Colonos judeus rejeitaram o discurso de Netanyahu
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Colonos judeus rejeitaram o discurso de Netanyahu
Colonos judeus rejeitaram o discurso de Netanyahu
por LUMENA RAPOSO
Ontem
Presidente dos Estados Unidos afirmou-se satisfeito com a comunicação do primeiro-ministro israelita e considerou que ele deu um "passo em frente" no que se refere ao processo de paz com os palestinianos
Benjamin Netanyahu, no discurso que ontem proferiu na Universidade Bar-Ilan, perto de Telavive, declarou aceitar a solução dos dois Estados como forma de pôr termo ao conflito israelo-árabe. Uma afirmação que agradou aos EUA mas desagradou em pleno aos colonos judaicos e à extrema-direita israelita, que tinham explicitamente pedido ao primeiro-ministro para não falar no assunto. E também não agradou aos palestinianos.
O discurso de ontem do primeiro-ministro israelita era aguardado com alguma expectativa. Até porque era do conhecimento público que se trataria de uma resposta ao histórico discurso proferido pelo Presidente americano, Barack Obama, na Universidade do Cairo, há cerca de dez dias.
Obama, após ter comunicado a Netanyahu, quando o recebeu em Washington, a importância que dá ao processo de paz para o Médio Oriente, voltou a sublinhar no discurso do Cairo que esse era um dos seus objectivos. Sublinhando ainda ter consciência de que a questão palestiniana está no centro de toda a crispação no Médio Oriente, região que Obama quer pacificada. Uma outra exigência feita por Obama prende-se com os colonatos judaicos, cuja construção o Presidente americano quer ver congelada. Ontem, Netanyahu respondeu ao líder da única superpotência. A quem disse "ni".
O chefe do Governo israelita aceitou, ontem e pela primeira vez, um Estado palestiniano, sem armas. Tanto bastou para que Obama se afirmasse "satisfeito" com o discurso do líder do Likud e considerasse que ele dera "um passo em frente". Mas o que o Presidente americano não ouviu foi Netanyahu comprometer-se com qualquer congelamento dos colonatos judaicos - uma das pedras de toque do processo de paz.
O primeiro-ministro sublinhou querer que os palestinianos reconheçam o "Estado judaico de Israel" e insistiu que Jerusalém é a capital de Israel, declaração que os palestinianos contestam.
Os colonos judeus e a extrema-direita israelita instaram Netanyahu a não ceder às pressões de Obama e a nunca mencionar a expressão "Estado palestiniano". E tentaram tudo para o evitar, inclusive procurando fazer passar uma mensagem já tentado na época do primeiro-ministro Yitzhak Rabin, assassinado por um extremista judeu em 1995: encheram Israel de cartazes onde se vê Obama de kefyeh, acusando-o de ser anti-semita. Situação que Netanayahu preferiu ignorar optando por falar em unidade. Mas os líderes dos cerca de 300 mil colonos que vivem na Cisjordânia ocupada não o entenderam assim e fizeram questão de "lamentar" um discurso com o qual discordam. Em absoluto
por LUMENA RAPOSO
Ontem
Presidente dos Estados Unidos afirmou-se satisfeito com a comunicação do primeiro-ministro israelita e considerou que ele deu um "passo em frente" no que se refere ao processo de paz com os palestinianos
Benjamin Netanyahu, no discurso que ontem proferiu na Universidade Bar-Ilan, perto de Telavive, declarou aceitar a solução dos dois Estados como forma de pôr termo ao conflito israelo-árabe. Uma afirmação que agradou aos EUA mas desagradou em pleno aos colonos judaicos e à extrema-direita israelita, que tinham explicitamente pedido ao primeiro-ministro para não falar no assunto. E também não agradou aos palestinianos.
