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Mensagem por TheNightTrain Qui Out 29, 2009 6:23 am

AINDA EXISTE ESCRAVIDÃO

Muitos foram os episódios da história onde as grandes mudanças propiciaram ao homem uma alavancagem no seu desenvolvimento.
Um destes episódios foi a escravidão, a qual obrigava o homem ao trabalho braçal, no entanto, havia em troca a alimentação e moradia. Esta escravidão do físico só terminou porque a mente do homem continuava livre, desejosa de mudança, criando meios para a liberdade. A liberdade veio e o homem começou a perceber o quanto custava a moradia e a alimentação, pois, descobriu que a mísera paga do seu trabalho mal dava para se alimentar, percebeu que a tão sonhada liberdade se transformara num pesadelo. O fato foi o mesmo para muitas pessoas, no entanto, a forma como cada um reagiu a ele foi fator decisivo nas escolhas que fizeram a partir de então para suas vidas. Uns procuraram alternativas, criaram uma forma de gerar necessidades, gerar renda, fazer negócios e mudaram suas vidas. A maioria vendeu sua liberdade por um punhado de dinheiro no final do mês e continuou a viver mal, reclamando de tudo e de todos, se submetendo a continuar fazendo coisas que não gostava e a deixar de fazer coisas que gostava. Se analisarmos a vida nos nossos dias, muito pouca coisa mudou desde então, e quantos e quantos ainda se sentem escravizados a um trabalho que não gosta, a morar num local que não gosta, a conviver com pessoas que não gosta, a sentir coisas que não gosta, a ter uma renda que não gosta.
Platão dizia que o homem é fruto de seus pensamentos e Aristóteles dizia que o homem é fruto do meio.
Podemos dizer ainda que o homem é fruto de suas escolhas, pois, no meio onde vive é influenciado pelos acontecimentos e fatos do cotidiano, e a forma como o homem interpreta esses acontecimentos é que formaram o alicerce de sua base referencial de comportamento, a qual será a fonte de seus pensamentos.
Verificamos que o fato em si pouco importa, mas esta forma de interpretação é o fator determinante no comportamento e no sentimento. É como aquela velha história de dois irmãos, um era otimista e o outro pessimista. No natal o pessimista ganhou uma bela bicicleta e tudo o que fez foi focar nos problemas que teria, pois, a bicicleta poderia quebrar, ser roubada, poderia cair e se machucar, etc. Por outro lado, o otimista ganhou uma lata de esterco, e imediatamente saiu perguntando para todo mundo onde estava o cavalo que ganhara.
Assim, o significado atribuído ao fato foi o determinante no comportamento e no sentimento de cada um. O interessante é que esta escolha só depende de nós, e conscientemente falando ninguém faria uma escolha para se sentir mal, mas inconscientemente somos movidos por uma programação, por um aprendizado que tivemos até nossos 9 anos, onde desenvolvemos nossas referências emocionais pelo convívio com nossos pais, parentes, professores, etc, e são estas referências emocionais que norteiam nossas escolhas, nossos comportamentos.
Assim, muitas vezes não temos o que gostaríamos de ter, não sentimos o que gostaríamos de sentir, não vivemos como gostaríamos de viver, não nos expressamos como gostaríamos, então nos culpamos, não entendemos a nós mesmos, muitas vezes o homem procura bebida ou drogas para fugir de si mesmo, então vem a depressão, o stress, a insônia, etc. Finalmente procura ajuda especializada, procura conselhos de amigos, e não percebe que está procurando fora todas as respostas que estão dentro de si mesmo.
Percebemos acima de tudo que estamos submetidos a um outro tipo de escravidão, a escravidão pela mente inconsciente, a escravidão à nossa base referencial de comportamento aprendida na infância, por meio da qual continuamos a agir, a sentir e nos comportar de uma maneira que muitas vezes não gostamos. Na maioria das vezes não lembramos do fato original em si, mas em toda a situação semelhante, desenvolvemos o mesmo sentimento e emoções que sentimos no passado. Um exemplo interessante é o que ocorreu com um de nossos treinandos: ‘quando tinha 4 anos estava cochilando em uma rede e dois pássaros brigando caíram sobre ele. Este levou um grande susto e desde então sempre quando via um pássaro tinha o mesmo sentimento de pânico’. A mente inconsciente no sentido de preservá-lo da lembrança desta experiência não permitia que este fato viesse ao nível consciente, por outro lado, em toda situação onde houvesse pássaros envolvidos causava o mesmo sentimento do passado. É interessante que ao acessar o fato origem que causava o sentimento indesejado, este para de se manifestar em situações semelhantes.
Podemos dividir os padrões de comportamentos indesejáveis em dois grupos básicos. O primeiro é o comportamento fruto de crenças ao qual o indivíduo se habituou a conviver. São sintomas característicos deste padrão; medo de escuro, medo de ficar em lugar fechado, síndrome do pânico, fobia de algum animal, medo constante de morrer, sintomas sem um diagnóstico médico que lhe dê origem, como dor de cabeça, fibromialgia, alergia, etc. O segundo é o comportamento gerado por atitudes indesejáveis como irritação exagerada, desânimo constante, pessimismo constante, falta de carinho e afeto para com pessoas que ama, agressividade exagerada, passividade, auto sabotagem, apetite exagerado, compulsão por certos tipos de alimentos ou bebidas, etc.
Assim, somos escravos de nossos registros comportamentais originais, agindo ao longo de toda a vida segundo estes padrões herdados do nosso passado e registrados conforme nossa percepção no momento em que o fato ocorreu.
A efetiva mudança comportamental acontece quando ressignificamos estes acontecimentos do passado e associamos recursos de poder associados a estados de alta performance, tudo isto sendo condicionado por um período de tempo transformando estes novos padrões em hábitos definitivos. Para isto, nosso processo de desenvolvimento pessoal associa treinamentos que permitem a abertura de uma nova percepção de um mundo interior maravilhoso associados à oportunidade do treinando continuar condicionando estes novos padrões por meio de informações passadas em encontros mensais (COD - Clube Opendreams) ou pela Internet.

Eugênio Ferrarezi
:: Head Trainer
:: Opendreams Consultoria Comportamental
:: www.opendreams.com.br
:: eugenio@opendreams.com.br
:: Head Trainer OpenDreams; Conferencista e Trainer Internacional; Master Practitioner em Programação Neurolinguística; Estudos em Neurociência

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