PublicaçõesFreeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
5 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por LJSMN Sex Set 04, 2009 2:59 pm
Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
Os procuradores do caso Freeport não deixaram de investigar as ligações do Partido Socialista e de José Sócrates e dos seus colaboradores no licenciamento do Freeport, ao contrário do que afirmam os comunicados da procuradora Cândida Almeida.
Freeport: arguidos implicam primo de Sócrates
A TVI sabe que o secretário nacional-adjunto do PS, André Figueiredo, foi interrogado pelos investigadores do processo Freeport já em Junho deste ano
Em causa, estavam eventuais colaborações do arquitecto e arguido Capinha Lopes com as campanhas eleitorais do PS para as autárquicas de 2001.
A TVI sabe, também, que o actual ministro Pedro Silva Pereira será ouvido pela investigação do Freeport depois das eleições. O braço direito de Sócrates foi referido por testemunhas como sendo elemento preponderante na aprovação do centro comercial de Alcochete. Sobre as suas ordens trabalhavam os elementos do ICN, como Carlos Guerra, que aprovaram o empreendimento e que são suspeitos de terem recebido dinheiro para o fazer.
A investigação procura perceber o significado de cerca de 200 mil euros depositados nas contas de Carlos Guerra que o próprio justifica como sendo dinheiro de umas partilhas antes de uma falência.
Confirma-se que, na próxima semana, os investigadores do Freeport deslocam-se ao Reino Unido para recolher importante documentação sobre contas bancárias. Estes novos dados podem esclarecer o caminho que o dinheiro usado, alegadamente, para corromper os decisores políticos do Freeport teve.
Portugal Diário
Os procuradores do caso Freeport não deixaram de investigar as ligações do Partido Socialista e de José Sócrates e dos seus colaboradores no licenciamento do Freeport, ao contrário do que afirmam os comunicados da procuradora Cândida Almeida.
Freeport: arguidos implicam primo de Sócrates
A TVI sabe que o secretário nacional-adjunto do PS, André Figueiredo, foi interrogado pelos investigadores do processo Freeport já em Junho deste ano
Em causa, estavam eventuais colaborações do arquitecto e arguido Capinha Lopes com as campanhas eleitorais do PS para as autárquicas de 2001.
A TVI sabe, também, que o actual ministro Pedro Silva Pereira será ouvido pela investigação do Freeport depois das eleições. O braço direito de Sócrates foi referido por testemunhas como sendo elemento preponderante na aprovação do centro comercial de Alcochete. Sobre as suas ordens trabalhavam os elementos do ICN, como Carlos Guerra, que aprovaram o empreendimento e que são suspeitos de terem recebido dinheiro para o fazer.
A investigação procura perceber o significado de cerca de 200 mil euros depositados nas contas de Carlos Guerra que o próprio justifica como sendo dinheiro de umas partilhas antes de uma falência.
Confirma-se que, na próxima semana, os investigadores do Freeport deslocam-se ao Reino Unido para recolher importante documentação sobre contas bancárias. Estes novos dados podem esclarecer o caminho que o dinheiro usado, alegadamente, para corromper os decisores políticos do Freeport teve.
Portugal Diário
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por BUFFA General Aladeen Sex Set 04, 2009 3:05 pm
O processo está em investigação .....
Tudo o que possam dizer não merece credibilidade.
O documento credível é o acordão judicial.
Ponto final.
Tudo o que possam dizer não merece credibilidade.
O documento credível é o acordão judicial.
Ponto final.
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por LJSMN Sex Set 04, 2009 4:27 pm
BUFFA escreveu:O processo está em investigação .....
Tudo o que possam dizer não merece credibilidade.
O documento credível é o acordão judicial.
Ponto final.
De acordo. E foi por isso que eu não misturei esta notícia no tópico sobre a demissão da direcção de informação da TVI.
Mas isto também é notícia, ou se calhar sem aquele enredo isto nem chegava a ser grande notícia, vá-se lá saber. O que é certo é que os mercados financeiros adoram coisas assim: as empresas de comunicação social são as únicas que sobem na bolsa quando são afectadas por escândalos.
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por JOHN ROBERTS Sex Set 04, 2009 11:34 pm
Sam escreveu:BUFFA escreveu:O processo está em investigação .....
