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A PATA NA POÇA

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Mensagem por Viriato Seg Dez 21, 2009 4:20 am

A PATA NA POÇA


Aqui há tempos, a revista Sábado fez grande alarido com o investimento do governo em publicidade. Segundo a revista, os jornais anti-Sócrates eram discriminados. O agitprop levou a oposição ao êxtase. O BE esteve à beira de convocar um Concílio de Trento adaptado aos media. Para desconsolo do reviralho, a realidade é outra.

Segundo um estudo da Marktest hoje divulgado, verifica-se que o investimento do governo, em publicidade nos jornais, entre Janeiro e Setembro de 2009, foi como segue:

Correio da Manhã — 4,4 milhões de euros
Jornal de Notícias — 2,4
Diário de Notícias — 1,0
Público — 876 mil
24 Horas — 54 mil

O mesmo estudo também revela o montante do investimento (em publicidade) de empresas privadas com participação do Estado.

No Correio da Manhã:

Caixa Geral de Depósitos — 394 milhões de euros
EDP — 208
PT — 157
Uzo — 139

No Jornal de Notícias:

TMN — 253 milhões de euros
EDP — 124
Uzo — 14

No Diário de Notícias:

TMN — 339 milhões de euros


Tudo visto, a COFINA [Correio da Manhã, Sábado, etc.] leva larga vantagem sobre a CONTROLINVESTE. [Diário de Notícias, Jornal de Notícias, 24 Horas, etc.]

Afinal, quem levou a Sábado a meter a pata na poça?


posted by Eduardo Pitta
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Mensagem por Joao Ruiz Seg Dez 21, 2009 5:22 am

Afinal, quem levou a Sábado a meter a pata na poça?


Juro que não fui eu!

Razz

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Mensagem por Viriato Seg Dez 21, 2009 9:00 am

Nota da Direcção

Uma infâmia miserável

DN Hoje


Há cerca de um mês, a revista Sábado publicou um texto (de seis páginas). Chamou-lhe "Guia prático para calar inimigos" e defendia a tese de que o Governo, o BCP e as empresas ligadas ao Estado utilizavam o investimento publicitário para castigar alguns órgãos de informação (Sol e Público) e premiar outros (DN e JN). Nesse trabalho julgou-se até conveniente desenterrar o fecho do Independente (em 2006) como mais uma vítima dessa cabala.

A Direcção do Diário de Notícias não se pronuncia sobre eventuais razões de queixa de outros órgãos de informação, que não conhece e cujos interesses respeita. Somos pela completa separação dos planos editorial e publicitário, aliás determinada pela observação dos códigos que regem a profissão, pelo que estaremos sempre ao lado de títulos, empresas e jornalistas que possam estar a ser vítimas de delitos de opinião.

Neste caso, apenas não podemos deixar de calar a nossa revolta pela infâmia de um texto miserável em que se podia ler que o nosso jornal se mantinha como "parceiro preferencial do Governo", tentando estabelecer em diversas passagens desse mesmo texto uma ligação entre notícias e investimento publicitário. A partir dele, vários opinion makers fizeram considerações infundadas, que, por repetidas, trouxeram prejuízos evidentes ao bom-nome do nosso jornal e da empresa a que pertence. Se só agora manifestamos a nossa revolta isso tem que ver com o facto de só agora estar fechado o trabalho de apuramento de números que permite ao leitor perceber melhor a indignação profissional de todos os jornalistas desta casa.

Um trabalho sério e completo na área do investimento publicitário do Governo, que demorou um mês a fazer, mostra que a revista Sábado, do Grupo Cofina, escondeu os factos essenciais: é o Correio da Manhã, detido curiosamente pela Cofina, que tem uma posição privilegiada, pois recebe este ano, como já aconteceu no anterior, 50% do investimento publicitário do Governo! Esse investimento não é proporcional às audiências. O JN, que tem basicamente o mesmo número de leitores do CM, recolheu menos dois milhões de euros este ano no período que vai de Janeiro a Setembro - e isso, sim, é incompreensível. Todo o restante investimento publicitário do Governo nos outros títulos, como qualquer pessoa de bom senso com seriedade intelectual reconhecerá, cai no domínio do compreensível.

Deixamos aos leitores a verdade substantiva destes dados, que têm a chancela de credibilidade da Marktest.

Eles reúnem os números constantes da monitorização da Media Monitor (empresa da Marktest que analisa e mede os investimentos publicitários), respeitantes aos cadernos principais de todos os cinco diários generalistas, com um trabalho específico e exaustivo que lhes junta a publicidade publicada nos respectivos cadernos de anúncios classificados. Estes dados reflectem os preços de tabela dos diversos jornais, mas o dinheiro recebido por todos é na verdade bem menos em função dos descontos geralmente praticados, e que variam de título para título.

Esperamos que a verdade esclareça e afaste deste tema a intriga política e o terrorismo empresarial. Os jornais, as revistas e as respectivas empresas de comunicação social vivem um momento tão delicado, fruto da crise económica e da mudança de hábitos no consumo da Informação, que bem dispensam intrigas mesquinhas e textos como este que não estão à altura do bom jornalismo que normalmente a Sábado pratica.
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Mensagem por Viriato Seg Dez 21, 2009 3:22 pm

Mentira publicitada


Não é preciso mais para desmascarar mais um conjunto de notícias falsas cujo objectivo é denegrir a imagem do governo e de José Sócrates.

Em Novembro fomos inundados com notícias da revista Sábado e com denúncias do Director do Sol em como o governo tinha privilegiado os jornais da boa imprensa - DN, DE e JN - penalizando os outros, nomeadamente o Sol e o Público. Pacheco Pereira falou e acusou, Luís Campos Ferreira, em nome do PSD, pedia explicações.

