Desemprego nos EUA atinge em julho nível mais alto em quatro anos
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Desemprego nos EUA atinge em julho nível mais alto em quatro anos
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TAMANHO DA LETRA
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Jorge A. Bañales
Washington, 1 ago (EFE).- A economia dos Estados Unidos perdeu desde janeiro mais de 463 mil postos de trabalho, fazendo com que o índice de desemprego em julho subisse 0,2 ponto percentual para 5,7%, o mais alto em quatro anos, informou hoje o Departamento de Trabalho.
O relatório mostrou que a economia perdeu 51 mil postos de trabalho em julho, o sétimo mês consecutivo com aumento do desemprego, enquanto o ritmo de crescimento econômico continua lento.
A maioria dos analistas esperava que o índice de desemprego subisse de 5,5% em junho para 5,6% em julho, e tinha calculado a perda de quase 72 mil postos de trabalho.
Os dados sobre o desemprego não alarmaram muito os mercados de valores e os investidores pareceram conformados com o fato de a economia ter perdido menos postos de trabalho do que o esperado pelos analistas, mas o relatório reacendeu o debate sobre se os EUA continuam em perigo de recessão ou não.
Segundo a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, "os números do emprego são outro sinal doloroso" de como "a estratégia econômica da Administração Bush falhou para os trabalhadores americanos".
A representante do estado da Califórnia reiterou a proposta dos democratas para um segundo plano de estímulo econômico que complemente o aprovado em fevereiro, cujo elemento principal foi a devolução de cerca de US$ 155 bilhões em impostos.
Na semana passada, o número de pedidos de seguro-desemprego alcançou seu nível mais alto em cinco anos, e as enquetes de confiança dos consumidores assinalam que, preocupados com o panorama de trabalho, os americanos tendem a cortar suas despesas.
No mês passado houve uma perda de 35 mil empregos nas fábricas, o mesmo número que em junho.
Isto é paradoxal já que, segundo o Governo do presidente George W. Bush, o aumento das exportações contribuiu para reduzir o déficit no comércio exterior de bens e serviços dos EUA e teve uma contribuição substancial no crescimento econômico do país este ano.
Ontem, o Departamento de Comércio informou que durante o segundo trimestre deste ano a atividade econômica cresceu a um ritmo anual de 1,9%, após um crescimento de 0,9% entre janeiro e março e teve uma contração de 0,2% no último trimestre do ano passado.
A prolongada crise dos setores de habitação e das financeiras também se reflete no relatório entregue hoje.
A construção teve uma perda líquida de 22 mil empregos e nas empresas financeiras não houve mudanças, após uma redução de 13 mil postos de trabalho no mês anterior.
O setor de serviços perdeu cinco mil postos de trabalho, a primeira diminuição desde março, e no comércio de varejo, onde em junho se tinham perdido 6,3 mil empregos, em julho desapareceram 16,5 mil postos de trabalho.
O relatório do Departamento de Trabalho mostra que as remunerações horárias subiram, em média, 1,3% em julho, isto é US$ 0,6, para US$ 18,06.
A remuneração média dos trabalhadores subiu 3,4% no último ano, muito atrás do aumento de 5% registrado no mesmo período nos preços pagos pelos consumidores.
Durante julho, o setor de saúde passou a oferecer 33 mil novos postos de trabalho e o emprego governamental cresceu em 25 mil novos postos.
Os números do Governo mostram que em julho havia 8,8 milhões de pessoas à procura de emprego e que aproximadamente 20% delas estavam sem trabalho por pelo menos seis meses. EFE
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Washington, 1 ago (EFE).- A economia dos Estados Unidos perdeu desde janeiro mais de 463 mil postos de trabalho, fazendo com que o índice de desemprego em julho subisse 0,2 ponto percentual para 5,7%, o mais alto em quatro anos, informou hoje o Departamento de Trabalho.
O relatório mostrou que a economia perdeu 51 mil postos de trabalho em julho, o sétimo mês consecutivo com aumento do desemprego, enquanto o ritmo de crescimento econômico continua lento.
A maioria dos analistas esperava que o índice de desemprego subisse de 5,5% em junho para 5,6% em julho, e tinha calculado a perda de quase 72 mil postos de trabalho.
Os dados sobre o desemprego não alarmaram muito os mercados de valores e os investidores pareceram conformados com o fato de a economia ter perdido menos postos de trabalho do que o esperado pelos analistas, mas o relatório reacendeu o debate sobre se os EUA continuam em perigo de recessão ou não.
Segundo a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, "os números do emprego são outro sinal doloroso" de como "a estratégia econômica da Administração Bush falhou para os trabalhadores americanos".
A representante do estado da Califórnia reiterou a proposta dos democratas para um segundo plano de estímulo econômico que complemente o aprovado em fevereiro, cujo elemento principal foi a devolução de cerca de US$ 155 bilhões em impostos.
Na semana passada, o número de pedidos de seguro-desemprego alcançou seu nível mais alto em cinco anos, e as enquetes de confiança dos consumidores assinalam que, preocupados com o panorama de trabalho, os americanos tendem a cortar suas despesas.
