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O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009)

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O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009) Empty O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009)

Mensagem por Terminator Dom Set 27, 2009 7:51 pm

O pós-27 de Setembro
Editorial:

O dia seguinte de uma eleição que não tranquilizou o país

Sócrates ganhou as eleições, mas os eleitores castigaram o “socratismo” absoluto.Os próximos tempos serão difíceis, mesmo que o triunfo relativo de Portas possa vir a funcionar como um bálsamo para o primeiro-ministro.

Escrevi aqui, na sexta-feira, que estas eleições seriam um referendo a José Sócrates ou, se se preferir, ao “socratismo”. José Sócrates venceu-o porque o PS foi o partido que ganhou as eleições. O “socratismo”, pelo menos enquanto estilo e forma de governar em maioria absoluta, saiu derrotado pois o PS foi o único partido parlamentar que perdeu votos, e muitos, nestas eleições: mais de meio milhão, para ser exacto.

Num tempo de eleições muito personalizadas, Sócrates e o PS ganharam ao conseguirem introduzir as alterações necessárias no seu discurso, na sua prática e no seu estilo de se apresentarem aos portugueses de forma a recuperarem da pesada derrota sofrida nas eleições europeias. E também ganharam porque o PSD não só não conseguiu convencer muitos dos descontentes com a governação socialista (que optaram antes pelo CDS, à direita, e pelo Bloco, à Esquerda), como não conseguiu que parte do seu eleitorado tradicional voltasse a acreditar no partido, ficando em casa.

Em contrapartida, o “socratismo” saiu ferido destas eleições. Desde 1991 que o PS não tinha, em eleições legislativas, um resultado tão baixo. Mesmo em 2002, quando Ferro Rodrigues perdeu para o PSD de Durão Barroso, os socialistas recolheram praticamente o mesmo número de votos mas uma percentagem mais elevada, tendo eleito apenas menos um deputado. Mais: desde 1985, quando Cavaco Silva formou o seu primeiro governo, minoritário, que nenhum partido vencia as eleições com uma percentagem tão baixa dos votos.

A capacidade de luta de Sócrates permitiu-lhe recuperar em pouco mais de três meses e deixar o segundo partido, o PSD, a 7,5 pontos de distância. Em contrapartida a forma como Ferreira Leite conduziu o seu partido nesta campanha permitiu-lhe fugir a um resultado pior do que o de 2005, mas também provou que uma campanha que deliberadamente fugiu ao marketing hoje dominante tem muita dificuldade em passar. Ao contrário de Sócrates, que travava a batalha da sua vida, Ferreira Leite deu muitas vezes sinais de que regressara ao PSD mais para resgatar o partido do populismo do que com a ambição de chegar a São Bento – uma ambição que nenhum candidato à liderança do PSD alimentava há ano e meio, quando substituiu Luis Filipe Menezes.
Mais do que para salvar o seu futuro à frente do PSD, Ferreira Leite ainda terá de travar, no dia 12 de Outubro, a batalha das autárquicas, que o PSD tem muito boas condições para ganhar. Se o conseguir, Ferreira Leite e os que a rodeiam terão boas condições para influenciar uma possível sucessão no partido – se a houver, pois ontem isso não ficou claro.

Ontem Paulo Portas cumpriu um velho sonho: trazer de novo o CDS à condição de terceiro partido e, sobretudo, eleger o número de deputados suficiente para não poder ser ignorado por um PS que deixou de poder pôr e dispor na Assembleia da República e que não consegue fazer maioria com nenhum outro partido à excepção do PSD – e com o PSD não quererá por certo fazê-lo. O problema é saber o que fará Paulo Portas com esse poder, isto é, se o CDS regressará ao tempo dos acordos pontuais com o PS protagonizados por Guterres e Manuel Monteiro (cenário improvável) ou se exigirá mais.

É que, à esquerda do PS, o PCP manteve e até melhorou a sua boa votação de há quatro anos e meio e o Bloco de Esquerda cresceu muito e cresceu sobretudo à custa de eleitores que, no passado, seriam eleitores típicos do PS. Nenhum destes dois partidos teve tão bons resultados como anunciavam algumas sondagens, mas ambos colocam uma enorme pressão sobre o PS: qualquer aliança à direita do PS fá-lo correr o risco de conhecer um destino idêntico ao do seu partido-irmão da Alemanha, o SPD, que ontem sofreu uma pesada derrota às mãos dos partidos à sua esquerda.

Mas, para além destas considerações, há muitos factores que influenciarão o futuro próximo. Uns económicos, outros políticos, outros pessoais. Nenhum deles deve ser menorizado.

