OEA envia missão às Honduras na terça-feira
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OEA envia missão às Honduras na terça-feira
OEA envia missão às Honduras na terça-feira
Ontem às 23:25
Uma missão diplomática da Organização dos Estados Americanos (OEA) parte na terça-feira para as Honduras para tentar resolver a crise com origem no Golpe de Estado que depôs Manuel Zelaya.
A missão será composta pelos chefes da diplomacia da Argentina, México, Canadá, Costa Rica, República Dominicana e Jamaica, informou a OEA, precisando que o encontro visa «promover o restabelecimento da ordem democrática» naquele país.
Os ministros, acompanhados pelo secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, vão procurar negociar o abandono do poder do executivo liderado pelo presidente interino Roberto Micheletti.
TSF
Ontem às 23:25
Uma missão diplomática da Organização dos Estados Americanos (OEA) parte na terça-feira para as Honduras para tentar resolver a crise com origem no Golpe de Estado que depôs Manuel Zelaya.
A missão será composta pelos chefes da diplomacia da Argentina, México, Canadá, Costa Rica, República Dominicana e Jamaica, informou a OEA, precisando que o encontro visa «promover o restabelecimento da ordem democrática» naquele país.
Os ministros, acompanhados pelo secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, vão procurar negociar o abandono do poder do executivo liderado pelo presidente interino Roberto Micheletti.
TSF
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tensão após viagem de 15 horas para voltar a casa
Tensão após viagem de 15 horas para voltar a casa
por SUSANA SALVADOR
Hoje
O líder deposto encontra-se na embaixada brasileira em Tegucigalpa, depois de ter reentrado de surpresa no seu país. Exército afastou apoiantes de Manuel Zelaya com gás lacrimogéneo e rodeou o local
Depois de duas tentativas muito mediatizadas que saíram frustradas, o líder deposto das Honduras conseguiu finalmente reentrar no país após uma viagem secreta que durou 15 horas. Manuel Zelaya encontra-se na embaixada brasileira de Tegucigalpa, de onde gritou "pátria, morte ou regresso ao poder" para os milhares de apoiantes que rodearam as instalações. O exército acabou por usar gás lacrimogéneo para os afastar.
O regresso de Zelaya apanhou todos de surpresa - incluindo o Governo interino liderado por Roberto Micheletti, que, quando começaram a surgir os rumores da presença do líder deposto em Tegucigalpa, chegou a garantir que este estava tranquilamente instalado num hotel da Nicarágua.
A viagem de regresso a casa começou no domingo, dia em que cumpriu 57 anos. Mel, como é conhecido nas Honduras, viajou num avião militar venezuelano desde a Nicarágua até ao aeroporto internacional de El Salvador. Aterrou sem autorização, revelou ontem o El País, tendo por isso pago uma multa de 30 mil dólares. Contudo, os trabalhadores do aeroporto viram incrédulos como o líder deposto foi recebido na pista por vários dirigentes da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional, a ex--guerrilha agora no poder.
O avião acabaria por partir novamente e depois só se pode especular. Uns dizem que terá aterrado num aeroporto clandestino das Honduras, enquanto Roberto Micheletti garante que seguiu para a Guatemala, a partir de onde seguiu por terra. O presidente interino disse que "um cidadão hondurenho" ajudou o líder deposto, que tinha sido expulso do país ainda em pijama a 28 de Junho.
Zelaya revelou apenas que a sua viagem demorou 15 horas, não querendo dar mais pormenores para não colocar as pessoas que o ajudaram em causa. "Tivemos de realizar diferentes movimentos que se fizeram em vários países, tivemos de mudar de meio de transporte, planear para poder fugir aos controlos policiais que existem", afirmou à imprensa.
