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Figuras próximas afastam marcelo de líder do PSD

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Out 25, 2009 8:56 am

Figuras próximas afastam marcelo de líder do PSD

por FRANCISCO MANGAS
Hoje

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Marcelo Rebelo de Sousa estará mais interessado neste momento numa candidatura à Presidência da República do que no regresso à ribalta partidária, no PSD.

O DN foi ouvir algumas das figuras mais próximas do professor. Pedro, um dos seus irmãos, adianta que Marcelo só admitia avançar para a liderança num cenário de unidade. Assim é melhor não avançar.

Certa vez, ainda no tempo da escola primária, o professor terá perguntado a um dos alunos: que gostaria de ser ele quando fosse grande? A resposta surgiu pronta, sem hesitações: "Primeiro-ministro". Se fosse possível recuar umas décadas e repetir este episódio que se conta de Marcelo Rebelo de Sousa, a resposta podia muito bem ser outra. O menino, mais ponderado, talvez dissesse: "Quero ser Presidente da República". Será este o rumo do comentador político, "que todos os domingos condiciona e interfere na vida do partido"?

Quem o conhece de perto, exclui a possibilidade de Marcelo voltar "ao ringue" na disputa pela liderança do PSD. "Ele só poderia avançar numa lógica de unidade", diz Pedro Rebelo de Sousa. Mas, no actual momento, refere o irmão do comentador, a "temática do divisionismo" impera entre os sociais-democratas. Sendo assim, "como o partido não o quer, não faz sentido nenhum" a sua candidatura.

Mário Melo Rocha, que pertenceu à direcção nacional do PSD, quando Marcelo Rebelo de Sousa era líder (1996-1999), também põe de parte um regresso do professor à vida partidária activa. "Marcelo já disse que não quer ringue. Não acredito que seja candidato, só se houvesse um golpe de teatro". Será mesmo assim. Terá mesmo ele, e mantendo a metáfora do pugilismo, atirado a toalha ao chão? Sofia Galvão, elemento da comissão consultiva no tempo da liderança de Marcelo, não afasta a hipótese de o ver de novo à frente do partido. É uma situação "completamente imprevisível. Só ele, ou nem mesmo ele, ainda sabe".

No interior do partido, a fazer fé nas palavras de Virgílio Costa, presidente da distrital do PSD de Braga, a candidatura ao lugar de Manuela Ferreira Leite do comentador seria mal acolhida. "O professor Marcelo faz lembrar a história do Pedro e o Lobo, tantas vezes aparece como putativo candidato que já ninguém o leva a sério". Ser candidato "exige sacrifícios e apoios que ele já não tem no partido", refere Virgílio Costa.

A alegada falta de apoios nas bases e nos dirigentes locais, segundo o líder da distrital de Braga, pode ter origem nos comentários políticos de Marcelo, ao domingo à noite, na RTP. "A intervenção televisiva tem gerado animosidade no interior do PSD, pela forma como interfere e condiciona a vida do partido. Mesmo no papel de comentador, defende Virgílio Costa, "ele não pode separar-se da condição de militante e de ex-líder".

O dilema PSD ou Belém, na aparência, parece, desfeito. O professor de Direito, antigo director do Expresso, nascido em Lisboa em 1948, enfim, não será primeiro-ministro, a porta da Presidência da República, contudo, mantêm-se aberta. Mas "ainda é muito cedo" para se falar de presidenciais, afirma Pedro Rebelo de Sousa. É um problema difícil de contornar: o actual presidente, "apesar das vicissitudes, tem uma idade e a perspectiva de continuar a ser apoiado pelo PSD", lembra o jurista.

Os antigos dirigentes que estiveram na direcção do partido no tempo da liderança do comentador também usam a prudência para abordar este delicado tema. Na opinião de Melo Rocha, o lugar do Presidente da República "está ocupado". Por isso, "é prematuro dizer-se que Marcelo tem a intenção de ser o candidato. Só ele saberá".Também Carlos Horta e Costa, antigo dirigente social-democrata, acha prematuro avançar nomes "quando a Presidência está entregue ao Professor Cavaco Silva".

"Como irmão", Pedro Rebelo de Sousa aconselha Marcelo a ficar onde está. Tanto a liderança do partido como Belém seria "um perda da qualidade de vida que ele hoje tem". Marcelo é professor catedrático de Direito e comentador político na RTP1.

DN

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