Afinal os dados não eram bem esses chegando-se à brilhante conclusão que quem tinha ganho mais com a publicidade era o CM e a revista Sábado.

Mais uma vez, gostava de ouvir os acusadores pedirem desculpa pelo erro. Mas posso esperar sentada.

publicado por Sofia Loureiro dos Santos
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Mensagem por Joao Ruiz Ter Dez 22, 2009 3:06 pm

ERC quer ouvir directores e accionistas do Sol

por Lusa
Hoje

A PATA NA POÇA Ng1233659

presidente do organismo regulador dos media disse hoje que já foram feitas quatro audições a propósito da investigação a alegadas interferências do poder político na comunicação social, estando já agendadas mais duas para Janeiro.

Segundo José Azeredo Lopes, que foi hoje ouvido em comissão parlamentar, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) já ouviu os depoimentos de vários accionistas do jornal, entre os quais o director e o subdirector do semanário Sol, José António Saraiva e Mário Ramirez, o vice-presidente do BCP, Paulo Macedo, e o empresário Fortunato de Almeida.

Para o início de Janeiro estão agendadas audições ao director adjunto do mesmo jornal José António Lima e ao empresário Joaquim Coimbra.

Os depoimentos estão a ser feitos no âmbito do processo sobre alegadas interferências do Governo em alguns órgãos de comunicação social e, nomeadamente no Sol, denunciadas por José António Saraiva à revista Sábado.

"Uma pessoa do círculo próximo do primeiro-ministro e que conhecia muito bem a situação do jornal e a nossa relação com o banco BCP disse-nos que os nossos problemas ficariam resolvidos se não publicássemos a segunda notícia do Freeport", disse o responsável citado pela revista.

A ERC decidiu então abrir um processo "no uso das suas atribuições e competências (...) tendo como objectivo apurar elementos relativos à situação denunciada publicamente pelo director do jornal Sol", referiu o organismo.

In DN

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Dez 23, 2009 5:28 am

Deputados querem regras claras no investimento

por MARINA MARQUES
Hoje

A PATA NA POÇA Ng1233903

A forma como o Estado aplica o investimento publicitário tem suscitado dúvidas sobre a utilização dessas verbas como forma de favorecimento de alguns meios. Tema que ontem dominou a audiência parlamentar ao Conselho Regulador da ERC, na qual foi sublinhada a ausência de critérios claros de afectação das recursos públicos em termos de publicidade.

Os critérios de distribuição da publicidade institucional nos diferentes meios de comunicação foi um dos temas que dominaram ontem a audição do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) na comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura, na qual foi também discutido o relatório de Regulação de 2008.

A questão do alegado favorecimento de alguns meios de comunicação foi levantada pela Sábado (revista do grupo Cofina, também proprietário, entre outros títulos, do Correio da Manhã) quando, em Novembro, publicou um artigo que sustentava a existência de discriminação entre os meios de comunicação social, baseando-se no investimento publicitário do Estado inserido nos cadernos principais do DN e do Público.

Na segunda-feira, os jornais da Controlinveste (DN, JN, 24 Horas e O Jogo) publicaram um estudo da Marktest sobre o investimento publicitário do Estado nos cinco diários generalistas. Segundo os dados revelados, o Correio da Manhã é o jornal que mais anúncios tem do sector público (ver topo da página).

Os deputados questionaram a ERC no sentido de perceber que meios e competências tem o organismo para monitorizar e fiscalizar o investimento publicitário do Estado, sendo uma questão quase consensual a necessidade de criar legislação que clarifique os critérios de afectação das verbas do Estado quanto à publicidade.

Interpelado pelo deputado José Manuel Rodrigues, do CDS-PP, partido que defende a criação dessas regras, Azeredo Lopes reconheceu a necessidade de clarificar o conceito de investimento publicitário público e ainda a clarificação de competências neste domínio, uma vez que, explicou, "as competências são partilhadas, por exemplo, com a Autoridade da Concorrência". O responsável revelou ainda que "já por duas vezes a ERC solicitou dados sobre a distribuição da publicidade do Estado", algo que até à data "não foi possível".

O presidente da ERC adiantou ainda que "quanto à afectação dos recursos públicos em publicidade, tem dúvidas que o único critério a utilizar seja o das audiências" e que "deve obedecer aos princípios básicos da isenção, imparcialidade e natureza objectiva da afectação desses recursos". E revelou a encomenda de um estudo a um consultor externo, instrumento que pretende contribuir para a transparência desse processo".

"Não há dados fiáveis sobre o mercado publicitário em geral", afirmou Elísio Oliveira, vice-presidente da ERC. Situação que, na sua opinião, resulta das práticas adoptadas por alguns meios, que recorrem a "descontos fortíssimos" para captarem anunciantes. Para além disso, acrescentou, "há grande dificuldade em se apurar as condições objectivas para a colocação de publicidade num meio e não noutro".

Rui Assis Ferreira, membro do Conselho Regulador, esclareceu que actualmente apenas existem critérios sobre publicidade do Governo e quanto aos restantes organismos do Estado existe um vazio legal. Por isso, defendeu, devem ser elaborados critérios que possibilitem a adopção de mecanismos de transparência e controlo.

João Serrano, do PS, considerou a matéria "preocupante", sobretudo pelo "clima já adjectivado de intriga política e terrorismo empresarial" associado a esta questão.

Sobre esta matéria, Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, e Rita Rato, do PCP, questionaram apenas os prazos para apresentação de conclusões por parte da ERC.

In DN

Rolling Eyes

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