Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
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Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Relembrando a primeira mensagem :
Lockerbie: Megrahi acolhido na Líbia como herói, numa afronta aos EUA
20.08.2009 - 22h03 Jorge Heitor
Abdelbaset Ali Mohmed al-Megrahi, que cumpria pena de prisão perpétua por ter feito explodir um avião da Pan Am sobre a localidade de Lockerbie, na Escócia, num atentado que matou 270 pessoas, foi recebido esta noite como herói no aeroporto de Trípoli. O governo autónomo escocês alegou motivos humanitários para libertar o líbio, que tem um cancro em fase terminal, mas o Presidente americano disse tratar-se de “um erro”.
O jacto pessoal do coronel Muammar Khadafi, enviado propositadamente à Escócia, aterrou no aeroporto da capital líbia às 19h30 (hora de Lisboa), onde era aguardado por centenas de pessoas.
Megrahi saiu do aparelho algum tempo depois, ao som do hino nacional e amparado por Seif al-Islam, um dos filhos do líder líbio. A chegada do antigo agente secreto líbio ocorre na véspera do mês sagrado do Ramadão e numa altura em que Khadafi prepara as celebrações dos 40 anos do seu regime.
A cerimónia foi uma última ofensa aos familiares das vítimas, a maioria dos quais se opôs à libertação de Megrahi, mas também à Administração norte-americana. Quando Megrahi voava já de regresso a casa, Barack Obama contou que tinha estado “em contacto” com Trípoli para garantir que o líbio “não era aclamado à chegada e que seria colocado em prisão domiciliária”.
Os EUA, que perderam 189 cidadãos no atentado de Dezembro de 1988, fizeram grande pressão para que as autoridades britânicas mantivessem na prisão o condenado de 57 anos. Mas os apelos não convenceram o governo autónomo da Escócia.
Kenny MacAskill, o nacionalista de 51 anos que é o ministro da Justiça no governo autónomo, anunciou ao princípio da tarde, depois de uma longa explanação de todo o processo, que o prisioneiro era libertado por motivos humanitários, dado padecer de um cancro da próstata em estado terminal. Cancro que foi diagnosticado em Setembro de 2008 e que, segundo os médicos, já não lhe deverá permitir sobreviver mais de três meses.
Julgamento na Holanda
O antigo agente secreto líbio, julgado na Holanda, foi condenado em 2001 a cumprir um mínimo de 27 anos de cadeia numa prisão escocesa. Mas em 2007 foi levantada a hipótese de ter sido vítima de um erro judicial.
Cerca de uma hora depois da conferência de imprensa dada pelo ministro escocês da Justiça, o avião com o ex-prisioneiro deixou o aeroporto de Glasgow. Num comunicado emitido nessa altura, Megrahi declarou a sua “sincera simpatia” pelos familiares das vítimas e disse estar “aliviado” por poder regressar a casa.
Suse Lowenstein, de Nova Iorque, que perdeu o filho de 21 anos no atentado, disse ser-lhe difícil aceitar que o homem tido como responsável pela morte de tanta gente vá poder expirar nos braços da família.
A libertação verificou-se numa altura em que estão a melhorar as relações da Líbia com o Ocidente, desde que em 2003 o coronel Muammar Khadafi decidiu acabar com o seu programa de armas nucleares.
A Liga Árabe saudou a libertaçao e disse esperar que a Líbia seja compensada pelos “sofrimentos” a que foi sujeita desde o atentado.
Público
Lockerbie: Megrahi acolhido na Líbia como herói, numa afronta aos EUA
20.08.2009 - 22h03 Jorge Heitor
Abdelbaset Ali Mohmed al-Megrahi, que cumpria pena de prisão perpétua por ter feito explodir um avião da Pan Am sobre a localidade de Lockerbie, na Escócia, num atentado que matou 270 pessoas, foi recebido esta noite como herói no aeroporto de Trípoli. O governo autónomo escocês alegou motivos humanitários para libertar o líbio, que tem um cancro em fase terminal, mas o Presidente americano disse tratar-se de “um erro”.
O jacto pessoal do coronel Muammar Khadafi, enviado propositadamente à Escócia, aterrou no aeroporto da capital líbia às 19h30 (hora de Lisboa), onde era aguardado por centenas de pessoas.
Megrahi saiu do aparelho algum tempo depois, ao som do hino nacional e amparado por Seif al-Islam, um dos filhos do líder líbio. A chegada do antigo agente secreto líbio ocorre na véspera do mês sagrado do Ramadão e numa altura em que Khadafi prepara as celebrações dos 40 anos do seu regime.
A cerimónia foi uma última ofensa aos familiares das vítimas, a maioria dos quais se opôs à libertação de Megrahi, mas também à Administração norte-americana. Quando Megrahi voava já de regresso a casa, Barack Obama contou que tinha estado “em contacto” com Trípoli para garantir que o líbio “não era aclamado à chegada e que seria colocado em prisão domiciliária”.
Os EUA, que perderam 189 cidadãos no atentado de Dezembro de 1988, fizeram grande pressão para que as autoridades britânicas mantivessem na prisão o condenado de 57 anos. Mas os apelos não convenceram o governo autónomo da Escócia.
Kenny MacAskill, o nacionalista de 51 anos que é o ministro da Justiça no governo autónomo, anunciou ao princípio da tarde, depois de uma longa explanação de todo o processo, que o prisioneiro era libertado por motivos humanitários, dado padecer de um cancro da próstata em estado terminal. Cancro que foi diagnosticado em Setembro de 2008 e que, segundo os médicos, já não lhe deverá permitir sobreviver mais de três meses.
Julgamento na Holanda
O antigo agente secreto líbio, julgado na Holanda, foi condenado em 2001 a cumprir um mínimo de 27 anos de cadeia numa prisão escocesa. Mas em 2007 foi levantada a hipótese de ter sido vítima de um erro judicial.
Cerca de uma hora depois da conferência de imprensa dada pelo ministro escocês da Justiça, o avião com o ex-prisioneiro deixou o aeroporto de Glasgow. Num comunicado emitido nessa altura, Megrahi declarou a sua “sincera simpatia” pelos familiares das vítimas e disse estar “aliviado” por poder regressar a casa.
Suse Lowenstein, de Nova Iorque, que perdeu o filho de 21 anos no atentado, disse ser-lhe difícil aceitar que o homem tido como responsável pela morte de tanta gente vá poder expirar nos braços da família.
A libertação verificou-se numa altura em que estão a melhorar as relações da Líbia com o Ocidente, desde que em 2003 o coronel Muammar Khadafi decidiu acabar com o seu programa de armas nucleares.
A Liga Árabe saudou a libertaçao e disse esperar que a Líbia seja compensada pelos “sofrimentos” a que foi sujeita desde o atentado.
Público
LJSMN- Pontos : 1769
Petróleo líbio vale mais que vítimas de Lockerbie
Petróleo líbio vale mais que vítimas de Lockerbie
por ABEL COELHO DE MORAISHoje
Petróleo líbio vale mais que vítimas de Lockerbie
A libertação do único condenado pelo atentado que matou 270 pessoas em Dezembro de 1988 originou uma áspera polémica em torno do envolvimento do Governo britânico no caso e de este ter cedido a pressões de Tripoli para obter contratos na Líbia.