Os problemas económicos são conhecidos. E, também, desconhecidos. Não está a ocorrer nenhum milagre em Portugal e a gestão do período de tempo que vai daqui até às eleições presidenciais – com múltiplas agendas políticas a cruzarem-se – cria tensões difíceis de gerir. Tal como serão igualmente muito difíceis de gerir as relações pessoais entre os três homens que terão de tomar decisões fulcrais para assegurar um mínimo de governabilidade: Cavaco Silva, José Sócrates e, desde ontem, Paulo Portas. Sendo que este fez ontem o discurso mais inteligente da noite ao mesmo tempo que Sócrates voltou a ser incapaz de fazer o discurso magnânimo que se espera, em democracia, de quem ganha as eleições. Pelo contrário.


28.09.2009 - 02h01 José Manuel Fernandes
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Última edição por Terminator em Seg Set 28, 2009 4:44 am, editado 1 vez(es)

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O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009) Empty Re: O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009)

Mensagem por LJSMN Seg Set 28, 2009 12:08 am

Terminator escreveu:O pós-27 de Setembro
Editorial:

O dia seguinte de uma eleição que não tranquilizou o país

...

É que, à esquerda do PS, o PCP manteve e até melhorou a sua boa votação de há quatro anos e meio e o Bloco de Esquerda cresceu muito e cresceu sobretudo à custa de eleitores que, no passado, seriam eleitores típicos do PS. Nenhum destes dois partidos teve tão bons resultados como anunciavam algumas sondagens, mas ambos colocam uma enorme pressão sobre o PS: qualquer aliança à direita do PS fá-lo correr o risco de conhecer um destino idêntico ao do seu partido-irmão da Alemanha, o SPD, que ontem sofreu uma pesada derrota às mãos dos partidos à sua esquerda.




28.09.2009 - 02h01 José Manuel Fernandes
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Já ontem era muito tarde

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Mensagem por BUFFA General Aladeen Seg Set 28, 2009 1:43 am

O pós-27 de Setembro

Editorial:

O dia seguinte de uma eleição que não tranquilizou o país


28.09.2009 - 02h01

por José Manuel Fernandes


Sócrates ganhou as eleições, mas os eleitores castigaram o “socratismo” absoluto. Os próximos tempos serão difíceis, mesmo que o triunfo relativo de Portas possa vir a funcionar como um bálsamo para o primeiro-ministro.

Escrevi aqui, na sexta-feira, que estas eleições seriam um referendo a José Sócrates ou, se se preferir, ao “socratismo”. José Sócrates venceu-o porque o PS foi o partido que ganhou as eleições. O “socratismo”, pelo menos enquanto estilo e forma de governar em maioria absoluta, saiu derrotado pois o PS foi o único partido parlamentar que perdeu votos, e muitos, nestas eleições: mais de meio milhão, para ser exacto.

Num tempo de eleições muito personalizadas, Sócrates e o PS ganharam ao conseguirem introduzir as alterações necessárias no seu discurso, na sua prática e no seu estilo de se apresentarem aos portugueses de forma a recuperarem da pesada derrota sofrida nas eleições europeias. E também ganharam porque o PSD não só não conseguiu convencer muitos dos descontentes com a governação socialista (que optaram antes pelo CDS, à direita, e pelo Bloco, à Esquerda), como não conseguiu que parte do seu eleitorado tradicional voltasse a acreditar no partido, ficando em casa.

Em contrapartida, o “socratismo” saiu ferido destas eleições. Desde 1991 que o PS não tinha, em eleições legislativas, um resultado tão baixo. Mesmo em 2002, quando Ferro Rodrigues perdeu para o PSD de Durão Barroso, os socialistas recolheram praticamente o mesmo número de votos mas uma percentagem mais elevada, tendo eleito apenas menos um deputado. Mais: desde 1985, quando Cavaco Silva formou o seu primeiro governo, minoritário, que nenhum partido vencia as eleições com uma percentagem tão baixa dos votos.

A capacidade de luta de Sócrates permitiu-lhe recuperar em pouco mais de três meses e deixar o segundo partido, o PSD, a 7,5 pontos de distância. Em contrapartida a forma como Ferreira Leite conduziu o seu partido nesta campanha permitiu-lhe fugir a um resultado pior do que o de 2005, mas também provou que uma campanha que deliberadamente fugiu ao marketing hoje dominante tem muita dificuldade em passar. Ao contrário de Sócrates, que travava a batalha da sua vida, Ferreira Leite deu muitas vezes sinais de que regressara ao PSD mais para resgatar o partido do populismo do que com a ambição de chegar a São Bento – uma ambição que nenhum candidato à liderança do PSD alimentava há ano e meio, quando substituiu Luis Filipe Menezes.

