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A ONU e os conflitos no Médio Oriente — Guterres, deixe-se de lamurias e diga o que se passa.

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Mensagem por Vitor mango Sáb Fev 24, 2018 1:28 pm

A ONU e os conflitos no Médio Oriente — Guterres, deixe-se de lamurias e diga o que se passa. 1*7qu37KbpGGapbjzc3r4fLg
Carlos Matos Gomes

Born 1946; retired military, historian
Feb 23




A ONU e o Médio Oriente. Desde o final da II Guerra Mundial (ou da IGG, consoante as interpretações), as potências ocidentais, em particular os EUA e a Inglaterra, têm como estratégia central desestabilizar a região. Os resultados são os que temos, da criação do Estado de Israel à atual guerra na Síria. A guerra tem sido a situação permanente no Médio Oriente. A talhe de foice para recordar: guerras Israel-Palestina, Israel-Líbano, Israel-Iraque, Israel-Egito, Israel-Siria, invasão do Iraque, do Afeganistão, guerra no Iémen (Arábia Saudita)… criação da Alqueda, do Daesh e bandos associados...
A ONU nunca teve um papel na resolução de qualquer destes conflitos a não ser o de cobertura a acções dos Estados Unidos. A ONU não é, manifestamente, uma organização com qualquer capacidade nem credibilidade para se envolver no conflito.
A desestabilização do Médio Oriente começa (é uma das opções) pelo embuste da criação do Estado de Israel. A fase mais recente começa com a mentira das armas de destruição em massa do Iraque e da mentira da responsabilidade do Afeganistão nos atentados das torres gémeas em Nova Iorque.
O caos no Médio Oriente foi criado pelas potências ocidentais (é um facto explicável pela sua centralidade mundial), com base em embustes e mentiras:
– criação do Estado de Israel para recompensar os judeus do Holocausto e proporcionar-lhes uma terra prometida onde vivessem na paz do seu Senhor (foi este o conto para crianças apresentado à opinião pública);
- “bombas atómicas” nas caves e arrecadações de Saddam para justificar a invasão do Iraque;
- preparação dos voos contra as torres gémeas em Nova Iorque por terroristas da Alquaeda sob o mando de Bin Laden (um saudita agente dos Estados Unidos contra a URSS), nas grutas do Afeganistão.
A ONU nunca interveio no caos do Médio Oriente a não ser através de declarações piedosas, quando os aliados ou os bandos a mando dos Estados Unidos estão em aflições, o que tem sido mais evidente agora na Síria, dado a intervenção da Rússia e a ação da Turquia terem criado situações delicadas para as forças apoiadas pelos americanos.
Todos os massacres são condenáveis e merecem a maior repulsa por parte da comunidade internacional e de cada um de nós. Os da Síria evidentemente. Mas a ONU, mais uma vez, não é fiável como intérprete da nossa repulsa (falo por mim).
A situação no Médio Oriente é uma teia de embustes, em que a guerra também é feita de falsa informação. A desinformação e a deturpação da realidade através de técnicas de manipulação da opinião, fazem parte do arsenal no campo de batalha;
A ONU soma desde a primeira intervenção militar da ONU, no Congo ex-Belga em 1960, intervenções desastrosas na construção ou na manutenção da paz .
Parece evidente que as Nações Unidas não são adequadas à função de promotoras da paz e que deviam abster-se de se envolverem em conflitos.
Em resumo e sob a forma de petição: Seria pedir muito que, em vez de patéticos e inconsequentes apelos à paz, a cessar-fogos para ações humanitárias, que o secretário-geral das Nações Unidas, o nosso querido António Guterres, fizesse o que era e é possível para ajudar de facto a comunidade a contribuir para acalmar o conflito e que seria apenas prestar uma informação neutra, clara, esclarecida, que ultrapassasse as cortinas de fumo sobre o que se passa no Médio Oriente?
Falo por mim:
- Não me comovem os apelos das Nações Unidas e do seu secretário-geral.
- Desconfio do que as Nações Unidas e o seu secretário-geral me dizem, dado serem coniventes, enquanto instituições, com as mentiras que conduziram ao atual estado do conflito.
Penso com a minha cabeça.
Só pretendo que as Nações Unidas e o seu secretário-geral me transmitam informação neutra sobre o que se passa. Não pretendo resoluções, pretendo informações.
Sei que é pedir muito. Sei que é ir contra a natureza das coisas. As Nações Unidas fazem parte do jogo de sombras.
Dispensem-me então as expressões pungentes à hora dos noticiários e os avisos de que as imagens são chocantes. Serão, mas também podem ser falsas, ou serem apenas as convenientes.

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Vitor mango
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