Londres continuava a negar ontem a existência de um acordo negociado para a libertação de Abdelbaset Ali al-Megrahi, o bombista de Lockerbie. Ao mesmo tempo, multiplicavam-se sugestões de que a realização de importantes contratos, em especial na área petrolífera, tinham pesado na decisão e o dirigente líbio, Muammar Kadhafi, agradecia o envolvimento do primeiro-ministro Gordon Brown e de membros da família real britânica no processo.
Megrahi cumpria uma pena perpétua, comutada para 27 anos de prisão, pelo seu envolvimento no atentado ao avião da Pan Am, que explodiu sobre a localidade escocesa de Lockerbie, em 1988, matando 270 pessoas.
"A ideia de que os Governos britânico e líbio acordaram a libertação do prisioneiro como parte de um negócio... é falsa, implausível e, de facto, ofensiva", proclamava ontem o ministro do Comércio britânico, Peter Mandelson. Horas antes, surgira a revelação de que Kadhafi ao receber Al-Megrahi agradecera em directo na televisão do seu país ao "amigo" Gordon Brown, assim como "à Rainha de Inglaterra, Isabel II, e ao príncipe André (...) por terem contribuído (...) para esta histórica e corajosa decisão" do Executivo escocês.
Um dos filhos de Kadhafi, Seif al-Islam, dissera sexta-feira que sempre que se falou "de contratos comerciais, (...) com a Grã-Bretanha" o caso Megrahi "esteve à mesa das negociações". No mesmo dia, o presidente da Câmara de Comércio líbio-britânica dissera à BBC que "os contratos [do petróleo] não tinham avançado tão rapidamente como esperado", após a visita à Líbia de Tony Blair, em 2004, por causa da situação de Megrahi. Em 2007, Blair voltou à Líbia e pouco depois começou a ser negociado um acordo entre a petrolífera líbia e a britânica BP.
Actualmente, a BP tem acordos de exploração na costa e em território líbio avaliados em mais de 900 milhões de dólares. A Shell, que possui capitais britânicos, recebeu nos últimos anos várias licenças de exploração de gás.
Várias petrolíferas americanas, após o fim do embargo de Washington ao regime líbio, ganharam aqui concessões, com destaque para a ExxonMobil que investiu quase cem milhões de dólares na exploração offshore.
A confirmar-se a conexão entre a libertação do líbio - que continua a dizer-se inocente e ontem anunciava para breve a divulgação dessas provas - e a possibilidade de negócios com o regime de Tripoli, o caso não seria inédito.
A petrolífera italiana Eni detém importante presença na área dos petróleos, negociada a partir de 1998, quando Roma apresentou desculpas por violações dos direitos humanos na Líbia na II Guerra Mundial. Em 2008, Silvio Berlusconi assinou em Bengazi acordos de investimentos na ordem dos cinco mil milhões de dólares.
A arma económica foi usada pela Líbia também como instrumento de pressão sobre a Suíça. No dia do regresso de Megrahi a Tripoli, o Presidente da Confederação Hans-Rudolf Merz apresentava desculpas a Hannibal Kadhafi pela sua detenção, em Julho de 2008, acusado de maltratar dois funcionários de um hotel em Genebra.
De imediato, a Líbia tomou medidas de retaliação, como a detenção de dois empresários helvéticos, a suspensão de vistos a cidadãos deste país e - mais impor- tante - a suspensão do fornecimento de petróleo à Suíça.
dn
por ABEL COELHO DE MORAISHoje
Petróleo líbio vale mais que vítimas de Lockerbie
A libertação do único condenado pelo atentado que matou 270 pessoas em Dezembro de 1988 originou uma áspera polémica em torno do envolvimento do Governo britânico no caso e de este ter cedido a pressões de Tripoli para obter contratos na Líbia.
Londres continuava a negar ontem a existência de um acordo negociado para a libertação de Abdelbaset Ali al-Megrahi, o bombista de Lockerbie. Ao mesmo tempo, multiplicavam-se sugestões de que a realização de importantes contratos, em especial na área petrolífera, tinham pesado na decisão e o dirigente líbio, Muammar Kadhafi, agradecia o envolvimento do primeiro-ministro Gordon Brown e de membros da família real britânica no processo.
Megrahi cumpria uma pena perpétua, comutada para 27 anos de prisão, pelo seu envolvimento no atentado ao avião da Pan Am, que explodiu sobre a localidade escocesa de Lockerbie, em 1988, matando 270 pessoas.
"A ideia de que os Governos britânico e líbio acordaram a libertação do prisioneiro como parte de um negócio... é falsa, implausível e, de facto, ofensiva", proclamava ontem o ministro do Comércio britânico, Peter Mandelson. Horas antes, surgira a revelação de que Kadhafi ao receber Al-Megrahi agradecera em directo na televisão do seu país ao "amigo" Gordon Brown, assim como "à Rainha de Inglaterra, Isabel II, e ao príncipe André (...) por terem contribuído (...) para esta histórica e corajosa decisão" do Executivo escocês.
Um dos filhos de Kadhafi, Seif al-Islam, dissera sexta-feira que sempre que se falou "de contratos comerciais, (...) com a Grã-Bretanha" o caso Megrahi "esteve à mesa das negociações". No mesmo dia, o presidente da Câmara de Comércio líbio-britânica dissera à BBC que "os contratos [do petróleo] não tinham avançado tão rapidamente como esperado", após a visita à Líbia de Tony Blair, em 2004, por causa da situação de Megrahi. Em 2007, Blair voltou à Líbia e pouco depois começou a ser negociado um acordo entre a petrolífera líbia e a britânica BP.
Actualmente, a BP tem acordos de exploração na costa e em território líbio avaliados em mais de 900 milhões de dólares. A Shell, que possui capitais britânicos, recebeu nos últimos anos várias licenças de exploração de gás.
Várias petrolíferas americanas, após o fim do embargo de Washington ao regime líbio, ganharam aqui concessões, com destaque para a ExxonMobil que investiu quase cem milhões de dólares na exploração offshore.
A confirmar-se a conexão entre a libertação do líbio - que continua a dizer-se inocente e ontem anunciava para breve a divulgação dessas provas - e a possibilidade de negócios com o regime de Tripoli, o caso não seria inédito.
A petrolífera italiana Eni detém importante presença na área dos petróleos, negociada a partir de 1998, quando Roma apresentou desculpas por violações dos direitos humanos na Líbia na II Guerra Mundial. Em 2008, Silvio Berlusconi assinou em Bengazi acordos de investimentos na ordem dos cinco mil milhões de dólares.
A arma económica foi usada pela Líbia também como instrumento de pressão sobre a Suíça. No dia do regresso de Megrahi a Tripoli, o Presidente da Confederação Hans-Rudolf Merz apresentava desculpas a Hannibal Kadhafi pela sua detenção, em Julho de 2008, acusado de maltratar dois funcionários de um hotel em Genebra.
