Figuras próximas afastam marcelo de líder do PSD
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Figuras próximas afastam marcelo de líder do PSD
Figuras próximas afastam marcelo de líder do PSD
por FRANCISCO MANGAS
Hoje
Marcelo Rebelo de Sousa estará mais interessado neste momento numa candidatura à Presidência da República do que no regresso à ribalta partidária, no PSD.
O DN foi ouvir algumas das figuras mais próximas do professor. Pedro, um dos seus irmãos, adianta que Marcelo só admitia avançar para a liderança num cenário de unidade. Assim é melhor não avançar.
Certa vez, ainda no tempo da escola primária, o professor terá perguntado a um dos alunos: que gostaria de ser ele quando fosse grande? A resposta surgiu pronta, sem hesitações: "Primeiro-ministro". Se fosse possível recuar umas décadas e repetir este episódio que se conta de Marcelo Rebelo de Sousa, a resposta podia muito bem ser outra. O menino, mais ponderado, talvez dissesse: "Quero ser Presidente da República". Será este o rumo do comentador político, "que todos os domingos condiciona e interfere na vida do partido"?
Quem o conhece de perto, exclui a possibilidade de Marcelo voltar "ao ringue" na disputa pela liderança do PSD. "Ele só poderia avançar numa lógica de unidade", diz Pedro Rebelo de Sousa. Mas, no actual momento, refere o irmão do comentador, a "temática do divisionismo" impera entre os sociais-democratas. Sendo assim, "como o partido não o quer, não faz sentido nenhum" a sua candidatura.
Mário Melo Rocha, que pertenceu à direcção nacional do PSD, quando Marcelo Rebelo de Sousa era líder (1996-1999), também põe de parte um regresso do professor à vida partidária activa. "Marcelo já disse que não quer ringue. Não acredito que seja candidato, só se houvesse um golpe de teatro". Será mesmo assim. Terá mesmo ele, e mantendo a metáfora do pugilismo, atirado a toalha ao chão? Sofia Galvão, elemento da comissão consultiva no tempo da liderança de Marcelo, não afasta a hipótese de o ver de novo à frente do partido. É uma situação "completamente imprevisível. Só ele, ou nem mesmo ele, ainda sabe".
No interior do partido, a fazer fé nas palavras de Virgílio Costa, presidente da distrital do PSD de Braga, a candidatura ao lugar de Manuela Ferreira Leite do comentador seria mal acolhida. "O professor Marcelo faz lembrar a história do Pedro e o Lobo, tantas vezes aparece como putativo candidato que já ninguém o leva a sério". Ser candidato "exige sacrifícios e apoios que ele já não tem no partido", refere Virgílio Costa.
A alegada falta de apoios nas bases e nos dirigentes locais, segundo o líder da distrital de Braga, pode ter origem nos comentários políticos de Marcelo, ao domingo à noite, na RTP. "A intervenção televisiva tem gerado animosidade no interior do PSD, pela forma como interfere e condiciona a vida do partido. Mesmo no papel de comentador, defende Virgílio Costa, "ele não pode separar-se da condição de militante e de ex-líder".
O dilema PSD ou Belém, na aparência, parece, desfeito. O professor de Direito, antigo director do Expresso, nascido em Lisboa em 1948, enfim, não será primeiro-ministro, a porta da Presidência da República, contudo, mantêm-se aberta. Mas "ainda é muito cedo" para se falar de presidenciais, afirma Pedro Rebelo de Sousa. É um problema difícil de contornar: o actual presidente, "apesar das vicissitudes, tem uma idade e a perspectiva de continuar a ser apoiado pelo PSD", lembra o jurista.
Os antigos dirigentes que estiveram na direcção do partido no tempo da liderança do comentador também usam a prudência para abordar este delicado tema. Na opinião de Melo Rocha, o lugar do Presidente da República "está ocupado". Por isso, "é prematuro dizer-se que Marcelo tem a intenção de ser o candidato. Só ele saberá".Também Carlos Horta e Costa, antigo dirigente social-democrata, acha prematuro avançar nomes "quando a Presidência está entregue ao Professor Cavaco Silva".
"Como irmão", Pedro Rebelo de Sousa aconselha Marcelo a ficar onde está. Tanto a liderança do partido como Belém seria "um perda da qualidade de vida que ele hoje tem". Marcelo é professor catedrático de Direito e comentador político na RTP1.
