Colonatos não dividem Israel e EUA
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Colonatos não dividem Israel e EUA
Colonatos não dividem Israel e EUA
por LUMENA RAPOSOHoje
Conseguir
a paz para o Médio Oriente, região que produz dois terços do petróleo
mundial, continua a ser uma das apostas privilegiadas do Presidente dos
EUA. Mas Barack Obama não descura outras áreas ou países, daí que se esteja a registar, a nível global, uma intensificação da sua diplomacia."O
encontro foi muito produtivo". A afirmação de George Mitchell após a
sua reunião, ontem, com Benjamin Netanyahu, foi o sinal de que o
processo de paz para o Médio Oriente poderá entrar numa nova fase. É
que no centro do encontro do emissário da Casa Branca com o
primeiro-ministro israelita, em Jerusalém, esteve o espinhoso tema dos
colonatos judaicos na Cisjordânia ocupada. O homem que
conseguiu a paz para a Irlanda do Norte, reiterou a Netanyahu que a
"visão" de Obama é a de um Médio Oriente onde "Israel tenha relações
diplomáticas plenas com todos os seus vizinhos na região". Netanyahu
afirmou, por seu turno, que se tinham registado "progressos para chegar
a um acordo que nos permitirá prosseguir e concluir o processo de paz
com os vizinhos palestinianos assim como com todos os países da região".Na
véspera da reunião de três horas com Netanyahu, Mitchell foi recebido
pelo presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, a quem deu
conta dos seus esforços junto de Israel para que este congele a
construção dos colonatos, um dos obstáculos à paz entre os dois
vizinhos e que outros países da região - como o caso do Irão - exploram
consoante lhe dá jeito. Fontes próximas de Mitchell e de
Netanyahu avançaram, a coberto do anonimato, que o primeiro-ministro
israelita manteve a questão da construção nos colonatos em função do
"crescimento natural", forma de justificar a extensão de colonatos já
existentes. Quanto aos novos colonatos - cuja existência é condenada
pela comunidade internacional -, Netanyahu terá indiciado
disponibilização para os desmantelar.Mitchell, que já tinha
passado pelo Cairo e por Damasco, que quer relançar também as
negociações com Israel, partiu para os países do Golfo, a cujos
responsáveis Obama enviou cartas a dar conta de algum desencanto. É que
o Presidente dos EUA deseja que os aliados árabes do Golfo manifestem
sinais de abertura a Israel. Algo que, aliás, começa a acontecer.
Segundo fontes fidedignas, pelo menos os países árabes moderados
começam a dar sinais de aproximação não só entre si mas também de
Israel à medida que o Irão endurece o tom do seu discurso face ao
Ocidente e ao nuclear. Um desses sinais foi dado, recentemente,
pelo Egipto quando, pela primeira vez, autorizou a passagem de navios
de guerra israelitas pelo canal do Suez. Houve mesmo quem visse nessa
decisão um sinal de luz verde do Cairo para uma acção de Israel contra
o Irão dos ayatollahs que ficará isolado se o diálogo israelo-sírio,
através da Turquia, der resultados.
por LUMENA RAPOSOHoje
Conseguir
a paz para o Médio Oriente, região que produz dois terços do petróleo
mundial, continua a ser uma das apostas privilegiadas do Presidente dos
EUA. Mas Barack Obama não descura outras áreas ou países, daí que se esteja a registar, a nível global, uma intensificação da sua diplomacia."O
encontro foi muito produtivo". A afirmação de George Mitchell após a
sua reunião, ontem, com Benjamin Netanyahu, foi o sinal de que o
processo de paz para o Médio Oriente poderá entrar numa nova fase. É
que no centro do encontro do emissário da Casa Branca com o
primeiro-ministro israelita, em Jerusalém, esteve o espinhoso tema dos
colonatos judaicos na Cisjordânia ocupada. O homem que
conseguiu a paz para a Irlanda do Norte, reiterou a Netanyahu que a
"visão" de Obama é a de um Médio Oriente onde "Israel tenha relações
diplomáticas plenas com todos os seus vizinhos na região". Netanyahu
afirmou, por seu turno, que se tinham registado "progressos para chegar
a um acordo que nos permitirá prosseguir e concluir o processo de paz
com os vizinhos palestinianos assim como com todos os países da região".Na
véspera da reunião de três horas com Netanyahu, Mitchell foi recebido
pelo presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, a quem deu
conta dos seus esforços junto de Israel para que este congele a
construção dos colonatos, um dos obstáculos à paz entre os dois
vizinhos e que outros países da região - como o caso do Irão - exploram
consoante lhe dá jeito. Fontes próximas de Mitchell e de
Netanyahu avançaram, a coberto do anonimato, que o primeiro-ministro
israelita manteve a questão da construção nos colonatos em função do
"crescimento natural", forma de justificar a extensão de colonatos já
existentes. Quanto aos novos colonatos - cuja existência é condenada
pela comunidade internacional -, Netanyahu terá indiciado
disponibilização para os desmantelar.Mitchell, que já tinha
passado pelo Cairo e por Damasco, que quer relançar também as
negociações com Israel, partiu para os países do Golfo, a cujos
responsáveis Obama enviou cartas a dar conta de algum desencanto. É que
o Presidente dos EUA deseja que os aliados árabes do Golfo manifestem
sinais de abertura a Israel. Algo que, aliás, começa a acontecer.
Segundo fontes fidedignas, pelo menos os países árabes moderados
começam a dar sinais de aproximação não só entre si mas também de
Israel à medida que o Irão endurece o tom do seu discurso face ao
Ocidente e ao nuclear. Um desses sinais foi dado, recentemente,
pelo Egipto quando, pela primeira vez, autorizou a passagem de navios
de guerra israelitas pelo canal do Suez. Houve mesmo quem visse nessa
decisão um sinal de luz verde do Cairo para uma acção de Israel contra
o Irão dos ayatollahs que ficará isolado se o diálogo israelo-sírio,
através da Turquia, der resultados.
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Re: Colonatos não dividem Israel e EUA
É que
o Presidente dos EUA deseja que os aliados árabes do Golfo manifestem
sinais de abertura a Israel. Algo que, aliás, começa a acontecer.
Segundo fontes fidedignas, pelo menos os países árabes moderados
começam a dar sinais de aproximação não só entre si mas também de
Israel à medida que o Irão endurece o tom do seu discurso face ao
Ocidente e ao nuclear. Um desses sinais foi dado, recentemente,
pelo Egipto quando, pela primeira vez, autorizou a passagem de navios
de guerra israelitas pelo canal do Suez.
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