Obama vai enviar reforços para a guerra
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Obama vai enviar reforços para a guerra
Obama vai enviar reforços para a guerra
por HUGO COELHO
Hoje
Presidente dos EUA voltou a reunir-se com principais conselheiros. Militares garantem que mais 30 mil homens vão combater os talibãs
Barack Obama vai anunciar nos "próximos dias" se envia ou não reforços para o Afeganistão. Após quase três meses de reflexão, o Presidente dos EUA reuniu-se pela última vez na noite de segunda-feira com o Conselho de Guerra, acertando a estratégia para derrubar os talibãs e pôr fim ao conflito.
O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, afirmou que Obama tem a "informação que queria para tomar a decisão". O reforço do contigente é dado como certo. Mas dificilmente o Presidente concederá os 40 mil homens pedidos pelo general Stanley McChrystal, o chefe das forças da NATO.
Responsáveis militares ouvidos pela Associated Press acreditam que Obama reforçará o contigente americano em 32 ou 35 mil soldados. O New York Times escreve que os conselheiros da Casa Branca estão a "testar" a reacção dos congressistas a um reforço entre 20 mil a 30 mil soldados.
A dúvida será desfeita num discurso à nação segunda ou terça-feira. O Presidente voltará a ocupar o prime time das televisões para defender uma das decisões mais arriscadas do mandato, num momento em que vê a sua popularidade cair abaixo dos 50%.
Obama deverá mostrar a porta de saída para o conflito que alguns analistas comparam à guerra do Vietname. Dificilmente o Presidente poderá comprometer-se com uma data para levar as tropas de regresso a casa e devolver o poder aos afegãos, como fez no Iraque. Mas os analistas da Casa Branca acreditam que apresentar o reforço como um meio para a retirada é a forma de ganhar o apoio do eleitorado. Hoje a maioria dos americanos opõe-se à escalada do conflito. A oposição à guerra cresceu porque o número de baixas disparou: desde Janeiro, 297 americanos morreram a combater os talibãs.
Obama não terá apenas de convencer os americanos mas também os congressistas, que não podem impedir o reforço mas podem fechar a torneira dos fundos. Alguns democratas liberais até sugeriram que para pagar o esforço de guerra será preciso aumentar os impostos aos mais ricos.
A Casa Branca deu instruções à secretária de Estado, Hillary Clinton, ao secretário da Defesa, Robert Gates, ao embaixador em Cabul, Karl Eikenberry e ao general McChrystal - que aconselharam Obama - para se prepararem para as audições no Congresso.
Os reforços vão ser destacados no sul e no leste do Afeganistão, onde os talibãs estão mais activos. Os soldados deverão ser enviados durante os próximos dois anos, uma forma de forçar o Presidente Hamid Karzai a não abrandar o ritmo das reformas.
In DN
por HUGO COELHO
Hoje
Presidente dos EUA voltou a reunir-se com principais conselheiros. Militares garantem que mais 30 mil homens vão combater os talibãs
Barack Obama vai anunciar nos "próximos dias" se envia ou não reforços para o Afeganistão. Após quase três meses de reflexão, o Presidente dos EUA reuniu-se pela última vez na noite de segunda-feira com o Conselho de Guerra, acertando a estratégia para derrubar os talibãs e pôr fim ao conflito.
O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, afirmou que Obama tem a "informação que queria para tomar a decisão". O reforço do contigente é dado como certo. Mas dificilmente o Presidente concederá os 40 mil homens pedidos pelo general Stanley McChrystal, o chefe das forças da NATO.
Responsáveis militares ouvidos pela Associated Press acreditam que Obama reforçará o contigente americano em 32 ou 35 mil soldados. O New York Times escreve que os conselheiros da Casa Branca estão a "testar" a reacção dos congressistas a um reforço entre 20 mil a 30 mil soldados.
A dúvida será desfeita num discurso à nação segunda ou terça-feira. O Presidente voltará a ocupar o prime time das televisões para defender uma das decisões mais arriscadas do mandato, num momento em que vê a sua popularidade cair abaixo dos 50%.
Obama deverá mostrar a porta de saída para o conflito que alguns analistas comparam à guerra do Vietname. Dificilmente o Presidente poderá comprometer-se com uma data para levar as tropas de regresso a casa e devolver o poder aos afegãos, como fez no Iraque. Mas os analistas da Casa Branca acreditam que apresentar o reforço como um meio para a retirada é a forma de ganhar o apoio do eleitorado. Hoje a maioria dos americanos opõe-se à escalada do conflito. A oposição à guerra cresceu porque o número de baixas disparou: desde Janeiro, 297 americanos morreram a combater os talibãs.
Obama não terá apenas de convencer os americanos mas também os congressistas, que não podem impedir o reforço mas podem fechar a torneira dos fundos. Alguns democratas liberais até sugeriram que para pagar o esforço de guerra será preciso aumentar os impostos aos mais ricos.
A Casa Branca deu instruções à secretária de Estado, Hillary Clinton, ao secretário da Defesa, Robert Gates, ao embaixador em Cabul, Karl Eikenberry e ao general McChrystal - que aconselharam Obama - para se prepararem para as audições no Congresso.
Os reforços vão ser destacados no sul e no leste do Afeganistão, onde os talibãs estão mais activos. Os soldados deverão ser enviados durante os próximos dois anos, uma forma de forçar o Presidente Hamid Karzai a não abrandar o ritmo das reformas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Obama vai enviar reforços para a guerra
TEM MAIS DE 1 SEMANA QUE COLOQUEI A NOTICIA QUE OBAMA IA MANDAR MAIS 40 000 PARA O AFGANISTAO!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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