaram o futuro de Sócrates numa incógnita. No PS deixou de ser certo que se recandidate novamente
Na reunião da bancada parlamentar do PS onde as eleições presidenciais foram tema único (em 26 de Maio), José Sócrates manteve-se quase sempre calmo. Quase.
A certa altura, o seu rosto crispou-se. Maria de Belém - que entretanto foi anunciada como mandatária nacional de Manuel Alegre - explicava as razões que, no seu entender, deveriam levar o líder do PS a apoiar a candidatura presidencial do histórico socialista. Usou, porém, um argumento inesperado.
Foi algo do género: um dia Sócrates deixará de ser primeiro-ministro e secretário-geral do PS. E verá a maior parte dos seus actuais "amigos" abandoná-lo. Se tiver em Belém um homem como Alegre, verá que ele lhe "dará a mão". Não o abandonará. Foi nessa altura que Sócrates se agitou. Mostrando, com o gesto, que acha que não precisa para nada da "mão" de Alegre.
O que conta neste caso é que, pela primeira vez numa reunião de topo no PS, alguém verbalizou o fim da carreira de Sócrates como líder do PS e chefe do Governo. É algo de que se começa a falar, embora, é claro, muito discretamente.
A ninguém é alheio o desgaste do chefe. O núcleo duro original parece em dissolução: Vieira da Silva, em braço-de-ferro com Teixeira dos Santos contra novas mexidas nas leis laborais, foi-se afastando; António Costa, número dois oficial do partido, protesta abertamente contra decisões do Governo. Sobram Pedro Silva Pereira (ministro da Presidência), Augusto Santos Silva (Defesa) e Jorge Lacão (Assuntos Parlamentares). E a permanente "sombra" de Sócrates, o seu secretário de Estado adjunto, José Almeida Ribeiro, quadro dos serviços secretos e especialista em comunicação e marketing político.
Nos últimos dias, o DN foi questionando deputados do PS sobre se Sócrates estará em condições de se abalançar para um terceiro mandato. Em troca do anonimato, as respostas foram surgindo .
E redundaram todas numa única palavra: "Depende." Depende de muita coisa: da evolução da economia; do eventual aparecimento de mais "casos"; do resultado das eleições presidenciais; da duração da legislatura; em última instância, da vontade do próprio. Se Sócrates quiser, será candidato. Ninguém se atreverá a protagonizar um confronto com o actual líder. António José Seguro está pronto para ser o "senhor que se segue", mas nunca em confronto com Sócrates.
O "depende" generalizado representa, porém, uma séria evolução interna. Na primeira legislatura de Sócrates (2005-2009), ninguém no PS (e no País) tinha a mais pequena dúvida de que ele seria candidato a um segundo mandato. E que estava em condições de manter o PS no poder. E isso mesmo depois de o PSD vencer as eleições europeias, em Junho do ano passado, a escassos três meses das legislativas.
Agora isso deixou de ser uma certeza inabalável. Para a maior parte dos dirigentes ouvidos pelo DN, Sócrates é ainda quem está mais bem colocado para suceder a Sócrates. É o que afirma, por exemplo, o ex-ministro (e ex-número dois do partido no tempo de Ferro Rodrigues) Paulo Pedroso: "Nada do que aconteceu lhe inibe uma terceira candidatura vencedora."
Admite-se, porém, que a situação poderá evoluir de tal forma que tornará necessário descartar o líder para preservar o partido no poder - ou, pelo menos, o mais forte possível. Há mesmo quem admita - embora afirmando o cenário como altamente improvável - que o próprio Sócrates pode decidir afastar-se pelo seu próprio pé. A bem da preservação do seu futuro político.
In DN
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
A evolução da economia e a acumulação de 'casos' transformaram o futuro de Sócrates numa incógnita. No PS deixou de ser certo que se recandidate novamente
Na reunião da bancada parlamentar do PS onde as eleições presidenciais foram tema único (em 26 de Maio), José Sócrates manteve-se quase sempre calmo. Quase.
A certa altura, o seu rosto crispou-se. Maria de Belém - que entretanto foi anunciada como mandatária nacional de Manuel Alegre - explicava as razões que, no seu entender, deveriam levar o líder do PS a apoiar a candidatura presidencial do histórico socialista. Usou, porém, um argumento inesperado.
Foi algo do género: um dia Sócrates deixará de ser primeiro-ministro e secretário-geral do PS. E verá a maior parte dos seus actuais "amigos" abandoná-lo. Se tiver em Belém um homem como Alegre, verá que ele lhe "dará a mão". Não o abandonará. Foi nessa altura que Sócrates se agitou. Mostrando, com o gesto, que acha que não precisa para nada da "mão" de Alegre.
O que conta neste caso é que, pela primeira vez numa reunião de topo no PS, alguém verbalizou o fim da carreira de Sócrates como líder do PS e chefe do Governo. É algo de que se começa a falar, embora, é claro, muito discretamente.
A ninguém é alheio o desgaste do chefe. O núcleo duro original parece em dissolução: Vieira da Silva, em braço-de-ferro com Teixeira dos Santos contra novas mexidas nas leis laborais, foi-se afastando; António Costa, número dois oficial do partido, protesta abertamente contra decisões do Governo. Sobram Pedro Silva Pereira (ministro da Presidência), Augusto Santos Silva (Defesa) e Jorge Lacão (Assuntos Parlamentares). E a permanente "sombra" de Sócrates, o seu secretário de Estado adjunto, José Almeida Ribeiro, quadro dos serviços secretos e especialista em comunicação e marketing político.
Nos últimos dias, o DN foi questionando deputados do PS sobre se Sócrates estará em condições de se abalançar para um terceiro mandato. Em troca do anonimato, as respostas foram surgindo .
E redundaram todas numa única palavra: "Depende." Depende de muita coisa: da evolução da economia; do eventual aparecimento de mais "casos"; do resultado das eleições presidenciais; da duração da legislatura; em última instância, da vontade do próprio. Se Sócrates quiser, será candidato. Ninguém se atreverá a protagonizar um confronto com o actual líder. António José Seguro está pronto para ser o "senhor que se segue", mas nunca em confronto com Sócrates.
O "depende" generalizado representa, porém, uma séria evolução interna. Na primeira legislatura de Sócrates (2005-2009), ninguém no PS (e no País) tinha a mais pequena dúvida de que ele seria candidato a um segundo mandato. E que estava em condições de manter o PS no poder. E isso mesmo depois de o PSD vencer as eleições europeias, em Junho do ano passado, a escassos três meses das legislativas.
Agora isso deixou de ser uma certeza inabalável. Para a maior parte dos dirigentes ouvidos pelo DN, Sócrates é ainda quem está mais bem colocado para suceder a Sócrates. É o que afirma, por exemplo, o ex-ministro (e ex-número dois do partido no tempo de Ferro Rodrigues) Paulo Pedroso: "Nada do que aconteceu lhe inibe uma terceira candidatura vencedora."
Admite-se, porém, que a situação poderá evoluir de tal forma que tornará necessário descartar o líder para preservar o partido no poder - ou, pelo menos, o mais forte possível. Há mesmo quem admita - embora afirmando o cenário como altamente improvável - que o próprio Sócrates pode decidir afastar-se pelo seu próprio pé. A bem da preservação do seu futuro político.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Partido Socialista
Não se estarão a antecipar?? Daquilo que aprendi a conhecer de Sócrates é que ele não é homem para fugir. É muito diferente de Guterres e Durão Barroso.
Viriato- Pontos : 16657
Deputados do PS preocupados com 'fragilidades' de Sócrates
Deputados do PS preocupados com 'fragilidades' de Sócrates
por HUGO FILIPE COELHO
Hoje
Críticas a Cavaco Silva e apelos à remodelação do Governo denunciam mal-estar.
Os socialistas estão a dar sinais de preocupação crescente com o desgaste sofrido por José Sócrates. Ontem, em nome próprio, dois deputados tentaram cerrar as fileiras em torno do primeiro-ministro para ultrapassar a crise e fazer frente aos "ataques" de Cavaco Silva.
Victor Baptista, presidente da federação de Coimbra, foi o primeiro a dar um sinal quando defendeu ontem que Sócrates faça uma remodelação do seu Governo. Poucas horas depois, Defensor de Moura, que criticou o apoio do PS a Manuel Alegre, e admitiu correr a Belém, atacou o Presidente pelos "recados" que queimam Sócrates em "lume brando".
As declarações surgiram na véspera da entrada em vigor do aumento de impostos, uma das medidas do plano de austeridade, que é uma das razões da queda de popularidade de Sócrates. Numa sondagem publicada segunda-feira no DN, o PS surge atrás do PSD com o valor mais baixo da década.
Perante este cenário, Victor Baptista veio defender uma remodelação da equipa de Governo. Numa entrevista ao Diário as Beiras, afirmou: "O refrescar das equipas, sobretudo quando o Verão até está quente, é um bom princípio. Todos nós precisamos de férias. Aquilo que eu constato é que o primeiro-ministro está permanentemente exposto e seria bom que outros se expusessem no combate político."
Baptista admitiu que há "desgaste" no Governo e denunciou alguma "desorientação". Sem identificar remodeláveis, disse: "Às vezes olho para o Governo em termos futebolísticos e comparo alguns a jogadores de bola parada, já para não falar dos que metem golos na própria baliza." Ao isolamento juntam-se as críticas do Presidente. Defensor de Moura acusou Cavaco de "lançar achas para a fogueira" para "queimar em lume brando o primeiro-ministro" e confessou sentir "cada vez mais vontade de intervir na questão presidencial".
O ex-presidente da Câmara de Viana do Castelo prometeu uma decisão até dia 16. Ao DN disse: "Tenho essa vontade porque Cavaco Silva transformou-se num comentador político. Alguém com as responsabilidades de um chefe de Estado não pode mandar recados pela comunicação social ao primeiro-ministro em cerimónias públicas. Isto também é sintoma de que está muito preocupado com a sua reeleição."
In DN
por HUGO FILIPE COELHO
Hoje
Críticas a Cavaco Silva e apelos à remodelação do Governo denunciam mal-estar.
Os socialistas estão a dar sinais de preocupação crescente com o desgaste sofrido por José Sócrates. Ontem, em nome próprio, dois deputados tentaram cerrar as fileiras em torno do primeiro-ministro para ultrapassar a crise e fazer frente aos "ataques" de Cavaco Silva.
Victor Baptista, presidente da federação de Coimbra, foi o primeiro a dar um sinal quando defendeu ontem que Sócrates faça uma remodelação do seu Governo. Poucas horas depois, Defensor de Moura, que criticou o apoio do PS a Manuel Alegre, e admitiu correr a Belém, atacou o Presidente pelos "recados" que queimam Sócrates em "lume brando".
As declarações surgiram na véspera da entrada em vigor do aumento de impostos, uma das medidas do plano de austeridade, que é uma das razões da queda de popularidade de Sócrates. Numa sondagem publicada segunda-feira no DN, o PS surge atrás do PSD com o valor mais baixo da década.
Perante este cenário, Victor Baptista veio defender uma remodelação da equipa de Governo. Numa entrevista ao Diário as Beiras, afirmou: "O refrescar das equipas, sobretudo quando o Verão até está quente, é um bom princípio. Todos nós precisamos de férias. Aquilo que eu constato é que o primeiro-ministro está permanentemente exposto e seria bom que outros se expusessem no combate político."
Baptista admitiu que há "desgaste" no Governo e denunciou alguma "desorientação". Sem identificar remodeláveis, disse: "Às vezes olho para o Governo em termos futebolísticos e comparo alguns a jogadores de bola parada, já para não falar dos que metem golos na própria baliza." Ao isolamento juntam-se as críticas do Presidente. Defensor de Moura acusou Cavaco de "lançar achas para a fogueira" para "queimar em lume brando o primeiro-ministro" e confessou sentir "cada vez mais vontade de intervir na questão presidencial".
O ex-presidente da Câmara de Viana do Castelo prometeu uma decisão até dia 16. Ao DN disse: "Tenho essa vontade porque Cavaco Silva transformou-se num comentador político. Alguém com as responsabilidades de um chefe de Estado não pode mandar recados pela comunicação social ao primeiro-ministro em cerimónias públicas. Isto também é sintoma de que está muito preocupado com a sua reeleição."
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
PS rejeita revisão constitucional contra "Estado social"
PS rejeita revisão constitucional contra "Estado social"
por Lusa
Hoje
O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, afirmou hoje que recusará em absoluto qualquer acordo que represente uma refundação constitucional, dizendo os socialistas nunca aceitarão que seja colocado em causa o Estado social em Portugal.
Francisco Assis falava na sessão de abertura das Jornadas Parlamentares do PS, que decorrem até terça feira na Assembleia da República, antes das intervenções do líder do PS/Lisboa, Joaquim Raposo, do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, do ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, e do ex-secretário geral do PS Ferro Rodrigues.
"Se há tema que na Europa e claramente em Portugal distingue a esquerda e a direita, é a preocupação com a preservação do Estado social", sustentou Francisco Assis, adiantando que todos os dias, na comunicação social, é possível ler notícias sobre a intenção do PSD de rever a Constituição da República.
"Coma revisão constitucional, o PSD quer levar a cabo uma verdadeira refundação constitucional, pondo em causa aspectos essenciais da Lei Fundamental em vigor e pondo em causa aspectos fundamentais do nosso modelo de desenvolvimento económico e social. Mas, de uma forma muito clara, devemos dizer ao PSD que não contará com a participação do PS em qualquer processo de revisão constitucional que tenha por objectivo uma refundação constitucional na perspectiva de pôr em causa aspectos essenciais do Estado social", advertiu o líder da bancada socialista, recebendo uma prolongada salva de palmas.
Francisco Assis considerou mesmo esse objectivos de defender o Estado social "como um combate essencial que será travado" pelos socialistas.
Segundo o presidente do Grupo Parlamentar do PS, "alguns" sectores, aproveitando a actual conjuntura de crise, "estão a ser tentados para pôr em causa conquistas civilizacionais do século XX".
"Este será um elemento central do debate político nacional nos próximos tempos. O PS não abdicará de defender aquilo que é essencial", advertiu Assis, embora, logo a seguir, também se tenha demarcado do Bloco de Esquerda e do PCP com o seguinte recado:
"Não temos em relação ao Estado social, como não temos em relação a nada, uma perspectiva imobilista, conservadora e dogmática que nos impeça de ver o que tem mudado no mundo", disse.
"O PS deve ser uma força de progresso, que não se acomoda e atenta à evolução. Por isso fizemos reformas difíceis, tantas vezes incompreendidas, mas que, curiosamente, no momento da sua concretização contaram sempre com a oposição da direita", acrescentou.
In DN
por Lusa
Hoje
O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, afirmou hoje que recusará em absoluto qualquer acordo que represente uma refundação constitucional, dizendo os socialistas nunca aceitarão que seja colocado em causa o Estado social em Portugal.
Francisco Assis falava na sessão de abertura das Jornadas Parlamentares do PS, que decorrem até terça feira na Assembleia da República, antes das intervenções do líder do PS/Lisboa, Joaquim Raposo, do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, do ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, e do ex-secretário geral do PS Ferro Rodrigues.
