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Sucessor de Bill Gates procura génios no Egipto

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Sucessor de Bill Gates procura génios no Egipto Empty Sucessor de Bill Gates procura génios no Egipto

Mensagem por BUFFA General Aladeen Seg Jul 06, 2009 3:31 pm

Sucessor de Bill Gates procura génios no Egipto


Três portugueses competem na sétima edição Microsoft Imagine Cup por um prémio de 206 mil euros


Oferece-se: um cheque de 18 mil euros, patrocínio para fundar uma empresa e fama e glória mundiais. Pede-se: estudantes universitários com queda para a genialidade e projectos tecnológicos capazes de mudar o mundo. Ray Ozzie, o homem que há precisamente um ano tomou o lugar de Bill Gates na Microsoft, está no Egipto à procura de génios entre 444 estudantes de 124 países, incluindo três portugueses. Na mais importante competição informática de universitários do mundo, a Imagine Cup, o senhor Microsoft sabe que poderá encontrar os líderes do futuro.

"Estes estudantes têm quantidades ilimitadas de energia, são idealistas", diz Ray Ozzie, num tom pausado que lhe é muito característico, "e nós sabemos que todas as grandes tecnológicas foram fundadas por universitários: a Google, a Yahoo!, a própria Microsoft." No final desta semana, a empresa que muitos ainda apelidam de Império do Mal terá entregue 288 mil dólares (206 mil euros) em dinheiro e transformado nove projectos em novas start-ups. Mas não terá qualquer direito sobre os projectos nem sobre os vencedores. A única coisa que a Microsoft tem garantida em todo o evento é uma conta final astronómica, que este ano será superior a um milhão de euros. Como se explica então este investimento considerável num ano em que os orçamentos de todas as subsidiárias foram drasticamente cortados? É simples. Aqui pode o próximo Bill Gates.

"Isto não é pura caridade" explica ao i Ray Ozzie, um dos mais importantes empreendedores tecnológicos de todos os tempos. Ozzie começou a programar, tal como Bill Gates, nos anos setenta, com computadores que pareciam máquinas de lavar. "Éramos marrões, não fazíamos parte da malta", graceja, lembrando que "agora a indústria é muito maior" e tornou-se difícil sobressair. "Nós damos a estes jovens uma oportunidade para brilhar", reconhece. E se tudo correr bem, é provável que com os holofotes venha um convite para trabalhar na Microsoft, uma das melhores empresas para trabalhar segundo o Great Place to Work.

O problema é que a competição também atrai outras grandes empresas. "Muitos deles têm sido contratados pela concorrência", revela Ozzie, divertido, consciente do enorme impacto que uma boa performance na Imagine Cup tem para estes universitários. É a oportunidade de uma vida para muitos, que vêm de sítios tão improváveis como o Bahrain ou a Arménia. Aliás, a equipa da Arménia nem sequer conseguiu entrar no Egipto, cuja situação política é bem menos fascinante do que o cenário das pirâmides. Três dos quatro membros da equipa arménia ficaram retidos, sem visto, e tiveram de usar - nada menos - que uma solução tecnológica de conferência à distância para apresentar o seu projecto ao júri.

No entanto, para as restantes centenas de jovens vindos de todo o mundo esta experiência é nada menos que surreal. Este ano, a Microsoft pediu-lhes que imaginassem uma forma de aplicar a tecnologia na resolução dos desafios do Milénio designados pelas Nações Unidas, como a pobreza e o efeito de estufa. Eles cumpriram.

"São os melhores dos melhores dos melhores", sublinha Joe Wilson, director do Imagine Cup Worldwide. "É aqui que vamos encontrar os próximos CEO do planeta", atira, com uma confiança inabalável no projecto. Também ele reconhece que a Microsoft não está aqui para ser a boa da fita nem para conseguir umas linhas na imprensa; "Não fingimos que a Imagine não é boa para nós", faz questão de dizer, salientando que "isto também é bom para a indústria e para o próprio ecossistema da Microsoft", composto por dezenas de milhares de empresas em centenas de países. Ou seja, se um projecto apresentado na Imagine Cup tiver pernas para andar e se tornar uma empresa bem sucedida, isto significa uma garantia de que as tecnologias Microsoft que lhe deram base irão continuar a ser dominantes. É importante para a empresa, mais do que nunca, que a juventude gravite à sua volta em vez de ir ver o que se anda a fazer na comunidade open-source ou pelos lados de Cuppertino (Apple), Mountain View (Google) ou Sunnyvalle (Yahoo).

Aqui, na sétima edição da "Taça dos Génios", a ideia é que tanto os almoços como a tecnologia sejam mesmo grátis. É uma óptima maneira de desencorajar escapadelas a outros restaurantes.

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Tags: microsoft, concurso, egipto
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