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Os mais poderosos 2016: O poder é efémero?Alexandra Machado

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Mensagem por Vitor mango Qui Jul 21, 2016 5:53 am

Os mais poderosos 2016: O poder é efémero?Alexandra Machado | amachado@negocios.pt | 21 Julho 2016, 10:57Os mais poderosos 2016: O poder é efémero?Alexandra Machado  Img_890x500$2016_07_20_21_16_27_289996

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O Negócios começou os poderosos em 2010. Muito mudou em seis anos no poder em Portugal.
Em 2010, quando o Negócios começou os Poderosos, Ricardo Salgado - então dono disto tudo - liderava a lista. Ao seu lado no pódio estava José Sócrates.

Na altura justificava-se o poder do banqueiro: "lidera o Grupo Espírito Santo, convive com o poder político, tem dimensão internacional e está pujante no Brasil e em Angola". Mas o seu poder era maior. De tal forma que estava acima do então primeiro-ministro.

Um ano depois, a troika foi chamada a socorrer financeiramente o país. O Governo de José Sócrates caiu. Angela Merkel assume, por isso, e pela primeira vez, o lugar de mais poderosa na economia portuguesa em 2011, o ano da troika e da conquista por Pedro Passos Coelho do poder Executivo. Entra directamente para a galeria dos poderosos para a segunda posição. Mas Ricardo Salgado não saía do pódio.

Em 2011, continuava lá em cima, na terceira posição. Um ano depois, o banqueiro cai apenas um lugar. Tudo porque o país ficou ao sabor das finanças públicas e teve de carregar aos ombros as imposições dos credores. Vítor Gaspar, então ministro das Finanças, que assumiu que teria de fazer um "enorme aumento de impostos", acabou, em 2012, na segunda posição, acima do seu "chefe" Passos Coelho. "Passou de segunda escolha a ministro primeiro do Governo. Gere a carteira de cheques e não passa nenhum em branco. A austeridade domina Portugal, o Estado determina o destino dos agentes económicos e Vítor Gaspar é quem decide. Tudo. Mesmo tudo. Até mais do que Passos". Assim se justificava a segunda posição de Vítor Gaspar, só superada pela "chefe" Angela Merkel, aquela que "põe e dispõe numa Europa sem rumo".

Foi essa liderança de uma Europa em crise que manteve a chanceler alemã por quatro vezes no topo dos Poderosos do Negócios. Todos os anos, desde que a lista existe, com excepção de dois. Em 2010, com a revelação de que Ricardo Salgado era mesmo dono disto tudo, e em 2014, precisamente por causa da queda de quem em 2010 era o mais poderoso. Foi o fim do BES e o arrastar da PT que trouxe novos protagonistas à lista.

E uma nova liderança. Em 2014, Pedro Passos Coelho assumiu a primeira posição do "ranking". "A saída da troika e o colapso do grupo liderado por Ricardo Salgado abriram o espaço do seu poder", escrevia-se no Negócios para justificar a liderança de Passos Coelho, num ano em que "a política volta a falar mais alto".

As eleições estavam à porta. Aconteceram no ano seguinte, já depois da lista de 2015 dos Poderosos do Negócios ter sido revelada. Passos Coelho desceu, nesse ano, para terceiro. Merkel e Draghi ficaram nos dois primeiros lugares. António Costa surgia na 35.ª posição. Um ano depois Costa é o chefe de Governo. Passos é o líder da oposição. Os papéis invertem-se. E o poder quem o detém?.

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