"Se há tema que na Europa e claramente em Portugal distingue a esquerda e a direita, é a preocupação com a preservação do Estado social", sustentou Francisco Assis, adiantando que todos os dias, na comunicação social, é possível ler notícias sobre a intenção do PSD de rever a Constituição da República.
"Coma revisão constitucional, o PSD quer levar a cabo uma verdadeira refundação constitucional, pondo em causa aspectos essenciais da Lei Fundamental em vigor e pondo em causa aspectos fundamentais do nosso modelo de desenvolvimento económico e social. Mas, de uma forma muito clara, devemos dizer ao PSD que não contará com a participação do PS em qualquer processo de revisão constitucional que tenha por objectivo uma refundação constitucional na perspectiva de pôr em causa aspectos essenciais do Estado social", advertiu o líder da bancada socialista, recebendo uma prolongada salva de palmas.
Francisco Assis considerou mesmo esse objectivos de defender o Estado social "como um combate essencial que será travado" pelos socialistas.
Segundo o presidente do Grupo Parlamentar do PS, "alguns" sectores, aproveitando a actual conjuntura de crise, "estão a ser tentados para pôr em causa conquistas civilizacionais do século XX".
"Este será um elemento central do debate político nacional nos próximos tempos. O PS não abdicará de defender aquilo que é essencial", advertiu Assis, embora, logo a seguir, também se tenha demarcado do Bloco de Esquerda e do PCP com o seguinte recado:
"Não temos em relação ao Estado social, como não temos em relação a nada, uma perspectiva imobilista, conservadora e dogmática que nos impeça de ver o que tem mudado no mundo", disse.
"O PS deve ser uma força de progresso, que não se acomoda e atenta à evolução. Por isso fizemos reformas difíceis, tantas vezes incompreendidas, mas que, curiosamente, no momento da sua concretização contaram sempre com a oposição da direita", acrescentou.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tectos para prestações sociais abrem ruptura no PS
Tectos para prestações sociais abrem ruptura no PS
por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje
Actuais e ex-dirigentes do PS avisam Sócrates que não aceitarão fixação de tectos às prestações sociais. Mas a medida vai mesmo avançar e já no Orçamento para 2011.
No momento em que várias destacadas figuras do PS avisam que o Governo não pode esquecer o Estado social - uma das linhas comuns do arranque das jornadas parlamentares de ontem - um documento do Governo abre o que se pode tornar o mais duro confronto ideológico dentro do PS. Trata-se da fixação de tectos a algumas prestações sociais, como o rendimento social de inserção, marcada já para o próximo Orçamento do Estado, em Outubro.
A medida constava já da primeira versão do Programa de Estabilidade, mas desapareceu por uns meses dos documentos do Governo. Voltou agora, no Relatório de Orientação da Política Orçamental, entregue pelo Ministério das Finanças no Parlamento na sexta-feira. E já deixou vários dirigentes socialistas em tensão.
Um deles é vice-presidente da bancada socialista. Sérgio Sousa Pinto disse ontem ao DN que "a política social não deve ser discutida em termos de tectos, mas sim de critérios." Apesar de ainda não ter lido o relatório de Orientação Política e Orçamental, Sousa Pinto admite que "os critérios possam ser apertados, mas nunca será uma questão de tectos". Acontece que a versão inscrita no documento não podia ser mais clara, definindo não só tectos para as despesas sociais (de 7100 milhões já em 2011), como especificamente para apoios como "o rendimento social de inserção, de 400 milhões em 2011". Um limite que, a avaliar pelos primeiro cinco meses deste ano (onde já se gastaram 189 milhões, uma subida homóloga de 17,8% face a 2009), implicará um corte real na sua atribuição.
Mais longe foi o ex-dirigente do PS, Pedro Adão e Silva, que considera os tectos "uma aberração política". Adão e Silva nem sequer consegue "conceber" que sejam aplicados tectos às prestações sociais, pois "tal colide com aquilo que têm sido as bandeiras do PS nos últimos 10 anos".
O ex-dirigente socialista não compreende como esta questão "aparece em documentos oficiais" e diz mesmo que "se este tipo de medidas forem aplicadas, mais vale o PS sair do Governo".
Surpreendido com esta inscrição de tectos num documento oficial está outro ex-dirigente socialista, que hoje discursa nas Jornadas Parlamentares do PS: Paulo Pedroso. "O que tem sido discutido são alterações e nunca o caminho da aplicação de tectos." Paulo Pedroso, tal como Adão e Silva, lembrou as declarações de ontem do ex-líder do PS, Ferro Rodrigues, dizendo: "A aplicação de tectos discricionários seria o voltar à caridadezinha."
Ferro Rodrigues foi claro, ontem nas Jornadas Parlamentares do PS: "Não se pode confundir tudo e ir a reboque dos inimigos jurados do papel do Estado no sistema social." Ficou feito o aviso.
Já António Vitorino recusou que o PS vá pelo "caminho liberal", e quer que o partido opte por "redução nas prestações sociais, com equidade, de forma a que estas se mantenham". É neste sentido que um outro socialista aceita os ditos tectos: é Vera Jardim que diz que essa é "a única maneira de salvar" essas prestações sociais.
In DN
por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje
Actuais e ex-dirigentes do PS avisam Sócrates que não aceitarão fixação de tectos às prestações sociais. Mas a medida vai mesmo avançar e já no Orçamento para 2011.
No momento em que várias destacadas figuras do PS avisam que o Governo não pode esquecer o Estado social - uma das linhas comuns do arranque das jornadas parlamentares de ontem - um documento do Governo abre o que se pode tornar o mais duro confronto ideológico dentro do PS. Trata-se da fixação de tectos a algumas prestações sociais, como o rendimento social de inserção, marcada já para o próximo Orçamento do Estado, em Outubro.
A medida constava já da primeira versão do Programa de Estabilidade, mas desapareceu por uns meses dos documentos do Governo. Voltou agora, no Relatório de Orientação da Política Orçamental, entregue pelo Ministério das Finanças no Parlamento na sexta-feira. E já deixou vários dirigentes socialistas em tensão.
Um deles é vice-presidente da bancada socialista. Sérgio Sousa Pinto disse ontem ao DN que "a política social não deve ser discutida em termos de tectos, mas sim de critérios." Apesar de ainda não ter lido o relatório de Orientação Política e Orçamental, Sousa Pinto admite que "os critérios possam ser apertados, mas nunca será uma questão de tectos". Acontece que a versão inscrita no documento não podia ser mais clara, definindo não só tectos para as despesas sociais (de 7100 milhões já em 2011), como especificamente para apoios como "o rendimento social de inserção, de 400 milhões em 2011". Um limite que, a avaliar pelos primeiro cinco meses deste ano (onde já se gastaram 189 milhões, uma subida homóloga de 17,8% face a 2009), implicará um corte real na sua atribuição.
Mais longe foi o ex-dirigente do PS, Pedro Adão e Silva, que considera os tectos "uma aberração política". Adão e Silva nem sequer consegue "conceber" que sejam aplicados tectos às prestações sociais, pois "tal colide com aquilo que têm sido as bandeiras do PS nos últimos 10 anos".
O ex-dirigente socialista não compreende como esta questão "aparece em documentos oficiais" e diz mesmo que "se este tipo de medidas forem aplicadas, mais vale o PS sair do Governo".
Surpreendido com esta inscrição de tectos num documento oficial está outro ex-dirigente socialista, que hoje discursa nas Jornadas Parlamentares do PS: Paulo Pedroso. "O que tem sido discutido são alterações e nunca o caminho da aplicação de tectos." Paulo Pedroso, tal como Adão e Silva, lembrou as declarações de ontem do ex-líder do PS, Ferro Rodrigues, dizendo: "A aplicação de tectos discricionários seria o voltar à caridadezinha."
Ferro Rodrigues foi claro, ontem nas Jornadas Parlamentares do PS: "Não se pode confundir tudo e ir a reboque dos inimigos jurados do papel do Estado no sistema social." Ficou feito o aviso.
Já António Vitorino recusou que o PS vá pelo "caminho liberal", e quer que o partido opte por "redução nas prestações sociais, com equidade, de forma a que estas se mantenham". É neste sentido que um outro socialista aceita os ditos tectos: é Vera Jardim que diz que essa é "a única maneira de salvar" essas prestações sociais.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Portas diz 'jamé' a Sócrates
Portas diz 'jamé' a Sócrates
por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje
Sócrates desmente convite, mas não nega encontros com Portas. CDS no Governo? Só se for com o PSD...
Antes de ter Pedro Passos Coelho como "parceiro para o tango", José Sócrates terá tentado dançar com o CDS - sendo um desses exemplos um jantar com José Sócrates em casa do democrata-cristão Basílio Horta, ontem noticiado pelo Expresso. No entanto, o primeiro- -ministro corre o risco de fazer apenas "solos". Ontem, além de o porta-voz do PSD, Miguel Relvas, alertar que Sócrates poderá "ficar a falar sozinho", vários dirigentes do CDS disseram ao DN que a hipótese de se unirem ao actual líder socialista "não faz sentido".
Nuno Melo e Diogo Feyo, ambos vice-presidentes do CDS, disseram ao DN que "o CDS deve manter-se como oposição". Para Nuno Melo, "não faz qualquer sentido nesta legislatura uma coligação com os socialistas. Essa hipótese não é realista." A opinião é partilhada por Diogo Feyo, que garante que o CDS "não encaixa neste Governo".
Mais longe vai o ex-líder do partido José Ribeiro e Castro, que considera que o Governo até já "devia ter mudado" e que o País vive "em agonia". O deputado acredita que "a segunda legislatura tem sido pior e mais afastada do CDS do que a primeira".
Por outro lado, Ribeiro e Castro defende que "o CDS deve voltar ao Governo, mas não anulando o seu sentido", lembrando que "a história dos partidos" faz que seja muito mais natural uma coligação com o PSD.
O facto de o CDS não quer dançar com o PS não significa que não esteja já a pensar entrar em sintonia com o PSD. Questionada pelo DN sobre a hipótese de vir a fazer par com o PSD num próximo Governo, fonte próxima de Portas respondeu em... castelhano: "Ya lo veremos!"
Paulo Portas sabe que ao aceitar qualquer convite do PS para formar Governo estaria a alienar capital político e a abrir uma perigosa caixa de Pandora que podia abrir uma guerra interna. Além disso, as sondagens não tornam propriamente José Sócrates e o PS no parceiro ideal. Portas, que geriu um centro de sondagens, sabe disso.
Se o jantar a três aconteceu há quatro meses, esta semana várias figuras trouxeram de volta a tese de que é urgente um entendimento partidário à direita. Até dentro do próprio PS.
Não ignorando que um acordo com Bloco de Esquerda ou PCP será quase impossível, esta semana Miranda Calha e José Vera Jardim defenderam a necessidade de um entendimento permanente do PS com PSD e CDS.
Com a pressão para um acordo a aumentar e o deterioramento das relações com o PSD, Sócrates não terá atirado a toalha ao chão. Ao que o DN apurou, o cortejar de primeiro-ministro ao CDS persistiu. Ontem, aliás, corriam rumores de que novo encontro terá acontecido na última semana, em casa de Proença de Carvalho - advogado de Sócrates -, que na quarta- -feira defendeu a necessidade de acordos partidários. O CDS, porém, desmente tal encontro.
In DN
por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje
Sócrates desmente convite, mas não nega encontros com Portas. CDS no Governo? Só se for com o PSD...
Antes de ter Pedro Passos Coelho como "parceiro para o tango", José Sócrates terá tentado dançar com o CDS - sendo um desses exemplos um jantar com José Sócrates em casa do democrata-cristão Basílio Horta, ontem noticiado pelo Expresso. No entanto, o primeiro- -ministro corre o risco de fazer apenas "solos". Ontem, além de o porta-voz do PSD, Miguel Relvas, alertar que Sócrates poderá "ficar a falar sozinho", vários dirigentes do CDS disseram ao DN que a hipótese de se unirem ao actual líder socialista "não faz sentido".
Nuno Melo e Diogo Feyo, ambos vice-presidentes do CDS, disseram ao DN que "o CDS deve manter-se como oposição". Para Nuno Melo, "não faz qualquer sentido nesta legislatura uma coligação com os socialistas. Essa hipótese não é realista." A opinião é partilhada por Diogo Feyo, que garante que o CDS "não encaixa neste Governo".
Mais longe vai o ex-líder do partido José Ribeiro e Castro, que considera que o Governo até já "devia ter mudado" e que o País vive "em agonia". O deputado acredita que "a segunda legislatura tem sido pior e mais afastada do CDS do que a primeira".
Por outro lado, Ribeiro e Castro defende que "o CDS deve voltar ao Governo, mas não anulando o seu sentido", lembrando que "a história dos partidos" faz que seja muito mais natural uma coligação com o PSD.
O facto de o CDS não quer dançar com o PS não significa que não esteja já a pensar entrar em sintonia com o PSD. Questionada pelo DN sobre a hipótese de vir a fazer par com o PSD num próximo Governo, fonte próxima de Portas respondeu em... castelhano: "Ya lo veremos!"
Paulo Portas sabe que ao aceitar qualquer convite do PS para formar Governo estaria a alienar capital político e a abrir uma perigosa caixa de Pandora que podia abrir uma guerra interna. Além disso, as sondagens não tornam propriamente José Sócrates e o PS no parceiro ideal. Portas, que geriu um centro de sondagens, sabe disso.
Se o jantar a três aconteceu há quatro meses, esta semana várias figuras trouxeram de volta a tese de que é urgente um entendimento partidário à direita. Até dentro do próprio PS.
Não ignorando que um acordo com Bloco de Esquerda ou PCP será quase impossível, esta semana Miranda Calha e José Vera Jardim defenderam a necessidade de um entendimento permanente do PS com PSD e CDS.
Com a pressão para um acordo a aumentar e o deterioramento das relações com o PSD, Sócrates não terá atirado a toalha ao chão. Ao que o DN apurou, o cortejar de primeiro-ministro ao CDS persistiu. Ontem, aliás, corriam rumores de que novo encontro terá acontecido na última semana, em casa de Proença de Carvalho - advogado de Sócrates -, que na quarta- -feira defendeu a necessidade de acordos partidários. O CDS, porém, desmente tal encontro.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Primeiro-ministro ataca mercados financeiros e planos "neoliberais" do PSD
Primeiro-ministro ataca mercados financeiros e planos "neoliberais" do PSD
por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje
Líder socialista vira à esquerda e defende "mais Estado"
Na semana em que virou o discurso à esquerda, o primeiro-ministro, José Sócrates, voltou ontem a insistir na defesa do Estado social e contra "a direita" que quer "privatizar a Segurança Social": o "neoliberal" PSD. Ontem, numa conferência sobre "As soluções do socialismo democrático para a crise económica", José Sócrates defendeu um Estado que "não deixe ninguém para trás".