Tudo o que possam dizer não merece credibilidade.
O documento credível é o acordão judicial.
Ponto final.
De acordo. E foi por isso que eu não misturei esta notícia no tópico sobre a demissão da direcção de informação da TVI.
Mas isto também é notícia, ou se calhar sem aquele enredo isto nem chegava a ser grande notícia, vá-se lá saber. O que é certo é que os mercados financeiros adoram coisas assim: as empresas de comunicação social são as únicas que sobem na bolsa quando são afectadas por escândalos.
o socrates AINDA VAI ACABAR exilado EM CARACAS com o RAUL CASTRO!
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por BUFFA General Aladeen Sáb Set 05, 2009 12:10 am
pode ser que esteja enganado mas o PS perde as eleições....
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por JOHN ROBERTS Sáb Set 05, 2009 12:26 am
BUFFA escreveu:pode ser que esteja enganado mas o PS perde as eleições....
NAO DUVIDE!!!!! e SABE DE QUEM E A CULPA, NA analise final quem e o grande culpado? BUSH!!!
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por BUFFA General Aladeen Sáb Set 05, 2009 12:34 am
...já vi ke está bem disposto ...
Why ?
Why ?
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por JOHN ROBERTS Sáb Set 05, 2009 12:40 am
BUFFA escreveu:...já vi ke está bem disposto ...
Why ?
WHY NOT? Mas nao era para estar. A FAMILIA foi para a GEORGIA passar o fim de semana. ESTOU SO nesta MANSAO. PERDIDO, so com os meus 2 cachorros. SO para ir a cozinha , tenho que apanhar o elevador e sao quadse 10 minutos para la chegar. ISTO fica muito vazio!
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por BUFFA General Aladeen Sáb Set 05, 2009 12:43 am
JOHN ROBERTS escreveu:BUFFA escreveu:...já vi ke está bem disposto ...
Why ?
WHY NOT? Mas nao era para estar. A FAMILIA foi para a GEORGIA passar o fim de semana. ESTOU SO nesta MANSAO. PERDIDO, so com os meus 2 cachorros. SO para ir a cozinha , tenho que apanhar o elevador e sao quadse 10 minutos para la chegar. ISTO fica muito vazio!
ah pois deve ser uma chatice ...
olhe use um MP3 ... assim sempre vai acompanhado com música no caminho até à cozinha ....
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por JOHN ROBERTS Sáb Set 05, 2009 12:46 am
BUFFA escreveu:JOHN ROBERTS escreveu:BUFFA escreveu:...já vi ke está bem disposto ...
Why ?
WHY NOT? Mas nao era para estar. A FAMILIA foi para a GEORGIA passar o fim de semana. ESTOU SO nesta MANSAO. PERDIDO, so com os meus 2 cachorros. SO para ir a cozinha , tenho que apanhar o elevador e sao quadse 10 minutos para la chegar. ISTO fica muito vazio!
ah pois deve ser uma chatice ...
olhe use um MP3 ... assim sempre vai acompanhado com música no caminho até à cozinha ....
BOA, GRANDE IDEIA!!!!!
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Freeport: Silva Pereira só será ouvido depois das eleições
por LJSMN Sáb Set 05, 2009 6:38 am
Justiça
Freeport: Silva Pereira só será ouvido depois das eleições
05.09.2009 - 12h28
O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, vai ser chamado para prestar esclarecimentos no âmbito do caso Freeport, como testemunha, mas só depois das eleições, noticia hoje o semanário “Expresso”.
O jornal avança que os investigadores do Ministério Público optaram por não interferir com a campanha para as legislativas.
Em Março de 2002, altura em que foi aprovada a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) do outlet de Alcochete, Silva Pereira era secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, estando na superintendência de José Sócrates, então ministro do Ambiente.
As investigações do caso Freeport estão paralisadas por tempo indeterminado depois de Carlos Guerra, ex-presidente do Instituto para a Conservação da Natureza (ICN) e um dos arguidos no processo, se ter queixado de violação do segredo de justiça. Guerra pede o afastamento do processo de dois procuradores, por alegada falta de isenção. Este pedido já está a ser analisado e, assim, a conclusão do inquérito só ocorrerá depois das eleições de 27 de Setembro.
