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Arnaudov. Gigante tem a sorte de comer o que quer

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Mensagem por Vitor mango Qui Ago 18, 2016 12:19 am

Arnaudov. Gigante tem a sorte de comer o que quer

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EPA/KOEN VAN WEEL


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Arnaudov. Gigante tem a sorte de comer o que quer Pub_adblocker_dn_1

1,98 metros e 155 quilos. Atleta luso-búlgaro, lançador do Benfica, conta como o tamanho é uma vantagem no seu dia-a-dia
Tsanko Arnaudov chegou com o irmão a Portugal em 2004 vindo da Bulgária, para juntar-se ao pai, que tinha emigrado em 1999, e à mãe, que veio quatro anos depois. Após o choque inicial, aprendeu rapidamente a língua - "foi fácil" -, confirmando a ideia feita de que as primeiras palavras que um estrangeiro fixa são mesmo os palavrões. Aos 24 anos, o lançador do peso prepara-se para disputar hoje os seus primeiros Jogos Olímpicos e com a ambição reforçada depois do 3.º lugar no Campeonato da Europa em julho. Chegar à final é uma meta, mas o recordista nacional (21,06 metros) lembra as dificuldades que vai encontrar pelo caminho. "A partir do momento em que estamos na final, tudo é possível. Mas para lá chegar é preciso passar por muitas dificuldades e superar-me. Lá vencem os mais fortes, não só física como psicologicamente", diz o atleta do Benfica.
Força é coisa que não lhe falta. Desde muito cedo que o gigante da comitiva nacional (1,98 metros, 155 quilos) percebeu isso. "Nos meus tempos de escola até rasgava casacos. Houve uma professora que me aconselhou a fazer ginásio e então fiquei ainda mais forte. Sempre fui muito ativo e por isso ela achou que devia fazer ioga para me acalmar. Nunca o fiz", refere, bem-disposto, ao DN. A entrada no atletismo foi através de provas de meio-fundo, aos 14 anos, mas assim que experimentou pela primeira vez um concurso de lançamento do peso ganhou-o. A corrida foi sendo posta de lado até devido ao desenvolvimento físico de Arnaudov, cujo pai "mede 1,92 metros e a mãe perto de 1,80". "Somos todos grandes. Acaba por ser normal, já que a estatura média nos países do Leste é diferente da dos portugueses." O luso-búlgaro, agraciado com a Ordem do Mérito por Marcelo Rebelo de Sousa em julho, na sequência do resultado no Europeu, considera que o porte físico é "uma vantagem" no seu dia-a-dia: "Sempre que vou na rua o pessoal fica espantado a olhar."
O lançador diz que tem a sorte de poder comer o que quer, mesmo sendo atleta de alta competição. Aliás, precisa de o fazer pois "alguém que seja baixo e magro, mesmo musculado, nunca teria grande sucesso nesta disciplina". É ele quem define o próprio regime alimentar, com pequenas alterações consoante o calendário competitivo. "Quanto mais leve estiver perto de uma competição, sem perder força, melhor para mim. Mas isso sou eu que controlo. Não é um nutricionista nem o treinador. Nessa altura, evito alimentos ricos em proteína e também posso reduzir quantidades. Fora da competição, felizmente, tenho a possibilidade de comer o que quero para ficar saciado, sem exageros", diz o atleta. O treino é outra das rotinas fundamentais: 6 a 11 sessões por semana e descanso ao domingo.
Além do atletismo, Arnaudov está habilitado para exercer a profissão de segurança - está também matriculado num curso de Gestão de Empresas de Segurança -, mas colocou essa atividade de lado para se dedicar ao atletismo. "É isto que eu quero. É por ter abdicado de muita coisa que hoje consigo estar aqui a disputar os Jogos Olímpicos."
No Rio, Arnaudov sucede na disciplina do lançamento do peso a Marco Fortes, que marcou presença em Pequim 2008 e Londres 2012, nos quais caiu na fase de qualificação para a final. O luso-búlgaro começa à competir pelas 13.55, integrado no grupo B com mais 16 atletas - sete dos quais com melhores marcas pessoais abaixo dos 21,06 metros de Arnaudov. No conjunto dos dois grupos passam 12 atletas à final.
No Rio de Janeiro

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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