EUA lutam para acabar com fontes financeiras do taleban
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EUA lutam para acabar com fontes financeiras do taleban
EUA lutam para acabar com fontes financeiras do taleban
19/10 - 17:45 - The New York Times
Logo NYT
WASHINGTON – Os oficiais americanos estão tentando acabar com a sofisticada rede financeira do taleban no Afeganistão, que sustenta suas operações de insurgência arrecadando centenas de milhões de dólares com o comércio de drogas, sequestros, extorsões e doações estrangeiras.
* Três dias de ofensiva mata nove soldados e 78 talebans no Paquistão
NYT
Soldado do Exército e outro da Marinha dos EUA revistam casa
e complexo de um fazendeiro afegão em Khan Neshin
No Afeganistão, o taleban impôs um sistema elaborado para taxar o cultivo, processamento e carregamento de ópio, como também outras plantações como o trigo, que é cultivado em território sob seu controle, disseram oficiais americanos e afegãos. No Oriente Médio, os líderes talebans mandaram os angariadores de fundos a países árabes para manter o caixa da insurgência cheio de dinheiro.
As estimativas anuais da receita do taleban têm fontes bem diversificadas. Só o procedente do comércio de drogas ilícitas gera de US$ 70 milhões a US$ 400 milhões por ano, de acordo com oficiais do Pentágono e da ONU. Ao diversificar a fonte de receita para além do ópio, o taleban consegue confundir os esforços da OTAN e dos EUA, que tentam enfraquecer a insurgência cortando suas fontes econômicas, disseram oficiais.
Apesar dos esforços dos EUA e seus aliados para interferir no financiamento do taleban no ano passado, usando os militares e a inteligência, os oficiais americanos reconhecem que fizeram pouca diferença.
“Eu não acredito que podemos mudar significantemente a eficiência do grupo cortando seu dinheiro”, disse o representante Adam Smith, democrata do Estado de Washington do Conselho da Câmara de Inteligência e de Serviços Armados, que viajou ao Afeganistão e ao Paquistão no mês passado. “Não estou dizendo que não deveríamos tentar. É apenas maior e mais complexo do que algo que podemos lidar efetivamente”.
A habilidade do taleban de arrecadar dinheiro complica a decisão da administração de Obama de enviar mais tropas para o Afeganistão. Não ficou claro, por exemplo, se o envio de dez mil marinheiros no meio deste ano, para o centro da produção de ópio na província de Helmand, terá um impacto concreto no fluxo da receita da insurgência. E os oficiais americanos estão discutindo se atacar o comércio de drogas não enfureceria fazendeiros que dependem disso para viver.
Mas mesmo que os EUA e seus aliados estejam prontos para estancar o fluxo de dinheiro, não ficou claro qual o impacto que haveria. Não custa muito treinar, equipar e pagar para obter insurgentes em um país empobrecido como o Afeganistão – os combatentes geralmente ganham de US$ 200 a US$ 500 – e ainda corromper a segurança local afegã e oficiais do governo do país.
“Essas operações são tão baratas que eles podem continuar com elas indefinidamente, mesmo com recursos gerados localmente por meio de pequenas empresas e doações”, disse Kenneth Katzman, especialista em Oriente Médio no Serviço de Pesquisa do Congresso e ex-analista da CIA sobre a região.
Os oficiais americanos dizem que ficaram surpresos em descobrir nos últimos meses que doações estrangeiras é a maior fonte de dinheiro do taleban, superando o ópio.
“Antes, havia um pensamento de que todo o dinheiro vinha das drogas no Afeganistão”, disse Richard C. Holbrooke, enviado especial da administração para o Afeganistão e Paquistão, em junho. “Isso simplesmente não é verdade”.
Sustentando essa visão, o general Stanley A. McChrystal, alto comandante da OTAN no Afeganistão, informou em uma avaliação estratégica feita em 30 de agosto sobre seu ceticismo quanto ao plano de reprimir o comércio de ópio para prejudicar as finanças do taleban de maneira geral.
“Eliminar o acesso da insurgência aos lucros do narcotráfico – mesmo que possível e efetivo – não destruiria sua habilidade de operar enquanto outras fontes de receita permanecessem intactas”, disse McChrystal.
A Cia estimou, recentemente, em um relatório de classificação que os líderes taleban e seus associados receberam US$ 106 milhões de doadores estrangeiros no ano passado, informou números do “The Washington Post”, em uma edição do mês passado. Os cidadãos da Arábia Saudita, do Afeganistão, Irã e algumas nações do Golfo Pérsico são os maiores doadores individuais, disse um oficial americano antiterrorista.
Altos oficiais da inteligência americana e diplomatas dizem que, até o momento, não há evidências de que os governos da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes Unidos ou de outros Estados do Golfo Pérsico estão fornecendo assistência direta à insurgência afegã. Mas oficiais da inteligência americana dizem suspeitas de que operadores da inteligência paquistanesa continuam dando assistência financeira ao taleban afegão, uma prática que o governo paquistanês nega.
