Doentes morrem com vírus da gripe A galopante
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Doentes morrem com vírus da gripe A galopante
Doentes morrem com vírus da gripe A galopante
por ANA BELA FERREIRA
Hoje
Cientistas norte-americanos estudaram 21 doentes que morreram com H1N1 e descobriram que todos foram afectados por uma forma "rapidamente fatal" da doença. Desafio é descobrir o que causa essa forma mais agressiva do H1N1.
As pessoas que morreram devido ao vírus da gripe A (H1N1) desenvolveram uma forma "rapidamente fatal" da doença. A conclusão é de um estudo norte-americano. Esta descoberta é para Graça Freitas, subdirectora-geral de Saúde, apenas o início. "O primeiro passo é descobrir a sucessão de acontecimentos. Perceber o porquê é que é o grande desafio", defende.
O estudo analisou 21 doentes com idades entre os um e aos 68 anos, que morreram entre Julho e Agosto em São Paulo, no Brasil. Todos os casos analisados "apresentaram uma forma de doença rapidamente progressiva e fatal", refere o estudo publicado na edição de Janeiro do American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, citado pela agência France Press.
Por cá, também têm havido "casos parecidos, que têm um desenvolvimento rápido do vírus", refere Graça Freitas. "O que temos verificado é que as pessoas que morrem sofrem alterações das vias respiratórias e apresentam logo uma pneumonia viral", acrescenta a responsável da Direcção-geral da Saúde (DGS).
Nos casos estudados todas as pessoas tinham doenças crónicas associadas, como cancro ou doenças cardíacas. Uma dado que não surpreende Graça Freitas. "Faz sentido que as pessoas que apresentaram esta forma do vírus sejam as anteriormente doentes", indica.
A ideia de que o vírus H1N1 é mais agressivo nos casos mortais também não causa surpresa à subdirectora-geral da Saúde. "Não espanta que se descubra que as pessoas que morrem tenham este padrão do vírus", diz.
Depois desta descoberta o que falta saber é o que provoca a agressividade do vírus. Graça Freitas levanta algumas hipóteses: perceber se as doenças crónicas da maioria das vítimas mortais são o mais importante porque estas pessoas têm menos defesas, ou se por exemplo, o vírus actua à partida de forma mais agressiva em alguns doentes.
Só quando se entender este mecanismo se pode estudar formas de combater a agressividade do H1N1. No entanto, Graça Freitas sublinha a importância deste "primeiro passo".
As vítimas estudadas apresentavam graves lesões nos pulmões. Tal como tem acontecido no nosso País. Dentro das lesões pulmonares, os doentes brasileiros apresentavam três tipos diferentes: lesões graves, bronquiolite (inflamação dos brônquios) e tendências para hemorragias.
In DN
por ANA BELA FERREIRA
Hoje
Cientistas norte-americanos estudaram 21 doentes que morreram com H1N1 e descobriram que todos foram afectados por uma forma "rapidamente fatal" da doença. Desafio é descobrir o que causa essa forma mais agressiva do H1N1.
As pessoas que morreram devido ao vírus da gripe A (H1N1) desenvolveram uma forma "rapidamente fatal" da doença. A conclusão é de um estudo norte-americano. Esta descoberta é para Graça Freitas, subdirectora-geral de Saúde, apenas o início. "O primeiro passo é descobrir a sucessão de acontecimentos. Perceber o porquê é que é o grande desafio", defende.
O estudo analisou 21 doentes com idades entre os um e aos 68 anos, que morreram entre Julho e Agosto em São Paulo, no Brasil. Todos os casos analisados "apresentaram uma forma de doença rapidamente progressiva e fatal", refere o estudo publicado na edição de Janeiro do American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, citado pela agência France Press.
Por cá, também têm havido "casos parecidos, que têm um desenvolvimento rápido do vírus", refere Graça Freitas. "O que temos verificado é que as pessoas que morrem sofrem alterações das vias respiratórias e apresentam logo uma pneumonia viral", acrescenta a responsável da Direcção-geral da Saúde (DGS).
Nos casos estudados todas as pessoas tinham doenças crónicas associadas, como cancro ou doenças cardíacas. Uma dado que não surpreende Graça Freitas. "Faz sentido que as pessoas que apresentaram esta forma do vírus sejam as anteriormente doentes", indica.
A ideia de que o vírus H1N1 é mais agressivo nos casos mortais também não causa surpresa à subdirectora-geral da Saúde. "Não espanta que se descubra que as pessoas que morrem tenham este padrão do vírus", diz.
Depois desta descoberta o que falta saber é o que provoca a agressividade do vírus. Graça Freitas levanta algumas hipóteses: perceber se as doenças crónicas da maioria das vítimas mortais são o mais importante porque estas pessoas têm menos defesas, ou se por exemplo, o vírus actua à partida de forma mais agressiva em alguns doentes.
Só quando se entender este mecanismo se pode estudar formas de combater a agressividade do H1N1. No entanto, Graça Freitas sublinha a importância deste "primeiro passo".
As vítimas estudadas apresentavam graves lesões nos pulmões. Tal como tem acontecido no nosso País. Dentro das lesões pulmonares, os doentes brasileiros apresentavam três tipos diferentes: lesões graves, bronquiolite (inflamação dos brônquios) e tendências para hemorragias.
In DN
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