"O Estado providência deu muito ao nosso país, não é um fardo, é algo que nós construímos em benefício das novas gerações", afirmou o primeiro-ministro, num discurso virado para o Estado social, tal como já havia acontecido durante as Jornadas Parlamentares do PS.
O "Estado" que José Sócrates defendeu ontem é também intervencionista (mais uma bandeira de esquerda), tendo voltado a falar na importância do uso da golden share na PT. O primeiro-ministro afirmou mesmo que, "implicitamente, o acórdão do Tri- bunal de Justiça da União Europeu reconhece que o Estado pode ter direitos especiais na área das telecomunicações".
Além de acusar o PSD de querer privatizar a educação e o Serviço Nacional de Saúde - o que acredita que fará que "os com mais posses não contribuam para a Segurança Social" -, José Sócrates recuperou o argumento "nacionalista", tal como o ministro da Presidência, atacando a oposição de Passos Coelho à golden share (ver texto na página seguinte).
Os mercados financeiros também não saíram incólumes do discurso de José Sócrates. O primeiro-ministro mostrou-se surpreendido por estes "criticarem os Governos que se endividaram", questionando: "E porque é que os Governos se endividaram? Para salvar os mercados financeiros".
Antes, já tinha falado a ministra do Trabalho, Helena André, que qualificou como "demasiado hesitante, demasiado errática e demasiado incerta" a acção da Europa perante a pressão dos mercados.
In DN
por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje
Líder socialista vira à esquerda e defende "mais Estado"
Na semana em que virou o discurso à esquerda, o primeiro-ministro, José Sócrates, voltou ontem a insistir na defesa do Estado social e contra "a direita" que quer "privatizar a Segurança Social": o "neoliberal" PSD. Ontem, numa conferência sobre "As soluções do socialismo democrático para a crise económica", José Sócrates defendeu um Estado que "não deixe ninguém para trás".
"O Estado providência deu muito ao nosso país, não é um fardo, é algo que nós construímos em benefício das novas gerações", afirmou o primeiro-ministro, num discurso virado para o Estado social, tal como já havia acontecido durante as Jornadas Parlamentares do PS.
O "Estado" que José Sócrates defendeu ontem é também intervencionista (mais uma bandeira de esquerda), tendo voltado a falar na importância do uso da golden share na PT. O primeiro-ministro afirmou mesmo que, "implicitamente, o acórdão do Tri- bunal de Justiça da União Europeu reconhece que o Estado pode ter direitos especiais na área das telecomunicações".
Além de acusar o PSD de querer privatizar a educação e o Serviço Nacional de Saúde - o que acredita que fará que "os com mais posses não contribuam para a Segurança Social" -, José Sócrates recuperou o argumento "nacionalista", tal como o ministro da Presidência, atacando a oposição de Passos Coelho à golden share (ver texto na página seguinte).
Os mercados financeiros também não saíram incólumes do discurso de José Sócrates. O primeiro-ministro mostrou-se surpreendido por estes "criticarem os Governos que se endividaram", questionando: "E porque é que os Governos se endividaram? Para salvar os mercados financeiros".
Antes, já tinha falado a ministra do Trabalho, Helena André, que qualificou como "demasiado hesitante, demasiado errática e demasiado incerta" a acção da Europa perante a pressão dos mercados.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
PS vai expulsar Narciso Miranda e mais de cem militantes
.
PS vai expulsar Narciso Miranda e mais de cem militantes
Hoje
Em causa está o facto de o ex-presidente da Câmara de Matosinhos e outros militantes terem integrado listas opositoras ao partido nas últimas autárquicas. Narciso Miranda admite recorrer aos tribunais
Narciso Miranda e mais de uma centena de militantes do Partido Socialista (PS) vão ser expulsos do partido, garante a edição de hoje do jornal 'Público'.
A deliberação foi votada pela Comissão Nacional de Jurisdição do Partido Socialista na quinta-feira passada, depois de concluídos os processos disciplinares instaurados aos militantes pelas estruturas do Porto, Coimbra e Bragança.
Em causa está o facto de Narciso Miranda e outros militantes do PS terem encabeçado e integrado listas opositoras às do partido nas últimas eleições autárquicas.
Narciso Miranda não se conforma com esta decisão e promete reagir. 'Se isso aconteceu é uma atitude kafkiana, para não dizer estalinista', referiu ao 'Público' o ex-presidente da Câmara de Matosinhos, garantindo não ter sido notificado nem informado da decisão.
'Se isso aconteceu, o passo seguinte é o recurso para os tribunais civis. Mas eu não acredito que seja verdade', reagiu.
O ano passado, depois de o PS não ter aceite a sua recandidatura à Câmara de Matosinhos, Narciso Miranda resolveu candidatar-se pelo movimento de Matosinhos, acabando por perder as eleições a favor do socialista Guilherme Pinto.
In DN
PS vai expulsar Narciso Miranda e mais de cem militantes
Hoje
Em causa está o facto de o ex-presidente da Câmara de Matosinhos e outros militantes terem integrado listas opositoras ao partido nas últimas autárquicas. Narciso Miranda admite recorrer aos tribunais
Narciso Miranda e mais de uma centena de militantes do Partido Socialista (PS) vão ser expulsos do partido, garante a edição de hoje do jornal 'Público'.
A deliberação foi votada pela Comissão Nacional de Jurisdição do Partido Socialista na quinta-feira passada, depois de concluídos os processos disciplinares instaurados aos militantes pelas estruturas do Porto, Coimbra e Bragança.
Em causa está o facto de Narciso Miranda e outros militantes do PS terem encabeçado e integrado listas opositoras às do partido nas últimas eleições autárquicas.
Narciso Miranda não se conforma com esta decisão e promete reagir. 'Se isso aconteceu é uma atitude kafkiana, para não dizer estalinista', referiu ao 'Público' o ex-presidente da Câmara de Matosinhos, garantindo não ter sido notificado nem informado da decisão.
'Se isso aconteceu, o passo seguinte é o recurso para os tribunais civis. Mas eu não acredito que seja verdade', reagiu.
O ano passado, depois de o PS não ter aceite a sua recandidatura à Câmara de Matosinhos, Narciso Miranda resolveu candidatar-se pelo movimento de Matosinhos, acabando por perder as eleições a favor do socialista Guilherme Pinto.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Partido Socialista
.
Há quem tenha feito bem pior e continue a merecer estar no PS.
Manuel Alegre, obviamente que já deveria ter sido expulso... há muito!
Raio de moralidade!
Há quem tenha feito bem pior e continue a merecer estar no PS.
Manuel Alegre, obviamente que já deveria ter sido expulso... há muito!
Raio de moralidade!
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Narciso "nem devia ter esperado pela expulsão"
.
Narciso "nem devia ter esperado pela expulsão"
por HUGO FILIPE COELHO
Hoje
Autarca de Matosinhos não foi notificado e contratou sete advogados para ir a tribunal.
Narciso Miranda prepara-se para declarar nova guerra ao PS. O autarca de Matosinhos ainda não foi notificado da ordem de expulsão pelo partido, mas, ao que apurou o DN, já passou uma procuração aos seus sete advogados para contestar a decisão nos tribunais.
A Comissão de Jurisdição do Partido Socialista votou na quinta-feira passada a expulsão do autarca de Matosinhos e de outros militantes que integraram ou apoiaram listas contrárias às do partido nas últimas eleições autárquicas.
O processo disciplinar estava a correr desde Outubro, mas fonte próxima do vereador disse aoDN que Narciso Miranda nunca foi notificado ou ouvido e denunciou "motivações políticas" por detrás desta expulsão "estalinista".
Andreia Leal, advogada de alguns dos militantes expulsos, acrescentou que o PS/Porto impediu a consulta dos processos e apagou os nomes de alguns dos seus clientes dos cadernos eleitorais a meio do processo.
As acusações são rejeitadas pela distrital. O presidente da Comissão de Jurisdição do PS/Porto garantiu que foram cumpridas todas as regras do processo e recusou quaisquer "razões políticas".
Luís Cunha reconheceu que houve um "erro formal" (começou por haver um processo para todos os militantes em vez de um processo para cada um), mas acusou Narciso Miranda de "recusar" a notificação. "Enviámos uma carta para a morada que ele indicou ao partido, mas veio devolvida."
O presidente da Comissão de Jurisdição disse que foi dada oportunidade de resposta por escrito, por não ser considerado necessário ouvir os militantes em presença. Depois, Luís Cunha atirou: "Só está dentro do partido quem quer. Por motivos éticos, e pelo respeito que merece ao partido, Narciso Miranda nem devia ter esperado pela expulsão."
Os estatutos do PS impõem a expulsão dos militantes "que integrem ou apoiem expressamente listas contrárias à orientação definida pelos órgãos do partido, inclusive nos actos eleitorais em que o PS não se faça representar".
Fátima Felgueiras, a autarca de Felgueiras que fugiu para o Brasil quando "soube" que ia ser presa preventivamente, foi a expulsão mais mediática do PS nos últimos anos (ver caixa). Felgueiras candidatou-se como independente contra o candidato oficial do PS.
Narciso Miranda também se candidatou como independente à Câmara de Matosinhos em 2009, desafiando o candidato oficial do PS e actual presidente de câmara Guilherme Pinto.
Fonte próxima de Narciso Miranda justificou a candidatura independente com a ausência de debate interno. "Ele queria ser o candidato do PS, mas a liderança da distrital não quis. O candidato [Guilherme Pinto] foi indicado de cima e não houve espaço para debate interno nem uma votação."
O PS expulsou cerca de duas centenas de militantes inscritos nas distritais de Coimbra e de Bragança, para além de Matosinhos. O motivo foi sempre o apoio a candidaturas independentes nas últimas eleições autárquicas.
In DN
Narciso "nem devia ter esperado pela expulsão"
por HUGO FILIPE COELHO
Hoje
Autarca de Matosinhos não foi notificado e contratou sete advogados para ir a tribunal.
Narciso Miranda prepara-se para declarar nova guerra ao PS. O autarca de Matosinhos ainda não foi notificado da ordem de expulsão pelo partido, mas, ao que apurou o DN, já passou uma procuração aos seus sete advogados para contestar a decisão nos tribunais.
A Comissão de Jurisdição do Partido Socialista votou na quinta-feira passada a expulsão do autarca de Matosinhos e de outros militantes que integraram ou apoiaram listas contrárias às do partido nas últimas eleições autárquicas.
O processo disciplinar estava a correr desde Outubro, mas fonte próxima do vereador disse aoDN que Narciso Miranda nunca foi notificado ou ouvido e denunciou "motivações políticas" por detrás desta expulsão "estalinista".
Andreia Leal, advogada de alguns dos militantes expulsos, acrescentou que o PS/Porto impediu a consulta dos processos e apagou os nomes de alguns dos seus clientes dos cadernos eleitorais a meio do processo.
As acusações são rejeitadas pela distrital. O presidente da Comissão de Jurisdição do PS/Porto garantiu que foram cumpridas todas as regras do processo e recusou quaisquer "razões políticas".
Luís Cunha reconheceu que houve um "erro formal" (começou por haver um processo para todos os militantes em vez de um processo para cada um), mas acusou Narciso Miranda de "recusar" a notificação. "Enviámos uma carta para a morada que ele indicou ao partido, mas veio devolvida."
O presidente da Comissão de Jurisdição disse que foi dada oportunidade de resposta por escrito, por não ser considerado necessário ouvir os militantes em presença. Depois, Luís Cunha atirou: "Só está dentro do partido quem quer. Por motivos éticos, e pelo respeito que merece ao partido, Narciso Miranda nem devia ter esperado pela expulsão."
Os estatutos do PS impõem a expulsão dos militantes "que integrem ou apoiem expressamente listas contrárias à orientação definida pelos órgãos do partido, inclusive nos actos eleitorais em que o PS não se faça representar".
Fátima Felgueiras, a autarca de Felgueiras que fugiu para o Brasil quando "soube" que ia ser presa preventivamente, foi a expulsão mais mediática do PS nos últimos anos (ver caixa). Felgueiras candidatou-se como independente contra o candidato oficial do PS.
Narciso Miranda também se candidatou como independente à Câmara de Matosinhos em 2009, desafiando o candidato oficial do PS e actual presidente de câmara Guilherme Pinto.
Fonte próxima de Narciso Miranda justificou a candidatura independente com a ausência de debate interno. "Ele queria ser o candidato do PS, mas a liderança da distrital não quis. O candidato [Guilherme Pinto] foi indicado de cima e não houve espaço para debate interno nem uma votação."
O PS expulsou cerca de duas centenas de militantes inscritos nas distritais de Coimbra e de Bragança, para além de Matosinhos. O motivo foi sempre o apoio a candidaturas independentes nas últimas eleições autárquicas.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sócrates "faltou à verdade" na crítica à revisão do PSD
.
Sócrates "faltou à verdade" na crítica à revisão do PSD
por PAULA SÁ
Hoje
Ao contrário do que disse o líder do PS em Mangualde, a progressividade dos impostos não desaparece no projecto de revisão constitucional social-democrata
Em Mangualde, no afã das demolidoras críticas ao projecto de revisão constitucional do PSD, José Sócrates acusou Passos Coelho de querer eliminar o artigo 104.º da Constituição, relativo aos impostos, que prevê a progressividade do IRS. No anteprojecto de revisão social-democrata, esse artigo é, de facto, suprimido. Mas todo o seu articulado é integrado e mantido intacto no artigo 103.º, relativo ao sistema fiscal.
"Como disse Paula Teixeira da Cruz na noite da rentrée socialista, o primeiro-ministro faltou à verdade, e esta é a demonstração dessa realidade", sublinha ao DN Miguel Relvas. O secretário-geral do PSD diz que "um primeiro-ministro que falta à verdade nestas questões também falta noutras".
Relvas frisa que, no que toca ao sistema fiscal, o PSD até "reforça a repartição justa do rendimento e da riqueza com base na capacidade contributiva". No projecto, o PSD não toca na alínea que assegura que "o imposto sobre o rendimento pessoal visa a diminuição das desigualdades e será único e progressivo, tendo em conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar". Mas foi com base na ideia de que Passos iria tentar riscar da Constituição este ponto que o líder do PS o acusou de tentar subverter o princípio de que "os que mais ganham paguem mais impostos e os que menos ganhem paguem menos". É assim, afirmou Sócrates, "que se contrói a justiça social". O DN contactou o gabinete do primeiro-ministro que sobre o tema disse: "O Governo é contra a eliminação do artigo 104.º porque implica a desvalorização do princípio da progressividade fiscal."
Ao "demolir" a proposta de revisão constitucional laranja, Sócrates conseguiu a maior ovação dos militantes quando acusou o PSD de querer acabar com o Serviço Nacional de Saúde para todos. E até se serviu de um exemplo internacional para demonstrar a bizarria da proposta laranja de eliminar o "tendencialmente gratuito" na saúde. Precisamente, os EUA: "É extraordinário que Obama faça uma reforma para criar um serviço nacional de saúde, e haja aqui uma força política com uma proposta do passado." Independentemente das críticas à proposta do PSD, o facto é que para já a reforma da saúde de Barack Obama não passa propriamente pela criação de um serviço público de saúde. O Presidente americano alargou o acesso dos seus conterrâneos aos cuidados médicos revendo as regras dos seguros privados. O estado passou a apoiar mais as camadas desfavorecidas, subsidiando os seguros, e obrigou as empresas a fazerem o mesmo para os seus trabalhadores.
