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Síria possui um dos arsenais químicos mais sofisticados do mundo A Síria é um dos poucos países do mundo não signatário da Convenção sobre Armas Químicas de 1993 e tem um dos maiores e mais sofisticados arsenais químicos, de acordo com dados do Centro de

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Mensagem por Vitor mango Sex Ago 30, 2013 9:50 am

Síria possui um dos arsenais químicos mais sofisticados do mundo






A Síria é um dos poucos países do mundo não signatário da Convenção sobre Armas Químicas de 1993 e tem um dos maiores e mais sofisticados arsenais químicos, de acordo com dados do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), com sede em Washington.

Só Síria, Egito, Coreia do Norte, Angola e Sudão do Sul não assinaram a Convenção sobre Armas Químicas, enquanto Israel e Mianmar são signatários, mas não ratificaram um tratado internacional que obriga a acabar com o desenvolvimento, produção e uso de armamento químico.
Mesmo sem ter assinado o tratado, desde 1968 a Síria é signatária do Protocolo de Genebra, que proíbe os países participantes de usar tóxicos químicos ou biológicos contra outras nações.
Apesar de não existirem dados oficiais e confiáveis do volume dos arsenais de armas químicas na Síria, o CSIS estima que o programa sírio tenha conseguido armazenar centenas de toneladas de agentes como gás mostarda e sarin.
É muito provável também que a Síria disponha de quantidades importantes do agente nervoso VX, o químico mais tóxico existente, tão mortífero que os Exércitos que o usaram não o fizeram de maneira ampla por medo de serem contaminados e de poluir zonas estratégicas.
Uma só gota de sarin pode matar uma pessoa, enquanto a mesma quantidade de VX, menos volátil que outros agentes e por isso mais persistente, é suficiente para matar mais de cinco adultos.
Segundo o relatório do CSIS, publicado em maio, apesar de a Síria depender da ajuda externa para manter sua produção de armas químicas, o país conta possivelmente com "um dos programas mais avançados do Oriente Médio".
Um relatório do Serviço de Investigação do Congresso dos EUA da semana passada indica, por outro lado, que a "Síria tentou alcançar durante algum tempo capacidade de produzir armas químicas por si mesma", embora continue sendo dependente de parceiros estrangeiros como o Irã.
O relatório parlamentar traz uma declaração do general israelense Yair Naveh de junho de 2012 que assegura que o arsenal químico da Síria é o "maior do mundo", algo difícil de confirmar com os dados disponíveis de maneira pública e independente.
O presidente sírio, Bashar al Assad, reconheceu em julho do ano passado que seu governo possui armas químicas, mas que só seriam usadas no caso de uma intervenção militar estrangeira, algo que parece a ponto de acontecer.
O programa de armas químicas da Síria começou a ser ampliado nos anos 80 como parte de sua estratégia de dissuasão e defesa contra Israel, país com o qual teve conflitos em 67,73 e 82 e foi derrotado, perdendo o controle das Colinas de Golã.
O James Martin Center de Estudos sobre Não-Proliferação, com sede em Washington, acredita que a Síria possui mísseis Scud (com alcance de até 700 quilômetros), peças de artilharia e outros tipos de foguetes de curto alcance aptos a carregar material químico.
Desde que começou o conflito civil na Síria há pouco mais de dois anos, a grande preocupação dos Estados Unidos é que o arsenal químico da Síria caia nas mãos de grupos vinculados à Al Qaeda, contrários ao regime de Assad, ou cedido pelo governo para aliados da milícia xiita Hezbollah.
Entre os centros sírios implicados no programa químico da Síria e possíveis alvos em uma ação militar americana estão o centro de pesquisa científica da cidade portuária de Latakia e instalações vinculadas em Hamah, Homs e Damasco.

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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