Assim está bem! Pelo menos parece que ainda existe alguém com um pouco de sentido de estado.
...Pode ser que pegue
Freeport: Silva Pereira só será ouvido depois das eleições
05.09.2009 - 12h28
O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, vai ser chamado para prestar esclarecimentos no âmbito do caso Freeport, como testemunha, mas só depois das eleições, noticia hoje o semanário “Expresso”.
O jornal avança que os investigadores do Ministério Público optaram por não interferir com a campanha para as legislativas.
Em Março de 2002, altura em que foi aprovada a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) do outlet de Alcochete, Silva Pereira era secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, estando na superintendência de José Sócrates, então ministro do Ambiente.
As investigações do caso Freeport estão paralisadas por tempo indeterminado depois de Carlos Guerra, ex-presidente do Instituto para a Conservação da Natureza (ICN) e um dos arguidos no processo, se ter queixado de violação do segredo de justiça. Guerra pede o afastamento do processo de dois procuradores, por alegada falta de isenção. Este pedido já está a ser analisado e, assim, a conclusão do inquérito só ocorrerá depois das eleições de 27 de Setembro.
O jornal avança que os investigadores do Ministério Público optaram por não interferir com a campanha para as legislativas.
Assim está bem! Pelo menos parece que ainda existe alguém com um pouco de sentido de estado.
...Pode ser que pegue
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por LJSMN Sáb Set 05, 2009 11:10 am
JOHN ROBERTS escreveu:BUFFA escreveu:...já vi ke está bem disposto ...
Why ?
WHY NOT? Mas nao era para estar. A FAMILIA foi para a GEORGIA passar o fim de semana. ESTOU SO nesta MANSAO. PERDIDO, so com os meus 2 cachorros. SO para ir a cozinha , tenho que apanhar o elevador e sao quadse 10 minutos para la chegar. ISTO fica muito vazio!
Georgia? Por acaso não terá sido por estas bandas?
Aquele edifício está impecavelmente preservado, como se pode ver por esta reprodução do início do século vinte.
A parte dos "currais", no prolongamento do edifício principal é impressionante e está também impecável. Louisville e Charleston andaram décadas a competir como o maior mercado de escravos do Sul.
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por Joao Ruiz Dom Set 06, 2009 7:10 am
Mas voltando ao Freeport, qual será o próximo parente de Sócrates a ser citado?!?!
Acho que já só falta o fantasma do pai!
Acho que já só falta o fantasma do pai!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por Terminator Dom Set 06, 2009 7:46 am
Sam escreveu:JOHN ROBERTS escreveu:BUFFA escreveu:...já vi ke está bem disposto ...
Why ?
WHY NOT? Mas nao era para estar. A FAMILIA foi para a GEORGIA passar o fim de semana. ESTOU SO nesta MANSAO. PERDIDO, so com os meus 2 cachorros. SO para ir a cozinha , tenho que apanhar o elevador e sao quadse 10 minutos para la chegar. ISTO fica muito vazio!
Georgia? Por acaso não terá sido por estas bandas?
Aquele edifício está impecavelmente preservado, como se pode ver por esta reprodução do início do século vinte.
A parte dos "currais", no prolongamento do edifício principal é impressionante e está também impecável. Louisville e Charleston andaram décadas a competir como o maior mercado de escravos do Sul.
eh impressionante olhar para essas fotos!
soh agora eh k vi k o tema mudou por o R. se estar a queixar de que estava sozinho em casa.
oh R, devias ter ido passear para a Georgia pah!!
Terminator- Pontos : 2544
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por JOHN ROBERTS Dom Set 06, 2009 10:51 am
ESTAO em MARIETTA GEORGIA que e um SUBURBIO de ATLANTA!
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por BUFFA General Aladeen Dom Set 06, 2009 11:05 am
Terminator escreveu:
oh R, devias ter ido passear para a Georgia pah!!
tu tamém tens com cada ideia ... térmitas....
a esposa foi para a Georgia para não o aturar, e tu agora dizes uma coisa dessas....
Deixa lá a senhora passar uns dias descansadinha da vida .... sem o R.....
....
deve merecer, num achas ...?
