Mãe de Alexandra vai casar e quer voltar a Portugal
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Mãe de Alexandra vai casar e quer voltar a Portugal
Mãe de Alexandra vai casar e quer voltar a Portugal
A mãe de Alexandra, menina russa criada em Barcelos, vai casar no dia 15 de Dezembro com um cidadão georgiano imigrante em Portugal, estando a ponderar o regresso ao país com a criança, disse hoje o advogado da família que a criou
.
João Araújo, que fez estas revelações com base em informações que tem recolhido, falava aos jornalistas no final de um encontro que teve com elementos do gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa, sobre o assunto.
Neste encontro, disse o advogado, foi-lhe transmitido que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, «está a acompanhar o caso» e que terá agendado, para a próxima semana, «reuniões ao mais alto nível com autoridades russas».
Hoje, data limite para a comissão russa criada para avaliar as condições em que a menina está a viver apresentar um relatório, João Araújo revelou que, ainda não sendo informação oficial, a mãe de Alexandra terá de submeter-se a um tratamento contra o alcoolismo se quiser continuar com a filha.
«Será dado algum tempo a Natália para se tratar dos problemas de alcoolismo», acrescentou.
Entretanto, Natália Zarubina está de casamento marcado para dia 15 de Dezembro próximo na Rússia com um cidadão georgiano, que trabalha na construção civil em Portugal, onde está devidamente legalizado.
Esta é uma das razões para, segundo o advogado da família portuguesa que criou Alexandra, o casal regressar a Portugal com a menina russa, até porque neste país deverão receber as ajudas já prometidas.
Essas ajudas passam por uma habitação e um trabalho, tanto para Natália Zarubina, como para o seu futuro marido, que assim «poderá mudar de ramo».
Segundo João Araújo, a vinda de Natália para Portugal não está dependente do tratamento contra o alcoolismo.
Contudo, se permanecer na Rússia e não acatar o ultimato da comissão, Alexandra poderá ficar disponível para adopção.
Nesse caso, e se nenhum casal russo demonstrar interesse em adoptar a menina, o casal Pinheiro, que criou a criança em Portugal desde os 17 meses, poderá candidatar-se, adiantou.
No entanto, o advogado esclareceu que a adopção de Alexandra pelo casal português «nunca esteve em questão».
«O que pretendemos é que a Alexandra viva nas condições em que todas as crianças merecem viver e que não são as actuais», que classificou que «degradantes», referiu.
Alexandra, que vivia há quatro anos com uma família de acolhimento portuguesa em Barcelos, foi devolvida no dia 18 de Maio deste ano à mãe biológica, por decisão do Tribunal da Relação de Guimarães.
Alexandra, agora com seis anos, partiu depois para a Rússia na companhia da mãe, Natália Zarubina.
Lusa / SOL
A mãe de Alexandra, menina russa criada em Barcelos, vai casar no dia 15 de Dezembro com um cidadão georgiano imigrante em Portugal, estando a ponderar o regresso ao país com a criança, disse hoje o advogado da família que a criou
.
João Araújo, que fez estas revelações com base em informações que tem recolhido, falava aos jornalistas no final de um encontro que teve com elementos do gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa, sobre o assunto.
Neste encontro, disse o advogado, foi-lhe transmitido que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, «está a acompanhar o caso» e que terá agendado, para a próxima semana, «reuniões ao mais alto nível com autoridades russas».
Hoje, data limite para a comissão russa criada para avaliar as condições em que a menina está a viver apresentar um relatório, João Araújo revelou que, ainda não sendo informação oficial, a mãe de Alexandra terá de submeter-se a um tratamento contra o alcoolismo se quiser continuar com a filha.
«Será dado algum tempo a Natália para se tratar dos problemas de alcoolismo», acrescentou.
Entretanto, Natália Zarubina está de casamento marcado para dia 15 de Dezembro próximo na Rússia com um cidadão georgiano, que trabalha na construção civil em Portugal, onde está devidamente legalizado.
Esta é uma das razões para, segundo o advogado da família portuguesa que criou Alexandra, o casal regressar a Portugal com a menina russa, até porque neste país deverão receber as ajudas já prometidas.
Essas ajudas passam por uma habitação e um trabalho, tanto para Natália Zarubina, como para o seu futuro marido, que assim «poderá mudar de ramo».
Segundo João Araújo, a vinda de Natália para Portugal não está dependente do tratamento contra o alcoolismo.
Contudo, se permanecer na Rússia e não acatar o ultimato da comissão, Alexandra poderá ficar disponível para adopção.
Nesse caso, e se nenhum casal russo demonstrar interesse em adoptar a menina, o casal Pinheiro, que criou a criança em Portugal desde os 17 meses, poderá candidatar-se, adiantou.
No entanto, o advogado esclareceu que a adopção de Alexandra pelo casal português «nunca esteve em questão».
«O que pretendemos é que a Alexandra viva nas condições em que todas as crianças merecem viver e que não são as actuais», que classificou que «degradantes», referiu.
Alexandra, que vivia há quatro anos com uma família de acolhimento portuguesa em Barcelos, foi devolvida no dia 18 de Maio deste ano à mãe biológica, por decisão do Tribunal da Relação de Guimarães.
Alexandra, agora com seis anos, partiu depois para a Rússia na companhia da mãe, Natália Zarubina.
Lusa / SOL
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