De imediato, a Líbia tomou medidas de retaliação, como a detenção de dois empresários helvéticos, a suspensão de vistos a cidadãos deste país e - mais impor- tante - a suspensão do fornecimento de petróleo à Suíça.
dn
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
esta noticia devia ter sido colocada no topico que jah esta em discussao
Terminator- Pontos : 2544
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
E vai já pra esse fórum, onde o moderador terá de efectuar a fusão respectiva.
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Director do FBI que trabalhou como acusador público no caso Lockerbie, coloca no site do FBI a violenta carta que escreveu
Letter from FBI Director Robert S. Mueller, III, to Scottish Minister Kenny MacAskill
August 21, 2009
The Honorable Kenny MacAskill, MSP
Cabinet Secretary for Justice
Scottish Government
St. Andrew's House
Regent Road
Edinburgh, Scotland, United Kingdom
EH13DG
Dear Mr. Secretary:
Over the years I have been a prosecutor, and recently as the Director of the FBI, I have made it a practice not to comment on the actions of other prosecutors, since only the prosecutor handling the case has all the facts and the law before him in reaching the appropriate decision.
Your decision to release Megrahi causes me to abandon that practice in this case. I do so because I am familiar with the facts, and the law, having been the Assistant Attorney General in charge of the investigation and indictment of Megrahi in 1991. And I do so because I am outraged at your decision, blithely defended on the grounds of "compassion."
Your action in releasing Megrahi is as inexplicable as it is detrimental to the cause of justice. Indeed your action makes a mockery of the rule of law. Your action gives comfort to terrorists around the world who now believe that regardless of the quality of the investigation, the conviction by jury after the defendant is given all due process, and sentence appropriate to the crime, the terrorist will be freed by one man's exercise of "compassion." Your action rewards a terrorist even though he never admitted to his role in this act of mass murder and even though neither he nor the government of Libya ever disclosed the names and roles of others who were responsible.
Your action makes a mockery of the emotions, passions and pathos of all those affected by the Lockerbie tragedy: the medical personnel who first faced the horror of 270 bodies strewn in the fields around Lockerbie, and in the town of Lockerbie itself; the hundreds of volunteers who walked the fields of Lockerbie to retrieve any piece of debris related to the breakup of the plane; the hundreds of FBI agents and Scottish police who undertook an unprecedented global investigation to identify those responsible; the prosecutors who worked for years--in some cases a full career--to see justice done.
But most importantly, your action makes a mockery of the grief of the families who lost their own on December 21, 1988. You could not have spent much time with the families, certainly not as much time as others involved in the investigation and prosecution. You could not have visited the small wooden warehouse where the personal items of those who perished were gathered for identification--the single sneaker belonging to a teenager; the Syracuse sweatshirt never again to be worn by a college student returning home for the holidays; the toys in a suitcase of a businessman looking forward to spending Christmas with his wife and children.
You apparently made this decision without regard to the views of your partners in the investigation and prosecution of those responsible for the Lockerbie tragedy. Although the FBI and Scottish police, and prosecutors in both countries, worked exceptionally closely to hold those responsible accountable, you never once sought our opinion, preferring to keep your own counsel and hiding behind opaque references to "the need for compassion."
You have given the family members of those who died continued grief and frustration. You have given those who sought to assure that the persons responsible would be held accountable the back of your hand. You have given Megrahi a "jubilant welcome" in Tripoli, according to the reporting. Where, I ask, is the justice?
Sincerely yours,
Robert S. Mueller, III
Director
Your decision to release Megrahi causes me to abandon that practice in this case. I do so because I am familiar with the facts, and the law, having been the Assistant Attorney General in charge of the investigation and indictment of Megrahi in 1991. And I do so because I am outraged at your decision, blithely defended on the grounds of "compassion."
Your action in releasing Megrahi is as inexplicable as it is detrimental to the cause of justice. Indeed your action makes a mockery of the rule of law. Your action gives comfort to terrorists around the world who now believe that regardless of the quality of the investigation, the conviction by jury after the defendant is given all due process, and sentence appropriate to the crime, the terrorist will be freed by one man's exercise of "compassion." Your action rewards a terrorist even though he never admitted to his role in this act of mass murder and even though neither he nor the government of Libya ever disclosed the names and roles of others who were responsible.
Your action makes a mockery of the emotions, passions and pathos of all those affected by the Lockerbie tragedy: the medical personnel who first faced the horror of 270 bodies strewn in the fields around Lockerbie, and in the town of Lockerbie itself; the hundreds of volunteers who walked the fields of Lockerbie to retrieve any piece of debris related to the breakup of the plane; the hundreds of FBI agents and Scottish police who undertook an unprecedented global investigation to identify those responsible; the prosecutors who worked for years--in some cases a full career--to see justice done.
But most importantly, your action makes a mockery of the grief of the families who lost their own on December 21, 1988. You could not have spent much time with the families, certainly not as much time as others involved in the investigation and prosecution. You could not have visited the small wooden warehouse where the personal items of those who perished were gathered for identification--the single sneaker belonging to a teenager; the Syracuse sweatshirt never again to be worn by a college student returning home for the holidays; the toys in a suitcase of a businessman looking forward to spending Christmas with his wife and children.
You apparently made this decision without regard to the views of your partners in the investigation and prosecution of those responsible for the Lockerbie tragedy. Although the FBI and Scottish police, and prosecutors in both countries, worked exceptionally closely to hold those responsible accountable, you never once sought our opinion, preferring to keep your own counsel and hiding behind opaque references to "the need for compassion."
You have given the family members of those who died continued grief and frustration. You have given those who sought to assure that the persons responsible would be held accountable the back of your hand. You have given Megrahi a "jubilant welcome" in Tripoli, according to the reporting. Where, I ask, is the justice?
Sincerely yours,
Robert S. Mueller, III
Director
em pdf:
http://www.fbi.gov/filelink.html?file=pressrel/pressrel09/macaskill.pdf
http://www.fbi.gov/pressrel/pressrel09/mueller082209.htm
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
BUFFA escreveu:Dear Mr. Secretary:
Your action in releasing Megrahi is as inexplicable as it is detrimental to the cause of justice.
Indeed your action makes a mockery of the rule of law.
Your action gives comfort to terrorists around the world who now believe that regardless of the quality of the investigation, the conviction by jury after the defendant is given all due process, and sentence appropriate to the crime, the terrorist will be freed by one man's exercise of "compassion."
Your action rewards a terrorist....
Your action makes a mockery of the emotions, passions and pathos of all those affected by the Lockerbie tragedy:
[b]the medical personnel who first faced the horror of 270 bodies strewn in the fields around Lockerbie, and in the town of Lockerbie itself;
the hundreds of volunteers who walked the fields of Lockerbie to retrieve any piece of debris related to the breakup of the plane;
the hundreds of FBI agents and Scottish police who undertook an unprecedented global investigation to identify those responsible;
the prosecutors who worked for years--in some cases a full career--to see justice done.
But most importantly, your action makes a mockery of the grief of the families who lost their own on December 21, 1988.
