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Ferrovia (I)
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Galegos e portugueses contra prolongamento de serviço
por Lusa
Hoje
Os principais responsáveis empresariais servidos pela ligação ferroviária entre Porto e Vigo dizem que o anúncio da CP de prolongar "pelo menos" até 31 de janeiro aquele serviço representa o "adiar resolução do problema".
"Ficamos satisfeitos porque o serviço se mantém, mas não totalmente. Esperávamos que fossem anunciadas as tão desejadas obras de modernização da linha, que a transformassem numa alternativa de médio prazo à alta velocidade", explicou Luís Ceia.
O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo demonstrou à Agência Lusa a sua "preocupação", tendo em conta, sublinha, a "resposta lacónica" do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, sobre o investimento de eletrificação e sinalização reclamado para a Linha do Minho, entre Nine e Valença.
"Interpelado por um deputado, o senhor ministro respondeu que não estava nenhum investimento previsto. É por isso que ficámos preocupados", sublinha Luís Ceia.
O responsável admite como "prioritária" esta intervenção, para tornar o serviço entre Porto e Vigo "competitivo e moderno", capaz de se assumir como uma "verdadeira alternativa" aos utentes dos dois lados da fronteira.
"Por exemplo para os galegos que vão para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro ou viajam até Viana, o mesmo acontecendo no sentido contrário. O que temos agora, e a CP prolongou até janeiro, é um serviço desajustado da realidade, quer no tempo da viagem, quer nos horários", disse ainda.
Já António Marques, presidente da Associação Industrial do Minho, sublinha a "importância estratégica" para os empresários da região de uma ligação ferroviária entre as duas maiores cidades do noroeste peninsular, capaz de fomentar as relações comerciais.
Sem a modernização da linha, admite, "está em causa" a "melhoria da ligação Porto-Vigo ao nível de toda a operação, proporcionando a mobilidade de pessoas e de mercadorias".
Do lado galego, José Manuel Alvariño, presidente da Confederação de Empresários de Pontevedra, reclama igualmente a modernização dos 100 quilómetros de via, investimento avaliado em 100 milhões de euros, para "ter um serviço adaptado às necessidades e enquanto não existe a alta velocidade".
Alvariño acrescenta que o objetivo devia passar por promover o movimento entre pessoas e mercadorias entre Norte e Galiza, "mas parece que é ao contrário", tendo em conta as dificuldades galegas no pagamento de portagens nas antigas SCUT e a indefinição do futuro da atual ligação ferroviária entre Porto e Vigo.
Xoán Mao, secretário-geral do Eixo Atlântico, admitiu à Lusa que o Governo português "merece um voto de confiança" pela decisão de manter o serviço atual.
"O que nos parece é que se está a ganhar tempo para estudar uma obra de modernização. Se assim for, é positivo porque não faz sentido ter uma ligação na forma como é feita [cerca de três horas de viagem] entre a maior cidade da Galiza e a segunda de Portugal", apontou Mao.
In DN
Galegos e portugueses contra prolongamento de serviço
por Lusa
Hoje
Os principais responsáveis empresariais servidos pela ligação ferroviária entre Porto e Vigo dizem que o anúncio da CP de prolongar "pelo menos" até 31 de janeiro aquele serviço representa o "adiar resolução do problema".
"Ficamos satisfeitos porque o serviço se mantém, mas não totalmente. Esperávamos que fossem anunciadas as tão desejadas obras de modernização da linha, que a transformassem numa alternativa de médio prazo à alta velocidade", explicou Luís Ceia.
O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo demonstrou à Agência Lusa a sua "preocupação", tendo em conta, sublinha, a "resposta lacónica" do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, sobre o investimento de eletrificação e sinalização reclamado para a Linha do Minho, entre Nine e Valença.
"Interpelado por um deputado, o senhor ministro respondeu que não estava nenhum investimento previsto. É por isso que ficámos preocupados", sublinha Luís Ceia.
O responsável admite como "prioritária" esta intervenção, para tornar o serviço entre Porto e Vigo "competitivo e moderno", capaz de se assumir como uma "verdadeira alternativa" aos utentes dos dois lados da fronteira.
"Por exemplo para os galegos que vão para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro ou viajam até Viana, o mesmo acontecendo no sentido contrário. O que temos agora, e a CP prolongou até janeiro, é um serviço desajustado da realidade, quer no tempo da viagem, quer nos horários", disse ainda.
Já António Marques, presidente da Associação Industrial do Minho, sublinha a "importância estratégica" para os empresários da região de uma ligação ferroviária entre as duas maiores cidades do noroeste peninsular, capaz de fomentar as relações comerciais.
Sem a modernização da linha, admite, "está em causa" a "melhoria da ligação Porto-Vigo ao nível de toda a operação, proporcionando a mobilidade de pessoas e de mercadorias".
Do lado galego, José Manuel Alvariño, presidente da Confederação de Empresários de Pontevedra, reclama igualmente a modernização dos 100 quilómetros de via, investimento avaliado em 100 milhões de euros, para "ter um serviço adaptado às necessidades e enquanto não existe a alta velocidade".
Alvariño acrescenta que o objetivo devia passar por promover o movimento entre pessoas e mercadorias entre Norte e Galiza, "mas parece que é ao contrário", tendo em conta as dificuldades galegas no pagamento de portagens nas antigas SCUT e a indefinição do futuro da atual ligação ferroviária entre Porto e Vigo.
Xoán Mao, secretário-geral do Eixo Atlântico, admitiu à Lusa que o Governo português "merece um voto de confiança" pela decisão de manter o serviço atual.
"O que nos parece é que se está a ganhar tempo para estudar uma obra de modernização. Se assim for, é positivo porque não faz sentido ter uma ligação na forma como é feita [cerca de três horas de viagem] entre a maior cidade da Galiza e a segunda de Portugal", apontou Mao.
In DN
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