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Mensagem por Viriato Ter Nov 09, 2010 11:34 am

Igreja pede resistência ao acordo no Orçamento

por PAULA CARMO

Em posição dura, os bispos mostram-se preocupados com a "falta de verdade nos centros de decisão da gestão pública" e pedem aos portugueses que não pactuem com os "consensos políticos mínimos"

A Igreja Católica portuguesa ergue a voz contra "jogos político-partidários pouco transparentes" e, em jeito de repto de resistência ao acordo que PS-PSD viabilizaram para o Orçamento, pede aos portugueses para não pactuarem com "consensos políticos mínimos". Numa posição muito dura, e sem se referir directamente à negociação e aprovação do Orçamento do Estado, os bispos fazem a sua leitura do actual momento político, apelando para que o actual Governo socialista ajude os mais desfavorecidos. A pergunta do presidente da Conferência Episcopal, D. Jorge Ortiga, resume a posição da hierarquia: "Sem o testemunho nem os exemplos das lideranças, como se poderá pedir sacrifícios às pessoas?"

No discurso de abertura da assembleia plenária dos bispos, que decorre, desde ontem e até quinta, em Fátima, o presidente da CEP leu seis páginas, um documento com dedo acusador para a classe política: "A comunidade humana não pode pactuar com a teoria dos consensos políticos mínimos que geralmente não resultam em soluções sustentadas", frisou o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa. "Pela missão que nos cumpre anunciar, não podemos deixar de evidenciar a nossa perplexidade pela falta de verdade nos centros de decisão da gestão pública, pela ausência de vontade de solucionar os desafios actuais e pela ânsia obsessiva do lucro que conduz à desumanização da vida."

Posição frontal dos bispos portugueses a questionar a conduta dos políticos, precisamente numa altura em que também a hierarquia da Igreja Católica portuguesa reflecte como, ela própria, responde aos desafios da sociedade. O apelo ao Governo foi directo: "Passando a sociedade portuguesa por particulares momentos de crise e estando em processo de efectivação duras medidas de austeridade, apelamos às instâncias governativas para que as classes mais desfavorecidas sejam menos penalizadas e mais ajudadas". E, a essa postura dos responsáveis políticos, a voz de D. Jorge Ortiga ouve--se com firmeza contra a "inverdade frequentemente resultante de querelas pessoais e de jogos político-partidários pouco transparentes, que aprisionam os líderes aos interesses instalados nas estruturas público-privadas".

O arcebispo exorta à "humanização da vida pública" porque o "sentido de responsabilidade pública e de participação na vida democrática exigirá líderes com propostas novas e sérias que visem promover a equidade e a coesão da sociedade portuguesa". E sublinha: "A verdade é um imperativo colocado a todos, é um acto de honestidade, sobretudo ao nível dos centros de decisão dos diversos cargos."



Depois admiram-se quando são corridos. Já não seria a primeira vez..... abram a caixa de esmolas de Fátima e entreguem a maçaroca ao povo.
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Mensagem por Viriato Ter Nov 09, 2010 11:36 am

José Maria Ricciardi pede tréguas aos partidos até passar crise financeira

DN

Lisboa, 09 nov (Lusa)- O presidente do BES Investimento, José Maria Ricciardi, considera que Portugal tem de "fazer uma luta titânica" para ultrapassar as atuais dificuldades financeiras "sem se perder em guerras partidárias" que só prejudicam o país.

Segundo Ricciardi, Portugal tem dois problemas. "Um agudo, de curtíssimo prazo, que é o custo do financiamento", enumera. "E outro, que é estrutural, de crescimento da economia, de conseguir atrair investimento e de ter empresas competitivas". Para o banqueiro, "temos de resolver o primeiro", nomeadamente através execução orçamental de 2011. Só isso dará condições aos portugueses para "decidirem no futuro, em eleições, o caminho para resolver o segundo".

A José Maria Ricciardi parece incompreensível que, enquanto o problema financeiro não estiver resolvido e as taxas de juro continuem a subir, os partidos não façam uma pausa nas suas disputas. Em primeiro lugar, "porque as culpas da situação atual estão muito repartidas entre vários governos". Em segundo lugar, "porque se há algum partido à espera que o outro tropece nesta matéria para ir para o Governo, está muito enganado: se isso acontecer não será ele a governar, será o FMI".

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