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por Terminator Dom Set 06, 2009 12:57 pm
BUFFA escreveu:Terminator escreveu:
oh R, devias ter ido passear para a Georgia pah!!
tu tamém tens com cada ideia ... térmitas....
a esposa foi para a Georgia para não o aturar, e tu agora dizes uma coisa dessas....
Deixa lá a senhora passar uns dias descansadinha da vida .... sem o R.....
....
eh pah nao sei, agora a serio, acho k o R estava tristinho a dizer k estava sozinho, por isso eh k lhe estava a dizer k devia ter ido...
R escreveu:ESTAO em MARIETTA GEORGIA que e um SUBURBIO de ATLANTA!
nunca ouvi falar! essa terra tem alguma atraçao especial ou eh famosa por alguma coisa??
Terminator- Pontos : 2544
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por LJSMN Dom Set 06, 2009 3:54 pm
JOHN ROBERTS escreveu:ESTAO em MARIETTA GEORGIA que e um SUBURBIO de ATLANTA!
Oh JR, pah! Não me digas que é assim uma espécie de regresso a casa!!! Mas que ganda TARA
Aqui o pessoal já sabe como tu és vidrado em mansões. Nunca podias perder esta
A Vivian Leigh não está incluída no pacote
LJSMN- Pontos : 1769
Freeport: Investigadores estão em Londres em diligências - PGR
por LJSMN Sex Set 11, 2009 4:02 pm
Freeport: Investigadores estão em Londres em diligências - PGR
Lisboa, 11 Set (Lusa) - A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou hoje que os investigadores responsáveis pelo processo Freeport se encontam em Londres a desenvolver diligências no âmbito desta investigação.
"Confirma-se que os investigadores se encontram em Londres, regressando quando terminarem as diligências em curso nessa cidade", refere uma informação da PGR transmitida à Agência Lusa, em resposta a uma pergunta.
O Sol on-line noticiou hoje que "a equipa de investigação do caso Freeport está neste momento em Londres a proceder a diligências de recolha de provas, no âmbito do inquérito em curso ao licenciamento do outlet" de Alcochete.
"A equipa de investigação é liderada pelos procuradores Vítor Magalhães e Paes Faria, sendo ainda constituída por elementos da Polícia Judiciária de Setúbal", acrescenta o Sol.
A investigação do caso Freeport está a ser realizada no âmbito do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), liderado pela procuradora-geral adjunta Cândida Almeida.
Entretanto, o DCIAP anunciou quinta-feira que, quanto ao incidente de recusa dos magistrados titulares do caso Freeport suscitado por um dos arguidos, decorre o prazo de cinco dias para resposta dos visados.
"Relativamente ao incidente de recusa, a lei contempla o direito do contraditório aos magistrados, atribuindo-lhes o prazo de cinco dias para responder e instruir com documentação a respectiva tomada de posição. Esse prazo está a decorrer", esclareceu o DCIAP, ao ser questionado sobre o assunto pela Lusa.
O ex-presidente do Instituto da Conservação da Natureza Carlos Guerra, um dos arguidos do caso Freeport, entregou na PGR um pedido de afastamento dos magistrados titulares do inquérito, conforme disse à Lusa na passada sexta-feira a sua advogada, Cristina Correia de Oliveira.
Embora a advogada se tenha escusado a revelar a fundamentação exacta contida no pedido para afastar os procuradores Vítor Magalhães e Paes de Faria, tal diligência, pela sua natureza, prende-se com questões de isenção e imparcialidade.
A defesa de Carlos Guerra apresentou ainda "denúncias" por violação do segredo de justiça e violação do dever de reserva ligadas ao caso Freeport, sem adiantar mais pormenores sobre estas duas últimas participações, que a PGR define como "requerimentos" que iriam "ser analisados".
O caso Freeport tem ainda como arguidos Charles Smith, Manuel Pedro, Eduardo Capinha Lopes, José Manuel Marques, José Dias Inocêncio e João Cabral, figuras ligadas ao processo de licenciamento do outlet de Alcochete.
O processo relativo ao Freeport envolve alegadas suspeitas de corrupção e tráfico de influências no licenciamento daquele centro comercial, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.
TQ/FC/CC.
Lusa/Fim
Lisboa, 11 Set (Lusa) - A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou hoje que os investigadores responsáveis pelo processo Freeport se encontam em Londres a desenvolver diligências no âmbito desta investigação.
