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as saudades que eu temho do expresso

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Mensagem por klareto putaça Sex Ago 21, 2009 11:39 am

Festa para a Natividade da Sanita, BWV 2008

Publicação: 15 January 08 08:46 AM | Arrebenta as saudades que eu temho do expresso Star-left-onas saudades que eu temho do expresso Star-right-onas saudades que eu temho do expresso Star-left-onas saudades que eu temho do expresso Star-right-onas saudades que eu temho do expresso Star-left-onas saudades que eu temho do expresso Star-right-onas saudades que eu temho do expresso Star-left-onas saudades que eu temho do expresso Star-right-onas saudades que eu temho do expresso Star-left-onas saudades que eu temho do expresso Star-right-on

as saudades que eu temho do expresso Bagaofelixsanitaor6Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas


Ando outra vez desejoso de saber quando há feriados, pontes e férias localizadas: Portugal tornou-se num local infecto,as saudades que eu temho do expresso T
muito parecido com as célebres descargas de suinícultura da Ribeira dos
Milagres, que o nosso saudoso Vítor Mango tão bem cantava, nos tempos
épicos do "Expresso on-line".
Por acaso, a imagem hoje rapinada no KAOS vai ser ilustrada por um texto relativamente diverso do dele.
Como
Bagão Félix hoje disse, não sei se na RTP2, se na RTP3/SIC, há três ou
quatro anos, teriam caído o Carmo e a Trindade, por muito menos de
qualquer um dos disparates quotidianos do Bando de Sócrates.
É verdade.
E
eu, que sou muito dado a sentimentalismos de verão indiano, acabei por
olhar para Bagão Félix, que sempre tinha arrumado na prateleira dos
liminarmente execráveis, para ter de rever nele, por comparação com o
presente, "um senhor", como dizia a mãe da minha actual doméstica.
Atrás de mim virá quem bem de mim fará, isto, coisa válida, mesmo no roteiro das sanitas.
Bagalhão Fede, e Portugal inteiro de Sócrates, sem ele, ainda fede mais.
No fundo, hoje pouco mais há para escrever: parece que os Democratas americanos andam em luta para saber quem acabou com a segregação racial, nos States.as saudades que eu temho do expresso T
Nem sabia que tinha acabado, mas, se calhar, esqueceram-se de me mandar
um postal a avisar... Se acham que, para cumprir ao cotas, devem lançar
na arena do debate presidencial uma mulher, mais um gajo, de raça
indefinida, e de dentes demasiadamente brancos para não serem um
"fake", mas que, para qualquer "software" cego, apanharia logo com a
legenda: "no-caucasian", é acabar com o Racismo, eu vou ali e já venho.
Acontece. Tudo na mesma, portanto.
A Senhora Clinton, as saudades que eu temho do expresso Te
talvez nunca a tenham visto deste ponto de vista, mas vou atirá-lo
aqui, foi a grande responsável pelo insucesso de um dos gajos mais
simpáticos que já passou pelo palco das falsidades americanas. Quando o
marido foi apanhado naquela trafulhice de saias, deixou-o cozer em fogo
lento. Clinton, mais do que qualquer Presidente antes dele, cumpriu o
Sonho Americano, aliás, o sonho de cada um de nós: sexo, no local de
trabalho. Só para um país emerso na mais profunda iliteracia moral, e
nas vascas do Puritanismo, isso poderia ser matéria de reflexão.
À
senhora Clinton conveio o martírio: já se estava a afiambrar ao cargo,
como agora é visível, e um mártir, um "mártir-in-cornos", tem mais
hipóteses do que uma mulher sossegada.
Senhora
Clinton, bastava que se tivesse levantado, no meio da peleja, e tivesse
dito que se estava zenitalmente borrifando para se o seu marido era, ou
não era, mamado pela Monica, antes de voltar a casa. Concedia-lhe, a
ele, o estatuto de adulto, com liberdade de escolha, e, a si, o de
mulher moderna, com o picante de se poder ficar a imaginar que tanta
complacência para com os deslizes do esposo poderia pressupor que
também tinha os seus esquemas por fora, o que seria fortemente
apologético da autonomia do Feminino. Preferiu ficar calada, e isso é
um problema seu. Ajudou a transformar-lhe os mandatos numa longa
agonia, e, implicitamente, pôs-se do lado do inimigo. Isso parece já ir
longe, mas não vai: os filhos desse tempo chamam-se agora Bush, Guerra,
Medo e Terror.
Se
fosse Americano, obviamente, teria mesmo de ir votar em si. Como
Português, não voto, com esta pequena reserva moral que lhe acabei de
expor, mas temos climas emocionais substancialmente diferentes, e a
minha cavalaria decerto não coincide com a sua: sou um homem de
palácios e protocolos, e desprezo o Poder muito mais do que tudo o que
possa imaginar.
Neste longo declínio do Ocidente, Zapatero dissolveu as Cortes,as saudades que eu temho do expresso T
e isso pode representar o fim do último nicho de Contra-Corrente
Bilderberg, que ainda resiste numa grande potência europeia, a que,
neste preciso momento histórico, nos tutela, España.
Zapatero representa o oposto de tudo a que assistimos, neste palco miserável:as saudades que eu temho do expresso T
nasceu de um movimento de sms, emails e de Opinião Pública, contra uma
mentira governamental, detectada "in extremis"; toca o teclado das
sociais-democracias avançadas do Norte da Europa, tal qual eram
paradigmáticas, nos anos tristes da Guerra Fria; acredita piamente nos
ideais do Iluminismo; tem um Governo recheado de mulheres bonitas e
inteligentes; deu uma varridela na España bolorenta do Franquismo, e
anseia por pôr os seus conterrâneos a ter um nível de vida equivalente
aos dos Franceses, o que já é um razoável avanço. Há quem lhe chame,
por ironia, ou sarcasmo, o "Sócrates Espanhol", mas nem me apetece
fazer qualquer humor com isso, tal é a perversidade da comparação.
Por
fim, cá na caserna, temos aquela vergonha do BCP, com um gajo qualquer,
na TV, a dizer que tinha sido orquestrada uma disputa interna, para
depois pôr a nu que havia lutas sectárias, e que se tratava de um
fracasso da iniciativa privada (!)... Talvez lá na terra dele: do meu
ponto de vista, a corja, que vem, desde o Cherne, a manobrar a nossa
Opinião Pública, através da angústia e do medo, aplicou a uma fatia
realmente apetecível de capitais privados a mesma receita que já tinha
aplicado ao sector do Estado: lançar a suspeita, demonicizar, alimentar
querelas, fingir cisões -- divide ut regnes --, trazer para a frente
árvores ruidosas, que tapassem a floresta, e depois atacar, quando a
coisa já estivesse suficientemente desacreditada e enxovalhada. E nem
precisaram de uma Maria de Lurdes Rodrigues, para o feito de lhes cair
nas mãos.
..
No meu derradeiro périplo desta noite, passei pelo saudoso "The Braganza Mothers":as saudades que eu temho do expresso T
mesmo morto e enterrado, continua -- babem-se!... -- a ser alvo de
numerosas visitas, e tem, decerto, e, modéstia à parte, bastantes mais
frequentadores diários do que muito espaço que anda por aí...
Podem confirmá-lo AQUIas saudades que eu temho do expresso T.
Não fossemos nós um país de sardinheiras e romarias.
Boa Noite.
klareto putaça
klareto putaça

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