Actividade económica não reflecte o optimismo de que a crise já bateu no fundo
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Actividade económica não reflecte o optimismo de que a crise já bateu no fundo
Nota de conjuntura do INE
Actividade económica não reflecte o optimismo de que a crise já bateu no fundo
20.08.2009 - 07h30
Por João Ramos de Almeida
O optimismo cresce, mas ainda não se repercutiu na actividade económica. Segundo a nota de conjuntura do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada ontem, tanto os industriais dos principais países clientes da economia nacional, como os portugueses mostram-se mais optimistas sobre a carteira de encomendas, mas os indicadores mantêm-se em queda.
Sendo Portugal uma pequena economia aberta, em que as exportações contam com um quarto do PIB, é de admitir que a recuperação comece por aí. Mas, apesar dos anúncios de que a crise "bateu no fundo", a melhoria apenas se verifica nos sinais qualitativos.
A nota do INE refere que, na União Europeia, "os indicadores de sentimento económico e de confiança aumentaram nos últimos quatro meses". Na zona euro, a melhoria foi mais tardia, mas contrariaram as tendências negativas desde Agosto de 2007. O mesmo aconteceu com a opinião dos empresários da indústria transformadora dos países clientes de Portugal que estimam um crescimento da sua carteira de encomendas. A dúvida será para quando, porque o índice de produção industrial pouco melhorou na sua quebra de quase 20 por cento, embora tenha interrompido a trajectória descendente verificada desde Novembro de 2006.
Em Portugal, passa-se sensivelmente o mesmo. O indicador de clima económico "recuperou". Mas "o indicador da actividade económica manteve no segundo trimestre de 2009 o perfil negativo observado nos cinco trimestres anteriores". Aliás, em Junho, este indicador "estabilizou no mínimo histórico da série iniciada em 1991", interrompendo a trajectória descendente registada desde Janeiro de 2008.
O indicador das opiniões dos empresários portugueses sobre as suas exportações acentuou a queda verificada desde Abril de 2008 e atingiu em Julho um novo mínimo. Os dados do comércio internacional mostraram uma continuação da quebra de vendas, embora mais atenuada - de menos 26,7 por cento para menos 25,2.
A ligeira melhoria detectada no andamento da economia no segundo trimestre de 2009 reflectiu - refere a nota do INE - "uma variação negativa menos acentuada no consumo privado". Mas a economia parece acentuar o cenário recessivo. O índice de volume de negócios nos serviços continua em queda - passou de menos 12,9 por cento em Maio para menos 13,6 em Junho. O da indústria melhorou um pouco, mas continua fortemente negativo. E o mesmo se passa no índice de produção industrial, da construção ou do investimento. A trajectória ainda é negativa, mas interrompeu a tendência de queda.
Público
Actividade económica não reflecte o optimismo de que a crise já bateu no fundo
20.08.2009 - 07h30
Por João Ramos de Almeida
O optimismo cresce, mas ainda não se repercutiu na actividade económica. Segundo a nota de conjuntura do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada ontem, tanto os industriais dos principais países clientes da economia nacional, como os portugueses mostram-se mais optimistas sobre a carteira de encomendas, mas os indicadores mantêm-se em queda.
Sendo Portugal uma pequena economia aberta, em que as exportações contam com um quarto do PIB, é de admitir que a recuperação comece por aí. Mas, apesar dos anúncios de que a crise "bateu no fundo", a melhoria apenas se verifica nos sinais qualitativos.
A nota do INE refere que, na União Europeia, "os indicadores de sentimento económico e de confiança aumentaram nos últimos quatro meses". Na zona euro, a melhoria foi mais tardia, mas contrariaram as tendências negativas desde Agosto de 2007. O mesmo aconteceu com a opinião dos empresários da indústria transformadora dos países clientes de Portugal que estimam um crescimento da sua carteira de encomendas. A dúvida será para quando, porque o índice de produção industrial pouco melhorou na sua quebra de quase 20 por cento, embora tenha interrompido a trajectória descendente verificada desde Novembro de 2006.
Em Portugal, passa-se sensivelmente o mesmo. O indicador de clima económico "recuperou". Mas "o indicador da actividade económica manteve no segundo trimestre de 2009 o perfil negativo observado nos cinco trimestres anteriores". Aliás, em Junho, este indicador "estabilizou no mínimo histórico da série iniciada em 1991", interrompendo a trajectória descendente registada desde Janeiro de 2008.
O indicador das opiniões dos empresários portugueses sobre as suas exportações acentuou a queda verificada desde Abril de 2008 e atingiu em Julho um novo mínimo. Os dados do comércio internacional mostraram uma continuação da quebra de vendas, embora mais atenuada - de menos 26,7 por cento para menos 25,2.
A ligeira melhoria detectada no andamento da economia no segundo trimestre de 2009 reflectiu - refere a nota do INE - "uma variação negativa menos acentuada no consumo privado". Mas a economia parece acentuar o cenário recessivo. O índice de volume de negócios nos serviços continua em queda - passou de menos 12,9 por cento em Maio para menos 13,6 em Junho. O da indústria melhorou um pouco, mas continua fortemente negativo. E o mesmo se passa no índice de produção industrial, da construção ou do investimento. A trajectória ainda é negativa, mas interrompeu a tendência de queda.
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