A viagem acabou na Embaixada do Brasil, tendo contado com a colaboração de "outro Governo da América do Sul, que não a Venezuela", segundo o ministro da Defesa interino, Adolfo Lionel Sevilla. O Brasil garante que apenas soube da chegada do líder deposto uma hora antes. Uma deputada ligada a Mel terá telefonado dizendo que a mulher de Zelaya queria falar com o encarregado de negócios - o embaixador deixou o país e só regressará após o regresso à ordem constitucional. Foi perguntado se este podia ir à embaixada e foi dado o consentimento.
O Governo interino pediu aos brasileiros que entreguem Zelaya, para que este possa ser presente a tribunal e responder - entre outras coisas - por traição à pátria. Micheletti disse ainda que acusaria o Brasil por qualquer acto de violência que viesse a acontecer.
Desconhece-se porque é que Zelaya escolheu a embaixada brasileira. Contudo, sabe-se que o Brasil é um dos países que cortaram relações diplomáticas com as Honduras, não mantendo qualquer contacto com o Governo interino - que continua a defender uma solução saída das eleições de Outubro.
Assim que tomou conhecimento da presença de Zelaya (divulgada primeiro por Chávez), Micheletti fechou os aeroportos e ordenou o recolher obrigatório. Mas milhares de pessoas não seguiram a recomendação, passando a noite frente à embaixada. Ainda mal amanhecera e os militares usaram gás lacrimogéneo para afastar os apoiantes de Mel, que antes tinham incendiado um carro da polícia e causado vários danos materiais.
DN
por SUSANA SALVADOR
Hoje
O líder deposto encontra-se na embaixada brasileira em Tegucigalpa, depois de ter reentrado de surpresa no seu país. Exército afastou apoiantes de Manuel Zelaya com gás lacrimogéneo e rodeou o local
Depois de duas tentativas muito mediatizadas que saíram frustradas, o líder deposto das Honduras conseguiu finalmente reentrar no país após uma viagem secreta que durou 15 horas. Manuel Zelaya encontra-se na embaixada brasileira de Tegucigalpa, de onde gritou "pátria, morte ou regresso ao poder" para os milhares de apoiantes que rodearam as instalações. O exército acabou por usar gás lacrimogéneo para os afastar.
O regresso de Zelaya apanhou todos de surpresa - incluindo o Governo interino liderado por Roberto Micheletti, que, quando começaram a surgir os rumores da presença do líder deposto em Tegucigalpa, chegou a garantir que este estava tranquilamente instalado num hotel da Nicarágua.
A viagem de regresso a casa começou no domingo, dia em que cumpriu 57 anos. Mel, como é conhecido nas Honduras, viajou num avião militar venezuelano desde a Nicarágua até ao aeroporto internacional de El Salvador. Aterrou sem autorização, revelou ontem o El País, tendo por isso pago uma multa de 30 mil dólares. Contudo, os trabalhadores do aeroporto viram incrédulos como o líder deposto foi recebido na pista por vários dirigentes da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional, a ex--guerrilha agora no poder.
O avião acabaria por partir novamente e depois só se pode especular. Uns dizem que terá aterrado num aeroporto clandestino das Honduras, enquanto Roberto Micheletti garante que seguiu para a Guatemala, a partir de onde seguiu por terra. O presidente interino disse que "um cidadão hondurenho" ajudou o líder deposto, que tinha sido expulso do país ainda em pijama a 28 de Junho.
Zelaya revelou apenas que a sua viagem demorou 15 horas, não querendo dar mais pormenores para não colocar as pessoas que o ajudaram em causa. "Tivemos de realizar diferentes movimentos que se fizeram em vários países, tivemos de mudar de meio de transporte, planear para poder fugir aos controlos policiais que existem", afirmou à imprensa.
A viagem acabou na Embaixada do Brasil, tendo contado com a colaboração de "outro Governo da América do Sul, que não a Venezuela", segundo o ministro da Defesa interino, Adolfo Lionel Sevilla. O Brasil garante que apenas soube da chegada do líder deposto uma hora antes. Uma deputada ligada a Mel terá telefonado dizendo que a mulher de Zelaya queria falar com o encarregado de negócios - o embaixador deixou o país e só regressará após o regresso à ordem constitucional. Foi perguntado se este podia ir à embaixada e foi dado o consentimento.
