Chávez põe as armas nas mãos do povo
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Chávez põe as armas nas mãos do povo
Chávez põe as armas nas mãos do povo
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Presidente promulgou uma lei que estabelece a formação das milícias populares e outra que prevê novamente a instalação do serviço militar obrigatório por um ano. Mas a sua popularidade continua em queda
"Nós não temos planos para agredir ninguém, mas vamos converter a Venezuela num país capaz de defender até o último milímetro do território", disse o Presidente venezuelano, no dia em que promulgou a lei que cria as milícias bolivarianas. "É o povo em armas", um corpo armado de civis que responde directamente a Hugo Chávez.
A criação das milícias remonta já a 2005, mas estas estavam directamente ligadas aos militares. No ano passado, a Lei Orgânica das Forças Armadas indicava que as Milícias Nacionais Bolivarianas estavam formadas por reservistas, pelas "milícias territoriais" e pelos "corpos combatentes". Estes foram criados em instituições públicas, universidades ou empresas (como a Petróleos da Venezuela).
As novas Milícias Bolivarianas (desaparece o "nacional" e há quem diga que poderá no futuro vir a incluir estrangeiros e ser alargada à totalidade dos países da Alternativa Bolivariana para as Américas) não incluem agora os militares na reserva. São "unidades formadas por cidadãos e cidadãs que trabalham em instituições públicas ou privadas e que, de maneira voluntária, são registados, organizados e treinados pelo Comando Geral da Milícia Bolivariana".
Segundo o El País, o novo corpo de combatentes ajudará também à formação dos Comités de Defesa Integral, feitos à imagem dos Comités de Defesa da Revolução em Cuba, usados como mecanismo de organização e controlo social.
Além desta "reforma" das milícias, foi promulgada ainda a lei que, na prática, acaba por instituir a obrigatoriedade do serviço militar durante um ano. Isto porque a Lei de Incorporação Militar, que estabelece como "dever" de todos os venezuelanos com idades entre os 18 e os 60 anos a obrigatoriedade de prestar serviço militar - completo ou por fases, para conjugar com trabalho e estudos.
Esta semana, uma sondagem da organização Hinterlaces revelou uma queda da popularidade de Chávez, agora abaixo dos 52%. Se as presidenciais fossem hoje, 49% dos venezuelanos não saberiam em quem votar, só 35% escolheriam Chávez e 16% outros candidatos. Além disso, 55% dos inquiridos revelaram não ter confiança no Presidente e 61% disseram que devia deixar o poder em 2012, no final do segundo mandato.
DN
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Presidente promulgou uma lei que estabelece a formação das milícias populares e outra que prevê novamente a instalação do serviço militar obrigatório por um ano. Mas a sua popularidade continua em queda
"Nós não temos planos para agredir ninguém, mas vamos converter a Venezuela num país capaz de defender até o último milímetro do território", disse o Presidente venezuelano, no dia em que promulgou a lei que cria as milícias bolivarianas. "É o povo em armas", um corpo armado de civis que responde directamente a Hugo Chávez.
A criação das milícias remonta já a 2005, mas estas estavam directamente ligadas aos militares. No ano passado, a Lei Orgânica das Forças Armadas indicava que as Milícias Nacionais Bolivarianas estavam formadas por reservistas, pelas "milícias territoriais" e pelos "corpos combatentes". Estes foram criados em instituições públicas, universidades ou empresas (como a Petróleos da Venezuela).
As novas Milícias Bolivarianas (desaparece o "nacional" e há quem diga que poderá no futuro vir a incluir estrangeiros e ser alargada à totalidade dos países da Alternativa Bolivariana para as Américas) não incluem agora os militares na reserva. São "unidades formadas por cidadãos e cidadãs que trabalham em instituições públicas ou privadas e que, de maneira voluntária, são registados, organizados e treinados pelo Comando Geral da Milícia Bolivariana".
Segundo o El País, o novo corpo de combatentes ajudará também à formação dos Comités de Defesa Integral, feitos à imagem dos Comités de Defesa da Revolução em Cuba, usados como mecanismo de organização e controlo social.
Além desta "reforma" das milícias, foi promulgada ainda a lei que, na prática, acaba por instituir a obrigatoriedade do serviço militar durante um ano. Isto porque a Lei de Incorporação Militar, que estabelece como "dever" de todos os venezuelanos com idades entre os 18 e os 60 anos a obrigatoriedade de prestar serviço militar - completo ou por fases, para conjugar com trabalho e estudos.
Esta semana, uma sondagem da organização Hinterlaces revelou uma queda da popularidade de Chávez, agora abaixo dos 52%. Se as presidenciais fossem hoje, 49% dos venezuelanos não saberiam em quem votar, só 35% escolheriam Chávez e 16% outros candidatos. Além disso, 55% dos inquiridos revelaram não ter confiança no Presidente e 61% disseram que devia deixar o poder em 2012, no final do segundo mandato.
DN
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