No mês passado houve uma perda de 35 mil empregos nas fábricas, o mesmo número que em junho.
Isto é paradoxal já que, segundo o Governo do presidente George W. Bush, o aumento das exportações contribuiu para reduzir o déficit no comércio exterior de bens e serviços dos EUA e teve uma contribuição substancial no crescimento econômico do país este ano.
Ontem, o Departamento de Comércio informou que durante o segundo trimestre deste ano a atividade econômica cresceu a um ritmo anual de 1,9%, após um crescimento de 0,9% entre janeiro e março e teve uma contração de 0,2% no último trimestre do ano passado.
A prolongada crise dos setores de habitação e das financeiras também se reflete no relatório entregue hoje.
A construção teve uma perda líquida de 22 mil empregos e nas empresas financeiras não houve mudanças, após uma redução de 13 mil postos de trabalho no mês anterior.
O setor de serviços perdeu cinco mil postos de trabalho, a primeira diminuição desde março, e no comércio de varejo, onde em junho se tinham perdido 6,3 mil empregos, em julho desapareceram 16,5 mil postos de trabalho.
O relatório do Departamento de Trabalho mostra que as remunerações horárias subiram, em média, 1,3% em julho, isto é US$ 0,6, para US$ 18,06.
A remuneração média dos trabalhadores subiu 3,4% no último ano, muito atrás do aumento de 5% registrado no mesmo período nos preços pagos pelos consumidores.
Durante julho, o setor de saúde passou a oferecer 33 mil novos postos de trabalho e o emprego governamental cresceu em 25 mil novos postos.
Os números do Governo mostram que em julho havia 8,8 milhões de pessoas à procura de emprego e que aproximadamente 20% delas estavam sem trabalho por pelo menos seis meses. EFE
Admin- Admin
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Re: Desemprego nos EUA atinge em julho nível mais alto em quatro anos
Admin escreveu:Desemprego nos EUA atinge em julho nível mais alto em quatro anos
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O relatório mostrou que a economia perdeu 51 mil postos de trabalho em julho, o sétimo mês consecutivo com aumento do desemprego, enquanto o ritmo de crescimento econômico continua lento.
A maioria dos analistas esperava que o índice de desemprego subisse de 5,5% em junho para 5,6% em julho, e tinha calculado a perda de quase 72 mil postos de trabalho.
Os dados sobre o desemprego não alarmaram muito os mercados de valores e os investidores pareceram conformados com o fato de a economia ter perdido menos postos de trabalho do que o esperado pelos analistas, mas o relatório reacendeu o debate sobre se os EUA continuam em perigo de recessão ou não.
Segundo a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, "os números do emprego são outro sinal doloroso" de como "a estratégia econômica da Administração Bush falhou para os trabalhadores americanos".
A representante do estado da Califórnia reiterou a proposta dos democratas para um segundo plano de estímulo econômico que complemente o aprovado em fevereiro, cujo elemento principal foi a devolução de cerca de US$ 155 bilhões em impostos.
Na semana passada, o número de pedidos de seguro-desemprego alcançou seu nível mais alto em cinco anos, e as enquetes de confiança dos consumidores assinalam que, preocupados com o panorama de trabalho, os americanos tendem a cortar suas despesas.
No mês passado houve uma perda de 35 mil empregos nas fábricas, o mesmo número que em junho.
Isto é paradoxal já que, segundo o Governo do presidente George W. Bush, o aumento das exportações contribuiu para reduzir o déficit no comércio exterior de bens e serviços dos EUA e teve uma contribuição substancial no crescimento econômico do país este ano.
Ontem, o Departamento de Comércio informou que durante o segundo trimestre deste ano a atividade econômica cresceu a um ritmo anual de 1,9%, após um crescimento de 0,9% entre janeiro e março e teve uma contração de 0,2% no último trimestre do ano passado.
A prolongada crise dos setores de habitação e das financeiras também se reflete no relatório entregue hoje.
A construção teve uma perda líquida de 22 mil empregos e nas empresas financeiras não houve mudanças, após uma redução de 13 mil postos de trabalho no mês anterior.
O setor de serviços perdeu cinco mil postos de trabalho, a primeira diminuição desde março, e no comércio de varejo, onde em junho se tinham perdido 6,3 mil empregos, em julho desapareceram 16,5 mil postos de trabalho.
O relatório do Departamento de Trabalho mostra que as remunerações horárias subiram, em média, 1,3% em julho, isto é US$ 0,6, para US$ 18,06.
A remuneração média dos trabalhadores subiu 3,4% no último ano, muito atrás do aumento de 5% registrado no mesmo período nos preços pagos pelos consumidores.
Durante julho, o setor de saúde passou a oferecer 33 mil novos postos de trabalho e o emprego governamental cresceu em 25 mil novos postos.
Os números do Governo mostram que em julho havia 8,8 milhões de pessoas à procura de emprego e que aproximadamente 20% delas estavam sem trabalho por pelo menos seis meses. EFE
Não é o que diz o inteligente. Deve ser engano....
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