Tambores de guerra
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Tambores de guerra
Tambores de guerra
26 July 08 08:00 AM
Barack Obama será o próximo Presidente dos EUA. No seu périplo pelo Médio Oriente e pela Europa comportou-se como tal e assim foi recebido pelos diferentes protagonistas. Tomem-se, portanto, os seus actos e declarações pelo que valem.
Obama foi a Bagdade explicar que retira o grosso das tropas até 2010. Nisso, não pode tergiversar, sob pena de colocar a eleição em risco. Em compensação, exibiu o lado cowboy no Afeganistão e em Israel. Este equilíbrio é o seu cartão de visita. Por agora, cola. A coisa só mudará quando os norte-americanos perceberem que os rapazes, afinal, não voltam para casa e que no Afeganistão não se ganham guerras. Mas essa é uma conversa para 2009. Entretanto, a nova linha implica a Europa. Obama não é ingénuo. Em troca do desinvestimento no Iraque, o futuro inquilino da Casa Branca exige a repartição dos custos humanos e materiais no Afeganistão. Resta saber como se comportará noutro dossiê explosivo: a ‘Guerra das Estrelas’, programa que teve esta semana o seu primeiro efeito boomerang, com Chávez a oferecer a Venezuela a Putin, para bases de bombardeiros russos de longo alcance…
A segunda e terceiras facturas da retirada do Iraque têm como destinatários o Irão e a Palestina. Foi em Sderot, a poucas dezenas de quilómetros das instalações militares nucleares de Israel no deserto do Neguev, que Obama disparou contra o programa iraniano e apoiou Telavive contra o Hamas.
Extraordinário! Israel, ao contrário de Teerão, não subscreveu o Tratado de Não Proliferação; o seu programa escapa a qualquer fiscalização internacional, o que não sucede com o dos mollahs; e, pior, Obama sabe que é em Telavive, e não em Teerão, que os dirigentes ponderam um ataque preventivo, nuclear ou convencional, «no período de 5 de Novembro de 2008 a 19 de Janeiro de 2009», a darmos por boa a especulação de Benny Morris, um influente historiador sionista, que reflecte abertamente sobre cenários militares que, de resto, são públicos. Porque fez, então, declarações tão deslocadas no tempo e no lugar? Para compensar o tenha dito, em privado, aos líderes hebraicos, sobre os seus planos de guerra? É pouco provável. A minha tese é que Obama selou, com o lobby sionista, uma aliança de ferro. Aliás, as declarações do candidato sobre o conflito israelo-palestiniano confirmam as piores expectativas. Fazem de Bush uma pomba de saída. É verdade que Obama corrigiu-sem-corrigir o que havia dito sobre Jerusalém. Mas foi taxativo na rejeição do diálogo com o Hamas, mesmo que Israel esteja a negociar com este movimento, por interposto Egipto, a libertação de centenas de prisioneiros pela devolução do soldado Shalit.
O que este périplo mostrou é que Obama já é refém da cadeira onde se vai sentar. O mundo da obomania tinha direito a um pouco mais, não?…
Publicadopor MiguelPortas | 14 Comentário(s)
26 July 08 08:00 AM
Barack Obama será o próximo Presidente dos EUA. No seu périplo pelo Médio Oriente e pela Europa comportou-se como tal e assim foi recebido pelos diferentes protagonistas. Tomem-se, portanto, os seus actos e declarações pelo que valem.
Obama foi a Bagdade explicar que retira o grosso das tropas até 2010. Nisso, não pode tergiversar, sob pena de colocar a eleição em risco. Em compensação, exibiu o lado cowboy no Afeganistão e em Israel. Este equilíbrio é o seu cartão de visita. Por agora, cola. A coisa só mudará quando os norte-americanos perceberem que os rapazes, afinal, não voltam para casa e que no Afeganistão não se ganham guerras. Mas essa é uma conversa para 2009. Entretanto, a nova linha implica a Europa. Obama não é ingénuo. Em troca do desinvestimento no Iraque, o futuro inquilino da Casa Branca exige a repartição dos custos humanos e materiais no Afeganistão. Resta saber como se comportará noutro dossiê explosivo: a ‘Guerra das Estrelas’, programa que teve esta semana o seu primeiro efeito boomerang, com Chávez a oferecer a Venezuela a Putin, para bases de bombardeiros russos de longo alcance…
A segunda e terceiras facturas da retirada do Iraque têm como destinatários o Irão e a Palestina. Foi em Sderot, a poucas dezenas de quilómetros das instalações militares nucleares de Israel no deserto do Neguev, que Obama disparou contra o programa iraniano e apoiou Telavive contra o Hamas.