Mais do que para salvar o seu futuro à frente do PSD, Ferreira Leite ainda terá de travar, no dia 12 de Outubro, a batalha das autárquicas, que o PSD tem muito boas condições para ganhar. Se o conseguir, Ferreira Leite e os que a rodeiam terão boas condições para influenciar uma possível sucessão no partido – se a houver, pois ontem isso não ficou claro.

Ontem Paulo Portas cumpriu um velho sonho: trazer de novo o CDS à condição de terceiro partido e, sobretudo, eleger o número de deputados suficiente para não poder ser ignorado por um PS que deixou de poder pôr e dispor na Assembleia da República e que não consegue fazer maioria com nenhum outro partido à excepção do PSD – e com o PSD não quererá por certo fazê-lo. O problema é saber o que fará Paulo Portas com esse poder, isto é, se o CDS regressará ao tempo dos acordos pontuais com o PS protagonizados por Guterres e Manuel Monteiro (cenário improvável) ou se exigirá mais.

É que, à esquerda do PS, o PCP manteve e até melhorou a sua boa votação de há quatro anos e meio e o Bloco de Esquerda cresceu muito e cresceu sobretudo à custa de eleitores que, no passado, seriam eleitores típicos do PS. Nenhum destes dois partidos teve tão bons resultados como anunciavam algumas sondagens, mas ambos colocam uma enorme pressão sobre o PS: qualquer aliança à direita do PS fá-lo correr o risco de conhecer um destino idêntico ao do seu partido-irmão da Alemanha, o SPD, que ontem sofreu uma pesada derrota às mãos dos partidos à sua esquerda.

Mas, para além destas considerações, há muitos factores que influenciarão o futuro próximo. Uns económicos, outros políticos, outros pessoais. Nenhum deles deve ser menorizado.

Os problemas económicos são conhecidos. E, também, desconhecidos. Não está a ocorrer nenhum milagre em Portugal e a gestão do período de tempo que vai daqui até às eleições presidenciais – com múltiplas agendas políticas a cruzarem-se – cria tensões difíceis de gerir. Tal como serão igualmente muito difíceis de gerir as relações pessoais entre os três homens que terão de tomar decisões fulcrais para assegurar um mínimo de governabilidade: Cavaco Silva, José Sócrates e, desde ontem, Paulo Portas.

Sendo que este fez ontem o discurso mais inteligente da noite ao mesmo tempo que Sócrates voltou a ser incapaz de fazer o discurso magnânimo que se espera, em democracia, de quem ganha as eleições. Pelo contrário.



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.......... instabilidade política ....PURA e DURA !
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Mensagem por LJSMN Seg Set 28, 2009 1:58 am


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O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009) Empty Fim do silêncio de Cavaco Silva vai definir relação futura com Sócrates

Mensagem por LJSMN Seg Set 28, 2009 2:09 am

Fim do silêncio de Cavaco Silva vai definir relação futura com Sócrates



Forma como o Chefe do Estado falar sobre "caso das escutas" mostrará se vai manter "autoridade política e moral"

O futuro da relação institucional entre o Presidente da República e o primeiro-ministro está condicionado pelo que Cavaco Silva disser sobre o "caso das escutas".

O politólogo Carlos Jalali considera que "muito dependerá do que forem as declarações de Cavaco Silva, quando as fizer", sobre um assunto que "é um trunfo para José Sócrates" porque lhe permite "reduzir a margem de manobra política" do Chefe do Estado.

O analista político Carlos Abreu Amorim tem uma leitura similar: apesar do fim da maioria absoluta do PS, o Presidente "está extremamente enfraquecido" e, "a não ser que dê uma explicação cabal e convincente", Cavaco Silva "perderá autoridade política e moral para se impôr a José Sócrates".

Mendo Castro Henriques, professor catedrático de Ciência Política, diverge, pois entende que o caso das escutas "está a configurar-se como um erro de assessoria. Afastado o assessor, acho que a questão não vai pesar muito" na relação entre Belém e São Bento.

Talvez. Mas o PSD quer o caso esclarecido, como assinalou ontem o vice-presidente José Pedro Aguiar-Branco: "O Presidente da República diz que depois das eleições irá prestar esclarecimentos relativamente [às escutas]. Aguardamos que (...) diga sobre essa matéria o que tiver por bem dizer", pois "houve alguns factos que fizeram desviar as atenções durante a campanha eleitoral, nomeadamente o facto relacionado com as escutas da Presidência."