19/10 - 17:45 - The New York Times
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WASHINGTON – Os oficiais americanos estão tentando acabar com a sofisticada rede financeira do taleban no Afeganistão, que sustenta suas operações de insurgência arrecadando centenas de milhões de dólares com o comércio de drogas, sequestros, extorsões e doações estrangeiras.
* Três dias de ofensiva mata nove soldados e 78 talebans no Paquistão
NYT
Soldado do Exército e outro da Marinha dos EUA revistam casa
e complexo de um fazendeiro afegão em Khan Neshin
No Afeganistão, o taleban impôs um sistema elaborado para taxar o cultivo, processamento e carregamento de ópio, como também outras plantações como o trigo, que é cultivado em território sob seu controle, disseram oficiais americanos e afegãos. No Oriente Médio, os líderes talebans mandaram os angariadores de fundos a países árabes para manter o caixa da insurgência cheio de dinheiro.
As estimativas anuais da receita do taleban têm fontes bem diversificadas. Só o procedente do comércio de drogas ilícitas gera de US$ 70 milhões a US$ 400 milhões por ano, de acordo com oficiais do Pentágono e da ONU. Ao diversificar a fonte de receita para além do ópio, o taleban consegue confundir os esforços da OTAN e dos EUA, que tentam enfraquecer a insurgência cortando suas fontes econômicas, disseram oficiais.
Apesar dos esforços dos EUA e seus aliados para interferir no financiamento do taleban no ano passado, usando os militares e a inteligência, os oficiais americanos reconhecem que fizeram pouca diferença.
“Eu não acredito que podemos mudar significantemente a eficiência do grupo cortando seu dinheiro”, disse o representante Adam Smith, democrata do Estado de Washington do Conselho da Câmara de Inteligência e de Serviços Armados, que viajou ao Afeganistão e ao Paquistão no mês passado. “Não estou dizendo que não deveríamos tentar. É apenas maior e mais complexo do que algo que podemos lidar efetivamente”.
A habilidade do taleban de arrecadar dinheiro complica a decisão da administração de Obama de enviar mais tropas para o Afeganistão. Não ficou claro, por exemplo, se o envio de dez mil marinheiros no meio deste ano, para o centro da produção de ópio na província de Helmand, terá um impacto concreto no fluxo da receita da insurgência. E os oficiais americanos estão discutindo se atacar o comércio de drogas não enfureceria fazendeiros que dependem disso para viver.
Mas mesmo que os EUA e seus aliados estejam prontos para estancar o fluxo de dinheiro, não ficou claro qual o impacto que haveria. Não custa muito treinar, equipar e pagar para obter insurgentes em um país empobrecido como o Afeganistão – os combatentes geralmente ganham de US$ 200 a US$ 500 – e ainda corromper a segurança local afegã e oficiais do governo do país.
“Essas operações são tão baratas que eles podem continuar com elas indefinidamente, mesmo com recursos gerados localmente por meio de pequenas empresas e doações”, disse Kenneth Katzman, especialista em Oriente Médio no Serviço de Pesquisa do Congresso e ex-analista da CIA sobre a região.
Os oficiais americanos dizem que ficaram surpresos em descobrir nos últimos meses que doações estrangeiras é a maior fonte de dinheiro do taleban, superando o ópio.
“Antes, havia um pensamento de que todo o dinheiro vinha das drogas no Afeganistão”, disse Richard C. Holbrooke, enviado especial da administração para o Afeganistão e Paquistão, em junho. “Isso simplesmente não é verdade”.
Sustentando essa visão, o general Stanley A. McChrystal, alto comandante da OTAN no Afeganistão, informou em uma avaliação estratégica feita em 30 de agosto sobre seu ceticismo quanto ao plano de reprimir o comércio de ópio para prejudicar as finanças do taleban de maneira geral.
“Eliminar o acesso da insurgência aos lucros do narcotráfico – mesmo que possível e efetivo – não destruiria sua habilidade de operar enquanto outras fontes de receita permanecessem intactas”, disse McChrystal.
A Cia estimou, recentemente, em um relatório de classificação que os líderes taleban e seus associados receberam US$ 106 milhões de doadores estrangeiros no ano passado, informou números do “The Washington Post”, em uma edição do mês passado. Os cidadãos da Arábia Saudita, do Afeganistão, Irã e algumas nações do Golfo Pérsico são os maiores doadores individuais, disse um oficial americano antiterrorista.
Altos oficiais da inteligência americana e diplomatas dizem que, até o momento, não há evidências de que os governos da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes Unidos ou de outros Estados do Golfo Pérsico estão fornecendo assistência direta à insurgência afegã. Mas oficiais da inteligência americana dizem suspeitas de que operadores da inteligência paquistanesa continuam dando assistência financeira ao taleban afegão, uma prática que o governo paquistanês nega.
Vitor mango- Pontos : 117475
Re: EUA lutam para acabar com fontes financeiras do taleban
Nao se ILUDAM. OBAMA esta do lado dos TALIBAS!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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