O Governo interino pediu aos brasileiros que entreguem Zelaya, para que este possa ser presente a tribunal e responder - entre outras coisas - por traição à pátria. Micheletti disse ainda que acusaria o Brasil por qualquer acto de violência que viesse a acontecer.
Desconhece-se porque é que Zelaya escolheu a embaixada brasileira. Contudo, sabe-se que o Brasil é um dos países que cortaram relações diplomáticas com as Honduras, não mantendo qualquer contacto com o Governo interino - que continua a defender uma solução saída das eleições de Outubro.
Assim que tomou conhecimento da presença de Zelaya (divulgada primeiro por Chávez), Micheletti fechou os aeroportos e ordenou o recolher obrigatório. Mas milhares de pessoas não seguiram a recomendação, passando a noite frente à embaixada. Ainda mal amanhecera e os militares usaram gás lacrimogéneo para afastar os apoiantes de Mel, que antes tinham incendiado um carro da polícia e causado vários danos materiais.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Embaixada brasileira nas Honduras "cercada"; Zelaya diz que corre perigo
Embaixada brasileira nas Honduras "cercada"; Zelaya diz que corre perigo
O Presidente deposto das Honduras Manuel Zelaya afirmou esta terça-feira estar "em perigo" e que a Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde se refugiou, se encontrava "cercada" e praticamente controlada por militares.
Tensão cresce nas Honduras; Presidente deposto refugiado na Embaixada do Brasil
. "Sabemos que corremos perigo. Cercaram a embaixada (...), lançaram gases lacrimogéneos sobre a embaixada, retiraram pessoas a tiro", disse à emissora colombiana Rádio Caracol.
No interior da sede diplomática brasileira permaneciam Zelaya, vários familiares e apoiantes seus, além de jornalistas de meios de comunicação social próximos do Presidente derrubado.
Dezenas de apoiantes de Zelaya, que estavam concentrados em frente da embaixada brasileira, foram retirados do local esta terça-feira de manhã por polícias e militares hondurenhos que utilizaram gases, balas de borracha e canhões de água.
A capital hondurenha vive um ambiente de tensão desde que, na segunda-feira o governante derrubado regressou de surpresa ao país, 86 dias depois do golpe que o depôs.
Zelaya foi expulso do país a 28 de Junho último pelos militares hondurenhos e substituído no mesmo dia, segundo decisão do parlamento, por Roberto Micheletti, então presidente da Assembleia.
"Estamos a lutar pelo restabelecimento da democracia, a paz. Pedimos a colaboração da comunidade internacional", insistiu Zelaya nas declarações à Rádio Caracol.
A única "solução pacífica" possível nas Honduras "só pode ser alcançada respeitando a vontade do povo, que me elegeu como Presidente", enfatizou.
"Corre sangue" nas Honduras "desde o dia do golpe de Estado", mas sabemos que temos de ganhar este combate de qualquer maneira", concluiu Zelaya.
Com Lusa
A América Latina a regressar aosbons maus velhos tempos? Espero bem que não...
O Presidente deposto das Honduras Manuel Zelaya afirmou esta terça-feira estar "em perigo" e que a Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde se refugiou, se encontrava "cercada" e praticamente controlada por militares.
Tensão cresce nas Honduras; Presidente deposto refugiado na Embaixada do Brasil
. "Sabemos que corremos perigo. Cercaram a embaixada (...), lançaram gases lacrimogéneos sobre a embaixada, retiraram pessoas a tiro", disse à emissora colombiana Rádio Caracol.
No interior da sede diplomática brasileira permaneciam Zelaya, vários familiares e apoiantes seus, além de jornalistas de meios de comunicação social próximos do Presidente derrubado.