You could not have visited the small wooden warehouse where the personal items of those who perished were gathered for identification--
the single sneaker belonging to a teenager;
the Syracuse sweatshirt never again to be worn by a college student returning home for the holidays;
the toys in a suitcase of a businessman looking forward to spending Christmas with his wife and children.
You have given the family members of those who died continued grief and frustration.
You have given those who sought to assure that the persons responsible would be held accountable the back of your hand.Where, I ask, is the justice?
sem mais palavras
Terminator- Pontos : 2544
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Lockerbie: Líbia tinha prometido acolhimento discreto a Megrahi, diz ministro escocês
A Líbia tinha-se comprometido a receber discretamente Abdelbaset al-Megrahi, o líbio condenado pelo atentado de Lockerbie e libertado quinta-feira na Escócia, afirmou o ministro da justiça escocês, Kenny MacAskill.
Governo escocês insiste que tomou a decisão certa
. "Tinham sido dadas garantias de que o regresso (de Megrahi) seria tratado de forma discreta e sensível", declarou MacAskill, ao defender no Parlamento escocês a sua decisão de libertar o líbio por motivos de saúde, mas lamentando a forma "desapropriada" como o cidadão líbio foi recebido.
O ministro sublinhou ter avisado as autoridades britânicas e norte-americanas da sua decisão para que pudessem obter "garantias similares" e criticou a maneira festiva como al-Megrahi foi recebido.
Com o acolhimento dado a Megrahi, a Líbia "não mostrou qualquer compaixão ou sensibilidade em relação às famílias das 270 vítimas de Lockerbie", acrescentou MacAskill.
Megrahi, 57 anos, a sofrer de cancro na próstata em fase terminal, foi recebido em triunfo na Líbia após a sua libertação, o que suscitou reacções indignadas da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos.
A Grã-Bretanha indicou entretanto que uma visita do príncipe André à Líbia, prevista para o próximo mês, já não se realiza.
Kenny MacAskill repetiu no Parlamento escocês que tomou a decisão sozinho, sem ceder a pressões e respeitando escrupulosamente a lei escocesa que autoriza a libertação de presos por razões médicas.
"Não foi baseada em considerações políticas, diplomáticas ou económicas", afirmou. "Foi decisão minha e não a lamento", repetiu.
Megrahi foi condenado em 2001 a prisão perpétua, com um mínimo de 27 anos, pela explosão de um avião da Pan Am a 21 de Dezembro de 1988, quando o aparelho sobrevoava a cidade escocesa de Lockerbie, um atentado que provocou a morte de 270 pessoas.
Sic
Com Lusa
A Líbia tinha-se comprometido a receber discretamente Abdelbaset al-Megrahi, o líbio condenado pelo atentado de Lockerbie e libertado quinta-feira na Escócia, afirmou o ministro da justiça escocês, Kenny MacAskill.
Governo escocês insiste que tomou a decisão certa
. "Tinham sido dadas garantias de que o regresso (de Megrahi) seria tratado de forma discreta e sensível", declarou MacAskill, ao defender no Parlamento escocês a sua decisão de libertar o líbio por motivos de saúde, mas lamentando a forma "desapropriada" como o cidadão líbio foi recebido.
O ministro sublinhou ter avisado as autoridades britânicas e norte-americanas da sua decisão para que pudessem obter "garantias similares" e criticou a maneira festiva como al-Megrahi foi recebido.
Com o acolhimento dado a Megrahi, a Líbia "não mostrou qualquer compaixão ou sensibilidade em relação às famílias das 270 vítimas de Lockerbie", acrescentou MacAskill.
Megrahi, 57 anos, a sofrer de cancro na próstata em fase terminal, foi recebido em triunfo na Líbia após a sua libertação, o que suscitou reacções indignadas da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos.
A Grã-Bretanha indicou entretanto que uma visita do príncipe André à Líbia, prevista para o próximo mês, já não se realiza.
Kenny MacAskill repetiu no Parlamento escocês que tomou a decisão sozinho, sem ceder a pressões e respeitando escrupulosamente a lei escocesa que autoriza a libertação de presos por razões médicas.
"Não foi baseada em considerações políticas, diplomáticas ou económicas", afirmou. "Foi decisão minha e não a lamento", repetiu.
Megrahi foi condenado em 2001 a prisão perpétua, com um mínimo de 27 anos, pela explosão de um avião da Pan Am a 21 de Dezembro de 1988, quando o aparelho sobrevoava a cidade escocesa de Lockerbie, um atentado que provocou a morte de 270 pessoas.
Sic
Com Lusa
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Sam escreveu:
A Líbia tinha-se comprometido a receber discretamente Abdelbaset al-Megrahi, o líbio condenado pelo atentado de Lockerbie e libertado quinta-feira na Escócia, afirmou o ministro da justiça escocês, Kenny MacAskill.
eh o exemplo, K PROVA DEFINITIVAMENTE, k nao pode haver compromissos com terroristas. mas o engraçado eh k a revolta em certos meios eh tao grande, k este acto de "suprema compaixao" vai radicalizar no ocidente as posiçoes face aos terroristas. muitos mais passarao a dizer o k o ronaldo diz ha seculos: lugar de terrorista eh no cemiterio. a compaixao ficara um dia reservada, como compete, exclusivamente as vitimas.
Sam escreveu:
Kenny MacAskill repetiu no Parlamento escocês que tomou a decisão sozinho, sem ceder a pressões e respeitando escrupulosamente a lei escocesa que autoriza a libertação de presos por razões médicas.
"Não foi baseada em considerações políticas, diplomáticas ou económicas", afirmou. "Foi decisão minha e não a lamento", repetiu.
depois de ter cometido um ERRO GIGANTESCO, este senhor, por respeito p com as familias das vitimas, devia ou estar calado, ou pedir desculpa. a lei escocesa AUTORIZA, mas nao OBRIGA a k se libertem (presos???) terroristas por razoes medicas. achar k tomar a decisao sozinho foi uma grande coisa, soh o desclassifica. alias, o director do FBI explicou isso TAO BEM, k nao vale a pena acrescentar mais nada
Terminator- Pontos : 2544
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Sam escreveu:Lockerbie: Líbia tinha prometido acolhimento discreto a Megrahi, diz ministro escocês
...
A desculpa mais esfarrapada que eu me lembro de ter ouvido. Todos ficaram pior do que estavam antes.
Na próxima vez que o governo escocês tomar uma atitude semelhante, ninguém vai pensar nos méritos do caso concreto, mas apenas neste exemplo lamentável. Só a violência é que ficou a ganhar.
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Sam escreveu:[
Na próxima vez que o governo escocês tomar uma atitude semelhante, ninguém vai pensar nos méritos do caso concreto, mas apenas neste exemplo lamentável. Só a violência é que ficou a ganhar.
mas sera k algum governo ocidental alguma vez mais se vai arriscar a cair na asneira de cometer um erro mostruoso como este??? eh k nem kero imaginar k isso seria possivel!! a unica coisa k espero disto eh k os ocidentais percebam de uma vez por todas k NAO HA COMPROMISSOS POSSIVEIS COM TERRORISTAS.