In DN
Sócrates "faltou à verdade" na crítica à revisão do PSD
por PAULA SÁ
Hoje
Ao contrário do que disse o líder do PS em Mangualde, a progressividade dos impostos não desaparece no projecto de revisão constitucional social-democrata
Em Mangualde, no afã das demolidoras críticas ao projecto de revisão constitucional do PSD, José Sócrates acusou Passos Coelho de querer eliminar o artigo 104.º da Constituição, relativo aos impostos, que prevê a progressividade do IRS. No anteprojecto de revisão social-democrata, esse artigo é, de facto, suprimido. Mas todo o seu articulado é integrado e mantido intacto no artigo 103.º, relativo ao sistema fiscal.
"Como disse Paula Teixeira da Cruz na noite da rentrée socialista, o primeiro-ministro faltou à verdade, e esta é a demonstração dessa realidade", sublinha ao DN Miguel Relvas. O secretário-geral do PSD diz que "um primeiro-ministro que falta à verdade nestas questões também falta noutras".
Relvas frisa que, no que toca ao sistema fiscal, o PSD até "reforça a repartição justa do rendimento e da riqueza com base na capacidade contributiva". No projecto, o PSD não toca na alínea que assegura que "o imposto sobre o rendimento pessoal visa a diminuição das desigualdades e será único e progressivo, tendo em conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar". Mas foi com base na ideia de que Passos iria tentar riscar da Constituição este ponto que o líder do PS o acusou de tentar subverter o princípio de que "os que mais ganham paguem mais impostos e os que menos ganhem paguem menos". É assim, afirmou Sócrates, "que se contrói a justiça social". O DN contactou o gabinete do primeiro-ministro que sobre o tema disse: "O Governo é contra a eliminação do artigo 104.º porque implica a desvalorização do princípio da progressividade fiscal."
Ao "demolir" a proposta de revisão constitucional laranja, Sócrates conseguiu a maior ovação dos militantes quando acusou o PSD de querer acabar com o Serviço Nacional de Saúde para todos. E até se serviu de um exemplo internacional para demonstrar a bizarria da proposta laranja de eliminar o "tendencialmente gratuito" na saúde. Precisamente, os EUA: "É extraordinário que Obama faça uma reforma para criar um serviço nacional de saúde, e haja aqui uma força política com uma proposta do passado." Independentemente das críticas à proposta do PSD, o facto é que para já a reforma da saúde de Barack Obama não passa propriamente pela criação de um serviço público de saúde. O Presidente americano alargou o acesso dos seus conterrâneos aos cuidados médicos revendo as regras dos seguros privados. O estado passou a apoiar mais as camadas desfavorecidas, subsidiando os seguros, e obrigou as empresas a fazerem o mesmo para os seus trabalhadores.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
"Por onde Sócrates passa há sempre afecto e carinho"
.
"Por onde Sócrates passa há sempre afecto e carinho"
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
PS põe os motores em marcha para ter mobilização máxima no comício convocado para Matosinhos. Todos os militantes convocados por carta para ir ao bastião socialista
Optimismo. Esperança. Confiança no futuro. A direcção do PS multiplica-se em declarações - começando pelo próprio José Sócrates - tentando fazer passar esta mensagem e instalando-a como um dos principais tópicos para a rentrée do partido, convocada para 4 de Setembro, em Matosinhos.
Ontem, na sua página no Facebook, André Figueiredo, membro do secretariado nacional do PS e chefe de gabinete do secretário-geral, escreveu o seguinte: "Bem, é sempre assim... Por mais quilómetros de estrada que façamos, por onde ele [José Sócrates] passa, o afecto, o carinho, a admiração e reconhecimento estão sempre presentes na atitude das pessoas..." E isto acompanhado de um pequeno vídeo amador onde meia dúzia de senhoras saúdam com cantares o primeiro-ministro - tudo se passando, aparentemente, numa área de serviço. "Uma imagem vale mais que 1000 palavras (neste caso um vídeo)...", escreveu o dirigente socialista. Ao seu lado Sócrates tem um peso-pesado na direcção do PS, José Lello.
Optimismo e confiança foi o que ontem Sócrates quis transmitir em visitas a empresas do Norte - operação que aliás hoje continuará. Numa empresa de Vale de Cambra, o primeiro-ministro sublinhou o desempenho recente da economia nacional: "Nestes seis meses, o crescimento da economia que se verificou em Portugal foi o dobro do previsto pelo Governo no início do ano" (1,4% em vez de 0,7%). E, além do mais, "cresceu mais do que aquilo que foi o crescimento médio da economia europeia". Isto foi por volta da hora do almoço. Horas depois repetiria o discurso, noutra empresa, desta vez em Santa Maria da Feira.
O PS prepara-se para a sua rentrée nacional e tenta um esforço de mobilização máxima dos militantes. André Figueiredo publicou na sua página no Facebook uma carta aos militantes do partido onde faz um veemente apelo para que participem no comício: "A participação dos militantes e simpatizantes do PS é essencial no actual contexto político."
Noutro passo da missiva voltou a referir o "actual contexto político". Ele "exige que o Governo do PS mantenha o rumo e a determinação no seu programa de reformas para a modernização de Portugal".
Nas frases finais o tom é quase lancinante: "Não deixe de estar presente e participar nesta rentrée nacional do nosso PS. É preciso não desistir da confiança. É isso que é exigido pelos tempos actuais: confiança, determinação, iniciativa e capacidade de agir!"
In DN
"Por onde Sócrates passa há sempre afecto e carinho"
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
PS põe os motores em marcha para ter mobilização máxima no comício convocado para Matosinhos. Todos os militantes convocados por carta para ir ao bastião socialista
Optimismo. Esperança. Confiança no futuro. A direcção do PS multiplica-se em declarações - começando pelo próprio José Sócrates - tentando fazer passar esta mensagem e instalando-a como um dos principais tópicos para a rentrée do partido, convocada para 4 de Setembro, em Matosinhos.
Ontem, na sua página no Facebook, André Figueiredo, membro do secretariado nacional do PS e chefe de gabinete do secretário-geral, escreveu o seguinte: "Bem, é sempre assim... Por mais quilómetros de estrada que façamos, por onde ele [José Sócrates] passa, o afecto, o carinho, a admiração e reconhecimento estão sempre presentes na atitude das pessoas..." E isto acompanhado de um pequeno vídeo amador onde meia dúzia de senhoras saúdam com cantares o primeiro-ministro - tudo se passando, aparentemente, numa área de serviço. "Uma imagem vale mais que 1000 palavras (neste caso um vídeo)...", escreveu o dirigente socialista. Ao seu lado Sócrates tem um peso-pesado na direcção do PS, José Lello.
Optimismo e confiança foi o que ontem Sócrates quis transmitir em visitas a empresas do Norte - operação que aliás hoje continuará. Numa empresa de Vale de Cambra, o primeiro-ministro sublinhou o desempenho recente da economia nacional: "Nestes seis meses, o crescimento da economia que se verificou em Portugal foi o dobro do previsto pelo Governo no início do ano" (1,4% em vez de 0,7%). E, além do mais, "cresceu mais do que aquilo que foi o crescimento médio da economia europeia". Isto foi por volta da hora do almoço. Horas depois repetiria o discurso, noutra empresa, desta vez em Santa Maria da Feira.
O PS prepara-se para a sua rentrée nacional e tenta um esforço de mobilização máxima dos militantes. André Figueiredo publicou na sua página no Facebook uma carta aos militantes do partido onde faz um veemente apelo para que participem no comício: "A participação dos militantes e simpatizantes do PS é essencial no actual contexto político."
Noutro passo da missiva voltou a referir o "actual contexto político". Ele "exige que o Governo do PS mantenha o rumo e a determinação no seu programa de reformas para a modernização de Portugal".
Nas frases finais o tom é quase lancinante: "Não deixe de estar presente e participar nesta rentrée nacional do nosso PS. É preciso não desistir da confiança. É isso que é exigido pelos tempos actuais: confiança, determinação, iniciativa e capacidade de agir!"
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mota Andrade vai ser reconduzido na Federação Distrital de Bragança do PS
.
É candidato único
Mota Andrade vai ser reconduzido na Federação Distrital de Bragança do PS
Mota Andrade recandidata-se à presidência da Federação Distrital do PS de Bragança. É candidato único, por isso vai ser reconduzido no cargo.
O acto eleitoral está marcado para o dia 8 de Outubro.
Mota Andrade diz que decidiu candidatar-se respondendo a um apelo de vários militantes.
“Tomei essa decisão com o apoio de autarcas e muitos militantes que me disseram que devia fazer mais um mandato para que a Federação continuasse na linha que tem tido ao longo deste tempo, que basicamente se centrou no incremento das grandes obras públicas.”
Líder do PS no distrito de Bragança há 12 anos, Mota Andrade recandidata-se a mais um mandato à frente da Federação Distrital do PS de Bragança.
O partido também já tem agendado o próximo congresso federativo. Decorre em Miranda do Douro a 24 de Outubro.
Brigantia, 2010-09-27
In DTM
É candidato único
Mota Andrade vai ser reconduzido na Federação Distrital de Bragança do PS
Mota Andrade recandidata-se à presidência da Federação Distrital do PS de Bragança. É candidato único, por isso vai ser reconduzido no cargo.
O acto eleitoral está marcado para o dia 8 de Outubro.
Mota Andrade diz que decidiu candidatar-se respondendo a um apelo de vários militantes.
“Tomei essa decisão com o apoio de autarcas e muitos militantes que me disseram que devia fazer mais um mandato para que a Federação continuasse na linha que tem tido ao longo deste tempo, que basicamente se centrou no incremento das grandes obras públicas.”
Líder do PS no distrito de Bragança há 12 anos, Mota Andrade recandidata-se a mais um mandato à frente da Federação Distrital do PS de Bragança.
O partido também já tem agendado o próximo congresso federativo. Decorre em Miranda do Douro a 24 de Outubro.
Brigantia, 2010-09-27
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Primárias para o pós-Sócrates revelam presença de Seguro
.
Primárias para o pós-Sócrates revelam presença de Seguro
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
Socialistas ontem e hoje em eleições internas. Nalgumas, a disputa é entre socratistas e seguristas, com todas as atenções centradas nas grandes federações de Lisboa e Porto.
O aparelho do PS vai a votos. Ontem começou e hoje prosseguirá a eleição directa dos líderes das 19 federações distritais do partido. Nalgumas dessas estruturas o que está em causa é já a preparação de tropas para um PS pós-liderança de Sócrates. Em cinco federações surgiu mais do que um candidato: Lisboa, Porto, Setúbal, Aveiro e Coimbra.
O confronto que mais expectativas suscitava, o de Lisboa, encontrava-se em plena contagem de votos à hora do fecho desta edição. Joaquim Raposo, presidente da Câmara da Amadora, um velho nome do guterrismo, enfrentou, pela primeira vez, uma lista concorrente digna desse nome: a liderada por Marcos Perestrelo, secretário de Estado da Defesa, quadro muito próximo de José Sócrates (integra o secretariado nacional do PS) e, sobretudo, de António Costa. Ninguém arriscava prognósticos. Também se apresentou o histórico António Brotas.
No Porto, o que está em causa é um confronto entre o mais puro socratismo representado na figura do líder recandidato, o deputado Renato Sampaio e José Luís Carneiro, presidente da Câmara de Baião, dirigente muito próximo de outro potencial candidato à sucessão de Sócrates, Francisco Assis. Todos os prognósticos apontavam para uma vitória de Renato. O resultado será conhecido hoje à noite.
Outra federação com mais do que um candidato é Aveiro: três dirigentes locais avançaram para disputar a sucessão do deputado Afonso Candal. As suas tropas dividiram-se entre a candidatura de Pedro Nuno Santos (ex-líder da JS e ex-deputado) e Fernando Mendonça. Santos é visto como representando o socratismo e Mendonça o segurismo, sendo apoiado por José Mota, governador civil e ex- -presidente da Câmara de Espinho. Pelo meio surge um não alinhado, Adriano Martins. A votação terminou ontem à noite, os resultados não eram conhecidos.
Em Coimbra também há concorrência: entre o histórico Vítor Baptista, deputado, que se recandidata, e um dirigente local, Mário Ruivo. Baptista integra a vasta multidão de dirigentes do PS que esteve com Sócrates desde o início mas há alguns meses entrou em conflito com o seu chefe de gabinete no partido, André Figueiredo, numa história de tentativa de inscrição de militantes em massa (477, mais precisamente) a tempo de participarem na votação. Dito de outra forma: o socratismo aposta em Mário Ruivo. A votação será hoje.
O quinto caso de eleição disputada é o de Setúbal, mas aqui estarão apenas em causa questões locais. Três candidatos, como em Aveiro: Vítor Ramalho, actual líder, soarista ferrenho; Luís Pimenta Ferreira (dirigente local próxima da presidente da Câmara do Montijo) e Alexandre da Cruz Lopes (um outsider).
De resto, tudo candidaturas únicas. Os líderes das distritais de Viseu e Viana do Castelo, respectivamente José Junqueiro e Rui Solheiro, foram impedidos de se recandidatarem por terem atingido o limite máximo de mandatos (quatro).
In DN
Primárias para o pós-Sócrates revelam presença de Seguro
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
Socialistas ontem e hoje em eleições internas. Nalgumas, a disputa é entre socratistas e seguristas, com todas as atenções centradas nas grandes federações de Lisboa e Porto.
O aparelho do PS vai a votos. Ontem começou e hoje prosseguirá a eleição directa dos líderes das 19 federações distritais do partido. Nalgumas dessas estruturas o que está em causa é já a preparação de tropas para um PS pós-liderança de Sócrates. Em cinco federações surgiu mais do que um candidato: Lisboa, Porto, Setúbal, Aveiro e Coimbra.
O confronto que mais expectativas suscitava, o de Lisboa, encontrava-se em plena contagem de votos à hora do fecho desta edição. Joaquim Raposo, presidente da Câmara da Amadora, um velho nome do guterrismo, enfrentou, pela primeira vez, uma lista concorrente digna desse nome: a liderada por Marcos Perestrelo, secretário de Estado da Defesa, quadro muito próximo de José Sócrates (integra o secretariado nacional do PS) e, sobretudo, de António Costa. Ninguém arriscava prognósticos. Também se apresentou o histórico António Brotas.
No Porto, o que está em causa é um confronto entre o mais puro socratismo representado na figura do líder recandidato, o deputado Renato Sampaio e José Luís Carneiro, presidente da Câmara de Baião, dirigente muito próximo de outro potencial candidato à sucessão de Sócrates, Francisco Assis. Todos os prognósticos apontavam para uma vitória de Renato. O resultado será conhecido hoje à noite.
