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Brown testemunhará na comissão sobre guerra no Iraque só após as eleições

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Mensagem por Vitor mango Qui Dez 24, 2009 3:14 am

Reino Unido: Brown testemunhará na comissão sobre guerra no Iraque só após as eleições

Internacional

* 2009-12-24


O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, testemunhará perante a comissão de inquérito sobre o envolvimento do Reino Unido na guerra do Iraque após as próximas eleições gerais, previstas até Junho de 2010, anunciou ontem aquela comissão.

Brown era ministro das Finanças do antigo governo de Tony Blair quando este tomou a controversa decisão de envolver o exército britânico ao lado das tropas norte-americanas na guerra do Iraque em Março de 2003.

Blair será chamado a testemunhar na próxima sessão de audiências, que terminam no início de Fevereiro e que só serão retomadas após as eleições legislativas, confirmou a comissão, sem precisar uma data.

Antigos ministros dos Negócios Estrangeiros ou da Defesa de Blair, assim como o seu antigo chefe de comunicação, Alastair Campbell, serão igualmente ouvidos pelos cinco membros da comissão Chilcot no início de 2010.

No entanto, a comissão considerou que Brown, o seu chefe da diplomacia, David Miliband, e o seu colega do Desenvolvimento Internacional, Douglas Alexander, devem esperar pela próxima sessão, após as eleições, para poder testemunhar.

'A comissão pensa que só após as eleições gerais estes ministros poderão dar um testemunho completo sem que as audiências sejam utilizadas com fins políticos', indicou.

O testemunho mais aguardado é o de Tony Blair, que decidiu destacar cerca de 45.000 soldados britânicos para o conflito, apesar da ausência de uma resolução da ONU e da oposição de uma maioria da opinião pública.

Blair relançou a polémica em meados de Dezembro, ao admitir, numa entrevista à BBC, que tomaria a mesma decisão de envolver o Reino Unido ainda que tivesse sabido que Bagdad não dispunha de armas de destruição em massa.

A presumível ameaça representada por aquelas armas, nunca encontradas, foi na altura um dos principais argumentos do governo de Blair para justificar a guerra.
Vitor mango
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