Recorde-se que Cavaco Silva (que já dissera ir fazer perguntas sobre questões de segurança após as eleições), repetiu ontem que manteria o silêncio "até ao dia" do voto - "e eu cumpro aquilo que digo", frisou. Acresce que manteve na sua Casa Civil o assessor em causa, Fernando Lima.

Quanto às próximas presidenciais, Mendo Castro Henriques deixa um alerta: "Não há evidência que haja apetência para um segundo mandato" de Cavaco Silva. Mas carlos Abreu Amorim acha que a reeleição do Presidente da República depende de como "vai conseguir livrar-se" do problema que dominou a campanha. Além disso, ainda "há gente do PSD farta de Cavaco Silva e da forma como tem tratado o partido".

Um primeiro sinal já foi dado pelo líder do PSD/Porto, Marco António Costa, ao defender que o PSD "deve fazer um corte geracional nas suas elites dirigentes e fechar a página do cavaquismo, libertando-se de todas as suas reminiscências e influências dentro do PSD".

DN

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O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009) Empty Próximo Governo será «de alto risco»

Mensagem por LJSMN Seg Set 28, 2009 2:16 am

Próximo Governo será «de alto risco», diz politólogo Carlos Jalali


O politólogo Carlos Jalali defendeu que o próximo Governo será de «alto risco» e preferiu não arriscar o tempo que poderá vir a durar. Também os comentadores Pedro Adão Silva e Pedro Marques Lopes apontaram as dificuldades de governação que antevêem.

O próximo executivo será de «alto risco» e de duração «imprevisível», porque José Sócrates terá dificuldade em «conseguir fazer funcionar um governo minoritário», já que os partidos da direita «têm mais mandatos do que o PS», destacou Carlos Jalali, em declarações à TSF na noite eleitoral.

O politólogo disse ainda que dificilmente o PS chegará a um acordo de coligação para governar, apesar de ter três opções: coligar-se com o PSD, com o CDS-PP ou com os dois partidos à sua esquerda, BE e PCP.

Pedro Adão Silva, comentador da TSF, chamou a atenção para a dificuldade de, por um lado, o país vir a ter um governo de coligação, e por outro lado, de José Sócrates liderar um governo de maioria relativa.

«Os tempos económicos e sociais não facilitarão um governo minoritário», daí que a gestão política quotidiana será «muito exigente» para o socialista José Sócrates, disse, acrescentando que o BE e PCP «nunca poderão ser responsabilizados individualmente por não viabilizarem uma solução de governo com o PS».

Ao analisar as políticas, «a proximidade programática entre PS e PSD é maior do que a do PS com qualquer outro partido», pelo que os socialistas terão de contar com o apoio ou com a abstenção do PSD para aprovar «diplomas relevantes», como o Orçamento de Estado, advertiu Pedro Adão Silva.

Já Pedro Marques Lopes antevê um futuro com «muitas surpresas» e sérias dificuldades para que o país possa viver num clima de estabilidade política.

O comentador da TSF também frisou que PCP e BE, dois partidos que «têm cada vez mais força nas ruas», «não vão poder ser responsabilizados por eventuais problemas de governação».

TSF



PS + BE + PC = 125 deputados

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Mensagem por BUFFA General Aladeen Seg Set 28, 2009 3:24 am

...... para que fique bem claro, aki no Vagueando, a situação política que se herdou destas Legislativas. Sem tendenciosismos de análise, de qualquer natureza.....

Um artigo curto, simples, aritmético....mas ...preto no branco !!!!




PS pode ficar refém da direita para ter maioria absoluta

Ou o PS fica com os 4 deputados eleitos fora de Portugal, o que é muito improvável, ou a única coligação possível para ter maioria absoluta, excluindo o bloco central, passa pelo CDS/PP de Paulo Portas.

É que o PS conseguiu eleger 96 deputados e se se somar os 21 do CDS/PP formar-se-á uma maioria absoluta de 117 deputados na Assembleia da República.

O mesmo não é possível, para já, com os 16 deputados do Bloco de Esquerda e ainda menos com os 15 deputados da CDU. Se o PS conseguir os 4 deputados eleitos fora de Portugal ainda é possível formar maioria com Francisco Louçã.

Conclusão?

Sócrates vence as eleições, perde a maioria absoluta e fica refém da direita.


http://economico.sapo.pt/noticias/ps-pode-ficar-refem-da-direita-para-ter-maioria-absoluta_70654.html



A. da República, os 116 deputados:

1 - o PS conseguirá com CDS.

2- O PS conseguirá com PCP e o BE.



