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Os judeus modernos são descendentes de Abraão, Isaque e Jacó?

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Os judeus modernos são descendentes de Abraão, Isaque e Jacó?  Empty Os judeus modernos são descendentes de Abraão, Isaque e Jacó?

Mensagem por Vitor mango Qua Jun 18, 2014 10:08 am

Os judeus modernos são descendentes de Abraão, Isaque e Jacó?



Thomas Ice



            Algumas pessoas afirmam que os judeus modernos não têm o sangue de Abraão, Isaque e Jacó em suas veias. Elas afirmam que os judeus modernos, tanto os que vivem na terra de Israel quanto os que vivem fora dela, não têm base genética para reivindicarem ser judeus, quanto mais para serem os descendentes escolhidos de Abraão, Isaque e Jacó. Alguns dizem que, como não se trata de judeus verdadeiros, então não são descendentes dos que foram espalhados por toda a terra no ano 70 d.C.; portanto, não podem retornar para um lugar de onde realmente não saíram, que é a terra de Israel. Isso é verdade ou apenas mais um esforço para deserdar o antigo povo escolhido de Deus?




Os judeus modernos são uma fraude?

            A convicção de que os judeus modernos são fraudulentos tem sido claramente expressa pelo teólogo presbiteriano James B. Jordan, defensor da teologia da substituição. “Com o passar da Antiga Aliança já não existe algo chamado judeu no sentido bíblico?” Jordan prossegue: “A menos que por ‘judeus verdadeiros’ queiramos dizer cristãos, não há aliança e,portanto, não há nação,não há raça”. Em nenhum lugar do Novo Testamento os cristãos gentios são chamados de “verdadeiros judeus”, de “judeus”, de “Israel”, ou de algo semelhante. Os crentes do Novo Testamento são chamados de descendência de Abraão porque ele foi o pai daqueles que crêem. Abraão foi o único gentio na história da humanidade que se tornou judeu ou israelita uma vez que a raça judaica descendeu dele, de Isaque e de Jacó. Assim, todos os crentes cristãos na atual era da Igreja, sejam judeus ou gentios, são a descendência da semente espiritual de Abraão (Rm 4.1-5; Gl 3.6-7,14,16-18). Abraão tanto é o pai do Israel físico conhecido como judeus, quanto o pai dos descendentes espirituais, isto é, de todos aqueles que crêem em Jesus como o Messias, sejam judeus ou gentios (Gn 15.6).

            Jordan faz uma das mais grotescas afirmações sobre esse tópico quando declara: “É inteiramente possível que não haja uma gota do sangue de Abraão em nenhum judeu”. Alguém pode pensar que apenas um terrorista islâmico radical poderia escrever publicamente tais coisas, mas Jordan é um cristão evangélico. E ele não para no comentário anterior, mas continua coma seguinte declaração:




Os judeus modernos são uma nação separada de pessoas com uma identidade própria,espalhadas entre muitas outras nações. A analogia mais próxima a eles é a dos ciganos. A única diferença entre judeus modernos e os ciganos é que os judeus modernos reivindicam ter uma relação com os judeus da Bíblia, reivindicação esta que eu afirmo ser falsa. [...] Os judeus modernos pensam em si mesmos como judeus, mas não são judeus. São uma falsificação dos judeus bíblicos. Não digo isto para depreciá-lo, mas para ser exato.




            A “erudição” de Jordan o leva a crer que os judeus de hoje (ele até mesmo inventa um termo especial para os judeus de hoje – “judeus modernos”) são fraudulentos, e simplesmente fazem pose de judeus. A história seria totalmente diferente se Hitler tivesse pensado dessa maneira, ou se os muçulmanos de hoje viessem a ter conhecimento da descoberta de Jordan. “Os judeus modernos são pessoas que escolhem pensar sobre si mesmos como descendentes de Israel”, insiste Jordan.

            É a Bíblia que divide a humanidade entre judeus e gentios, denotando de quem uma pessoa é descendente por meio de seu nascimento. Alguém pode repudiar os aspectos religiosos do judaísmo, mas não pode escapar ao fato genealógico de que eles nasceram dentro do povo judeu. Os nazistas, durante o holocausto, faziam pouca distinção entre os judeus profundamente religiosos e os judeus secularizados, ou mesmo os judeus que haviam se convertido ao cristianismo. Eles os matavam a todos quando tinham oportunidade. O mesmo acontece hoje: os muçulmanos matam judeus, quer sejam religiosos ou secularizados – isso não importa a eles.




A definição bíblica de “ser judeu”.

            A Bíblia é a revelação inerrante de Deus e é a autoridade suprema sobre qualquer assunto por ela tratado. A Bíblia fala claramente sobre aquilo que se relaciona à questão de “ser judeu”. As Escrituras nos ensinam que aqueles que são descendentes da linhagem de Abraão formam a nação que chamados de Israel (Gn 12.1-3; 13.15-16; 15.4-5; 26.2-5, 24;28.13-15). Ser judeu é uma nacionalidade baseada na descendência, quer a pessoa obedeça a Deus, quer não. Arnold Fruchtenbaum habilmente resume Israel como “todos os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, também conhecidos como judeus, o povo judeu, os israelitas, os hebreus, etc. O termo não está limitado ao presente estado nacional e político no oriente médio, que é meramente uma parte do todo; tampouco está limitado apenas àqueles que pertencem à religião do judaísmo”.