Terminator- Pontos : 2544
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
SE BUSH estivesse no PODER , ERA CULPA DE BUSH. Mas como , na CASA BRANCA esta o BANANA OBAMA............................
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Brown não queria que Megrahi morresse na prisão
Autoridades britânicas e escocesas divulgaram documentos sobre o processo
Brown não queria que Megrahi morresse na prisão
Documentos divulgados esta tarde revelam que o primeiro-ministro britânico não queria que Abdul Baset al-Megrahi, condenado a prisão perpétua pelo atentado de Lockerbie, morresse na prisão. Mostram ainda que, durante o ano de 2007, Londres mudou de opinião sobre o repatriamento do cidadão líbio, alegando “interesses esmagadores” para o país.
O líder dos conservadores pediu já a abertura de um inquérito independente ao processo que conduziu à libertação de Megrahi.
Quase em simultâneo, os governos britânico e escocês publicaram dezenas de documentos, numa tentativa de apaziguar a polémica que cresce desde 20 de Agosto, dia em que Megrahi foi recebido como herói em Trípoli, horas depois de ter sido libertado da prisão de Greenock, na Escócia, por motivos humanitários.
Mas, como notava o "Times", as cartas e minutas agora conhecidas ameaçam agravar o escândalo. Isto porque apesar de nenhum dos documentos provar que o Governo de Gordon Brown pressionou as autoridades escocesas a libertar o antigo espião líbio, há suficientes indícios de que esse era o desfecho pretendido.
A imprensa britânica dava ontem particular destaque à minuta de um encontro, em Março, entre responsáveis do governo autónomo de Edimburgo e uma delegação líbia, para discutir a eventual transferência de Megrahi, a quem foi diagnosticado um cancro da próstata em estado muito avançado.
Na reunião, o ministro líbio para os Assuntos Europeus, Abdulati Alobidi, contou que, numa visita a Trípoli, no mês anterior, um alto responsável da diplomacia britânica lhe terá dito que “nem o primeiro-ministro, nem o ministro dos Negócios Estrangeiros queriam que Megrahi morresse na prisão”.
A garantia terá sido dada depois de Alobidi ter avisado que tal desfecho “teria efeitos catastróficos” na normalização das relações entre a Líbia e o Reino Unido — um lento processo iniciado em 1998, precisamente com a entrega de Megrahi, para que fosse julgado pelo atentado que uma década antes matara 270 pessoas.
Do rol de documentos publicados constam ainda cartas trocadas em 2007 entre o ministro britânico da Justiça, Jack Straw, e o seu homólogo escocês, Kenny MacAskill, a propósito de um protocolo para a transferência de prisioneiros com a Líbia.
Na primeira carta, datada de Setembro, o recém-nomeado ministro dizia concordar com a proposta escocesa de excluir deste acordo os envolvidos no atentado de Lockerbie.
Três meses depois, Straw enviou nova carta, dizendo não ter sido possível convencer Trípoli a aceitar aquela cláusula. E acrescentava: “As negociações mais abrangentes com os líbios estão a chegar a uma fase crítica e, tendo em conta interesses esmagadores para o Reino Unido, decidi que o protocolo não deve fazer menção a quaisquer indivíduos”.
Na sua última edição, o "Sunday Times" fazia já alusão a esta carta e sugeria que a viragem de Londres se deveu à necessidade de ultrapassar dificuldades surgidas nas negociações entre a multinacional BP e a Líbia para um milionário contrato de exploração petrolífera.
O líder dos Tories, David Cameron, pediu já um inquérito independente à actuação do Governo britânico. Acusou Brown de “não ter sido honesto” com os britânicos e de ter “negociado em duas frentes”: “Aos americanos dizia que ele devia morrer na prisão mas, em privado, dizia aos líbios que queria que ele fosse libertado”.
A.F.P.
Brown não queria que Megrahi morresse na prisão
Documentos divulgados esta tarde revelam que o primeiro-ministro britânico não queria que Abdul Baset al-Megrahi, condenado a prisão perpétua pelo atentado de Lockerbie, morresse na prisão. Mostram ainda que, durante o ano de 2007, Londres mudou de opinião sobre o repatriamento do cidadão líbio, alegando “interesses esmagadores” para o país.
O líder dos conservadores pediu já a abertura de um inquérito independente ao processo que conduziu à libertação de Megrahi.
Quase em simultâneo, os governos britânico e escocês publicaram dezenas de documentos, numa tentativa de apaziguar a polémica que cresce desde 20 de Agosto, dia em que Megrahi foi recebido como herói em Trípoli, horas depois de ter sido libertado da prisão de Greenock, na Escócia, por motivos humanitários.
Mas, como notava o "Times", as cartas e minutas agora conhecidas ameaçam agravar o escândalo. Isto porque apesar de nenhum dos documentos provar que o Governo de Gordon Brown pressionou as autoridades escocesas a libertar o antigo espião líbio, há suficientes indícios de que esse era o desfecho pretendido.
A imprensa britânica dava ontem particular destaque à minuta de um encontro, em Março, entre responsáveis do governo autónomo de Edimburgo e uma delegação líbia, para discutir a eventual transferência de Megrahi, a quem foi diagnosticado um cancro da próstata em estado muito avançado.
Na reunião, o ministro líbio para os Assuntos Europeus, Abdulati Alobidi, contou que, numa visita a Trípoli, no mês anterior, um alto responsável da diplomacia britânica lhe terá dito que “nem o primeiro-ministro, nem o ministro dos Negócios Estrangeiros queriam que Megrahi morresse na prisão”.
A garantia terá sido dada depois de Alobidi ter avisado que tal desfecho “teria efeitos catastróficos” na normalização das relações entre a Líbia e o Reino Unido — um lento processo iniciado em 1998, precisamente com a entrega de Megrahi, para que fosse julgado pelo atentado que uma década antes matara 270 pessoas.
Do rol de documentos publicados constam ainda cartas trocadas em 2007 entre o ministro britânico da Justiça, Jack Straw, e o seu homólogo escocês, Kenny MacAskill, a propósito de um protocolo para a transferência de prisioneiros com a Líbia.
Na primeira carta, datada de Setembro, o recém-nomeado ministro dizia concordar com a proposta escocesa de excluir deste acordo os envolvidos no atentado de Lockerbie.
Três meses depois, Straw enviou nova carta, dizendo não ter sido possível convencer Trípoli a aceitar aquela cláusula. E acrescentava: “As negociações mais abrangentes com os líbios estão a chegar a uma fase crítica e, tendo em conta interesses esmagadores para o Reino Unido, decidi que o protocolo não deve fazer menção a quaisquer indivíduos”.
Na sua última edição, o "Sunday Times" fazia já alusão a esta carta e sugeria que a viragem de Londres se deveu à necessidade de ultrapassar dificuldades surgidas nas negociações entre a multinacional BP e a Líbia para um milionário contrato de exploração petrolífera.
