Ban Ki-moon lança apelo ao desarmamento nuclear

Ban Ki-moon lança apelo ao desarmamento nuclear



O secretário-geral da ONU lançou este ano um apelo ao desarmamento e à não-proliferação nuclear por ocasião do Dia Internacional da Paz, que se celebra a 21 de Setembro.

"Neste Dia Internacional da Paz, a minha mensagem é simples: Temos de Desarmar! Temos de viver em paz", afirma Ban Ki-moon numa mensagem divulgada pela ONU, apelando também a uma reflexão sobre os horrores e o custo da guerra.

Ban Ki-moon lançou uma campanha apelando ao desarmamento 100 dias antes de se celebrar o Dia Internacional da Paz.

Ao longo da campanha, a ONU procurou sensibilizar o público para os perigos e custos das armas nucleares, com a publicação diária no 'site' da ONU, no Twitter e nas redes sociais Facebook e MySpace de uma razão em defesa do desarmamento e da não-proliferação nuclear.

A campanha está aberta à participação de todos os que apoiem o apelo do secretário-geral da ONU com a assinatura de uma declaração na qual podem apresentar as suas próprias razões em defesa do desarmamento.

O Dia Internacional da Paz foi proclamado em 1981 pela Assembleia Geral da ONU com o objectivo de "comemorar e reforçar os ideais de paz entre todas as nações e povos".

Vinte anos depois, a Assembleia Geral aprovou uma nova resolução sobre este dia de cessar-fogo e não-violência, convidando todos os Estados-membros, organizações e cidadãos a comemorarem a data e a cooperarem com as Nações Unidas tendo em vista um cessar-fogo mundial.

Em Lisboa, o Dia Internacional da Paz será celebrado segunda-feira na sede da Pro Dignate - Fundação de Direitos Humanos, presidida por Maria de Jesus Barroso Soares, com uma sessão em que será lida a mensagem de Ban Ki-moon.

Segundo uma nota da Pro Dignitate, o ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, e o académico Adriano Moreira são dois dos participantes na sessão de celebração, durante a qual será lançado em Portugal o abaixo-assinado proposto pelo secretário-geral da ONU no âmbito da campanha "Temos de Desarmar".

DN