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Dois anos no FC Porto habituaram-me mal"[/b]

2 participantes

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Mensagem por Vitor mango Sáb Dez 26, 2009 9:01 am

"Dois anos no FC Porto habituaram-me mal"


25.12.2009 - 23:31 Bruno Prata




Destaques desta notícia





  • Quatro expulsões? Olho para o banco do lado e vejo comportamentos que não são sequer comparáveis aos meus.
  • Na prática, sou o único treinador estrangeiro a trabalhar na Série A. É vida difícil, sim senhor...






Gleb Garanich/Reuters (arquivo)

Dois anos no FC Porto habituaram-me mal"[/b] 288840?tp=UH&db=IMAGENS&w=428
José Mourinho é criticado em Itália apesar dos bons resultados








Comentário do leitor










  • Parte 1 26.12.2009 07:43, Faro
    Mourinho
    não é um Jesus qualquer. Mourinho é um Deus do Futebol. É verdade que
    aprendeu muito do futebol no FC Porto, com Robson e...









José
Mourinho deu uma entrevista ao PÚBLICO onde fala dos dias conturbados
que vive em Itália, mas também da sua opinião sobre jogadores
naturalizados na selecção portuguesa ou da relação que muitos adeptos
do FC Porto mantêm com ele.

“Dou
o peito às balas e sempre darei. Nasci assim no futebol e vou morrer
assim. Mas também lhe confesso que sabe bem, de vez em quando, ver
aparecer alguém com um colete à prova de balas! Dois anos no FC Porto
habituaram-me mal...”. A frase é de José Mourinho e faz parte desta
entrevista, que o técnico do Inter de Milão concedeu ao PÚBLICO por
e-mail. O mote principal foram as críticas de que Mourinho tem sido
alvo nos últimos tempos na imprensa italiana, que ainda há dias o
acusava de ter insultado e agredido um jornalista. Mourinho explicou o
incidente, pediu desculpa, mas garante que o seu comportamento tem
sempre um objectivo: “A defesa dos interesses do meu clube, sem nunca
me preocupar com o que dele resulta para a minha imagem”. De resto,
desvaloriza as informações de que a sua continuidade à frente do
campeão italiano estará dependente da conquista da Liga dos Campeões.
“O meu lugar está sempre em perigo, porque treino sempre clubes que
muitos querem treinar...”.

Foi acusado de ter agredido
“verbal e fisicamente” o jornalista Andrea Ramazzotti, do Corriere
dello Sport, no final do jogo do Inter de Milão com a Atalanta, em
Bergamo (que viu das bancadas por estar castigado). O que aconteceu?


referi o que se passou. E o que se passou foi consequência de um
processo. Mas explico de novo. Há meses que digo no clube que não quero
ver junto à porta do nosso autocarro um jornalista que espera a chegada
dos nossos jogadores. Este deve ser um espaço reservado, até porque,
depois de um jogo, com as emoções dele resultantes, pode dizer-se
qualquer coisa... Depois dos jogos, os jornalistas têm o seu espaço
para trabalhar, na sala de imprensa, na zona mista... Por isso, disse
que não o queria ali e disse-o também ao senhor jornalista, porque era
sempre o mesmo, várias vezes. Mas, pela milésima vez, em vez de lhe
dizer ‘que faz o senhor aqui?’, disse ‘que faz aqui este fdp...?’. Não
houve nem agressão física nem sequer tentativa de agressão. Já admiti
que errei e que não devia ter dito o que disse, mas apesar disso, para
mim foi uma coisa “simples” e facilmente solucionável por dois homens.
Desde que, claro, nenhum deles quisesse transformá-la num facto de
dimensão mundial.

A Associação de Jornalistas Italianos pediu
que o presidente do Inter e a federação italiana tomassem “medidas
enérgicas” contra si. Moratti sublinhou que a situação não lhe
agradava, mas que pretendia primeiro perceber o que queriam dizer com
“medidas enérgicas”. Como entendeu esta declaração do presidente do seu
clube?

Digo sempre e repito: presidente é presidente e pode
fazer o que quiser e dizer o que entender. Eu não sou ninguém para
comentar os seus actos e declarações.

Mesmo que isso não seja
uma novidade na sua carreira, o que é que explica tantos problemas com
os jornalistas? Sente-se perseguido? Não acha que isso também resulta
do seu comportamento?

O meu comportamento tem sempre um
objectivo — a defesa dos interesses do meu clube, sem nunca me
preocupar com o que dele resulta para a minha imagem. Será um defeito
ou uma virtude? Pergunte a quem trabalhou comigo no passado.

O
La Stampa escreveu o seguinte sobre si: “Quatro expulsões num ano
confirmam a alcunha de Special One: nenhum técnico em Itália o tinha
conseguido”... Há má vontade dos árbitros contra si ou você é que
estava mal habituado?

Quatro expulsões? Olho para o banco do
lado e vejo comportamentos que não são sequer comparáveis aos meus.
Chamo é a sua atenção para este facto: na prática, sou o único
treinador estrangeiro a trabalhar na Série A, porque Leonardo será mais
italiano que brasileiro, dado pertencer a um núcleo deste futebol, quer
pelos anos em que nele está inserido e também por ter trabalhado na
imprensa italiana bastante tempo. É vida difícil, sim senhor...

Antes,
tinha sido o Corriere dello Sport a garantir que o seu lugar estaria em
perigo se não tivesse ganho ao Rubin Kazan e tivesse falhado o
apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Sentiu isso?