Dezenas de apoiantes de Zelaya, que estavam concentrados em frente da embaixada brasileira, foram retirados do local esta terça-feira de manhã por polícias e militares hondurenhos que utilizaram gases, balas de borracha e canhões de água.
A capital hondurenha vive um ambiente de tensão desde que, na segunda-feira o governante derrubado regressou de surpresa ao país, 86 dias depois do golpe que o depôs.
Zelaya foi expulso do país a 28 de Junho último pelos militares hondurenhos e substituído no mesmo dia, segundo decisão do parlamento, por Roberto Micheletti, então presidente da Assembleia.
"Estamos a lutar pelo restabelecimento da democracia, a paz. Pedimos a colaboração da comunidade internacional", insistiu Zelaya nas declarações à Rádio Caracol.
A única "solução pacífica" possível nas Honduras "só pode ser alcançada respeitando a vontade do povo, que me elegeu como Presidente", enfatizou.
"Corre sangue" nas Honduras "desde o dia do golpe de Estado", mas sabemos que temos de ganhar este combate de qualquer maneira", concluiu Zelaya.
Com Lusa
A América Latina a regressar aos
LJSMN- Pontos : 1769
Lula exige que Presidente deposto reassuma cargo
Lula exige que Presidente deposto reassuma cargo
por Lusa
Ontem
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu hoje, na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que o Presidente deposto de Honduras deve reassumir imediatamente o cargo.
"A comunidade internacional exige que (Manuel) Zelaya reassuma imediatamente a Presidência das Honduras", afirmou o PR brasileiro, sendo aplaudido por muitos representantes dos 192 países-membros da ONU que participam na reunião anual.
Lula da Silva lembrou que Zelaya está refugiado na embaixada brasileira em Tegucigalpa desde segunda-feira e pediu a inviolabilidade da representação diplomática no país.
Segundo o Presidente do Brasil, "sem vontade política não se pode enfrentar e corrigir situações que conspiram contra a paz, o desenvolvimento e a democracia".
"Sem vontade política, persistirão o anacronismo como o embargo contra Cuba e continuarão a proliferar golpes de Estado como o que destituiu o Presidente constitucional das Honduras, Manuel Zelaya", acrescentou.
Lula da Silva defendeu ainda a refundação da ordem económica mundial e um compromisso de todos os países para enfrentar as mudanças climáticas.
DN
por Lusa
Ontem
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu hoje, na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que o Presidente deposto de Honduras deve reassumir imediatamente o cargo.
"A comunidade internacional exige que (Manuel) Zelaya reassuma imediatamente a Presidência das Honduras", afirmou o PR brasileiro, sendo aplaudido por muitos representantes dos 192 países-membros da ONU que participam na reunião anual.
Lula da Silva lembrou que Zelaya está refugiado na embaixada brasileira em Tegucigalpa desde segunda-feira e pediu a inviolabilidade da representação diplomática no país.
Segundo o Presidente do Brasil, "sem vontade política não se pode enfrentar e corrigir situações que conspiram contra a paz, o desenvolvimento e a democracia".
"Sem vontade política, persistirão o anacronismo como o embargo contra Cuba e continuarão a proliferar golpes de Estado como o que destituiu o Presidente constitucional das Honduras, Manuel Zelaya", acrescentou.
Lula da Silva defendeu ainda a refundação da ordem económica mundial e um compromisso de todos os países para enfrentar as mudanças climáticas.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Micheletti cede e pede revogação de decreto polémico
Micheletti cede e pede revogação de decreto polémico
por Lusa
O presidente golpista das Honduras, Roberto Micheletti, anunciou hoje que vai pedir ao Conselho de Ministros para revogar um decreto que restringe as liberdades fundamentais no país.
"A minha intenção é revogar o decreto, mas caberá ao Conselho de Ministros revogar hoje as restrições às liberdades de reunião e de imprensa", disse Micheletti numa entrevista difundida por uma cadeia de televisão local.