            O termo mais amplo Israel “aparece mais que duas mil vezes no Antigo Testamento e setenta vezes no Novo Testamento. Esse termo se refere a um grupo étnico específico [...] O nome Yisra’el foi conferido a Jacó (Gn 32.28), o neto de Abraão, e significa ‘soldado de Deus’, ou ‘Deus persiste’”. Israel começou como um clã patriarcal quando Abraão saiu da Babilônia, foi ao Egito e 400 anos mais tarde retornou para a terra prometida como uma verdadeira nação de dois ou três milhões de pessoas. Mesmo assim, Jordan imagina que haja o problema de Israel, ao longo de sua história, ter realmente incorporado muitos não-judeus à nação.

            E por acaso isso deve ser um problema? Ao longo do tempo, parece que os gentios que se tornaram parte do clã de Abraão se integraram aos descendentes dele de forma que, no tempo do Êxodo, aquela nação era realmente judaica – os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Pelo menos esta é a visão que a Bíblia tem com relação a esse assunto. O Senhor prometeu a Abraão: “À tua descendência darei esta terra” (Gn 12.7). “E farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, também a tua descendência será contada” (Gn 13.16). “Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência” (Gn 15.5). E Deus disse a Abraão: “Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos” (Gn 15.13). “Disse-lhe mais o anjo do Senhor: Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, que não será contada, por numerosa que será” (Gn 16.10). “E estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por Deus, e à tua descendência depois de ti” (Gn 17.7). Há muitas outras passagens semelhantes indicando que Deus pensou naqueles descendentes como sendo a descendência da linhagem de Abraão.

            Embora os judeus por certo tenham se casado com gentios, isso não invalida o “ser judeu”, assim como o casamento com pessoas de outros grupos raciais, sociais ou religiosos que vemos no Antigo Testamento também não invalidou o ser “judeu”. O próprio Jesus tinha uma série de gentios em sua linhagem genealógica; não obstante, Ele certamente era judeu. Nos tempos do Novo Testamento, essas pessoas ainda eram conhecidas como judeus – os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Jesus se referiu aos residentes de Israel em seus dias como judeus. Na leitura do Novo Testamento não parece haver problema em identificar quem eram os judeus nos tempos de Cristo. A noção de que os judeus não podem ter o sangue de Abraão, Isaque e Jacó correndo em suas veias é totalmente fabricada por aqueles que têm uma tendência anti-semítica.

            Como houve um período de cerca de dois mil anos desde o chamado de Abraão até o tempo de Cristo, e Jesus se referiu aos residentes de Israel como judeus, então temos um precedente para fazermos o mesmo hoje. Passaram-se outros dois mil anos desde os tempos de Cristo até o dia presente. Se os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó foram considerados judeus depois de dois mil anos, por Jesus, em Seus dias, então por que eles não deveriam ser considerados descendentes de Abraão, Isaque e Jacó hoje, depois que se passaram outros dois mil anos? Na verdade, nos últimos dois mil anos, houve, sim, muitos casamentos de judeus com pessoas de outros grupos raciais, sociais e religiosos. Na maior parte, porém, as nações segregaram o povo judeu em seus próprios guetos e não permitiram que eles se misturassem com gentios. Embora esse não tenha sido um resultado intencional dos perpetradores, o anti-semitismo ajudou a manter o sangue de Abraão, Isaque e Jacó fluindo nas veias dos judeus modernos. Da mesma forma, os judeus que se casaram repetidamente com gentios perderam sua identidade judaica e já não fazem parte da raça judia e, de fato, já não têm sido considerado judeus há bastante tempo. Ruthven, com muita propriedade, observa o que segue:




A tradição de identificar um judeu como alguém cuja mãe era judia pode representar uma tentativa de preservar a identidade genética dos judeus na diáspora (dispersão). Antes disso, os judeus eram aqueles cujos pais eram judeus. Durante a dispersão, a opressão dos judeus tornou difícil saber quem era o pai de alguém, devido aos freqüentes estupros das mulheres judias por seus opressores, tanto em tempos de guerra quanto em tempos de paz. As conversões ao judaísmo, logicamente, complicam de certa forma esse modelo puramente genético. Mas os filhos dessas uniões se casarão com judeus e criarão seus filhos para fazerem o mesmo. Portanto, os genes judeus logo predominam.




            A Bíblia é a autoridade final e é significativo perceber que tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento falam de um destino específico para o povo judeu num dia que ocorrerá em um tempo futuro à nossa época. Maranata!

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Mensagem por Vitor mango Qua Jun 18, 2014 10:09 am

nunca comento Orgasmos biblicos

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