O líder dos Tories, David Cameron, pediu já um inquérito independente à actuação do Governo britânico. Acusou Brown de “não ter sido honesto” com os britânicos e de ter “negociado em duas frentes”: “Aos americanos dizia que ele devia morrer na prisão mas, em privado, dizia aos líbios que queria que ele fosse libertado”.
A.F.P.
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Sam escreveu:
Brown não queria que Megrahi morresse na prisão
brown deve estar metido ateh as orelhas neste escandalo. nao soh nao condenou a decisao escocesa, como kadhafi o incluiu nos agradecimentos pela libertaçao do terrorista.
as suspeitas na imprensa inglesa de k megrahi foi libertado como moeda de troca comercial nos negocios entre a BP e a libia, intensifican-se. e ainda se fala de um suposto recurso de k megrahi teria sido convidado a deixar cair...
enfim, mais um escandalo em terras de sua magestade...
Terminator- Pontos : 2544
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Sam escreveu:Autoridades britânicas e escocesas divulgaram documentos sobre o processo
Brown não queria que Megrahi morresse na prisão
Documentos divulgados esta tarde revelam que o primeiro-ministro britânico não queria que Abdul Baset al-Megrahi, condenado a prisão perpétua pelo atentado de Lockerbie, morresse na prisão. Mostram ainda que, durante o ano de 2007, Londres mudou de opinião sobre o repatriamento do cidadão líbio, alegando “interesses esmagadores” para o país.
O líder dos conservadores pediu já a abertura de um inquérito independente ao processo que conduziu à libertação de Megrahi.
Quase em simultâneo, os governos britânico e escocês publicaram dezenas de documentos, numa tentativa de apaziguar a polémica que cresce desde 20 de Agosto, dia em que Megrahi foi recebido como herói em Trípoli, horas depois de ter sido libertado da prisão de Greenock, na Escócia, por motivos humanitários.
Mas, como notava o "Times", as cartas e minutas agora conhecidas ameaçam agravar o escândalo. Isto porque apesar de nenhum dos documentos provar que o Governo de Gordon Brown pressionou as autoridades escocesas a libertar o antigo espião líbio, há suficientes indícios de que esse era o desfecho pretendido.
A imprensa britânica dava ontem particular destaque à minuta de um encontro, em Março, entre responsáveis do governo autónomo de Edimburgo e uma delegação líbia, para discutir a eventual transferência de Megrahi, a quem foi diagnosticado um cancro da próstata em estado muito avançado.
Na reunião, o ministro líbio para os Assuntos Europeus, Abdulati Alobidi, contou que, numa visita a Trípoli, no mês anterior, um alto responsável da diplomacia britânica lhe terá dito que “nem o primeiro-ministro, nem o ministro dos Negócios Estrangeiros queriam que Megrahi morresse na prisão”.
A garantia terá sido dada depois de Alobidi ter avisado que tal desfecho “teria efeitos catastróficos” na normalização das relações entre a Líbia e o Reino Unido — um lento processo iniciado em 1998, precisamente com a entrega de Megrahi, para que fosse julgado pelo atentado que uma década antes matara 270 pessoas.
Do rol de documentos publicados constam ainda cartas trocadas em 2007 entre o ministro britânico da Justiça, Jack Straw, e o seu homólogo escocês, Kenny MacAskill, a propósito de um protocolo para a transferência de prisioneiros com a Líbia.
Na primeira carta, datada de Setembro, o recém-nomeado ministro dizia concordar com a proposta escocesa de excluir deste acordo os envolvidos no atentado de Lockerbie.
Três meses depois, Straw enviou nova carta, dizendo não ter sido possível convencer Trípoli a aceitar aquela cláusula. E acrescentava: “As negociações mais abrangentes com os líbios estão a chegar a uma fase crítica e, tendo em conta interesses esmagadores para o Reino Unido, decidi que o protocolo não deve fazer menção a quaisquer indivíduos”.
Na sua última edição, o "Sunday Times" fazia já alusão a esta carta e sugeria que a viragem de Londres se deveu à necessidade de ultrapassar dificuldades surgidas nas negociações entre a multinacional BP e a Líbia para um milionário contrato de exploração petrolífera.
O líder dos Tories, David Cameron, pediu já um inquérito independente à actuação do Governo britânico. Acusou Brown de “não ter sido honesto” com os britânicos e de ter “negociado em duas frentes”: “Aos americanos dizia que ele devia morrer na prisão mas, em privado, dizia aos líbios que queria que ele fosse libertado”.
A.F.P.
O DR Oswald Le Winter que foi agente da CIA entre 1965 e 1985, denunciou em 1988 crimes da CIA e em 1998 foi condenado a uma pena de 4 anos de prisão por alegada fraude numa operação conjunta da CIA, FBI e MI-6. Está exilado em Lisboa desde 2000.
Este senhor, escreveu um livro a que chamou DEMOCRACIA E SECRETISMO aonde põe em causa o julgamento de Abdul Baset al-Megrahi bem como Lamen Khalifa Fhrimah trabalhadores da Lybian Arab Airlines no aeroporto de Malta, de onde teria saído o avião que fez ligação em Zurique com o avião que veio a cair em Lockerbie.
O enredo é muito complicado, estabelecendo ligações com a Guerra do Golfo em 1990 e com as operações de fornecimento de armas ao Irão no chamdo caso IRÃO CONTRAS.
Poderemos estar perante um caso de condenação de dois inocentes que, eventualmente tenha estado a encobrir alguns negócios sujos e que agora alguém tenha resolvido de uma forma não muito clara, pôr fim a uma injustiça.
Aguardemos os desenvolvimentos subsequentes.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Vagueante escreveu:
O DR Oswald Le Winter que foi agente da CIA entre 1965 e 1985, denunciou em 1988 crimes da CIA e em 1998 foi condenado a uma pena de 4 anos de prisão por alegada fraude numa operação conjunta da CIA, FBI e MI-6. Está exilado em Lisboa desde 2000.
Este senhor, escreveu um livro a que chamou DEMOCRACIA E SECRETISMO aonde põe em causa o julgamento de Abdul Baset al-Megrahi bem como Lamen Khalifa Fhrimah trabalhadores da Lybian Arab Airlines no aeroporto de Malta, de onde teria saído o avião que fez ligação em Zurique com o avião que veio a cair em Lockerbie.
O enredo é muito complicado, estabelecendo ligações com a Guerra do Golfo em 1990 e com as operações de fornecimento de armas ao Irão no chamdo caso IRÃO CONTRAS.
Poderemos estar perante um caso de condenação de dois inocentes que, eventualmente tenha estado a encobrir alguns negócios sujos e que agora alguém tenha resolvido de uma forma não muito clara, pôr fim a uma injustiça.