O discurso de ontem do primeiro-ministro israelita era aguardado com alguma expectativa. Até porque era do conhecimento público que se trataria de uma resposta ao histórico discurso proferido pelo Presidente americano, Barack Obama, na Universidade do Cairo, há cerca de dez dias.
Obama, após ter comunicado a Netanyahu, quando o recebeu em Washington, a importância que dá ao processo de paz para o Médio Oriente, voltou a sublinhar no discurso do Cairo que esse era um dos seus objectivos. Sublinhando ainda ter consciência de que a questão palestiniana está no centro de toda a crispação no Médio Oriente, região que Obama quer pacificada. Uma outra exigência feita por Obama prende-se com os colonatos judaicos, cuja construção o Presidente americano quer ver congelada. Ontem, Netanyahu respondeu ao líder da única superpotência. A quem disse "ni".
O chefe do Governo israelita aceitou, ontem e pela primeira vez, um Estado palestiniano, sem armas. Tanto bastou para que Obama se afirmasse "satisfeito" com o discurso do líder do Likud e considerasse que ele dera "um passo em frente". Mas o que o Presidente americano não ouviu foi Netanyahu comprometer-se com qualquer congelamento dos colonatos judaicos - uma das pedras de toque do processo de paz.
O primeiro-ministro sublinhou querer que os palestinianos reconheçam o "Estado judaico de Israel" e insistiu que Jerusalém é a capital de Israel, declaração que os palestinianos contestam.
Os colonos judeus e a extrema-direita israelita instaram Netanyahu a não ceder às pressões de Obama e a nunca mencionar a expressão "Estado palestiniano". E tentaram tudo para o evitar, inclusive procurando fazer passar uma mensagem já tentado na época do primeiro-ministro Yitzhak Rabin, assassinado por um extremista judeu em 1995: encheram Israel de cartazes onde se vê Obama de kefyeh, acusando-o de ser anti-semita. Situação que Netanayahu preferiu ignorar optando por falar em unidade. Mas os líderes dos cerca de 300 mil colonos que vivem na Cisjordânia ocupada não o entenderam assim e fizeram questão de "lamentar" um discurso com o qual discordam. Em absoluto
Vitor mango- Pontos : 117496
Re: Colonos judeus rejeitaram o discurso de Netanyahu
Os colonos judeus e a extrema-direita israelita instaram Netanyahu a não ceder às pressões de Obama e a nunca mencionar a expressão "Estado palestiniano". E tentaram tudo para o evitar, inclusive procurando fazer passar uma mensagem já tentado na época do primeiro-ministro Yitzhak Rabin, assassinado por um extremista judeu em 1995: encheram Israel de cartazes onde se vê Obama de kefyeh, acusando-o de ser anti-semita. Situação que Netanayahu preferiu ignorar optando por falar em unidade. Mas os líderes dos cerca de 300 mil colonos que vivem na Cisjordânia ocupada não o entenderam assim e fizeram questão de "lamentar" um discurso com o qual discordam. Em absoluto
reGISTEM AI
o pROBLEMA SERA O DOS COLONOS
MATARAM E MATARAO INDO DE MORTE EM MORTE ATE AO SUICIDIO TOTAL
Vitor mango- Pontos : 117496
Re: Colonos judeus rejeitaram o discurso de Netanyahu
nunca havera paz. o terror ASSIM O QUER= HAMMAS!!! IRAO!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Colonos judeus rejeitaram o discurso de Netanyahu
RONALDO ALMEIDA escreveu:nunca havera paz. o terror ASSIM O QUER= HAMMAS!!! IRAO!!
haveras paz quando o Obama aperetar os tomates ao Netamiau aí ele nao maia va ganir...Israel detem tudo o que o mundo ja rejeirou ...apatahid coloniasmo muros racismo fanatismo religioso..campoos de concentraçao armas proibidas
Vitor mango- Pontos : 117496
Re: Colonos judeus rejeitaram o discurso de Netanyahu
obama NAO APERTA NEM OS TOMATES DELE!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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