Outra federação com mais do que um candidato é Aveiro: três dirigentes locais avançaram para disputar a sucessão do deputado Afonso Candal. As suas tropas dividiram-se entre a candidatura de Pedro Nuno Santos (ex-líder da JS e ex-deputado) e Fernando Mendonça. Santos é visto como representando o socratismo e Mendonça o segurismo, sendo apoiado por José Mota, governador civil e ex- -presidente da Câmara de Espinho. Pelo meio surge um não alinhado, Adriano Martins. A votação terminou ontem à noite, os resultados não eram conhecidos.
Em Coimbra também há concorrência: entre o histórico Vítor Baptista, deputado, que se recandidata, e um dirigente local, Mário Ruivo. Baptista integra a vasta multidão de dirigentes do PS que esteve com Sócrates desde o início mas há alguns meses entrou em conflito com o seu chefe de gabinete no partido, André Figueiredo, numa história de tentativa de inscrição de militantes em massa (477, mais precisamente) a tempo de participarem na votação. Dito de outra forma: o socratismo aposta em Mário Ruivo. A votação será hoje.
O quinto caso de eleição disputada é o de Setúbal, mas aqui estarão apenas em causa questões locais. Três candidatos, como em Aveiro: Vítor Ramalho, actual líder, soarista ferrenho; Luís Pimenta Ferreira (dirigente local próxima da presidente da Câmara do Montijo) e Alexandre da Cruz Lopes (um outsider).
De resto, tudo candidaturas únicas. Os líderes das distritais de Viseu e Viana do Castelo, respectivamente José Junqueiro e Rui Solheiro, foram impedidos de se recandidatarem por terem atingido o limite máximo de mandatos (quatro).
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Deputado implica secretário de Estado no caso do convite
.
Deputado implica secretário de Estado no caso do convite
por CARLOS RODRIGUES LIMA e JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
Vítor Baptista admite envolvimento de Paulo Campos. MP analisa o caso.
Vítor Baptista, o deputado do PS que denunciou publicamente uma suposta tentativa de aliciamento feita pelo chefe do Gabinete de José Sócrates, no Largo do Rato, admitiu, ontem em declarações ao DN, o envolvimento de Paulo Campos, secretário de Estado dos Transportes, na proposta que lhe terá sido feita para desistir das eleições à Federação do PS/Coimbra.
Vítor Baptista reafirmou o conteúdo da carta que enviou aos seus camaradas da bancada do PS, na qual revela que André Figueiredo lhe terá proposto um cargo numa empresa pública (CP, Refer ou Metro), com um salário de 15 mil euros/mês, em troca da sua desistência na recandidatura à liderança da Federação Distrital de Coimbra.
Questionado sobre o possível envolvimento no caso de Paulo Campos na oferta para desistir do PS/Coimbra em troca de um lugar de gestor público, respondeu: "Em política, o que parece é. E Paulo Campos festejou com a outra candidatura [de Mário Ruivo, oficialmente vencedor]."
Entretanto, ao que o DN apurou, o DIAP de Lisboa já está a analisar a carta, revelada quinta-feira pelo DN online, de Vítor Baptista - intitulada "Na calada a noite" - aos colegas do grupo parlamentar . Segundo informações recolhidas, pode estar em causa um crime de tráfico de influência, já que se está perante uma eventual promessa de utilização de uma influência para obter uma contrapartida. André Figueiredo negou tudo, declarando que irá processar Baptista.
O deputado diz que o chefe do Gabinete de Sócrates no PS foi agente uma "chapelada" eleitoral que lhe ditou a derrota (oficialmente por 46 votos) nas eleições para a liderança da distrital de Coimbra dos socialistas. Essas eleições foram impugnadas. A direcção nacional (ver relacionado) poderá avocar o caso.
In DN
Deputado implica secretário de Estado no caso do convite
por CARLOS RODRIGUES LIMA e JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
Vítor Baptista admite envolvimento de Paulo Campos. MP analisa o caso.
Vítor Baptista, o deputado do PS que denunciou publicamente uma suposta tentativa de aliciamento feita pelo chefe do Gabinete de José Sócrates, no Largo do Rato, admitiu, ontem em declarações ao DN, o envolvimento de Paulo Campos, secretário de Estado dos Transportes, na proposta que lhe terá sido feita para desistir das eleições à Federação do PS/Coimbra.
Vítor Baptista reafirmou o conteúdo da carta que enviou aos seus camaradas da bancada do PS, na qual revela que André Figueiredo lhe terá proposto um cargo numa empresa pública (CP, Refer ou Metro), com um salário de 15 mil euros/mês, em troca da sua desistência na recandidatura à liderança da Federação Distrital de Coimbra.
Questionado sobre o possível envolvimento no caso de Paulo Campos na oferta para desistir do PS/Coimbra em troca de um lugar de gestor público, respondeu: "Em política, o que parece é. E Paulo Campos festejou com a outra candidatura [de Mário Ruivo, oficialmente vencedor]."
Entretanto, ao que o DN apurou, o DIAP de Lisboa já está a analisar a carta, revelada quinta-feira pelo DN online, de Vítor Baptista - intitulada "Na calada a noite" - aos colegas do grupo parlamentar . Segundo informações recolhidas, pode estar em causa um crime de tráfico de influência, já que se está perante uma eventual promessa de utilização de uma influência para obter uma contrapartida. André Figueiredo negou tudo, declarando que irá processar Baptista.
O deputado diz que o chefe do Gabinete de Sócrates no PS foi agente uma "chapelada" eleitoral que lhe ditou a derrota (oficialmente por 46 votos) nas eleições para a liderança da distrital de Coimbra dos socialistas. Essas eleições foram impugnadas. A direcção nacional (ver relacionado) poderá avocar o caso.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Nuno Miranda sucede a Bruno Veloso na distrital da JS de Bragança
.
«Objectivo 1000»
Nuno Miranda sucede a Bruno Veloso na distrital da JS de Bragança
Nuno Miranda é o novo presidente da Federação Distrital da Juventude Socialista do distrito de Bragança. O sucessor de Bruno Veloso foi eleito com 21 votos, contra os oito que conseguiu reunir José Aires, o outro candidato.
Activar as doze concelhias do distrito de Bragança é o grande objectivo do agora presidente, que tem como meta o final do ano de 2011. Na convenção da Juventude socialista, que decorreu este sábado em Macedo de Cavaleiros, Nuno Miranda foi eleito e expressou as suas ideias para o futuro da Juventude Socialista no distrito de Bragança.
A primeira, e talvez a principal, chama-se «objectivo 1000», cativar mais militantes e unir as várias concelhias, tornando-as dinâmicas. “É um trabalho de trabalho, de terreno, que durante um ano é complicado, não vai ser fácil. Neste momento só estão duas concelhias activas, mas houve aqui camaradas que se disponibilizaram e estou em crer que dentro de pouco tempo vamos ter, pelo menos, mais quatro concelhias com órgãos eleitos.
Mas indo para o terreno não nos podemos esquecer das outras duas que estão activas: Bragança e Alfândega da Fé”. Nuno Miranda pretende conseguir reunir uma massa jovem suficiente, que pressione os autarcas a criar os Conselhos Municipais da Juventude nos municípios transmontanos.
Um órgão que permite aumentar o espaço público e que dá lugar ao debate de ideias para a região. “Iremos tentar fazer com que os autarcas activem os Conselhos Municipais da Juventude, porque é aqui que os jovens se podem fazer ouvir junto do poder local e as concelhias têm essa obrigação, de intervir junto do poder local.
É um órgão meramente consultivo por isso podemos aconselhar e propor medidas aos autarcas, que digam respeito aos jovens” A defesa da Região “Trás-os-Montes” perante um cenário de regionalização vai ser mote de defesa para a JS distrital.“A regionalização é defendida por todos os socialistas e defendemos a criação de Trás-os-Montes e Alto Douro, porque consideramos que uma junção com os distritos de Porto, Braga e Viana poderia não ser tão benéfico quanto aquilo que esperamos, mas é preciso frisar que do mal o menos, e não havendo esta possibilidade de região, obviamente que iremos estar favoráveis à criação da região Norte”.
Entre outros aspectos Nuno Miranda e os que o acompanham na Federação Distrital da JS pretendem criar um site da federação, um gabinete de imprensa e promover acções de voluntariado e solidariedade social.
Brigantia, 2010-12-20
In DTM
«Objectivo 1000»
Nuno Miranda sucede a Bruno Veloso na distrital da JS de Bragança
Nuno Miranda é o novo presidente da Federação Distrital da Juventude Socialista do distrito de Bragança. O sucessor de Bruno Veloso foi eleito com 21 votos, contra os oito que conseguiu reunir José Aires, o outro candidato.
Activar as doze concelhias do distrito de Bragança é o grande objectivo do agora presidente, que tem como meta o final do ano de 2011. Na convenção da Juventude socialista, que decorreu este sábado em Macedo de Cavaleiros, Nuno Miranda foi eleito e expressou as suas ideias para o futuro da Juventude Socialista no distrito de Bragança.
A primeira, e talvez a principal, chama-se «objectivo 1000», cativar mais militantes e unir as várias concelhias, tornando-as dinâmicas. “É um trabalho de trabalho, de terreno, que durante um ano é complicado, não vai ser fácil. Neste momento só estão duas concelhias activas, mas houve aqui camaradas que se disponibilizaram e estou em crer que dentro de pouco tempo vamos ter, pelo menos, mais quatro concelhias com órgãos eleitos.
Mas indo para o terreno não nos podemos esquecer das outras duas que estão activas: Bragança e Alfândega da Fé”. Nuno Miranda pretende conseguir reunir uma massa jovem suficiente, que pressione os autarcas a criar os Conselhos Municipais da Juventude nos municípios transmontanos.
Um órgão que permite aumentar o espaço público e que dá lugar ao debate de ideias para a região. “Iremos tentar fazer com que os autarcas activem os Conselhos Municipais da Juventude, porque é aqui que os jovens se podem fazer ouvir junto do poder local e as concelhias têm essa obrigação, de intervir junto do poder local.
É um órgão meramente consultivo por isso podemos aconselhar e propor medidas aos autarcas, que digam respeito aos jovens” A defesa da Região “Trás-os-Montes” perante um cenário de regionalização vai ser mote de defesa para a JS distrital.“A regionalização é defendida por todos os socialistas e defendemos a criação de Trás-os-Montes e Alto Douro, porque consideramos que uma junção com os distritos de Porto, Braga e Viana poderia não ser tão benéfico quanto aquilo que esperamos, mas é preciso frisar que do mal o menos, e não havendo esta possibilidade de região, obviamente que iremos estar favoráveis à criação da região Norte”.
Entre outros aspectos Nuno Miranda e os que o acompanham na Federação Distrital da JS pretendem criar um site da federação, um gabinete de imprensa e promover acções de voluntariado e solidariedade social.
Brigantia, 2010-12-20
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
PM: "Este partido nunca virou a cara às dificuldades"
.
PM: "Este partido nunca virou a cara às dificuldades"
por Lusa
Hoje
O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou na segunda-feira à noite que o partido "nunca virou a cara às dificuldades" e que "quando está no Governo faz aquilo que deve fazer para servir o seu país".
"[O PS é] um partido que já fez muito por Portugal, mas um partido que se distingue de todos os outros também neste ponto, é um partido de responsabilidade. Este partido nunca virou a cara às dificuldades", afirmou José Sócrates, em Leiria, onde iniciou a campanha para a recandidatura a secretário-geral do PS com a apresentação da sua moção de estratégia. Aos simpatizantes e militantes do PS, José Sócrates lembrou Mário Soares para referir que o antigo primeiro-ministro "sempre venceu aquilo que foram as primeiras crises económicas que o país atravessou". "Este partido esteve no poder nos momentos mais difíceis para o nosso país e nunca se enganou nas suas escolhas", declarou, sustentando que o PS "foi capaz de fazer as escolhas do interesse nacional" e não as que interessavam à popularidade ou à procura do eleitorado.
Sócrates acrescentou que o PS existe "para servir o país" e quando "está no Governo o que faz é abdicar de qualquer sentimento egoísta de popularidade" e de "qualquer tentativa ou de qualquer tentação de resvalar para a demagogia e oportunismo". "Os portugueses sabem que, quando nós estamos no Governo frente a situações difíceis, nós somos capazes de fazer aquilo que é preciso fazer, sem nunca vacilar e sem nunca pensar em nós próprios", frisou. José Sócrates insistiu, mais uma vez, na necessidade de estabilidade política no país, referindo que "ser responsável neste momento na vida nacional é também lutar pela estabilidade política". "É também a única forma de respeitar aquilo que foram os resultados eleitorais de 2009", assinalou.
Para o secretário-geral do PS, "a estabilidade é absolutamente essencial para aquilo que são os esforços que os portugueses estão a fazer para responder à situação internacional tão difícil e tão exigente". José Sócrates admitiu que a consolidação das contas públicas é uma preocupação fundamental, adiantando que as "medidas difíceis e exigentes" em curso pretendem proteger a economia nacional, mas também o estado social, "para que tenha os recursos fundamentais para promover a igualdade na educação, na saúde e na segurança social". O responsável criticou ainda quem se aproveita do momento para fazer o que chamou de "desforra ideológica". "Vejo tantos acharem que a resposta a esta situação passa apenas pelo verbo privatizar", apontou, defendendo que o congresso socialista deve ser a "afirmação dessa defesa do estado social contra aqueles que acham que devem aproveitar este momento para privatizar a saúde, a educação e a segurança social".
In DN
PM: "Este partido nunca virou a cara às dificuldades"
por Lusa
Hoje
O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou na segunda-feira à noite que o partido "nunca virou a cara às dificuldades" e que "quando está no Governo faz aquilo que deve fazer para servir o seu país".
"[O PS é] um partido que já fez muito por Portugal, mas um partido que se distingue de todos os outros também neste ponto, é um partido de responsabilidade. Este partido nunca virou a cara às dificuldades", afirmou José Sócrates, em Leiria, onde iniciou a campanha para a recandidatura a secretário-geral do PS com a apresentação da sua moção de estratégia. Aos simpatizantes e militantes do PS, José Sócrates lembrou Mário Soares para referir que o antigo primeiro-ministro "sempre venceu aquilo que foram as primeiras crises económicas que o país atravessou". "Este partido esteve no poder nos momentos mais difíceis para o nosso país e nunca se enganou nas suas escolhas", declarou, sustentando que o PS "foi capaz de fazer as escolhas do interesse nacional" e não as que interessavam à popularidade ou à procura do eleitorado.
Sócrates acrescentou que o PS existe "para servir o país" e quando "está no Governo o que faz é abdicar de qualquer sentimento egoísta de popularidade" e de "qualquer tentativa ou de qualquer tentação de resvalar para a demagogia e oportunismo". "Os portugueses sabem que, quando nós estamos no Governo frente a situações difíceis, nós somos capazes de fazer aquilo que é preciso fazer, sem nunca vacilar e sem nunca pensar em nós próprios", frisou. José Sócrates insistiu, mais uma vez, na necessidade de estabilidade política no país, referindo que "ser responsável neste momento na vida nacional é também lutar pela estabilidade política". "É também a única forma de respeitar aquilo que foram os resultados eleitorais de 2009", assinalou.