Aguardemos os desenvolvimentos subsequentes.
a libia entregou estes supeitos as autoridades. foram julgados e condenados. a libia pagou (inedito na historia do terrorismo !!) indemnizaçoes milionarias as familias. a libia admitiu e ASSUMIU responsabilidade pelo atentado. ha efectivamente muitos erros na justiça. ha muitos condenados que sao inocentes. mas ha uma coisa de que tenho a certeza e que nao pode ser esquecida: as vitimas.
costuma-se dizer que quem nao quer ser lobo nao lhe veste a pele. a libia vestiu a pele e foi lobo. tarde se descobriu que uma das testemunhas tinha mentido. se magrahi estiver inocente, continua a haver um culpado, de que a libia tera conhecimento. mas arranjaram este, como carne para canhao, para agora o receberem como heroi pelo sacrificio?? nao sei. sei que estou muito mais preocupada com as vitimas. porque a libia, sera sempre culpada, independentemente de quem atirou para julgamento, em troca do levantamento das sançoes.
a acrescentar, ja ali em cima eu tinha referido o recurso que megrahi tinha sido convidado a deixar cair, porque a lei escocesa nao permite conceder perdoes a quem tiver recursos pendentes. agora eh alegado que tal decisao foi exclusivamente dele. toda esta historia tem muitos enredos e obscuridades. mas nada, nada mesmo ateh ah data, ilibou a libia. e nada, nada pode recuperar a vida das vitimas, nem traze-las de volta as familias.
porque afinal de contas, tudo isto se deve a um atentato terrorista que vitimou quase 300 pessoas, civis e inocentes. essas sim, totalmente inocentes.
PS: apenas uma pequena correcçao,sem qualquer importancia ou relevancia para os factos: o aeroporto onde foi feita a escala, entre malta e heathrow, foi frankfurt e nao zurich
Terminator- Pontos : 2544
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Como deve ter reparado, não sou eu que ponho em causa o julgamento dos líbios condenados na Escócia pelo caso Lockerbie. Limito-me a pôr no meu escrito as dúvidas lançadas por Oswald Le Winter, conhecedor profundo dos métodos utilizados pela CIA em virtude de ter lá estado durante 20 anos e ter ocupado um cargo de chefia.
Concordo consigo no que diz respeito à intransigência que se deve ter em relação ao terrorismo.
O que pretendi dizer com o meu escrito, é que nem sempre o que parece é.
Quanto ao aeroporto zurique, foi um erro meu. De facto o aeroporto foi Frankfurt e o voo que saíu de Frankfurt era da Pan Am com destino a Londres e daqui um outro voo com destino a Nova York que acabou por ser interrompido em Lockerbie.
Concordo consigo no que diz respeito à intransigência que se deve ter em relação ao terrorismo.
O que pretendi dizer com o meu escrito, é que nem sempre o que parece é.
Quanto ao aeroporto zurique, foi um erro meu. De facto o aeroporto foi Frankfurt e o voo que saíu de Frankfurt era da Pan Am com destino a Londres e daqui um outro voo com destino a Nova York que acabou por ser interrompido em Lockerbie.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Vagueante escreveu:Como deve ter reparado, não sou eu que ponho em causa o julgamento dos líbios condenados na Escócia pelo caso Lockerbie. Limito-me a pôr no meu escrito as dúvidas lançadas por Oswald Le Winter, conhecedor profundo dos métodos utilizados pela CIA em virtude de ter lá estado durante 20 anos e ter ocupado um cargo de chefia.
Concordo consigo no que diz respeito à intransigência que se deve ter em relação ao terrorismo.
O que pretendi dizer com o meu escrito, é que nem sempre o que parece é.
Quanto ao aeroporto zurique, foi um erro meu. De facto o aeroporto foi Frankfurt e o voo que saíu de Frankfurt era da Pan Am com destino a Londres e daqui um outro voo com destino a Nova York que acabou por ser interrompido em Lockerbie.
Devo começar por dizer que não li e não faço tenção de ler este livro. As teorias da conspiração são sempre atractivas, mas depois fica o velho problema: uma conspiração bem documentada é uma contradição em termos.
Neste caso particular, o reabrir deste assunto - e da pior forma possível - vem apenas reabrir as feridas dos familiares das vítimas e não me parece que exista nada de positivo nisso.
Refiro apenas que, tanto quanto me consegui aperceber, as dúvidas levantadas são essencialmente questões de pormenor, que não invalidam o ponto essencial: a ligação líbia e a participação dos seus serviços de segurança.
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Vagueante escreveu:Como deve ter reparado, não sou eu que ponho em causa o julgamento dos líbios condenados na Escócia pelo caso Lockerbie. Limito-me a pôr no meu escrito as dúvidas lançadas por Oswald Le Winter, conhecedor profundo dos métodos utilizados pela CIA em virtude de ter lá estado durante 20 anos e ter ocupado um cargo de chefia.
eu tambem nao disse que era o vagueante que estava a por em causa o julgamento. o que eu NAO PONHO EM CAUSA eh a culpa da libia. foram as autoridades libias que entregaram este individuo para julgamento. a libia assumiu-se culpada. como diz o sam, as teorias da conspiraçao sao sempre atractivas, quanto mais nao seja, porque lhes basta lançar as suspeitas, sem precisarem de apresentar provas.
Vagueante escreveu:
Concordo consigo no que diz respeito à intransigência que se deve ter em relação ao terrorismo.
O que pretendi dizer com o meu escrito, é que nem sempre o que parece é..
eu nao terei dificuldade nenhuma em acreditar que ha neste caso, e em muitos (todos??) outros envolvendo serviços secretos, coisas "secretas" e pouco esclarecidas. eh totalmente coerente, ou nao fossem precisamente os serviços secretos, secretos.
do que eu, neste caso, nao tenho duvida nenhuma eh de que houve vitimas. e tambem nao tenho duvida nenhuma que estou muito mais preocupado em respeitar e fazer justiça a 300 civis inocentes e suas familias, do que a um membro dos serviços secretos da libia, entregue ao ocidente por uma libia assumidamente culpada...
Vagueante escreveu:
Quanto ao aeroporto zurique, foi um erro meu. De facto o aeroporto foi Frankfurt e o voo que saíu de Frankfurt era da Pan Am com destino a Londres e daqui um outro voo com destino a Nova York que acabou por ser interrompido em Lockerbie.
sim, exacto! era apenas um pequeno detalhe sem qualquer importancia para o debate...
Terminator- Pontos : 2544
Straw admite que negócio petrolífero influenciou posição de Londres sobre Megrahi
Lockerbie
Straw admite que negócio petrolífero influenciou posição de Londres sobre Megrahi
O ministro da Justiça britânico, Jack Straw, admitiu que os interesses comerciais e petrolíferos do Reino Unido jogaram “uma parte muito grande” na decisão de não excluir Abdel Baset al-Megrahi de um acordo de transferência de prisioneiros com a Líbia.
Em entrevista ao diário “Daily Telegraph”, Straw admitiu que a decisão que tomou no final de 2007 ajudou a melhorar as relações com Trípoli – em reconstrução desde que a Líbia renunciou ao seu programa de armas nucleares, em 2003 – e a finalizar um milionário acordo de exploração petrolífera que a BP assinara meses antes com o regime líbio.
