Espião na China nos anos idos 1988
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Espião na China nos anos idos 1988
[size=57]Espião na [/size][size=57]China[/size]
Monteiro tens que ir à China!
- Eu? Respondi disfarçando o meu nervosismo.Queremos que recolhas todas as informações possíveis, tais como,,,
I understand my task is so-mething like 007 - disparei. Sorrisos do outro lado do telefone.
- Isso, isso. Mais ou menos um trabalho de espionagem.Chegada a Pequim
Um mês depois sem armas mas com bagagens, desembarcava no aeroporto de Pequim em plena República Popular da China.
O meu destino oficial e profissional era um Congresso Agro-Florestal. Como não sou propriamente um 007, fui encontrar em Pequim os meus colegas americanos e europeus. Com eles penetrei no coração da China. Um modesto autocarro afastou-nos alguns milhares de quilómetros de Pequim. • "..- :
Ainda tinha em mente as instruções:
- Espiar tudo, números, fábricas, produções, consumos,matéria-prima e tudo o mais que viesse por acréscimo.Sou descoberto
Alguns dias depois já bem de noite, bateram-me à porta do quarto. - Siô Montirú
-Yes, respondi eu aos dois '< chineses na minha frente.
Então acompanhe-nos.Disfarcei o meu nervosismo vestindo o casaco e atirando o pijama para cima da cama.
Atravessei em silêncio um corredor, e desci várias escadas até à cave do edifício.
Parámos em frente de um quarto.
Os dois guardas colocaram-me lado a lado, e um bateu aporta.
Eu nada podia fazer. Estava totalmente prisioneiro naquele imenso prédio, desconfortável, frio e macabro.
O cheiro a mofo e a comida requentada era intenso.
Quando a porta do quarto se abriu, uma fumarada enorme não deixava ver nada.
Empurraram-me para o interior. Reuni coragem suficiente para manter a calma. Estiquei a mão direita para cumprimentar o chinês mais baixo.
Agarraram-me.- Não lhe toque! Avisaram-me.
Os olhos do chinês estavam vermelhos e totalmente inchados.
Recuei um passo e um dos chineses pediu que me sentasse/ V-': ..i . . ' •''-'•'
Obedeci.Alarguei o sorriso à esquerda e à direita, tentando não evidenciar medo.
- Sabemos da sua missão aqui na China - era o chefe do grupo tendo a seu lado o comandante da polícia.
Calei-me.- Sabemos que trabalha para uma multinacional.
Ouvi em silêncio. Mexi-me na cadeira tentando manter a calma, o que em parte até conseguia.
- Afinal qual é o vosso problema? Ataquei eu num inglês
pausado.
Olharam-me enquanto ouviam a tradução para chinês feita por um grupo mais recuado.
- O nosso probçema a ema' respondeu-meeassando o cigarro, é que precisamos de você.
-[size=9] De mim? Exclamei admirado.[/size]-[size=9] Sim. Queremos desenvolver e enriquecer toda esta área, e através delonga conversa que mantinhamos com o
Governo local, soubemos da sua vinda. Precisamos de di
nheiro e tecnologia europeia.[/size]
O meu sorriso era já de orelha a orelha.
Estiquei o peito.Pensava já no relatório a enviar para a Suíça.
- Oí. Necessito para isso deelementos, números de fábricas, consumos, matérias-primas, etc..
Despejei tudo a pensar na Suíça.
Regresso ao hotel
Saí rapidamente por entre sorrisos, apertos de mão e ofertas de tabaco.
Quando cheguei às escadas subi os degraus três a três, indiferente às dificuldades dos meus acompanhantes.
Assim que entrei no meu quarto tinha dois amigos à minha espera.
O americano e o italiano.- José o que se passou?
Estamos em pulgas..
Sosseguei o americano.
- Vocês nem vão acreditar.
Contei rapidamente o sucedi
do.
Destaque para duas personagens
Nos dias seguintes e sempre que o grupo entrava numa cidade, uma guarda de honra, TV, e toda a comunicação social não nos largavam.
Duas personagens destacavam-se do grupo:
-[size=9] O amigo americano que tinha feito a guerra como piloto, ao lado dos chineses contra os japoneses.[/size]-[size=9] O amigo representante de uma multinacional, que influenciar a vinda de novos capitais, tecnologia e bem-estar social "para a região.[/size]
Era um capitalista num país comunista.
O Carlos (Marx) coçaria perante tal ousadia.
Foi obra!José Meneses Monteiro S. Silvestre- Coimbra 1988
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117434
Re: Espião na China nos anos idos 1988
O tal aviador americano que nos acompanhava e que tinha feitop a guerra China Japão
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Re: Espião na China nos anos idos 1988
ahhh
amen
amen
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Re: Espião na China nos anos idos 1988
amen
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