Para o secretário-geral do PS, "a estabilidade é absolutamente essencial para aquilo que são os esforços que os portugueses estão a fazer para responder à situação internacional tão difícil e tão exigente". José Sócrates admitiu que a consolidação das contas públicas é uma preocupação fundamental, adiantando que as "medidas difíceis e exigentes" em curso pretendem proteger a economia nacional, mas também o estado social, "para que tenha os recursos fundamentais para promover a igualdade na educação, na saúde e na segurança social". O responsável criticou ainda quem se aproveita do momento para fazer o que chamou de "desforra ideológica". "Vejo tantos acharem que a resposta a esta situação passa apenas pelo verbo privatizar", apontou, defendendo que o congresso socialista deve ser a "afirmação dessa defesa do estado social contra aqueles que acham que devem aproveitar este momento para privatizar a saúde, a educação e a segurança social".
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sócrates já votou nas directas do PS
.
Sócrates já votou nas directas do PS
por Lusa
Hoje
O secretário-geral, José Sócrates, votou hoje às 15h20 na sede do Partido Socialista da Covilhã para as eleições directas do partido, em que se recandidata ao cargo secretário-geral.
No entanto, hoje apenas disse aos jornalistas: "falarei amanhã [domingo]".
O líder socialista e primeiro-ministro demissionário entrou e saiu das instalações do partido sem prestar declarações.
José Sócrates manifestou-se na sexta-feira, em Bruxelas, "impaciente" para comentar as posições do PSD sobre a subida do IVA e a avaliação dos professores, confessando ter de se "conter" para não o fazer fora do país.
Na cidade onde viveu a juventude e se iniciou na política, foi recebido por algumas dezenas de militantes e simpatizantes do PS.
José Sócrates Carvalho Pinto Sousa é o militante do PS número 9137 da secção da Covilhã, que conta com 277 militantes.
In DN
Sócrates já votou nas directas do PS
por Lusa
Hoje
O secretário-geral, José Sócrates, votou hoje às 15h20 na sede do Partido Socialista da Covilhã para as eleições directas do partido, em que se recandidata ao cargo secretário-geral.
No entanto, hoje apenas disse aos jornalistas: "falarei amanhã [domingo]".
O líder socialista e primeiro-ministro demissionário entrou e saiu das instalações do partido sem prestar declarações.
José Sócrates manifestou-se na sexta-feira, em Bruxelas, "impaciente" para comentar as posições do PSD sobre a subida do IVA e a avaliação dos professores, confessando ter de se "conter" para não o fazer fora do país.
Na cidade onde viveu a juventude e se iniciou na política, foi recebido por algumas dezenas de militantes e simpatizantes do PS.
José Sócrates Carvalho Pinto Sousa é o militante do PS número 9137 da secção da Covilhã, que conta com 277 militantes.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Catarina Marcelino presidente das Mulheres Socialistas
.
Catarina Marcelino presidente das Mulheres Socialistas
por Lusa
Hoje
A deputada socialista Catarina Marcelino foi hoje eleita presidente das Mulheres Socialistas ao vencer em 17 das 22 federações distritais do PS, com uma vantagem de cerca de 600 votos sobre a antecessora, Manuela Augusto.
"É o início de um novo ciclo que queremos mais interventivo e mais combativo, do ponto de vista político", disse à Lusa Catarina Marcelino, pouco depois de saber que tinha sido a candidata escolhida pelas cerca de 8.000 mulheres socialistas que exerceram o direito de voto.
Apesar de já haver quotas de género no Partido Socialista, Catarina Marcelino afirma que "ainda há muito para fazer dentro do PS, para que a igualdade de oportunidades seja uma realidade a todos os níveis".
Nestas eleições para a Presidência do Departamento Nacional de Mulheres Socialistas, Catarina Marcelino contou com o apoio da atual ministra do Trabalho, Helena André, e da deputada Ana Paula Vitorino, entre muitas outras personalidades do PS.
Licenciada em Antropologia, Catarina Marcelino, de 40 anos, é a atual presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Setúbal e integra a Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e a Comissão de Trabalho, Segurança Social e Administração Pública.
Ao vencer as eleições realizadas a 25 e 26 de março, Catarina Marcelino impediu que a opositora, a também deputada Manuela Augusto, fosse reeleita para um terceiro mandato à frente da organização nacional das Mulheres Socialistas.
In DN
Catarina Marcelino presidente das Mulheres Socialistas
por Lusa
Hoje
A deputada socialista Catarina Marcelino foi hoje eleita presidente das Mulheres Socialistas ao vencer em 17 das 22 federações distritais do PS, com uma vantagem de cerca de 600 votos sobre a antecessora, Manuela Augusto.
"É o início de um novo ciclo que queremos mais interventivo e mais combativo, do ponto de vista político", disse à Lusa Catarina Marcelino, pouco depois de saber que tinha sido a candidata escolhida pelas cerca de 8.000 mulheres socialistas que exerceram o direito de voto.
Apesar de já haver quotas de género no Partido Socialista, Catarina Marcelino afirma que "ainda há muito para fazer dentro do PS, para que a igualdade de oportunidades seja uma realidade a todos os níveis".
Nestas eleições para a Presidência do Departamento Nacional de Mulheres Socialistas, Catarina Marcelino contou com o apoio da atual ministra do Trabalho, Helena André, e da deputada Ana Paula Vitorino, entre muitas outras personalidades do PS.
Licenciada em Antropologia, Catarina Marcelino, de 40 anos, é a atual presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Setúbal e integra a Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e a Comissão de Trabalho, Segurança Social e Administração Pública.
Ao vencer as eleições realizadas a 25 e 26 de março, Catarina Marcelino impediu que a opositora, a também deputada Manuela Augusto, fosse reeleita para um terceiro mandato à frente da organização nacional das Mulheres Socialistas.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sócrates obteve uma vitória clara
.
Sócrates obteve uma vitória clara
por Lusa
Hoje
José Sócrates obteve uma vitória clara nas eleições diretas para o cargo de secretário-geral do PS, conseguindo mais votos expressos e mais delegados do que em 2009, anunciou a Comissão Organizadora do XVII Congresso Nacional do partido.
Com 26.713 votos (93,3%), José Sócrates venceu as eleições, superando Jacinto Serrão, com 954 votos (3,33%), Fonseca Ferreira, com 728 (2,54%), e António Brotas, que reuniu 257 votos (0,9%).
As eleições de sexta-feira e sábado terminaram com uma percentagem de participação de 89,95 por cento, depois do apuramento de 717 das 721 secções de voto, contabilizando-se ainda 390 votos brancos (1,34%) e 99 nulos (0,34%).
"Constata-se, pelos resultados apurados, que José Sócrates é reeleito secretário-geral do Partido Socialista, verificando-se que, consegue hoje obter, mais votos expressos e mais delegados eleitos do que em 2009 no XVI Congresso Nacional", referiu o comunicado.
In DN
Sócrates obteve uma vitória clara
por Lusa
Hoje
José Sócrates obteve uma vitória clara nas eleições diretas para o cargo de secretário-geral do PS, conseguindo mais votos expressos e mais delegados do que em 2009, anunciou a Comissão Organizadora do XVII Congresso Nacional do partido.
Com 26.713 votos (93,3%), José Sócrates venceu as eleições, superando Jacinto Serrão, com 954 votos (3,33%), Fonseca Ferreira, com 728 (2,54%), e António Brotas, que reuniu 257 votos (0,9%).
As eleições de sexta-feira e sábado terminaram com uma percentagem de participação de 89,95 por cento, depois do apuramento de 717 das 721 secções de voto, contabilizando-se ainda 390 votos brancos (1,34%) e 99 nulos (0,34%).
"Constata-se, pelos resultados apurados, que José Sócrates é reeleito secretário-geral do Partido Socialista, verificando-se que, consegue hoje obter, mais votos expressos e mais delegados eleitos do que em 2009 no XVI Congresso Nacional", referiu o comunicado.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Narciso Miranda: queda do Governo foi "golpe de mestre"
.
Narciso Miranda: queda do Governo foi "golpe de mestre"
por Lusa
Hoje
O socialista Narciso Miranda defendeu hoje que o Governo caiu porque José Sócrates quis, considerando que foi um "golpe de mestre" para o PS que não serviu os interesses nacionais, avançando que a unidade existirá só dentro do congresso.
Em vésperas do XVII congresso nacional do PS, que sexta-feira, sábado e domingo decorre na Exponor, em Matosinhos, o ex-presidente de câmara daquele concelho, em entrevista à Agência Lusa, considera que o partido "tem, de facto, um excelente chefe mas precisa de um líder".
"É muito incómodo para mim, a dois meses das eleições, dizer que perdemos a oportunidade, de antes das legislativas, substituirmos um chefe por um líder", condenou, acrescentando que "é matematicamente impossível ganhar qualquer eleição interna com o sistema controleiro que foi instalado durante os últimos seis anos".
Sobre o congresso, Narciso Miranda antecipou "uma grande unidade do aparelho".
"No congresso vai aparecer tudo unido porque nesta altura nem se pode esperar outra coisa porque há listas de deputados para fazer", lançou, avançando que dentro da Exponor vai haver uma grande unidade e fora respira-se "um certo mau estar, nervosismo e impaciência nos socialistas anónimos".
Considerando que neste momento o primeiro-ministro demissionário "é parte do problema e não de qualquer solução", o ex-secretário de Estado de António Guterres afirmou que Sócrates "está a pagar uma factura pesadíssima por funcionar da forma autocrática, autista, neutralizando tudo o que era mais crítico, mais incómodo".
"É muito importante termos um Governo com uma maioria sólida, forte, reforçado e muito responsável e que diga a verdade. Não é possível mentir-se mais", sublinhou.
O socialista - que recorreu ao Tribunal Constitucional devido ao processo de expulsão que o PS lhe instaurou - disse que lhe custava ver "os novos cristãos do PS", que não conhecem a ideologia do partido, "destruir" aquilo que pelo que os seus antepassados lutaram.
"Foi fatal para o país e está a ser fatal para o PS uma enorme arrogância no primeiro mandato, de neutralizar das mais diversas formas quem reivindicava um direito de dar opinião, de discutir, de debater, de propor, de criticar, sobretudo dentro do PS", observou.
Sobre a demissão do Governo de Sócrates, Narciso Miranda afirmou que o Presidente da República "ficou sem espaço de manobra".
"A partir do momento em que o primeiro-ministro fez a opção para, de uma forma surpreendente, apresentar o PEC 4 em Bruxelas, sem dar Cavaco a ninguém, retirou qualquer espaço a qualquer outro órgão de soberania e consequentemente ao Presidente da República", criticou, afirmando que Mário Soares ou António Guterres nunca o fariam.
Narciso Miranda garante que estas posições não surgem por estar ressabiado, afirmando que está apenas "triste e angustiado com a linha de rumo do PS".
"Devo ser o único quadro do PS com alguma visibilidade que recusou tachos que ao mais alto nível que me ofereceram", enfatizou, acrescentando que ainda é militante "para desgosto de alguns destes artistas que estão na direcção do PS".
In DN
Narciso Miranda: queda do Governo foi "golpe de mestre"
por Lusa
Hoje
O socialista Narciso Miranda defendeu hoje que o Governo caiu porque José Sócrates quis, considerando que foi um "golpe de mestre" para o PS que não serviu os interesses nacionais, avançando que a unidade existirá só dentro do congresso.
Em vésperas do XVII congresso nacional do PS, que sexta-feira, sábado e domingo decorre na Exponor, em Matosinhos, o ex-presidente de câmara daquele concelho, em entrevista à Agência Lusa, considera que o partido "tem, de facto, um excelente chefe mas precisa de um líder".
"É muito incómodo para mim, a dois meses das eleições, dizer que perdemos a oportunidade, de antes das legislativas, substituirmos um chefe por um líder", condenou, acrescentando que "é matematicamente impossível ganhar qualquer eleição interna com o sistema controleiro que foi instalado durante os últimos seis anos".
Sobre o congresso, Narciso Miranda antecipou "uma grande unidade do aparelho".
"No congresso vai aparecer tudo unido porque nesta altura nem se pode esperar outra coisa porque há listas de deputados para fazer", lançou, avançando que dentro da Exponor vai haver uma grande unidade e fora respira-se "um certo mau estar, nervosismo e impaciência nos socialistas anónimos".
Considerando que neste momento o primeiro-ministro demissionário "é parte do problema e não de qualquer solução", o ex-secretário de Estado de António Guterres afirmou que Sócrates "está a pagar uma factura pesadíssima por funcionar da forma autocrática, autista, neutralizando tudo o que era mais crítico, mais incómodo".
"É muito importante termos um Governo com uma maioria sólida, forte, reforçado e muito responsável e que diga a verdade. Não é possível mentir-se mais", sublinhou.
O socialista - que recorreu ao Tribunal Constitucional devido ao processo de expulsão que o PS lhe instaurou - disse que lhe custava ver "os novos cristãos do PS", que não conhecem a ideologia do partido, "destruir" aquilo que pelo que os seus antepassados lutaram.
"Foi fatal para o país e está a ser fatal para o PS uma enorme arrogância no primeiro mandato, de neutralizar das mais diversas formas quem reivindicava um direito de dar opinião, de discutir, de debater, de propor, de criticar, sobretudo dentro do PS", observou.
Sobre a demissão do Governo de Sócrates, Narciso Miranda afirmou que o Presidente da República "ficou sem espaço de manobra".
"A partir do momento em que o primeiro-ministro fez a opção para, de uma forma surpreendente, apresentar o PEC 4 em Bruxelas, sem dar Cavaco a ninguém, retirou qualquer espaço a qualquer outro órgão de soberania e consequentemente ao Presidente da República", criticou, afirmando que Mário Soares ou António Guterres nunca o fariam.
Narciso Miranda garante que estas posições não surgem por estar ressabiado, afirmando que está apenas "triste e angustiado com a linha de rumo do PS".
"Devo ser o único quadro do PS com alguma visibilidade que recusou tachos que ao mais alto nível que me ofereceram", enfatizou, acrescentando que ainda é militante "para desgosto de alguns destes artistas que estão na direcção do PS".
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sócrates: "PS está decidido a vencer as próximas eleições"
.
Sócrates: "PS está decidido a vencer as próximas eleições"
por DN.PT
Hoje
(EM ACTUALIZAÇÃO) "Pela minha parte, estou aqui com a mesma energia de sempre. Só preciso de saber uma coisa: Está todo o Partido Socialista comigo?". À pergunta de Sócrates feita na recta final do seu discurso no congresso do PS. Seguiu-se um apoio incondicional traduzido em aplausos.
Segui-se a resposta do líder do PS. "Pois se é assim; quero dar-vos uma certeza: A de que lutarei ao vosso lado com energia para defender todos os portugueses". Este remate foi preparado num discurso intenso, onde não faltaram críticas à oposição pela situação em que Portugal se encontra e onde Sócrates afirmou não recear ir a votos. Eu não tenho medo das eleições. Eu confio no julgamento dos portugueses e lutarei com alegria pela vitória do PS." A afirmação é de José Sócrates, no decorrer do congresso do PS, após saudar a reeleição de Almeida Santo como presidente do partido.