O governo de Micheletti, resultante de um golpe de Estado que derrubou o presidente Manuel Zelaya em 28 de Junho, assinou em 27 de Setembro um decreto que limita as liberdades de circulação, de reunião e de imprensa, além de autorizar detenções sem mandato judicial.
Dois órgãos comunicação social que se opõem ao golpe de Estado, a Rádio Globo e a Cadeia 36 de televisão, foram encerrados no dia seguinte.
A revogação do decreto é uma das condições impostas por Manuel Zelaya, refugiado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa, para iniciar um diálogo com o regime de Micheletti.
Em entrevista ao mesmo canal, Micheletti admitiu hoje pela primeira vez o regresso ao poder do presidente Zelaya, sem especificar claramente as condições.
O presidente expulso do poder nas Honduras em 28 de Junho, através de um golpe de Estado conduzido por Micheletti, propõe uma agenda de três pontos para resolver a crise política no país, que prevê o seu regresso ao poder chefiando um governo de coligação.
Segundo um porta-voz de Zelaya, o primeiro ponto da agenda é a aprovação e assinatura do Acordo de San José, o segundo ponto é introduzir alterações ao texto proposto pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, e o terceiro que a implementação seja supervisionad por observadores nacionais e internacionais.
Zelaya também garantiu não ter intenção de convocar uma assembleia nacional constituinte após regresso ao poder, para tranquilizar os actuais deputados.
Face às ambíguas condições do processo, a principal associação de empresários das Honduras propôs o envio de uma força de manutenção de paz internacional para acompanhar a transição de poder no país, mas sem a presença do Brasil nem da Venezuela, por "não terem permanecido neutros" no evoluir da situação.
"Essa força internacional garantiria que o acordo de paz seja implementado por ambas as partes", referiu a associação de empresários.
DN
por Lusa
O presidente golpista das Honduras, Roberto Micheletti, anunciou hoje que vai pedir ao Conselho de Ministros para revogar um decreto que restringe as liberdades fundamentais no país.
"A minha intenção é revogar o decreto, mas caberá ao Conselho de Ministros revogar hoje as restrições às liberdades de reunião e de imprensa", disse Micheletti numa entrevista difundida por uma cadeia de televisão local.
O governo de Micheletti, resultante de um golpe de Estado que derrubou o presidente Manuel Zelaya em 28 de Junho, assinou em 27 de Setembro um decreto que limita as liberdades de circulação, de reunião e de imprensa, além de autorizar detenções sem mandato judicial.
Dois órgãos comunicação social que se opõem ao golpe de Estado, a Rádio Globo e a Cadeia 36 de televisão, foram encerrados no dia seguinte.
A revogação do decreto é uma das condições impostas por Manuel Zelaya, refugiado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa, para iniciar um diálogo com o regime de Micheletti.
Em entrevista ao mesmo canal, Micheletti admitiu hoje pela primeira vez o regresso ao poder do presidente Zelaya, sem especificar claramente as condições.
O presidente expulso do poder nas Honduras em 28 de Junho, através de um golpe de Estado conduzido por Micheletti, propõe uma agenda de três pontos para resolver a crise política no país, que prevê o seu regresso ao poder chefiando um governo de coligação.
Segundo um porta-voz de Zelaya, o primeiro ponto da agenda é a aprovação e assinatura do Acordo de San José, o segundo ponto é introduzir alterações ao texto proposto pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, e o terceiro que a implementação seja supervisionad por observadores nacionais e internacionais.
Zelaya também garantiu não ter intenção de convocar uma assembleia nacional constituinte após regresso ao poder, para tranquilizar os actuais deputados.
Face às ambíguas condições do processo, a principal associação de empresários das Honduras propôs o envio de uma força de manutenção de paz internacional para acompanhar a transição de poder no país, mas sem a presença do Brasil nem da Venezuela, por "não terem permanecido neutros" no evoluir da situação.
"Essa força internacional garantiria que o acordo de paz seja implementado por ambas as partes", referiu a associação de empresários.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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