Megrahi, que se encontra gravemente doente, foi libertado em Agosto, numa decisão que as autoridades escocesas garantiram ter sido tomada unicamente por razões de compaixão. Mas antes de lhe ter sido diagnosticado um cancro em fase avançada, Trípoli fez várias tentativas para que ele fosse autorizado a cumprir a pena na Líbia, ao abrigo de um acordo de transferência de prisioneiros.
Sob pressão escocesa e americana, Londres insistia que este acordo não deveria abranger o único condenado pelos atentados de Lockerbie. Contudo, em Dezembro de 2007, Straw comunicou às autoridades escocesas que “as negociações com a Líbia tinham chegado a uma fase crítica” e que “interesses esmagadores” para o Reino Unido aconselhavam a que não se insistisse mais na questão. Sublinhava, contudo, que uma eventual libertação do detido seria sempre da competência de Edimburgo. O acordo foi finalmente ratificado no final do ano passado.
Ontem, o jornal “The Times” noticiava que, antes de mudar de opinião, o ministro da Justiça recebera dois telefonemas de um antigo agente do MI-6, que trabalhava então como consultor da BP, dando-lhe a entender que o impasse nas negociações poderia prejudicar um contrato de 900 milhões de dólares para a exploração de petróleo na Líbia.
Questionado sobre se os interesses comerciais pesaram na sua decisão, Straw respondeu: “Sim, uma parte muito grande. Não o vou esconder”. “A Líbia era um Estado pária e nós queríamos fazê-la regressar [à comunidade internacional]. E sim, isso incluía o comércio, porque o comércio é uma parte essencial e, por consequência, o negócio da BP”.
Esta é a primeira vez que um membro do Governo britânico admite que houve cedências à Líbia a troco de interesses económicos. Ainda na quarta-feira, o primeiro-ministro britânico garantia que Londres procurou melhorar as suas relações com Trípoli para “reforçar a coligação contra o terrorismo internacional”. Sublinhou ainda que a decisão final coube às autoridades escocesas e que “não houve qualquer conspiração, qualquer encobrimento, jogo duplo ou acordo petrolífero”.
Público
Straw admite que negócio petrolífero influenciou posição de Londres sobre Megrahi
O ministro da Justiça britânico, Jack Straw, admitiu que os interesses comerciais e petrolíferos do Reino Unido jogaram “uma parte muito grande” na decisão de não excluir Abdel Baset al-Megrahi de um acordo de transferência de prisioneiros com a Líbia.
Em entrevista ao diário “Daily Telegraph”, Straw admitiu que a decisão que tomou no final de 2007 ajudou a melhorar as relações com Trípoli – em reconstrução desde que a Líbia renunciou ao seu programa de armas nucleares, em 2003 – e a finalizar um milionário acordo de exploração petrolífera que a BP assinara meses antes com o regime líbio.
Megrahi, que se encontra gravemente doente, foi libertado em Agosto, numa decisão que as autoridades escocesas garantiram ter sido tomada unicamente por razões de compaixão. Mas antes de lhe ter sido diagnosticado um cancro em fase avançada, Trípoli fez várias tentativas para que ele fosse autorizado a cumprir a pena na Líbia, ao abrigo de um acordo de transferência de prisioneiros.
Sob pressão escocesa e americana, Londres insistia que este acordo não deveria abranger o único condenado pelos atentados de Lockerbie. Contudo, em Dezembro de 2007, Straw comunicou às autoridades escocesas que “as negociações com a Líbia tinham chegado a uma fase crítica” e que “interesses esmagadores” para o Reino Unido aconselhavam a que não se insistisse mais na questão. Sublinhava, contudo, que uma eventual libertação do detido seria sempre da competência de Edimburgo. O acordo foi finalmente ratificado no final do ano passado.
Ontem, o jornal “The Times” noticiava que, antes de mudar de opinião, o ministro da Justiça recebera dois telefonemas de um antigo agente do MI-6, que trabalhava então como consultor da BP, dando-lhe a entender que o impasse nas negociações poderia prejudicar um contrato de 900 milhões de dólares para a exploração de petróleo na Líbia.
Questionado sobre se os interesses comerciais pesaram na sua decisão, Straw respondeu: “Sim, uma parte muito grande. Não o vou esconder”. “A Líbia era um Estado pária e nós queríamos fazê-la regressar [à comunidade internacional]. E sim, isso incluía o comércio, porque o comércio é uma parte essencial e, por consequência, o negócio da BP”.
Esta é a primeira vez que um membro do Governo britânico admite que houve cedências à Líbia a troco de interesses económicos. Ainda na quarta-feira, o primeiro-ministro britânico garantia que Londres procurou melhorar as suas relações com Trípoli para “reforçar a coligação contra o terrorismo internacional”. Sublinhou ainda que a decisão final coube às autoridades escocesas e que “não houve qualquer conspiração, qualquer encobrimento, jogo duplo ou acordo petrolífero”.
Público
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Sam escreveu:
O ministro da Justiça britânico, Jack Straw, admitiu que os interesses comerciais e petrolíferos do Reino Unido jogaram “uma parte muito grande” na decisão de não excluir Abdel Baset al-Megrahi de um acordo de transferência de prisioneiros com a Líbia.
[/color]
realmente isto mete nojo. eh por todos os lados. basta darmo-nos ao trabalho de reler as noticias no principio deste topico, em que o Kenny MacAskill, o ministro escocês afirmava:
....... que tomou a decisão sozinho, sem ceder a pressões e respeitando escrupulosamente a lei escocesa que autoriza a libertação de presos por razões médicas.
"Não foi baseada em considerações políticas, diplomáticas ou económicas", afirmou. "Foi decisão minha e não a lamento", repetiu.
o amado, no meio de tudo isto, eh um anjinho
Terminator- Pontos : 2544
Re: Libertado o agente líbio considerado responsável pelo atentado de 1988
Obama blasts Brown on Lockerbie in 40-minute phone call which No.10 had said was 'warm and substantive'
Gordon Brown suffered a humiliating rebuke from Barack Obama over the release of the Lockerbie bomber.
The U.S. President condemned the controversial decision to free Abdelbaset Al Megrahi in a 40-minute telephone call to the Prime Minister.
The White House's decision to disclose the remarks was an embarrassing blow for Mr Brown
The U.S. President condemned the controversial decision to free Abdelbaset Al Megrahi in a 40-minute telephone call to the Prime Minister.
The White House's decision to disclose the remarks was an embarrassing blow for Mr Brown
Blast: President Obama told Mr Brown
how dismayed he was at the release
of Lockerbie bomber Abdelbaset Al Megrahi
Only minutes earlier Downing Street officials had issued a statement which failed to mention that President Obama had voiced dismay at the mass murderer's release.
Instead, Number 10 said the phone call was 'warm and substantive', and insisted that the historic 'special relationship' between London and Washington was 'as strong as ever'.
However, the White House described the call - the first between the leaders for more than six weeks - as merely 'productive'.
Instead, Number 10 said the phone call was 'warm and substantive', and insisted that the historic 'special relationship' between London and Washington was 'as strong as ever'.
However, the White House described the call - the first between the leaders for more than six weeks - as merely 'productive'.
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Terminator- Pontos : 2544
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