Dança pr´á DIREITA ... ou, Dançar pr´á ESQUERDA ...


O PS precisa da Direita para a Economia (Orçamento) e da Esquerda para as Causas (Casamento dos Homossexuais)
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O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009) Empty Re: O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009)

Mensagem por LJSMN Seg Set 28, 2009 2:49 pm

BUFFA escreveu:
...
O PS precisa da Direita para a Economia (Orçamento) e da Esquerda para as Causas (Casamento dos Homossexuais)


Porquê, ou para quê é que o PS precisa da Direita para a Economia?

Se calhar, se formos capazes de responder serenamente a esta pergunta, seremos capazes de ir ao cerne das contradições que têm atormentado o mundo nos últimos 15 anos.

Fazendo a pergunta doutra maneira: porque é que os Suecos dizem que quando a Esquerda ganha as eleições, os mercados descem durante 4 dias e a seguir sobem durante 4 anos, e que quando a Direita ganha as eleições os mercados sobem durante 4 dias e depois descem durante 4 anos?

LJSMN

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O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009) Empty Re: O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009)

Mensagem por Terminator Seg Set 28, 2009 4:31 pm

Sam escreveu:
BUFFA escreveu:
...
O PS precisa da Direita para a Economia (Orçamento) e da Esquerda para as Causas (Casamento dos Homossexuais)



Fazendo a pergunta doutra maneira: porque é que os Suecos dizem que quando a Esquerda ganha as eleições, os mercados descem durante 4 dias e a seguir sobem durante 4 anos, e que quando a Direita ganha as eleições os mercados sobem durante 4 dias e depois descem durante 4 anos?

bem, se os suecos estiverem certos, dentro de 3 dias temos os mercados a subir, right??

bem....o melhor eh esperar para ver o k eh k cavaco vai dizer amanha!!...oxala me engane, mas estou MUITO pessimista...


Terminator

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O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009) Empty Re: O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009)

Mensagem por LJSMN Seg Set 28, 2009 4:42 pm

Terminator escreveu:
Sam escreveu:
BUFFA escreveu:
...
O PS precisa da Direita para a Economia (Orçamento) e da Esquerda para as Causas (Casamento dos Homossexuais)



Fazendo a pergunta doutra maneira: porque é que os Suecos dizem que quando a Esquerda ganha as eleições, os mercados descem durante 4 dias e a seguir sobem durante 4 anos, e que quando a Direita ganha as eleições os mercados sobem durante 4 dias e depois descem durante 4 anos?

bem, se os suecos estiverem certos, dentro de 3 dias temos os mercados a subir, right??

bem....o melhor eh esperar para ver o k eh k cavaco vai dizer amanha!!...oxala me engane, mas estou MUITO pessimista...



Mas a Esquerda ganhou as eleições? Se ganhou, eu ainda não dei por isso.

O que nos leva de volta à minha pergunta inicial: Porquê ou para quê é que o PS precisa da Direita para a Economia?

Note-se que eu não afirmei que não precisa. A anedota sueca é uma boa pista, mas não passa disso mesmo. No entanto, responder a uma das perguntas é responder à outra.

LJSMN

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O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009) Empty Re: O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009)

Mensagem por Terminator Seg Set 28, 2009 4:51 pm

Sam escreveu:



Mas a Esquerda ganhou as eleições? Se ganhou, eu ainda não dei por isso.

O que nos leva de volta à minha pergunta inicial: Porquê ou para quê é que o PS precisa da Direita para a Economia?

Note-se que eu não afirmei que não precisa. A anedota sueca é uma boa pista, mas não passa disso mesmo. No entanto, responder a uma das perguntas é responder à outra.

oh sam!!! tu jura-me k foi a direita k ganhou eleiçoes, k eu tb ainda nao tinha dado por isso?? Laughing Laughing

PERA!!! pera!!! o PS eh de esquerda ou direita?? eh k pode estar aí a minha confusao!! lol!

jah kuanto ao precisar da direita ou da esquerda, para esta ou akela area, acho muito normal e acho muito bem k socrates tenha a partir de agora de aprender a negociar para um lado e para o outro. se, tal como eu digo, ganhou a esquerda, tem de negociar ah esquerda, se, tal como tu dizes, ganhou a direita, tem de negociar ah direita. se nenhum de nos tiver totalmente razao, eh porque a direita e a esquerda dependem apenas do ponto de vista do observador, e nesse caso vai ter de negociar com ambos.

e pronto, fica o ppl todo satisfeito!!!
cheers

Terminator

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O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009) Empty Re: O Dia Seguinte (..... às Legislativas 2009)

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