"Confirma-se que os investigadores se encontram em Londres, regressando quando terminarem as diligências em curso nessa cidade", refere uma informação da PGR transmitida à Agência Lusa, em resposta a uma pergunta.
O Sol on-line noticiou hoje que "a equipa de investigação do caso Freeport está neste momento em Londres a proceder a diligências de recolha de provas, no âmbito do inquérito em curso ao licenciamento do outlet" de Alcochete.
"A equipa de investigação é liderada pelos procuradores Vítor Magalhães e Paes Faria, sendo ainda constituída por elementos da Polícia Judiciária de Setúbal", acrescenta o Sol.
A investigação do caso Freeport está a ser realizada no âmbito do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), liderado pela procuradora-geral adjunta Cândida Almeida.
Entretanto, o DCIAP anunciou quinta-feira que, quanto ao incidente de recusa dos magistrados titulares do caso Freeport suscitado por um dos arguidos, decorre o prazo de cinco dias para resposta dos visados.
"Relativamente ao incidente de recusa, a lei contempla o direito do contraditório aos magistrados, atribuindo-lhes o prazo de cinco dias para responder e instruir com documentação a respectiva tomada de posição. Esse prazo está a decorrer", esclareceu o DCIAP, ao ser questionado sobre o assunto pela Lusa.
O ex-presidente do Instituto da Conservação da Natureza Carlos Guerra, um dos arguidos do caso Freeport, entregou na PGR um pedido de afastamento dos magistrados titulares do inquérito, conforme disse à Lusa na passada sexta-feira a sua advogada, Cristina Correia de Oliveira.
Embora a advogada se tenha escusado a revelar a fundamentação exacta contida no pedido para afastar os procuradores Vítor Magalhães e Paes de Faria, tal diligência, pela sua natureza, prende-se com questões de isenção e imparcialidade.
A defesa de Carlos Guerra apresentou ainda "denúncias" por violação do segredo de justiça e violação do dever de reserva ligadas ao caso Freeport, sem adiantar mais pormenores sobre estas duas últimas participações, que a PGR define como "requerimentos" que iriam "ser analisados".
O caso Freeport tem ainda como arguidos Charles Smith, Manuel Pedro, Eduardo Capinha Lopes, José Manuel Marques, José Dias Inocêncio e João Cabral, figuras ligadas ao processo de licenciamento do outlet de Alcochete.
O processo relativo ao Freeport envolve alegadas suspeitas de corrupção e tráfico de influências no licenciamento daquele centro comercial, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.
TQ/FC/CC.
Lusa/Fim
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por Terminator Sex Set 11, 2009 4:46 pm
Sam escreveu:[
O processo relativo ao Freeport envolve alegadas suspeitas de corrupção e tráfico de influências
alegadas supeitas??!!! as suspeitas nao sao alegadas, sao FORTES. FORTES SUSPEITAS!! caso contrario nem existia processo. eh preciso eh passar das suspeitas ah prova de culpabilidade de uns e ah ilibaçao de outros. deixemo-nos de pruridos, k jah se sabe ha muito tempo k houve pagamentos de luvas. soh nao se sabe exactamente eh a kem....
Terminator- Pontos : 2544
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por Joao Ruiz Sáb Set 12, 2009 8:35 am
Freeport, processo de aparecimento cíclico, que vai novamente recolher , após as eleições, para reaparecer em novo período eleitoral, provavelmente daqui a dois anos.
E pela mão de quem aparece sempre? Não é difícil adivinhar!
E pela mão de quem aparece sempre? Não é difícil adivinhar!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Freeport: secretário nacional-adjunto do PS foi interrogado
por LJSMN Qua Set 16, 2009 2:16 am
Entrevista a Júlio Magalhães
Não podemos criar uma secção Freeport na TVI
Júlio Magalhães, 46 anos, vem hoje do Porto para Queluz de Baixo para assumir o lugar de novo director de informação da TVI, num momento de grande tensão relacionada com o fim, imposto pela administração da estação televisiva, do Jornal Nacional das sextas-feiras, apresentado por Manuela Moura Guedes. Em entrevista ao PÚBLICO, salienta que a prioridade vai ser estabilizar o ambiente entre os 150 elementos da redacção e assume que os próximos tempos vão ser difíceis.