No entender do líder do PS, "mergulhar o Pais nesta crise política foi uma tremenda irresponsabilidade". O País precisa de olhar com olhos de ver para tudo que aconteceu nestas últimas semanas. E Sócrates recorda o que aconteceu: "Em apenas 15, Portugal foi arrastado para uma situação grave, a tal ponto que se viu obrigado a pedir ajuda externa." E lembra que Portugal estava a fazer um grande esforço, é verdade. Mas que o "País, suportando todas as dificuldades estava a saber dar respostas".
Sócrates diz ainda que o País inteiro estava a travar a batalha pela confiança junto das organizações internacionais. "Foi para que Portugal pudesse vencer essa batalha que o Governo apresentou o PEC4. Esse PEC era absolutamente necessário. Aquele programa de medidas significava confiança. E na própria noite em que conseguimos esse voto de confiança em Bruxelas, de que é que se lembraram os partidos da oposição? Foi a de abrir uma crise política".
No início do seu discurso, Sócrates saudou Almeida Santos: "É uma grande honra para mim e todo o PS poder contar consigo. Poder contar com sua magistratura. Poder contar com a sua inteligência. Poder contar com a sua sabedoria. Mas sobretudo contar com a sua dedicação e lealdade. Tudo isso faz de si uma referência cívica." Sócrates dirigiu-se depois aos portugueses, agradeceu aos seus camaradas de partido. "Agradeço o vosso muito claro e expressivo voto de confiança para a eleição de secretário-geral"
Choveram depois críticas a PSD, recordando os inúmeros líderes que já lhe conheceu. "Talvez fosse melhor o cargo de líder do PSD fosse rotativo, para acalmar o ânsia de poder. Mas no partido deles que façam o que quiserem. Eles escolhem lá os seus líderes, nós escolhemos os nossos." Perante isto, agradeceu aos seu partido o voto de confiança. "Mas agradeço mais: o apoio firme que o PS sempre me deu ao longo destes anos. Agradeço a vossa força e solidariedade sincera e as vossa palavras de ânimo e estímulo", frisou. Sócrates disse ainda que o que faz de si o líder com coragem, que dizem ser, o deve ao PS. "Sei que eu devo muito à coragem do PS que nunca virou a cara à luta. Este partido foi capaz de pôr de lado os seus interesses eleitorais para correr todos os riscos para servir os portugueses e Portugal". Para José Sócrates, "é uma honra liderar este partido e merecer a vossa confiança. Eu não viro a cara às responsabilidades".
In DN
Sócrates: "PS está decidido a vencer as próximas eleições"
por DN.PT
Hoje
(EM ACTUALIZAÇÃO) "Pela minha parte, estou aqui com a mesma energia de sempre. Só preciso de saber uma coisa: Está todo o Partido Socialista comigo?". À pergunta de Sócrates feita na recta final do seu discurso no congresso do PS. Seguiu-se um apoio incondicional traduzido em aplausos.
Segui-se a resposta do líder do PS. "Pois se é assim; quero dar-vos uma certeza: A de que lutarei ao vosso lado com energia para defender todos os portugueses". Este remate foi preparado num discurso intenso, onde não faltaram críticas à oposição pela situação em que Portugal se encontra e onde Sócrates afirmou não recear ir a votos. Eu não tenho medo das eleições. Eu confio no julgamento dos portugueses e lutarei com alegria pela vitória do PS." A afirmação é de José Sócrates, no decorrer do congresso do PS, após saudar a reeleição de Almeida Santo como presidente do partido.
No entender do líder do PS, "mergulhar o Pais nesta crise política foi uma tremenda irresponsabilidade". O País precisa de olhar com olhos de ver para tudo que aconteceu nestas últimas semanas. E Sócrates recorda o que aconteceu: "Em apenas 15, Portugal foi arrastado para uma situação grave, a tal ponto que se viu obrigado a pedir ajuda externa." E lembra que Portugal estava a fazer um grande esforço, é verdade. Mas que o "País, suportando todas as dificuldades estava a saber dar respostas".
Sócrates diz ainda que o País inteiro estava a travar a batalha pela confiança junto das organizações internacionais. "Foi para que Portugal pudesse vencer essa batalha que o Governo apresentou o PEC4. Esse PEC era absolutamente necessário. Aquele programa de medidas significava confiança. E na própria noite em que conseguimos esse voto de confiança em Bruxelas, de que é que se lembraram os partidos da oposição? Foi a de abrir uma crise política".
No início do seu discurso, Sócrates saudou Almeida Santos: "É uma grande honra para mim e todo o PS poder contar consigo. Poder contar com sua magistratura. Poder contar com a sua inteligência. Poder contar com a sua sabedoria. Mas sobretudo contar com a sua dedicação e lealdade. Tudo isso faz de si uma referência cívica." Sócrates dirigiu-se depois aos portugueses, agradeceu aos seus camaradas de partido. "Agradeço o vosso muito claro e expressivo voto de confiança para a eleição de secretário-geral"
Choveram depois críticas a PSD, recordando os inúmeros líderes que já lhe conheceu. "Talvez fosse melhor o cargo de líder do PSD fosse rotativo, para acalmar o ânsia de poder. Mas no partido deles que façam o que quiserem. Eles escolhem lá os seus líderes, nós escolhemos os nossos." Perante isto, agradeceu aos seu partido o voto de confiança. "Mas agradeço mais: o apoio firme que o PS sempre me deu ao longo destes anos. Agradeço a vossa força e solidariedade sincera e as vossa palavras de ânimo e estímulo", frisou. Sócrates disse ainda que o que faz de si o líder com coragem, que dizem ser, o deve ao PS. "Sei que eu devo muito à coragem do PS que nunca virou a cara à luta. Este partido foi capaz de pôr de lado os seus interesses eleitorais para correr todos os riscos para servir os portugueses e Portugal". Para José Sócrates, "é uma honra liderar este partido e merecer a vossa confiança. Eu não viro a cara às responsabilidades".
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Jaime Gama recusou presidir ao PS
.
Jaime Gama recusou presidir ao PS
Hoje
Almeida Santos continua presidente, apesar de ter sido tentado encontrar-lhe um sucessor.
Jaime Gama foi convidado para ser presidente do PS, sucedendo a Almeida Santos, mas recusou. Uma "nega" que se prende com a decisão do ainda presidente da Assembleia da República de se ausentar da vida política. Almeida Santos, pelo seu lado, foi reeleito ontem presidente do PS, com 1099 votos favoráveis, 20 brancos e 23 nulos.
Esta semana, no Parlamento, Gama já havia anunciado não tencionar recandidatar-se a deputado nas próximas eleições legislativas. "A vida política não é eterna, tudo um dia tem um fim."
Ao afastar-se de uma recandidatura a deputado, Jaime Gama fez vagar nas listas de candidatos a deputados o lugar que tradicionalmente ocupava, o de cabeça-de-lista do PS pelo círculo de Lisboa.
DN
Jaime Gama recusou presidir ao PS
Hoje
Almeida Santos continua presidente, apesar de ter sido tentado encontrar-lhe um sucessor.
Jaime Gama foi convidado para ser presidente do PS, sucedendo a Almeida Santos, mas recusou. Uma "nega" que se prende com a decisão do ainda presidente da Assembleia da República de se ausentar da vida política. Almeida Santos, pelo seu lado, foi reeleito ontem presidente do PS, com 1099 votos favoráveis, 20 brancos e 23 nulos.
Esta semana, no Parlamento, Gama já havia anunciado não tencionar recandidatar-se a deputado nas próximas eleições legislativas. "A vida política não é eterna, tudo um dia tem um fim."
Ao afastar-se de uma recandidatura a deputado, Jaime Gama fez vagar nas listas de candidatos a deputados o lugar que tradicionalmente ocupava, o de cabeça-de-lista do PS pelo círculo de Lisboa.
DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ana Gomes em desacordo com ministro das Finanças
.
Ana Gomes em desacordo com ministro das Finanças
por Lusa
Hoje
A eurodeputada socialista Ana Gomes diz que "o senhor ministro está cansado e exprimiu-se mal" quanto à responsabilidade do Governo num entendimento com a oposição sobre a ajuda externa. Acha ainda que Cavaco Silva não tem feito o seu trabalho.
À entrada para o segundo dia do XVII Congresso Nacional do PS, na Exponor, em Matosinhos, Ana Gomes reiterou a necessidade de um entendimento sobre a negociação das condições da ajuda externa que implique "todos os partidos políticos, e, em particular, PS e PSD".
Confrontada com as declarações do ministro das Finanças, que na sexta-feira defendeu que cabe às instituições internacionais a responsabilidade de negociar com os partidos da oposição, Ana Gomes manifestou "desacordo" e não poupou críticas a Teixeira dos Santos.
"Claro que não estou de acordo com Teixeira dos Santos. Acho que o senhor ministro está cansado e exprimiu-se mal, como já aconteceu noutras vezes", afirmou Ana Gomes, em declarações aos jornalistas.
Para a eurodeputada socialista, "é evidente" que a forma de alcançar um compromisso passa por "um entendimento a nível nacional", no qual o PS, como partido do Governo, "tem de ser o primeiro" a procurar o entendimento e a oposição a "disponibilizar-se".
"É bom que os responsáveis políticos sejam crescidinhos, ultrapassem o que os divide e identifiquem aquilo que os une como portugueses", apelou Ana Gomes, defendendo que "é do interesse do PS co-responsabilizar" os restantes partidos neste processo.
Mas as críticas foram também dirigidas ao Presidente da República (PR), que, segundo Ana Gomes, "já devia ter ajudado há muito tempo" e "já devia ter feito o seu trabalho".
"Não tem obviamente feito o seu trabalho. Nesta crise política, o PR, até pela experiência como primeiro-ministro, tinha obrigação de ter intervindo e fomentado um acordo para um governo com base maioritária há um ano atrás. Tinha agora a obrigação, na véspera do chumbo do PEC, de fomentar um acordo", exemplificou.
In DN
Ana Gomes em desacordo com ministro das Finanças
por Lusa
Hoje
A eurodeputada socialista Ana Gomes diz que "o senhor ministro está cansado e exprimiu-se mal" quanto à responsabilidade do Governo num entendimento com a oposição sobre a ajuda externa. Acha ainda que Cavaco Silva não tem feito o seu trabalho.
À entrada para o segundo dia do XVII Congresso Nacional do PS, na Exponor, em Matosinhos, Ana Gomes reiterou a necessidade de um entendimento sobre a negociação das condições da ajuda externa que implique "todos os partidos políticos, e, em particular, PS e PSD".
Confrontada com as declarações do ministro das Finanças, que na sexta-feira defendeu que cabe às instituições internacionais a responsabilidade de negociar com os partidos da oposição, Ana Gomes manifestou "desacordo" e não poupou críticas a Teixeira dos Santos.
"Claro que não estou de acordo com Teixeira dos Santos. Acho que o senhor ministro está cansado e exprimiu-se mal, como já aconteceu noutras vezes", afirmou Ana Gomes, em declarações aos jornalistas.
Para a eurodeputada socialista, "é evidente" que a forma de alcançar um compromisso passa por "um entendimento a nível nacional", no qual o PS, como partido do Governo, "tem de ser o primeiro" a procurar o entendimento e a oposição a "disponibilizar-se".
"É bom que os responsáveis políticos sejam crescidinhos, ultrapassem o que os divide e identifiquem aquilo que os une como portugueses", apelou Ana Gomes, defendendo que "é do interesse do PS co-responsabilizar" os restantes partidos neste processo.
Mas as críticas foram também dirigidas ao Presidente da República (PR), que, segundo Ana Gomes, "já devia ter ajudado há muito tempo" e "já devia ter feito o seu trabalho".
"Não tem obviamente feito o seu trabalho. Nesta crise política, o PR, até pela experiência como primeiro-ministro, tinha obrigação de ter intervindo e fomentado um acordo para um governo com base maioritária há um ano atrás. Tinha agora a obrigação, na véspera do chumbo do PEC, de fomentar um acordo", exemplificou.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
António Costa desafia críticos de Sócrates
.
António Costa desafia críticos de Sócrates
por David Dinis
Hoje
Foi logo a abrir o discurso com que apresentou a moção de José Sócrates, hoje de manhã, que António Costa, ainda número dois do partido, enviou um recado aos mais críticos dentro do próprio partido.
"Este não é momento para silêncios, este não é o momento para calculismos, este é o momento para dizer tudo o que pensamos com a frontalidade que sempre caracterizou o nosso PS", disse António Costa. O recado tinha destinatário, embora o seu nome não tinha sido dito: António José Seguro.
Numa intervenção no congresso do PS, em Matosinhos, que deu o pontapé de saída dos potenciais candidatos à sucessão de Sócrates, Costa mostrou que os mais próximos do actual líder estarão juntos nesse momento. Elogiou Francisco Assis e Carlos César, dois potenciais candidatos numa eventual disputa de liderança. E avisou que Sócrates ainda não caiu, seguindo para as legislativas com o partido ao seu lado: "O PS não é o partido de um homem só, é o partido de um líder que conta com o apoio de todos os seus militantes."
Depois, o autarca de Lisboa recuperou as linhas de intervenção do líder na noite anterior, colando o PSD à palavra "irresponsabilidade" e a um caminho desconhecido. "O lobo mau pode disfarçar-se de avozinha, mas é o lobo mau", atirou, já depois de ter dirigido críticas a uma Europa que "reagiu tarde" à crise do euro, liderada por "24 países conservadores."
In DN
António Costa desafia críticos de Sócrates
por David Dinis
Hoje
Foi logo a abrir o discurso com que apresentou a moção de José Sócrates, hoje de manhã, que António Costa, ainda número dois do partido, enviou um recado aos mais críticos dentro do próprio partido.
"Este não é momento para silêncios, este não é o momento para calculismos, este é o momento para dizer tudo o que pensamos com a frontalidade que sempre caracterizou o nosso PS", disse António Costa. O recado tinha destinatário, embora o seu nome não tinha sido dito: António José Seguro.
Numa intervenção no congresso do PS, em Matosinhos, que deu o pontapé de saída dos potenciais candidatos à sucessão de Sócrates, Costa mostrou que os mais próximos do actual líder estarão juntos nesse momento. Elogiou Francisco Assis e Carlos César, dois potenciais candidatos numa eventual disputa de liderança. E avisou que Sócrates ainda não caiu, seguindo para as legislativas com o partido ao seu lado: "O PS não é o partido de um homem só, é o partido de um líder que conta com o apoio de todos os seus militantes."
Depois, o autarca de Lisboa recuperou as linhas de intervenção do líder na noite anterior, colando o PSD à palavra "irresponsabilidade" e a um caminho desconhecido. "O lobo mau pode disfarçar-se de avozinha, mas é o lobo mau", atirou, já depois de ter dirigido críticas a uma Europa que "reagiu tarde" à crise do euro, liderada por "24 países conservadores."
