Rangel, um farol para o PSD
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Rangel, um farol para o PSD
Rangel, um farol para o PSD
Paulo Rangel é o maior bluff do PSD, nesta época 2009/10. Fez uma campanha ridícula para as Europeias, cujo única força esteve nas prestações televisivas onde o terrorismo verbal, próprio das suas intervenções parlamentares, serviu como injecção de testosterona numa partido desvitalizado e depressivo. Mas quanto a relevância no discurso ou carisma na presença, zero. As sondagens eram o retrato fiel do que valia. Depois, aconteceu um imprevisto fenómeno de absentismo que castigou o PS e deu a vitória ao PSD. Os elogios que se fizeram a Rangel, o desvario dos festejos na Lapa, até o louvor a Ferreira Leite pela acertada escolha do candidato, foram reacções delirantes, próprias dos grupos que preferem a fuga à realidade.
Nesta entrevista, vemos somente um tecnocrata do carreirismo político. Não tem nada para dar a Portugal. Ainda por cima, está no PSD apenas por ser este maior do que o CDS em poder político, não por adesão ideológica seja a que projecto for. Acaso estes partidos trocassem de dimensão, Rangel trocaria imediatamente de camisola. O seu posicionamento já é de porteiro, com um pé dentro e outro fora, repetindo a agenda de Portas.
Um militante deste calibre nada quer arriscar, é tudo pela certa. Não? Foi para líder de bancada em situação de desespero da mesma, depois desta ter sido reduzida a escombros por Sócrates. Se ele falhasse, ninguém reparava nem lhe pediria contas. Se meramente conseguisse não ser humilhado, o partido gritaria vitória. Foi para as Europeias como último recurso, se falhasse a culpa era de quem o tinha escolhido em cima da hora, não do pobre coitado. Agora, este exemplar de raça barrosã prefere ser assalariado lá fora a ganhar a vida ajudando Portugal. Por uma razão demasiado óbvia: ele tem primeiro de queimar Marcelo e Passos Coelho antes de avançar. Espadas de Dâmocles só de plástico.
Rangel corporiza o modelo clássico do político à portuguesa, paradigma que o PSD exemplarmente cultivou: licenciados em Direito, cínicos, sanguíneos, de chã ambição. A sua agressividade verbal simula uma capacidade de liderança que a intuição não confirma. A facilidade com que mente, e a grosseria das mentiras, é demasiado obscena para sequer ter direito a um período de dúvida expectante. Mas ele pode ser muito útil para a politica nacional: basta vê-lo como farol, faiscando no breu tempestuoso onde navega o PSD, e saber que ir na sua direcção é ter a certeza de acabar naufragado ou encalhado.
Aspirina B
Paulo Rangel é o maior bluff do PSD, nesta época 2009/10. Fez uma campanha ridícula para as Europeias, cujo única força esteve nas prestações televisivas onde o terrorismo verbal, próprio das suas intervenções parlamentares, serviu como injecção de testosterona numa partido desvitalizado e depressivo. Mas quanto a relevância no discurso ou carisma na presença, zero. As sondagens eram o retrato fiel do que valia. Depois, aconteceu um imprevisto fenómeno de absentismo que castigou o PS e deu a vitória ao PSD. Os elogios que se fizeram a Rangel, o desvario dos festejos na Lapa, até o louvor a Ferreira Leite pela acertada escolha do candidato, foram reacções delirantes, próprias dos grupos que preferem a fuga à realidade.
Nesta entrevista, vemos somente um tecnocrata do carreirismo político. Não tem nada para dar a Portugal. Ainda por cima, está no PSD apenas por ser este maior do que o CDS em poder político, não por adesão ideológica seja a que projecto for. Acaso estes partidos trocassem de dimensão, Rangel trocaria imediatamente de camisola. O seu posicionamento já é de porteiro, com um pé dentro e outro fora, repetindo a agenda de Portas.
Um militante deste calibre nada quer arriscar, é tudo pela certa. Não? Foi para líder de bancada em situação de desespero da mesma, depois desta ter sido reduzida a escombros por Sócrates. Se ele falhasse, ninguém reparava nem lhe pediria contas. Se meramente conseguisse não ser humilhado, o partido gritaria vitória. Foi para as Europeias como último recurso, se falhasse a culpa era de quem o tinha escolhido em cima da hora, não do pobre coitado. Agora, este exemplar de raça barrosã prefere ser assalariado lá fora a ganhar a vida ajudando Portugal. Por uma razão demasiado óbvia: ele tem primeiro de queimar Marcelo e Passos Coelho antes de avançar. Espadas de Dâmocles só de plástico.
Rangel corporiza o modelo clássico do político à portuguesa, paradigma que o PSD exemplarmente cultivou: licenciados em Direito, cínicos, sanguíneos, de chã ambição. A sua agressividade verbal simula uma capacidade de liderança que a intuição não confirma. A facilidade com que mente, e a grosseria das mentiras, é demasiado obscena para sequer ter direito a um período de dúvida expectante. Mas ele pode ser muito útil para a politica nacional: basta vê-lo como farol, faiscando no breu tempestuoso onde navega o PSD, e saber que ir na sua direcção é ter a certeza de acabar naufragado ou encalhado.
Aspirina B
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