Toma posse amanhã [hoje]. Quais vão ser as prioridades da nova direcção de informação da TVI?
Para já, queremos devolver estabilidade à redacção. A TVI sempre teve um bom ambiente na redacção mas os últimos acontecimentos, com a saída do José Eduardo Moniz e o final do Jornal Nacional das sextas-feiras, precipitaram alguns tumultos e desestabilizaram o ambiente.
Em que áreas vai haver uma maior rearrumação, incluindo os pivots que apresentam os noticiários?
A rearrumação vai ser sobretudo a nível dos editores. Depois, temos também o TVI 24. O canal [de informação] arrancou em Março, mas já num momento de crise. Depois, veio este momento de instabilidade e há muito trabalho a fazer.
Em que aspectos?
Para já é preciso dar conhecimento do canal. A TVI também tem de ser uma alavanca grande para o TVI 24, e dentro do próprio canal temos de repensar conteúdos, pessoas, tem de haver mais gente envolvida, porque a redacção é a mesma.
Em termos de pivots e de editores, já estão definidas as mudanças na TVI?
Vou a partir de amanhã [hoje] começar a falar com pessoas. Estive a descansar nestes últimos dias para começar agora em força.
Mas foram anunciadas já algumas mudanças...
O Pedro Pinto e a Constança Cunha e Sá passam a editores principais, o José Carlos Castro e eu vamos sair da antena. O Luís Sobral sai de editor de desporto, temos de arranjar alternativas também.
A administração da Media Capital justificou a alteração da grelha com razões económicas. Sentem essas restrições no orçamento?
É evidente que há uma contenção de despesas, por exemplo, com viagens ao estrangeiro que já não são feitas. Mas não sei se essa foi a justificação para suspenderem o jornal. Acho que havia ali um litígio latente há muitos meses entre a administração e a direcção de informação sobre o jornal, mas ainda não nos deram nenhumas justificações, nem económicas nem outras.
Teve a ver com o quê, na sua opinião?
O Jornal Nacional tinha uma equipa própria, era uma espécie de jornal semanário. E é evidente que há muito tempo havia um incómodo grande sobre o jornal. A mim não me deram razões nenhumas, nem queria fazer comentários sobre isso.
Mas também houve pressões políticas, e isso é público.
Todos sabemos que há sempre a tentação da pressão política e houve também litígios fortes nessa área. Tudo isso foi um acumular de situações que fizeram daquele um jornal muito polémico, que acabou por ganhar uma dimensão de tal ordem que, com a saída do José Eduardo Moniz [de director-geral da TVI], não houve possibilidade de gerir bem a situação. Houve falta de bom senso na gestão das coisas e acabou por culminar nisto. Mas aquilo era uma guerra e um tema muito polémico e muito dividido que se arrastava entre aquele jornal e aquela administração e toda a gente sabia disso.
Qual das administrações? Do grupo Prisa ou aqui em Portugal?
Que eu saiba, era a administração que manda aqui em Portugal, mas não tenho conhecimento se houve indicações da parte do grupo Prisa.
Levou algum tempo a aceitar o novo cargo?
Primeiro, não estava à espera de ser convidado, porque todos sabem da minha intenção de não sair do Porto. A partir do momento em que fui convidado, tive um almoço em Leiria com dois administradores [Bernardo Bairrão e Juan Herrero] e depois condicionei a resposta a uma conversa com a família, porque isto implica uma mudança minha para Lisboa e a família ficar no Porto sozinha. Também tive muitos colegas meus a pedirem-me para aceitar, a darem todo o apoio. Se eu sentisse que a redacção estava dividida não teria aceite, mas não foi o caso.
Não teme vir agora a ser encarado como um yes man?
Quem está numa direcção de informação corre sempre esse perigo, mas tem de saber ser equilibrado para perceber até onde vão os limites de cada um. O trabalho estará lá para depois responder. O que é definitivo é que hoje em dia uma direcção de informação sofre muitas pressões, sobretudo do poder político. E esse é um trabalho delicado e difícil que qualquer direcção de informação de um órgão de comunicação social tem de saber desenvolver, mas quem me conhece sabe que sou de uma neutralidade absoluta na área política.