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vitorino acusa PSD de condicionar "diálogo democrático"
.
Vitorino acusa PSD de condicionar "diálogo democrático"
por Lusa
Hoje
O socialista António Vitorino afirmou hoje que "não há solução de Governo à esquerda sem o PS e muito menos contra o PS".
Durante uma intervenção no XVII Congresso Nacional do PS, na Exponor, em Matosinhos, António Vitorino referiu que da escolha eleitoral de 5 de Junho só há duas opções, um Governo liderado pelo PS ou um Governo liderado pelo PSD, "provavelmente" em coligação com o CDS.
"E esta escolha interpela aqueles eleitores que à esquerda podem ser tentados a fazer um voto de protesto ou um voto de descontentamento. Mas esses eleitores terão que perguntar-se seriamente acerca do significado e do resultado de um voto em partidos que se mostram totalmente imprestáveis para a construção de uma solução de governo à esquerda, porque, como dizia Manuel Alegre, convençam-se de uma coisa: não há solução de Governo à esquerda sem o PS e muito menos contra o Partido Socialista", afirmou António Vitorino.
Depois, o antigo ministro da Defesa dirigiu críticas ao PSD, questionando quais as garantias que os sociais-democratas podem dar na resolução da crise económica e financeira: "Confusão, trapalhada e condução em zigue-zague".
"O que está em causa é saber quem está em melhores condições de conduzir esse esforço de concertação, de convergência e de procura de entendimentos alargados essenciais", afirmou.
Questionando como é possível levar "a sério" os apelos do PSD para um entendimento, Vitorino acusou os sociais-democratas de condicionarem o diálogo democrático, quando sugeriram que um consenso só seria possível sem José Sócrates como líder do PS.
"Apelam a consensos alargados, mas começam logo por dizer que com o PS só seria possível se o líder do PS não fosse José Sócrates. Esta é uma atitude inédita na democracia portuguesa. Não me recordo em 37 anos de democracia que alguma vez algum partido tenha condicionado o diálogo democrático à substituição de um líder de outro partido", criticou.
Durante a sua intervenção, António Vitorino deixou ainda outra crítica ao líder do PSD, Pedro Passos Coelho: "Que garantias de estabilidade e firmeza podem ser dadas por quem tendo sido colocado por um autarca de Vila Nova de Gaia [Luís Filipe Menezes] perante o dilema 'ou tens eleições no país ou tens eleições no partido' preferiu projectar o país para uma grave crise política".
In DN
Vitorino acusa PSD de condicionar "diálogo democrático"
por Lusa
Hoje
O socialista António Vitorino afirmou hoje que "não há solução de Governo à esquerda sem o PS e muito menos contra o PS".
Durante uma intervenção no XVII Congresso Nacional do PS, na Exponor, em Matosinhos, António Vitorino referiu que da escolha eleitoral de 5 de Junho só há duas opções, um Governo liderado pelo PS ou um Governo liderado pelo PSD, "provavelmente" em coligação com o CDS.
"E esta escolha interpela aqueles eleitores que à esquerda podem ser tentados a fazer um voto de protesto ou um voto de descontentamento. Mas esses eleitores terão que perguntar-se seriamente acerca do significado e do resultado de um voto em partidos que se mostram totalmente imprestáveis para a construção de uma solução de governo à esquerda, porque, como dizia Manuel Alegre, convençam-se de uma coisa: não há solução de Governo à esquerda sem o PS e muito menos contra o Partido Socialista", afirmou António Vitorino.
Depois, o antigo ministro da Defesa dirigiu críticas ao PSD, questionando quais as garantias que os sociais-democratas podem dar na resolução da crise económica e financeira: "Confusão, trapalhada e condução em zigue-zague".
"O que está em causa é saber quem está em melhores condições de conduzir esse esforço de concertação, de convergência e de procura de entendimentos alargados essenciais", afirmou.
Questionando como é possível levar "a sério" os apelos do PSD para um entendimento, Vitorino acusou os sociais-democratas de condicionarem o diálogo democrático, quando sugeriram que um consenso só seria possível sem José Sócrates como líder do PS.
"Apelam a consensos alargados, mas começam logo por dizer que com o PS só seria possível se o líder do PS não fosse José Sócrates. Esta é uma atitude inédita na democracia portuguesa. Não me recordo em 37 anos de democracia que alguma vez algum partido tenha condicionado o diálogo democrático à substituição de um líder de outro partido", criticou.
Durante a sua intervenção, António Vitorino deixou ainda outra crítica ao líder do PSD, Pedro Passos Coelho: "Que garantias de estabilidade e firmeza podem ser dadas por quem tendo sido colocado por um autarca de Vila Nova de Gaia [Luís Filipe Menezes] perante o dilema 'ou tens eleições no país ou tens eleições no partido' preferiu projectar o país para uma grave crise política".
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Moção de Sócrates aprovada por larga maioria
.
Moção de Sócrates aprovada por larga maioria
por Lusa
Hoje
A moção de estratégia política do secretário-geral do PS, José Sócrates, foi hoje, sábado, aprovada por ampla maioria, derrotando por larga margem os documentos propostos pelo militante Fonseca Ferreira e pelo líder do PS/Madeira, Jacinto Serrão.
Os resultados oficiais da votação só serão anunciados pelo presidente do PS, Almeida Santos, após a interrupção dos trabalhos para jantar.
A moção de estratégia subscrita em primeiro lugar por José Sócrates foi coordenada pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.
A votação das três moções de estratégia foi feita de braço no ar pelos delegados socialistas.
In DN
Moção de Sócrates aprovada por larga maioria
por Lusa
Hoje
A moção de estratégia política do secretário-geral do PS, José Sócrates, foi hoje, sábado, aprovada por ampla maioria, derrotando por larga margem os documentos propostos pelo militante Fonseca Ferreira e pelo líder do PS/Madeira, Jacinto Serrão.
Os resultados oficiais da votação só serão anunciados pelo presidente do PS, Almeida Santos, após a interrupção dos trabalhos para jantar.
A moção de estratégia subscrita em primeiro lugar por José Sócrates foi coordenada pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.
A votação das três moções de estratégia foi feita de braço no ar pelos delegados socialistas.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Jovem militante ofereceu T-shirt a Almeida Santos
.
Jovem militante ofereceu T-shirt a Almeida Santos
Hoje
O presidente do PS, Almeida Santos, foi na noite de sábado agraciado com uma T-shirt oferecida pelo militante do PS/Coimbra que votou contra a moção de José Sócrates porque não dá "especial importância" à justiça ou à transparência do Estado.
A T-shirt dizia "+ justiça - corrupção + globalização dos direitos = + empreendedorismo + emprego".
"O PS ainda pode ter a simpatia desta geração, mas só quando defender os valores desta T-shirt que vou oferecer ao camarada Almeida Santos", afirmou durante um breve discurso o delegado Hugo Duarte, um dos dois militantes que momentos antes votaram no XVII Congresso Nacional do PS contra a moção de José Sócrates, (aprovada com 97,2% dos votos) referindo-se à que se intitula Geração à Rasca.
O militante de Coimbra explicou à Lusa que o seu chumbo à moção 'Defender Portugal, Construir o Futuro' se ficou a dever ao facto de esta não dar "especial importância ao sector da justiça" que considera "fundamental".
"Não dá especial importância à agilização do processo penal, de forma a haver justiça em tempo útil e exequível", sustentou.
Acrescentou que a moção "também não presta a atenção à globalização dos direitos e não foram levados a cabo passos fundamentais na diplomacia portuguesa em termos internacionais".
"Esta moção ainda não reflecte uma preocupação muito grande na transparência do estado. Podermos questionar quem gere o estado e quais os critérios de gestão do estado. E não pode ser só com palavras mas com passos concretos", destacou.
Para Hugo Duarte - que rematou o discurso frente a Almeida Santos com um "Terminou o comício, começou o congresso" - devia "haver mais pontos de vista dentro do PS".
"Nunca vi um espaço com tantos juristas por metro quadrado e ainda tão pouco se falou sobre a justiça que é muito importante para que possamos investir e criar emprego", lamentou, referindo ainda que "as multinacionais apontam como principal problema para investir em Portugal não a política nem a lei laboral mas acima de tudo a falta de confiança na justiça".
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1827102
In DN
Jovem militante ofereceu T-shirt a Almeida Santos
Hoje
O presidente do PS, Almeida Santos, foi na noite de sábado agraciado com uma T-shirt oferecida pelo militante do PS/Coimbra que votou contra a moção de José Sócrates porque não dá "especial importância" à justiça ou à transparência do Estado.
A T-shirt dizia "+ justiça - corrupção + globalização dos direitos = + empreendedorismo + emprego".
"O PS ainda pode ter a simpatia desta geração, mas só quando defender os valores desta T-shirt que vou oferecer ao camarada Almeida Santos", afirmou durante um breve discurso o delegado Hugo Duarte, um dos dois militantes que momentos antes votaram no XVII Congresso Nacional do PS contra a moção de José Sócrates, (aprovada com 97,2% dos votos) referindo-se à que se intitula Geração à Rasca.
O militante de Coimbra explicou à Lusa que o seu chumbo à moção 'Defender Portugal, Construir o Futuro' se ficou a dever ao facto de esta não dar "especial importância ao sector da justiça" que considera "fundamental".
"Não dá especial importância à agilização do processo penal, de forma a haver justiça em tempo útil e exequível", sustentou.
Acrescentou que a moção "também não presta a atenção à globalização dos direitos e não foram levados a cabo passos fundamentais na diplomacia portuguesa em termos internacionais".
"Esta moção ainda não reflecte uma preocupação muito grande na transparência do estado. Podermos questionar quem gere o estado e quais os critérios de gestão do estado. E não pode ser só com palavras mas com passos concretos", destacou.
Para Hugo Duarte - que rematou o discurso frente a Almeida Santos com um "Terminou o comício, começou o congresso" - devia "haver mais pontos de vista dentro do PS".
"Nunca vi um espaço com tantos juristas por metro quadrado e ainda tão pouco se falou sobre a justiça que é muito importante para que possamos investir e criar emprego", lamentou, referindo ainda que "as multinacionais apontam como principal problema para investir em Portugal não a política nem a lei laboral mas acima de tudo a falta de confiança na justiça".
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1827102
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ana Gomes: PS tem de admitir que "nem tudo foram rosas"
.
Ana Gomes: PS tem de admitir que "nem tudo foram rosas"
por Lusa
Hoje
A eurodeputada socialista Ana Gomes afirmou ontem, sábado, que o PS tem de reconhecer que "nem tudo foram rosas" para continuar a merecer a confiança dos portugueses e defendeu que o partido não precisa de "unanimismos", mas de "empenhamento crítico".
"Para continuar a merecer a confiança dos portugueses é preciso que o PS assuma que nem tudo foram rosas na governação e que nem sempre a rosa cheirou muito bem. O PS também cometeu erros e assumi-los será meio caminho andado para os corrigirmos", defendeu Ana Gomes, durante uma intervenção no XVII Congresso do PS, que termina hoje na Exponor, em Matosinhos.
Para a eurodeputada, a nacionalização dos "ossos" do BPN "sem nacionalizar as empresas lucrativas do grupo SLN" e o "desvio e desperdício de dinheiros do Estado em consultadorias, 'outsorcing' e corrupção em várias empresas públicas", são alguns dos erros da governação socialista.
Nesse sentido, Ana Gomes apontou alguns caminhos, como o dever do PS em assegurar "transparência e justiça na distribuição dos sacrifícios", a começar por bancos e transações financeiras que "não podem continuar a ser escandalosamente privilegiadas na fiscalidade", bem como a renegociação das parcerias público-privadas".
"O PS vai ter que ter a coragem de dizer aos portugueses o que vem aí: muito trabalho, muito suor e até com certeza muitas lágrimas", afirmou.
A eurodeputada socialista deixou ainda duras críticas à banca portuguesa: "Em duas semanas, além dos ataques das agências de rating, sofremos a indignidade de ver os nossos banqueiros a encostar os revólveres à cabeça do Governo, obrigando ao pedido de empréstimo externo".
"As contrapartidas vão ser muito mais estranguladoras do que o PEC chumbado", alertou, criticando a actual Europa, "sem solidariedade e sem coesão", bem como a "fraquíssima liderança" da Comissão Europeia, de Durão Barroso, "submissa a directórios de geometria variável, com eixo em Berlim".
In DN
Ana Gomes: PS tem de admitir que "nem tudo foram rosas"
por Lusa
Hoje
A eurodeputada socialista Ana Gomes afirmou ontem, sábado, que o PS tem de reconhecer que "nem tudo foram rosas" para continuar a merecer a confiança dos portugueses e defendeu que o partido não precisa de "unanimismos", mas de "empenhamento crítico".
"Para continuar a merecer a confiança dos portugueses é preciso que o PS assuma que nem tudo foram rosas na governação e que nem sempre a rosa cheirou muito bem. O PS também cometeu erros e assumi-los será meio caminho andado para os corrigirmos", defendeu Ana Gomes, durante uma intervenção no XVII Congresso do PS, que termina hoje na Exponor, em Matosinhos.
Para a eurodeputada, a nacionalização dos "ossos" do BPN "sem nacionalizar as empresas lucrativas do grupo SLN" e o "desvio e desperdício de dinheiros do Estado em consultadorias, 'outsorcing' e corrupção em várias empresas públicas", são alguns dos erros da governação socialista.
Nesse sentido, Ana Gomes apontou alguns caminhos, como o dever do PS em assegurar "transparência e justiça na distribuição dos sacrifícios", a começar por bancos e transações financeiras que "não podem continuar a ser escandalosamente privilegiadas na fiscalidade", bem como a renegociação das parcerias público-privadas".
"O PS vai ter que ter a coragem de dizer aos portugueses o que vem aí: muito trabalho, muito suor e até com certeza muitas lágrimas", afirmou.
A eurodeputada socialista deixou ainda duras críticas à banca portuguesa: "Em duas semanas, além dos ataques das agências de rating, sofremos a indignidade de ver os nossos banqueiros a encostar os revólveres à cabeça do Governo, obrigando ao pedido de empréstimo externo".
"As contrapartidas vão ser muito mais estranguladoras do que o PEC chumbado", alertou, criticando a actual Europa, "sem solidariedade e sem coesão", bem como a "fraquíssima liderança" da Comissão Europeia, de Durão Barroso, "submissa a directórios de geometria variável, com eixo em Berlim".
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Página 1 de 4 • 1, 2, 3, 4
Tópicos semelhantes
» PSD, um partido bipolar? Um partido entre o brilho e a náusea
» Político negro é eleito presidente do Partido Republicano Bruno Garcez Da BBC Brasil em Washington Michael Steele, novo líder do Partido Republicano
» Um partido rasca
» Novo Partido???
» Partido intervencionado
» Político negro é eleito presidente do Partido Republicano Bruno Garcez Da BBC Brasil em Washington Michael Steele, novo líder do Partido Republicano
» Um partido rasca
» Novo Partido???
» Partido intervencionado
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: noticias nacionais
Página 1 de 4
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos