Tentou entrar com um burro na Câmara
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Tentou entrar com um burro na Câmara
Um empresário de Abrantes, que mantém há anos um diferendo com a autarquia local, tentou, ontem, entrar de burro nos Paços do Concelho, para "protestar" contra o que disse ser uma "perseguição" aos seus projectos.
Jorge Ferreira Dias, de 53 anos, disse à agência Lusa que levou o burro para a Câmara "para chamar burros a outros que não o Jerico", e para "denunciar por escrito", no livro de reclamações, a "perseguição constante" às suas empresas.
Apesar de ter tentado entrar com o animal dentro das instalações, perante a surpresa dos funcionários municipais, o burro ter-se-á assustado com as portas envidraçadas tendo o empresário optado por o deixar no exterior do edifício.
A polícia, chamada ao local, não conseguiu demover o empresário de lavrar por escrito o seu protesto, ao longo de duas horas.
O empresário, que foi notícia há meses por não cortar a barba há dois anos em "manifestação de protesto", reafirmou ontem à Lusa que só o fará quando receber os 2,5 milhões de euros alegadamente devidos pela venda de terrenos ao Grupo Existance.
O empresário de construção civil referiu-se à situação de "absoluta asfixia financeira" em que diz encontrar-se, devido ao negócio da venda de um terreno em Abrantes para instalar o complexo médico-social 'Ofelia Clube'.
"Tinha a promessa da entrada de um sinal de 500 mil euros, a pagar em três semanas. Desde Novembro de 2007 fiquei com a vida 'parada'. Contava com este dinheiro para avançar para outros projectos e para respeitar compromissos com a banca e fornecedores", disse, acrescentando que ainda não recebeu "um cêntimo" do negócio feito com o Grupo.
Nélson de Carvalho, presidente da Câmara, disse entender como "ofensivas para o bom nome da Câmara" as declarações do empresário e , por isso, instruiu os serviços jurídicos para "analisar" as mesmas para "eventual apresentação de queixa-crime".
António Reis, promotor do projecto 'Ofélia Club', afirmou que o projecto "vai avançar até ao final do ano". "Eu até posso entender as suas dificuldades financeiras [do empresário], mas não posso pactuar com palhaçadas e com este tipo de pressão ou chantagem", afirmou.
Com um investimento previsto de 60 milhões de euros e projectando criar cerca de 500 postos de trabalho, o complexo "Ofélia Club" estará vocacionado para acolher seniores, nomeadamente do Norte da Europa.
Jorge Ferreira Dias, de 53 anos, disse à agência Lusa que levou o burro para a Câmara "para chamar burros a outros que não o Jerico", e para "denunciar por escrito", no livro de reclamações, a "perseguição constante" às suas empresas.
Apesar de ter tentado entrar com o animal dentro das instalações, perante a surpresa dos funcionários municipais, o burro ter-se-á assustado com as portas envidraçadas tendo o empresário optado por o deixar no exterior do edifício.
A polícia, chamada ao local, não conseguiu demover o empresário de lavrar por escrito o seu protesto, ao longo de duas horas.
O empresário, que foi notícia há meses por não cortar a barba há dois anos em "manifestação de protesto", reafirmou ontem à Lusa que só o fará quando receber os 2,5 milhões de euros alegadamente devidos pela venda de terrenos ao Grupo Existance.
O empresário de construção civil referiu-se à situação de "absoluta asfixia financeira" em que diz encontrar-se, devido ao negócio da venda de um terreno em Abrantes para instalar o complexo médico-social 'Ofelia Clube'.
"Tinha a promessa da entrada de um sinal de 500 mil euros, a pagar em três semanas. Desde Novembro de 2007 fiquei com a vida 'parada'. Contava com este dinheiro para avançar para outros projectos e para respeitar compromissos com a banca e fornecedores", disse, acrescentando que ainda não recebeu "um cêntimo" do negócio feito com o Grupo.
Nélson de Carvalho, presidente da Câmara, disse entender como "ofensivas para o bom nome da Câmara" as declarações do empresário e , por isso, instruiu os serviços jurídicos para "analisar" as mesmas para "eventual apresentação de queixa-crime".
António Reis, promotor do projecto 'Ofélia Club', afirmou que o projecto "vai avançar até ao final do ano". "Eu até posso entender as suas dificuldades financeiras [do empresário], mas não posso pactuar com palhaçadas e com este tipo de pressão ou chantagem", afirmou.
Com um investimento previsto de 60 milhões de euros e projectando criar cerca de 500 postos de trabalho, o complexo "Ofélia Club" estará vocacionado para acolher seniores, nomeadamente do Norte da Europa.
JN
O empresário Jorge Dias acompanhado pelo seu filho Paulo Dias, de Abrantes, não corta a barba há 18 meses, "em protesto", e diz que só o fará quando receber os 2,5 milhões de euros devidos pela venda de terrenos ao Grupo Existence, 24 de Março 2009. JOSE SENA GOULAO/LUSA
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