Extraordinário! Israel, ao contrário de Teerão, não subscreveu o Tratado de Não Proliferação; o seu programa escapa a qualquer fiscalização internacional, o que não sucede com o dos mollahs; e, pior, Obama sabe que é em Telavive, e não em Teerão, que os dirigentes ponderam um ataque preventivo, nuclear ou convencional, «no período de 5 de Novembro de 2008 a 19 de Janeiro de 2009», a darmos por boa a especulação de Benny Morris, um influente historiador sionista, que reflecte abertamente sobre cenários militares que, de resto, são públicos. Porque fez, então, declarações tão deslocadas no tempo e no lugar? Para compensar o tenha dito, em privado, aos líderes hebraicos, sobre os seus planos de guerra? É pouco provável. A minha tese é que Obama selou, com o lobby sionista, uma aliança de ferro. Aliás, as declarações do candidato sobre o conflito israelo-palestiniano confirmam as piores expectativas. Fazem de Bush uma pomba de saída. É verdade que Obama corrigiu-sem-corrigir o que havia dito sobre Jerusalém. Mas foi taxativo na rejeição do diálogo com o Hamas, mesmo que Israel esteja a negociar com este movimento, por interposto Egipto, a libertação de centenas de prisioneiros pela devolução do soldado Shalit.
O que este périplo mostrou é que Obama já é refém da cadeira onde se vai sentar. O mundo da obomania tinha direito a um pouco mais, não?…
Publicadopor MiguelPortas | 14 Comentário(s)
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Re: Tambores de guerra
Extraordinário! Israel, ao contrário de Teerão, não subscreveu o Tratado de Não Proliferação; o seu programa escapa a qualquer fiscalização internacional, o que não sucede com o dos mollahs; e, pior, Obama sabe que é em Telavive, e não em Teerão, que os dirigentes ponderam um ataque preventivo, nuclear ou convencional, «no período de 5 de Novembro de 2008 a 19 de Janeiro de 2009», a darmos por boa a especulação de Benny Morris,
Este gajo é irmão do Paulo das guerras dito Portas mas ao contrario do irmão tem coisas que eu gosto ( e outras que eu nao gosto )
É uim historiador que descreveu historia lusa pelo médio Oriente e Índia e tem a faculdade de dizer o que pensa longe dos olhares dos gajos do bago
Mas ele no artigo acima tem razões de sobra para arrotar forte e feio
Obama ou outro qualquer presidente cagam-se na moral quando se fala na industria de guerra
Fez ontem anos que os africanos largaram a 1ª bomba atómica matando e reduzindo a cinzas um povo com os olhos se-mi cerrados e tudo em nome da pax
israel ocupando uma terra em nome de um Deus que eles dizem de que são descendentes acham que os inspectores devem cheirar tudo o que tiver.. átomo no Irão mas nas armas deles TAKETU ...porque segundo a Tora a bombista deles só mata filhos da Puta de infieis
Porra meus caros amigos
Nós já fomos assim pelas Américas África e Índia mas tínhamos argumentos muito mais limpos para negociar na pimenta .a Nossa marinhagem mocava na infiel fazendo mestiços em nome da verdade sexual mostrando que não éramos racista e mama-vamos tudo que se metesse na horizontal
Como povo que cagou varias vezes para o Papa nós tugas podemos dizer que tirando o anedótica católico do Salazar e sus muchachus atrasados décadas nos ventos da Historia estamos hoje no mundo como peixe na agua
Somos respeitados a tal ponto que a gente ate nem quer submarinos
E a atomica nem energia a queremos
Os judeus a passearem por NY com aquele smoking ja fora de uso e os caracóis sentem que tendo as costas quentes dos EUA podem fazer cacar em tudo o que for leis de convivência Universal
Os EUA pagam a conta
Depois admiram-se de serem odiados pelos arabes e anexados que não os podem ver nem como o diabo ve a cruz e serem acusados de estarem no foco de tudo o que é terrorismo .... coisa onde eles se maribam ocupando e colonizando mais colonatos na terra alheia ...ou fazendo mais uns cortes de agua e gaz no geto que criaram em gaza em nome da vontade de DEUS , da Biblia e da america
[b]
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