Haja esperança
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Haja esperança
Haja esperança
«Sofremos de um mal incurável
que se chama esperança»
Mahmoud Darwish, poeta palestiniano
«Esperança» é uma palavra gasta no Médio Oriente. Mas, nos últimos dias, surge em quase todas as manchetes da imprensa árabe e israelita. São cada vez mais insistentes as notícias dando conta de um acordo iminente entre Israel e o Hamas para a libertação do soldado Gilad Shalit, raptado na fronteira da Faixa de Gaza há 1258 dias.
Os avanços nas negociações, que decorrem há mais de dois anos e prosseguem hoje no Egipto, só terão sido possíveis com a nova (e discreta) mediação da Alemanha, tornada pública em Setembro.
Em troca do militar israelita, o Hamas pede a liberdade de centenas de prisioneiros. Começaram por apresentar uma lista com 1400 nomes, que depois aceitaram reduzir para 1000. Hoje estarão dispostos a aceitar o perdão de pena para 450 condenados para, numa segunda fase, negociar a libertação dos restantes 550. No primeiro grupo estará o nome de Marwan Barghouti, que muitos consideram o «Mandela Palestiniano» - e , como tantas vezes ouvi gritar nas ruas de Ramallah, o único líder capaz de unir todos os movimentos palestinianos.
No que foi considerado um factor determinante para o renascer das negociações, o Hamas aceitou também que a maioria dos militantes libertados passe a viver no exílio (possivelmente na Europa). Este dado poderá também ser fundamental para que o Knesset venha a aprovar o acordo aceite pelo seu primeiro-ministro.
Mas, como é claro nos comentários que se multiplicam nos sites da imprensa hebraica, por mais que a sociedade israelita se emocione com o caso de Shalit e anseie pelo seu regresso a casa, ainda está paralisada pela pergunta que, desde o início, emperra as negociações: será o preço a pagar pela sua libertação aceitável?
Muitos esperariam uma solução destemida, uma outra Operação Entebbe. Sem cedências. Mas talvez vá sendo tempo de reabilitar outros caminhos, outras palavras. Para, de uma vez por todas, se poder reescrever a história.
publicado por JNR na Regra do Jogo
«Sofremos de um mal incurável
que se chama esperança»
Mahmoud Darwish, poeta palestiniano
«Esperança» é uma palavra gasta no Médio Oriente. Mas, nos últimos dias, surge em quase todas as manchetes da imprensa árabe e israelita. São cada vez mais insistentes as notícias dando conta de um acordo iminente entre Israel e o Hamas para a libertação do soldado Gilad Shalit, raptado na fronteira da Faixa de Gaza há 1258 dias.
Os avanços nas negociações, que decorrem há mais de dois anos e prosseguem hoje no Egipto, só terão sido possíveis com a nova (e discreta) mediação da Alemanha, tornada pública em Setembro.
Em troca do militar israelita, o Hamas pede a liberdade de centenas de prisioneiros. Começaram por apresentar uma lista com 1400 nomes, que depois aceitaram reduzir para 1000. Hoje estarão dispostos a aceitar o perdão de pena para 450 condenados para, numa segunda fase, negociar a libertação dos restantes 550. No primeiro grupo estará o nome de Marwan Barghouti, que muitos consideram o «Mandela Palestiniano» - e , como tantas vezes ouvi gritar nas ruas de Ramallah, o único líder capaz de unir todos os movimentos palestinianos.
No que foi considerado um factor determinante para o renascer das negociações, o Hamas aceitou também que a maioria dos militantes libertados passe a viver no exílio (possivelmente na Europa). Este dado poderá também ser fundamental para que o Knesset venha a aprovar o acordo aceite pelo seu primeiro-ministro.
Mas, como é claro nos comentários que se multiplicam nos sites da imprensa hebraica, por mais que a sociedade israelita se emocione com o caso de Shalit e anseie pelo seu regresso a casa, ainda está paralisada pela pergunta que, desde o início, emperra as negociações: será o preço a pagar pela sua libertação aceitável?
Muitos esperariam uma solução destemida, uma outra Operação Entebbe. Sem cedências. Mas talvez vá sendo tempo de reabilitar outros caminhos, outras palavras. Para, de uma vez por todas, se poder reescrever a história.
publicado por JNR na Regra do Jogo
Viriato- Pontos : 16657
Re: Haja esperança
Os avanços nas negociações, que decorrem há mais de dois anos e prosseguem hoje no Egipto, só terão sido possíveis com a nova (e discreta) mediação da Alemanha, tornada pública em Setembro.
confesso que nao sabia
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Haja esperança
E acredite, que continua sem saber da missa a metade!
É que, como num campo de futebol, enquanto os adeptos de um lado e outro se insultam e agridem, os super tratam-lhes da vidinha, no recesso dos seus confortáveis gabinetes.!
É que, como num campo de futebol, enquanto os adeptos de um lado e outro se insultam e agridem, os super tratam-lhes da vidinha, no recesso dos seus confortáveis gabinetes.!
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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