Em relação ao estilo e à especialização do jornal de sexta, baseava-se muito no jornalismo de investigação. Vão manter uma equipa dedicada à investigação e ao caso Freeport?
O jornalismo de investigação é uma área obrigatória do grande jornalismo, mas não podemos criar uma secção Freeport. Qualquer dia tínhamos de criar uma secção do caso Portucale, outra do caso Casa Pia. As pessoas vão continuar a trabalhar normalmente e tudo o que for investigação, tudo o que for notícia, fará parte da linha editorial como tem feito até agora.
Mas nesse campo vai haver mudanças em relação ao que existia?
Ainda não pensámos nisso. Pluralismo, independência e verdade, isso é garantido que vai haver. Aliás é obrigatório, não se concebe um jornalismo sem ser assim.
Nas conversas que tem tido com a administração, até que ponto ficaram definidos os limites da independência da redacção, face ao que sucedeu?
Não falámos nisso e isso nem pode ser tema de conversa entre uma administração e uma direcção de informação. Era o que mais faltava.
Mas houve ou não um limite à liberdade de informação com a decisão de acabar com o jornal das sextas-feiras?
Acho que não foi uma atitude tomada no tempo certo e não é de todo elegante, mas acho que ao longo destes tempos houve uma injustiça cometida. Como se aquele jornal fosse independente, livre e plural e tudo o resto não fosse. A TVI tinha uma linha editorial que ia de segunda a domingo e incluía o jornal de sexta.
Público
Não podemos criar uma secção Freeport na TVI
Júlio Magalhães, 46 anos, vem hoje do Porto para Queluz de Baixo para assumir o lugar de novo director de informação da TVI, num momento de grande tensão relacionada com o fim, imposto pela administração da estação televisiva, do Jornal Nacional das sextas-feiras, apresentado por Manuela Moura Guedes. Em entrevista ao PÚBLICO, salienta que a prioridade vai ser estabilizar o ambiente entre os 150 elementos da redacção e assume que os próximos tempos vão ser difíceis.
Toma posse amanhã [hoje]. Quais vão ser as prioridades da nova direcção de informação da TVI?
Para já, queremos devolver estabilidade à redacção. A TVI sempre teve um bom ambiente na redacção mas os últimos acontecimentos, com a saída do José Eduardo Moniz e o final do Jornal Nacional das sextas-feiras, precipitaram alguns tumultos e desestabilizaram o ambiente.
Em que áreas vai haver uma maior rearrumação, incluindo os pivots que apresentam os noticiários?
A rearrumação vai ser sobretudo a nível dos editores. Depois, temos também o TVI 24. O canal [de informação] arrancou em Março, mas já num momento de crise. Depois, veio este momento de instabilidade e há muito trabalho a fazer.
Em que aspectos?
Para já é preciso dar conhecimento do canal. A TVI também tem de ser uma alavanca grande para o TVI 24, e dentro do próprio canal temos de repensar conteúdos, pessoas, tem de haver mais gente envolvida, porque a redacção é a mesma.
Em termos de pivots e de editores, já estão definidas as mudanças na TVI?
Vou a partir de amanhã [hoje] começar a falar com pessoas. Estive a descansar nestes últimos dias para começar agora em força.
Mas foram anunciadas já algumas mudanças...
O Pedro Pinto e a Constança Cunha e Sá passam a editores principais, o José Carlos Castro e eu vamos sair da antena. O Luís Sobral sai de editor de desporto, temos de arranjar alternativas também.
A administração da Media Capital justificou a alteração da grelha com razões económicas. Sentem essas restrições no orçamento?
É evidente que há uma contenção de despesas, por exemplo, com viagens ao estrangeiro que já não são feitas. Mas não sei se essa foi a justificação para suspenderem o jornal. Acho que havia ali um litígio latente há muitos meses entre a administração e a direcção de informação sobre o jornal, mas ainda não nos deram nenhumas justificações, nem económicas nem outras.
Teve a ver com o quê, na sua opinião?
O Jornal Nacional tinha uma equipa própria, era uma espécie de jornal semanário. E é evidente que há muito tempo havia um incómodo grande sobre o jornal. A mim não me deram razões nenhumas, nem queria fazer comentários sobre isso.
