Católicos celebram aparição da Senhora de Chinquinquirá
2 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Prosa poesia livros oculos e ate lhe podemosm chamar CULTURA E CIENCIA
Página 1 de 1
Católicos celebram aparição da Senhora de Chinquinquirá
Católicos celebram aparição da Senhora de Chinquinquirá
Milhares de católicos, entre eles vários portugueses, celebraram na quarta-feira os 300 anos da aparição da Senhora de Chiquinquirá, numa cerimónia na basílica de Maracaibo, no Estado venezuelano de Zúlia (800 quilómetros a oeste de Caracas)
.
«Não tenho palavras para exprimir a emoção que sinto por estar aqui. O dourado do andor, a música e os cânticos, os milhares de pessoas que expressam a sua fé pela Senhora da Chiquinquirá, produzem-me uma sensibilidade e energia que não sei como escrever», explicou Trindade Ornelas em contacto telefónico com a Agência Lusa.
A luso-venezuelana sublinhou ainda que viu dezenas de portugueses conhecidos passar a saudar o andor onde dentro de um quadrado de vidro está a tábua onde apareceu a Senhora da Chinquinquirá, a quem os zulianos chamam também, carinhosamente, de La Chinita.
As festividades, segundo o vice-presidente da Conferência Episcopal Venezuelana, monsenhor Roberto Lückert, revestem-se de uma importância particular porque a Venezuela e a Colômbia passam por tensões nas relações bilaterais, 'congeladas' desde finais de Julho último por instruções do Presidente Hugo Chávez.
«Quando se fala de agressões, de violência e tocam os trompetes da guerra contra o irmão país da Colômbia, há uma devoção que une os dois países, chama-se Senhora da Chiquinquirá, porque é a padroeira da Colômbia e a padroeira do ocidente fronteiriço da Venezuela», disse.
Trindade Ornelas sublinhou que é uma festa multitudinária na basílica que terá lugar durante três dias, uma devoção de zulianos que se expandiu a todos os venezuelanos.
As festividades tiveram a particularidade de contar com os restos restaurados do rosto da Senhora de Chiquinquirá destruído por um raio a 22 de Agosto último e recolhidos por fiéis que assistiam a uma missa.
As celebrações em honra de La Chinita são das mais frequentadas na Venezuela. Iniciam-se a 18 de Novembro, marcam a chegada da época natalícia e contam com amplo espaço nos jornais, rádios e televisões venezuelanas que transmitem em directo as festividades.
Conta a tradição que La Chinita chegou à cidade nas ondas do lago de Maracaibo, em 1709, quando uma humilde mulher, acabada de lavar a roupa na beira do lago, viu uma pequena tábua de madeira fina que recolheu pensando ser útil para tapar um pote de água.
No dia seguinte, quando coava o café, ouviu um barulho como se alguém a estivesse a chamar.
Foi ver o que acontecia, a tábua brilhava e nela apareceu a imagem da Senhora de Chiquinquirá. Impressionada, começou a gritar «milagre, milagre».
O fenómeno deu origem ao nome de Rua do Milagre onde se situava a casa da lavadeira.
Em 1942, Monsenhor Olegário Villalobos colocou uma imagem, em gesso, com o rosto da Senhora da Chiquinquirá na parte superior da fachada da basílica.
Na Colômbia o culto à Senhora da Chiquinquirá data do século XVI, das expedições dos frades da Ordem Dominicana realizam expedições de evangelização à região central do país.
Lusa / SOL
Milhares de católicos, entre eles vários portugueses, celebraram na quarta-feira os 300 anos da aparição da Senhora de Chiquinquirá, numa cerimónia na basílica de Maracaibo, no Estado venezuelano de Zúlia (800 quilómetros a oeste de Caracas)
.
«Não tenho palavras para exprimir a emoção que sinto por estar aqui. O dourado do andor, a música e os cânticos, os milhares de pessoas que expressam a sua fé pela Senhora da Chiquinquirá, produzem-me uma sensibilidade e energia que não sei como escrever», explicou Trindade Ornelas em contacto telefónico com a Agência Lusa.
A luso-venezuelana sublinhou ainda que viu dezenas de portugueses conhecidos passar a saudar o andor onde dentro de um quadrado de vidro está a tábua onde apareceu a Senhora da Chinquinquirá, a quem os zulianos chamam também, carinhosamente, de La Chinita.
As festividades, segundo o vice-presidente da Conferência Episcopal Venezuelana, monsenhor Roberto Lückert, revestem-se de uma importância particular porque a Venezuela e a Colômbia passam por tensões nas relações bilaterais, 'congeladas' desde finais de Julho último por instruções do Presidente Hugo Chávez.
«Quando se fala de agressões, de violência e tocam os trompetes da guerra contra o irmão país da Colômbia, há uma devoção que une os dois países, chama-se Senhora da Chiquinquirá, porque é a padroeira da Colômbia e a padroeira do ocidente fronteiriço da Venezuela», disse.
Trindade Ornelas sublinhou que é uma festa multitudinária na basílica que terá lugar durante três dias, uma devoção de zulianos que se expandiu a todos os venezuelanos.
As festividades tiveram a particularidade de contar com os restos restaurados do rosto da Senhora de Chiquinquirá destruído por um raio a 22 de Agosto último e recolhidos por fiéis que assistiam a uma missa.
As celebrações em honra de La Chinita são das mais frequentadas na Venezuela. Iniciam-se a 18 de Novembro, marcam a chegada da época natalícia e contam com amplo espaço nos jornais, rádios e televisões venezuelanas que transmitem em directo as festividades.
Conta a tradição que La Chinita chegou à cidade nas ondas do lago de Maracaibo, em 1709, quando uma humilde mulher, acabada de lavar a roupa na beira do lago, viu uma pequena tábua de madeira fina que recolheu pensando ser útil para tapar um pote de água.
No dia seguinte, quando coava o café, ouviu um barulho como se alguém a estivesse a chamar.
Foi ver o que acontecia, a tábua brilhava e nela apareceu a imagem da Senhora de Chiquinquirá. Impressionada, começou a gritar «milagre, milagre».
O fenómeno deu origem ao nome de Rua do Milagre onde se situava a casa da lavadeira.
Em 1942, Monsenhor Olegário Villalobos colocou uma imagem, em gesso, com o rosto da Senhora da Chiquinquirá na parte superior da fachada da basílica.
Na Colômbia o culto à Senhora da Chiquinquirá data do século XVI, das expedições dos frades da Ordem Dominicana realizam expedições de evangelização à região central do país.
Lusa / SOL
Vitor mango- Pontos : 117475
Re: Católicos celebram aparição da Senhora de Chinquinquirá
Mas quantas senhoras é que há?? Quantas faltam aparecer?? Seria um dado interessante!!!!
Viriato- Pontos : 16657
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Prosa poesia livros oculos e ate lhe podemosm chamar CULTURA E CIENCIA
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos