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Desemprego nos EUA atinge em julho nível mais alto em quatro anos

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Desemprego nos EUA atinge em julho nível mais alto em quatro anos Empty Desemprego nos EUA atinge em julho nível mais alto em quatro anos

Mensagem por Admin Sáb Ago 02, 2008 2:26 am

Desemprego nos EUA atinge em julho nível mais alto em quatro anos
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Jorge A. Bañales

Washington, 1 ago (EFE).- A economia dos Estados Unidos perdeu desde janeiro mais de 463 mil postos de trabalho, fazendo com que o índice de desemprego em julho subisse 0,2 ponto percentual para 5,7%, o mais alto em quatro anos, informou hoje o Departamento de Trabalho.

O relatório mostrou que a economia perdeu 51 mil postos de trabalho em julho, o sétimo mês consecutivo com aumento do desemprego, enquanto o ritmo de crescimento econômico continua lento.

A maioria dos analistas esperava que o índice de desemprego subisse de 5,5% em junho para 5,6% em julho, e tinha calculado a perda de quase 72 mil postos de trabalho.

Os dados sobre o desemprego não alarmaram muito os mercados de valores e os investidores pareceram conformados com o fato de a economia ter perdido menos postos de trabalho do que o esperado pelos analistas, mas o relatório reacendeu o debate sobre se os EUA continuam em perigo de recessão ou não.

Segundo a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, "os números do emprego são outro sinal doloroso" de como "a estratégia econômica da Administração Bush falhou para os trabalhadores americanos".

A representante do estado da Califórnia reiterou a proposta dos democratas para um segundo plano de estímulo econômico que complemente o aprovado em fevereiro, cujo elemento principal foi a devolução de cerca de US$ 155 bilhões em impostos.

Na semana passada, o número de pedidos de seguro-desemprego alcançou seu nível mais alto em cinco anos, e as enquetes de confiança dos consumidores assinalam que, preocupados com o panorama de trabalho, os americanos tendem a cortar suas despesas.

No mês passado houve uma perda de 35 mil empregos nas fábricas, o mesmo número que em junho.

Isto é paradoxal já que, segundo o Governo do presidente George W. Bush, o aumento das exportações contribuiu para reduzir o déficit no comércio exterior de bens e serviços dos EUA e teve uma contribuição substancial no crescimento econômico do país este ano.

Ontem, o Departamento de Comércio informou que durante o segundo trimestre deste ano a atividade econômica cresceu a um ritmo anual de 1,9%, após um crescimento de 0,9% entre janeiro e março e teve uma contração de 0,2% no último trimestre do ano passado.

A prolongada crise dos setores de habitação e das financeiras também se reflete no relatório entregue hoje.

A construção teve uma perda líquida de 22 mil empregos e nas empresas financeiras não houve mudanças, após uma redução de 13 mil postos de trabalho no mês anterior.

O setor de serviços perdeu cinco mil postos de trabalho, a primeira diminuição desde março, e no comércio de varejo, onde em junho se tinham perdido 6,3 mil empregos, em julho desapareceram 16,5 mil postos de trabalho.

O relatório do Departamento de Trabalho mostra que as remunerações horárias subiram, em média, 1,3% em julho, isto é US$ 0,6, para US$ 18,06.

A remuneração média dos trabalhadores subiu 3,4% no último ano, muito atrás do aumento de 5% registrado no mesmo período nos preços pagos pelos consumidores.

Durante julho, o setor de saúde passou a oferecer 33 mil novos postos de trabalho e o emprego governamental cresceu em 25 mil novos postos.

Os números do Governo mostram que em julho havia 8,8 milhões de pessoas à procura de emprego e que aproximadamente 20% delas estavam sem trabalho por pelo menos seis meses. EFE
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Desemprego nos EUA atinge em julho nível mais alto em quatro anos Empty Re: Desemprego nos EUA atinge em julho nível mais alto em quatro anos

Mensagem por Viriato Sáb Ago 02, 2008 1:50 pm

Admin escreveu:Desemprego nos EUA atinge em julho nível mais alto em quatro anos
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Washington, 1 ago (EFE).- A economia dos Estados Unidos perdeu desde janeiro mais de 463 mil postos de trabalho, fazendo com que o índice de desemprego em julho subisse 0,2 ponto percentual para 5,7%, o mais alto em quatro anos, informou hoje o Departamento de Trabalho.

O relatório mostrou que a economia perdeu 51 mil postos de trabalho em julho, o sétimo mês consecutivo com aumento do desemprego, enquanto o ritmo de crescimento econômico continua lento.

A maioria dos analistas esperava que o índice de desemprego subisse de 5,5% em junho para 5,6% em julho, e tinha calculado a perda de quase 72 mil postos de trabalho.

Os dados sobre o desemprego não alarmaram muito os mercados de valores e os investidores pareceram conformados com o fato de a economia ter perdido menos postos de trabalho do que o esperado pelos analistas, mas o relatório reacendeu o debate sobre se os EUA continuam em perigo de recessão ou não.

Segundo a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, "os números do emprego são outro sinal doloroso" de como "a estratégia econômica da Administração Bush falhou para os trabalhadores americanos".

A representante do estado da Califórnia reiterou a proposta dos democratas para um segundo plano de estímulo econômico que complemente o aprovado em fevereiro, cujo elemento principal foi a devolução de cerca de US$ 155 bilhões em impostos.

Na semana passada, o número de pedidos de seguro-desemprego alcançou seu nível mais alto em cinco anos, e as enquetes de confiança dos consumidores assinalam que, preocupados com o panorama de trabalho, os americanos tendem a cortar suas despesas.

No mês passado houve uma perda de 35 mil empregos nas fábricas, o mesmo número que em junho.

Isto é paradoxal já que, segundo o Governo do presidente George W. Bush, o aumento das exportações contribuiu para reduzir o déficit no comércio exterior de bens e serviços dos EUA e teve uma contribuição substancial no crescimento econômico do país este ano.

Ontem, o Departamento de Comércio informou que durante o segundo trimestre deste ano a atividade econômica cresceu a um ritmo anual de 1,9%, após um crescimento de 0,9% entre janeiro e março e teve uma contração de 0,2% no último trimestre do ano passado.

A prolongada crise dos setores de habitação e das financeiras também se reflete no relatório entregue hoje.

A construção teve uma perda líquida de 22 mil empregos e nas empresas financeiras não houve mudanças, após uma redução de 13 mil postos de trabalho no mês anterior.

O setor de serviços perdeu cinco mil postos de trabalho, a primeira diminuição desde março, e no comércio de varejo, onde em junho se tinham perdido 6,3 mil empregos, em julho desapareceram 16,5 mil postos de trabalho.

O relatório do Departamento de Trabalho mostra que as remunerações horárias subiram, em média, 1,3% em julho, isto é US$ 0,6, para US$ 18,06.

A remuneração média dos trabalhadores subiu 3,4% no último ano, muito atrás do aumento de 5% registrado no mesmo período nos preços pagos pelos consumidores.

Durante julho, o setor de saúde passou a oferecer 33 mil novos postos de trabalho e o emprego governamental cresceu em 25 mil novos postos.

Os números do Governo mostram que em julho havia 8,8 milhões de pessoas à procura de emprego e que aproximadamente 20% delas estavam sem trabalho por pelo menos seis meses. EFE

Não é o que diz o inteligente. Deve ser engano....
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