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Preciosismo a mais, eficiência a menos

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Mensagem por Viriato Qui Dez 17, 2009 4:10 pm

Preciosismo a mais, eficiência a menos

O Estado podia poupar mais de 800 milhões de euros nos próximos cinco anos recorrendo a uma central de compras para o Serviço Nacional de Saúde, segundo o economista Augusto Mateus, mas o Tribunal de Contas, com este argumento (a criação duma central de compras para a Saúde viola a autonomia de gestão das unidades de saúde) entendeu por bem chumbá-la.

Será que o argumento é procedente, sabendo-se, por um lado, que a central de compras é mais eficiente, permitindo poupanças daquele montante, e, por outro, que é suposto que a eficiência deve ser a regra duma boa gestão?
Não será esta decisão do TC um caso de preciosismo a mais e de eficiência a menos ?


publicado por Francisco Clamote
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Mensagem por Viriato Qui Dez 17, 2009 4:13 pm

as contas e o tribunal

Dentro das minhas limitações, acho que a Sofia sabe sempre do que fala. Mas há outros aspectos da questão que me preocupam:

O Estado pode poupar mais de 800 milhões de euros nos próximos cinco anos recorrendo a uma central de compras para o Serviço Nacional de Saúde, defende o economista Augusto Mateus, em entrevista à agência Lusa. A criação desta estrutura foi chumbada pelo Tribunal de Contas.

E acrescenta Augusto Mateus, referindo-se a uma das críticas do Tribunal de Contas, que a perda de autonomia de gestão das unidades de saúde não é preocupante, porque ela é apenas um instrumento. “A autonomia de gestão faz-se para ganhar eficiência”, diz, exemplificando com a perda do poder de decisão na política monetária e cambial, com a entrada em vigor da moeda única. “Portugal também perdeu autonomia quando foi introduzido o euro e ganhou eficiência na política monetária”.

Estará o Tribunal de Contas a pesar todos os aspectos da questão? Ou está "apenas" a fazer respeitar a lei? Não sei, é uma pergunta.

publicado por Porfírio Silva
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