DN
por FRANCISCO MANGAS
Hoje
Marcelo Rebelo de Sousa estará mais interessado neste momento numa candidatura à Presidência da República do que no regresso à ribalta partidária, no PSD.
O DN foi ouvir algumas das figuras mais próximas do professor. Pedro, um dos seus irmãos, adianta que Marcelo só admitia avançar para a liderança num cenário de unidade. Assim é melhor não avançar.
Certa vez, ainda no tempo da escola primária, o professor terá perguntado a um dos alunos: que gostaria de ser ele quando fosse grande? A resposta surgiu pronta, sem hesitações: "Primeiro-ministro". Se fosse possível recuar umas décadas e repetir este episódio que se conta de Marcelo Rebelo de Sousa, a resposta podia muito bem ser outra. O menino, mais ponderado, talvez dissesse: "Quero ser Presidente da República". Será este o rumo do comentador político, "que todos os domingos condiciona e interfere na vida do partido"?
Quem o conhece de perto, exclui a possibilidade de Marcelo voltar "ao ringue" na disputa pela liderança do PSD. "Ele só poderia avançar numa lógica de unidade", diz Pedro Rebelo de Sousa. Mas, no actual momento, refere o irmão do comentador, a "temática do divisionismo" impera entre os sociais-democratas. Sendo assim, "como o partido não o quer, não faz sentido nenhum" a sua candidatura.
Mário Melo Rocha, que pertenceu à direcção nacional do PSD, quando Marcelo Rebelo de Sousa era líder (1996-1999), também põe de parte um regresso do professor à vida partidária activa. "Marcelo já disse que não quer ringue. Não acredito que seja candidato, só se houvesse um golpe de teatro". Será mesmo assim. Terá mesmo ele, e mantendo a metáfora do pugilismo, atirado a toalha ao chão? Sofia Galvão, elemento da comissão consultiva no tempo da liderança de Marcelo, não afasta a hipótese de o ver de novo à frente do partido. É uma situação "completamente imprevisível. Só ele, ou nem mesmo ele, ainda sabe".
No interior do partido, a fazer fé nas palavras de Virgílio Costa, presidente da distrital do PSD de Braga, a candidatura ao lugar de Manuela Ferreira Leite do comentador seria mal acolhida. "O professor Marcelo faz lembrar a história do Pedro e o Lobo, tantas vezes aparece como putativo candidato que já ninguém o leva a sério". Ser candidato "exige sacrifícios e apoios que ele já não tem no partido", refere Virgílio Costa.
A alegada falta de apoios nas bases e nos dirigentes locais, segundo o líder da distrital de Braga, pode ter origem nos comentários políticos de Marcelo, ao domingo à noite, na RTP. "A intervenção televisiva tem gerado animosidade no interior do PSD, pela forma como interfere e condiciona a vida do partido. Mesmo no papel de comentador, defende Virgílio Costa, "ele não pode separar-se da condição de militante e de ex-líder".
O dilema PSD ou Belém, na aparência, parece, desfeito. O professor de Direito, antigo director do Expresso, nascido em Lisboa em 1948, enfim, não será primeiro-ministro, a porta da Presidência da República, contudo, mantêm-se aberta. Mas "ainda é muito cedo" para se falar de presidenciais, afirma Pedro Rebelo de Sousa. É um problema difícil de contornar: o actual presidente, "apesar das vicissitudes, tem uma idade e a perspectiva de continuar a ser apoiado pelo PSD", lembra o jurista.
Os antigos dirigentes que estiveram na direcção do partido no tempo da liderança do comentador também usam a prudência para abordar este delicado tema. Na opinião de Melo Rocha, o lugar do Presidente da República "está ocupado". Por isso, "é prematuro dizer-se que Marcelo tem a intenção de ser o candidato. Só ele saberá".Também Carlos Horta e Costa, antigo dirigente social-democrata, acha prematuro avançar nomes "quando a Presidência está entregue ao Professor Cavaco Silva".
"Como irmão", Pedro Rebelo de Sousa aconselha Marcelo a ficar onde está. Tanto a liderança do partido como Belém seria "um perda da qualidade de vida que ele hoje tem". Marcelo é professor catedrático de Direito e comentador político na RTP1.
DN
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