Mas também houve pressões políticas, e isso é público.
Todos sabemos que há sempre a tentação da pressão política e houve também litígios fortes nessa área. Tudo isso foi um acumular de situações que fizeram daquele um jornal muito polémico, que acabou por ganhar uma dimensão de tal ordem que, com a saída do José Eduardo Moniz [de director-geral da TVI], não houve possibilidade de gerir bem a situação. Houve falta de bom senso na gestão das coisas e acabou por culminar nisto. Mas aquilo era uma guerra e um tema muito polémico e muito dividido que se arrastava entre aquele jornal e aquela administração e toda a gente sabia disso.
Qual das administrações? Do grupo Prisa ou aqui em Portugal?
Que eu saiba, era a administração que manda aqui em Portugal, mas não tenho conhecimento se houve indicações da parte do grupo Prisa.
Levou algum tempo a aceitar o novo cargo?
Primeiro, não estava à espera de ser convidado, porque todos sabem da minha intenção de não sair do Porto. A partir do momento em que fui convidado, tive um almoço em Leiria com dois administradores [Bernardo Bairrão e Juan Herrero] e depois condicionei a resposta a uma conversa com a família, porque isto implica uma mudança minha para Lisboa e a família ficar no Porto sozinha. Também tive muitos colegas meus a pedirem-me para aceitar, a darem todo o apoio. Se eu sentisse que a redacção estava dividida não teria aceite, mas não foi o caso.
Não teme vir agora a ser encarado como um yes man?
Quem está numa direcção de informação corre sempre esse perigo, mas tem de saber ser equilibrado para perceber até onde vão os limites de cada um. O trabalho estará lá para depois responder. O que é definitivo é que hoje em dia uma direcção de informação sofre muitas pressões, sobretudo do poder político. E esse é um trabalho delicado e difícil que qualquer direcção de informação de um órgão de comunicação social tem de saber desenvolver, mas quem me conhece sabe que sou de uma neutralidade absoluta na área política.
Em relação ao estilo e à especialização do jornal de sexta, baseava-se muito no jornalismo de investigação. Vão manter uma equipa dedicada à investigação e ao caso Freeport?
O jornalismo de investigação é uma área obrigatória do grande jornalismo, mas não podemos criar uma secção Freeport. Qualquer dia tínhamos de criar uma secção do caso Portucale, outra do caso Casa Pia. As pessoas vão continuar a trabalhar normalmente e tudo o que for investigação, tudo o que for notícia, fará parte da linha editorial como tem feito até agora.
Mas nesse campo vai haver mudanças em relação ao que existia?
Ainda não pensámos nisso. Pluralismo, independência e verdade, isso é garantido que vai haver. Aliás é obrigatório, não se concebe um jornalismo sem ser assim.
Nas conversas que tem tido com a administração, até que ponto ficaram definidos os limites da independência da redacção, face ao que sucedeu?
Não falámos nisso e isso nem pode ser tema de conversa entre uma administração e uma direcção de informação. Era o que mais faltava.
Mas houve ou não um limite à liberdade de informação com a decisão de acabar com o jornal das sextas-feiras?
Acho que não foi uma atitude tomada no tempo certo e não é de todo elegante, mas acho que ao longo destes tempos houve uma injustiça cometida. Como se aquele jornal fosse independente, livre e plural e tudo o resto não fosse. A TVI tinha uma linha editorial que ia de segunda a domingo e incluía o jornal de sexta.
Público
LJSMN- Pontos : 1769
Conteúdo patrocinado
Tópicos semelhantes» secretario de socrates interrogado
» Novo ministro do Exterior israelense é interrogado por fraude Avigdor Lieberman
» EUA secretário de Estado adjunto para Assuntos do Oriente Próximo Jeffrey Feltman fala no aeroporto internacional de Beirute
» O crime, a investiçação, a justiça em Portugal
» Freeport
» Novo ministro do Exterior israelense é interrogado por fraude Avigdor Lieberman
» EUA secretário de Estado adjunto para Assuntos do Oriente Próximo Jeffrey Feltman fala no aeroporto internacional de Beirute
» O crime, a investiçação, a justiça em Portugal
» Freeport
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos