Obama diz que seria 'erro básico de julgamento' exigir em acordo que Irã reconhecesse Israel
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Obama diz que seria 'erro básico de julgamento' exigir em acordo que Irã reconhecesse Israel
Obama diz que seria 'erro básico de julgamento' exigir em acordo que Irã reconhecesse Israel
Redação | São Paulo - 07/04/2015 - 12h45
Presidente do EUA, em entrevista à rádio NPR, disse que exigência seria a mesma coisa que recusar pacto nuclear se governo iraniano não mudasse
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em entrevista nesta terça-feira (07/04), à radio NPR, que seria um “erro básico de julgamento” exigir que o Irã reconhecesse a existência do Estado de Israel no acordo nuclear firmado entre Teerã e o grupo de países que costurou o pacto na semana passada.
O reconhecimento é um desejo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que, no último final de semana, deu uma série de entrevistas em redes de televisão norte-americanas atacando o acordo e dizendo que ele era “ideal para o Irã e um pesadelo para o resto do mundo”.
Reprodução/NPR/YouTube
Obama, em entrevista à radio NPR: vincular acordo a reconhecimento de Israel seria "erro básico de julgamento"
“A noção de que condicionaríamos o Irã a não ter armas nucleares, em um acordo verificável para o Irã reconhecesse Israel, é a mesma coisa de dizer que não assinaríamos um acordo a não ser que a natureza do regime iraniano mudasse completamente”, afirmou Obama. “E isso, eu acho, é um erro básico de julgamento. Eu quero retornar a esse ponto: nós não queremos que o Irã tenha armas nucleares precisamente porque não conseguimos contar com a natureza do regime mudando. É exatamente por isso que não queremos armas nucleares. Se, de repente, o Irã se transformasse na Alemanha, na Suécia ou na França, então haveria um conjunto diferente de conversas sobre a infraestrutura nuclear dele.”
Na entrevista, Obama defendeu, repetidas vezes, o acordo com Teerã.
“Meu objetivo, quando assumi o cargo, era garantir que o Irã não conseguisse uma arma nuclear e, com isso, acionar o gatilho para uma corrida por armas nucleares na região mais volátil do mundo. (...) Nós estamos, agora, numa posição na qual o Irã concordou com inspeções e verificações sem precedentes no seu programa, fornecendo garantias de que é de natureza pacífica”, afirmou.
Veja a íntegra da entrevista (em inglês):
“Você tem um recuo em um número de caminhos que atualmente eles [Irã] têm disponível para trilhar e conseguir uma arma nuclear. Você tem garantias de que o estoque de urânio altamente enriquecido ficará em um lugar onde eles não poderão criar uma arma nuclear. E isso não dura apenas pelos primeiros dez anos [após o acordo], mas as inspeções e verificações que são sem precedentes continuam por outra década após isso.”
Cuba
Na mesma entrevista, o presidente norte-americano disse que vai agir “rapidamente” assim que receber uma recomendação do Departamento de Estado norte-americano a respeito da remoção de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo.
Após a reaproximação com Washington em 17 de dezembro de 2014, a ilha liderada pelos irmãos Castro reforçou que a sua saída da lista norte-americana seria uma demanda fundamental para o restabelecimento de relações diplomáticas entre as nações.
Na entrevista, o chefe de Estado norte-americano acrescentou ainda que sua decisão de retirar Havana da “lista negra” – da qual Cuba ingressou em 1982, quando apoiava grupos de oposição marxistas – se baseará nas atuais atividades “em matéria de terrorismo”.
Redação | São Paulo - 07/04/2015 - 12h45
Presidente do EUA, em entrevista à rádio NPR, disse que exigência seria a mesma coisa que recusar pacto nuclear se governo iraniano não mudasse
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em entrevista nesta terça-feira (07/04), à radio NPR, que seria um “erro básico de julgamento” exigir que o Irã reconhecesse a existência do Estado de Israel no acordo nuclear firmado entre Teerã e o grupo de países que costurou o pacto na semana passada.
O reconhecimento é um desejo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que, no último final de semana, deu uma série de entrevistas em redes de televisão norte-americanas atacando o acordo e dizendo que ele era “ideal para o Irã e um pesadelo para o resto do mundo”.
Reprodução/NPR/YouTube
Obama, em entrevista à radio NPR: vincular acordo a reconhecimento de Israel seria "erro básico de julgamento"
“A noção de que condicionaríamos o Irã a não ter armas nucleares, em um acordo verificável para o Irã reconhecesse Israel, é a mesma coisa de dizer que não assinaríamos um acordo a não ser que a natureza do regime iraniano mudasse completamente”, afirmou Obama. “E isso, eu acho, é um erro básico de julgamento. Eu quero retornar a esse ponto: nós não queremos que o Irã tenha armas nucleares precisamente porque não conseguimos contar com a natureza do regime mudando. É exatamente por isso que não queremos armas nucleares. Se, de repente, o Irã se transformasse na Alemanha, na Suécia ou na França, então haveria um conjunto diferente de conversas sobre a infraestrutura nuclear dele.”
Na entrevista, Obama defendeu, repetidas vezes, o acordo com Teerã.
Acordo nuclear é 'ideal para Irã e pesadelo para resto do mundo', diz Netanyahu a TVs dos EUA
Em 2010 com Brasil e Turquia, Irã foi mais flexível sobre posse de produção nuclear do que em acordo atual
Obama afirma que agirá com rapidez para remover Cuba de 'lista terrorista'
“Meu objetivo, quando assumi o cargo, era garantir que o Irã não conseguisse uma arma nuclear e, com isso, acionar o gatilho para uma corrida por armas nucleares na região mais volátil do mundo. (...) Nós estamos, agora, numa posição na qual o Irã concordou com inspeções e verificações sem precedentes no seu programa, fornecendo garantias de que é de natureza pacífica”, afirmou.
Veja a íntegra da entrevista (em inglês):
“Você tem um recuo em um número de caminhos que atualmente eles [Irã] têm disponível para trilhar e conseguir uma arma nuclear. Você tem garantias de que o estoque de urânio altamente enriquecido ficará em um lugar onde eles não poderão criar uma arma nuclear. E isso não dura apenas pelos primeiros dez anos [após o acordo], mas as inspeções e verificações que são sem precedentes continuam por outra década após isso.”
Cuba
Na mesma entrevista, o presidente norte-americano disse que vai agir “rapidamente” assim que receber uma recomendação do Departamento de Estado norte-americano a respeito da remoção de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo.
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