O
meu lugar está sempre em perigo, porque treino sempre clubes que muitos
querem treinar, porque deixo sempre equipas montadas para anos futuros,
porque deixo sempre condições de trabalho e estruturais óptimas para
quem chega de novo. Mas se o meu lugar está em perigo depois de ter
vencido o campeonato, estar novamente a liderá-lo e me ter qualificado
para a Champions... imagine como estarão os lugares daqueles que
ciclicamente falham objectivos.

Depois de ter sido acusado de
arrogante, há agora quem diga que parece mais um homem amargurado...
Isso foi também escrito em Portugal depois de você ter afirmado o
seguinte a um jornalista da RTP: “Até me espanta ver cá uma televisão
portuguesa, só cá vieram porque vos cheirava a esturro e cheirava-vos à
possibilidade de sangue, mas o Inter continua na Liga dos Campeões”.
Fica a ideia de que sente acossado e vê inimigos em todo o lado...

Não
estou nada amargurado, não me sinto acossado nem vejo inimigos em todo
o lado. Mas não é verdade o que eu disse? Ouça os comentários feitos
aos jogos do Inter...

O Inter recorreu recentemente ao “black out”. Foi uma decisão sua ou dos responsáveis do clube?

Isso foi antes da nossa ida a Turim. Limitámo-nos a contribuir para que o jogo decorresse com total tranquilidade

No La Repubblica podia ler-se, nos últimos dias, o seguinte título: “Mourinho e L’ Itália, amore finito”. É mesmo assim?

Amore
finito? Olhe, em primeiro lugar quero dizer-lhe que o meu amor pela
profissão de treinador não acabará nunca. Em segundo perguntar como
pode ter acabado o amor com a Itália se nunca houve amor com ela?
Finalmente, digo-lhe que gosto de trabalhar aqui, que gosto dos
interistas, que gosto das coisas difíceis. Por isso, estou bem.

Mas,
a La Gazzetta dello Sport publicou um artigo a sugerir que você, com os
últimos comportamentos, é que está a forçar de propósito a saída do
Inter. A justificação, podia ainda ler-se, era que teria de pagar uma
indemnização de seis milhões de euros no caso de uma rescisão
unilateral. É verdade?

O clube e eu assinámos um contrato
muito objectivo. Até 2012, porque queremos trabalhar juntos. Mas com
uma cláusula de rescisão que o Inter me pagará caso deseje a minha
saída e uma outra que eu pagarei ao Inter caso deseje sair... Tudo
muito fácil e objectivo. Connosco nunca sucederá uma história
interminável como sucedeu no passado com outros. Homens honestos,
contratos honestos, objectividade!

No final de um jogo, você
parecia saber menos da lesão de um seu jogador que o próprio
jornalista. O Inter tem uma estrutura e uma organização deficientes?

O
Inter tem um médico excelente que, para além de médico, é um amigo. Ele
cresceu numa cultura de trabalho diferente da minha e está agora a
adaptar-se a ela. Tudo bem... Com os problemas cresce-se! Eu concebo
assim a maturação e funcionalidade de uma estrutura.

Tal como
no Chelsea, é sempre você a dar o peito às balas. Preferia ter a
rodeá-lo dirigentes com uma cultura desportiva mais belicista?

Dou
o peito às balas e sempre o darei. Nasci assim no futebol e vou morrer
assim. Mas também lhe confesso que sabe bem, de vez em quando, ver
aparecer alguém com um colete à prova de balas! Dois anos no FC Porto
habituaram-me mal...

Concordou com a troca de Ibrahimovic por Eto’o?

Não
há um treinador que queira perder “Ibra” e eu não fujo a essa regra
lógica, mas Eto’o é um grande jogador e agarrei-me a ele e a Milito
para construir esta equipa sem “Ibra”. E a verdade é que somos líderes
e continuamos na Champions.

Em Espanha, Santiago Segurola, na
Marca, escreveu que o melhor que aconteceu ao Barcelona foi Juan
Laporta ter escolhido Guardiola em vez de Mourinho...

Estou
totalmente de acordo com Segurola. Pep está muito adaptado ao “Barça” e
à sua cultura. É seguramente o melhor treinador para o “Barça” e, como
disse a ele pessoalmente, espero que seja treinador do “Barça” para
sempre.

Consegue antecipar as emoções que vai sentir quando
voltar a entrar, em Fevereiro, no estádio do Chelsea? E acredita que
vai ser bem recebido?

Vou regressar a Stamford Bridge antes
da eliminatória da Champions para ver um jogo e, sobretudo, porque não
quero regressar pela primeira vez àquele estádio para jogar. Nesse dia,
quero estar “frio”, mas sei que não vai ser fácil. Foi uma história
bonita demais... Sim, não posso esquecer que vou jogar contra os meus
amigos.
Vitor mango
Vitor mango

Pontos : 117496

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Dez 26, 2009 9:16 am

Ou... a Comunicação Social, sempre a morder nas canelas dos que

"... por obras valerosas, se vão da lei da morte libertando..."

Cá, como lá!!!!!!


Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
Joao Ruiz

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Mensagem por Vitor mango Sáb Dez 26, 2009 10:25 am

Uma familiar do manguelas foi escolhida para ir á Tv
Pois
e eu ja la estive varias vezes e nos estadios balnearios dos clubes tambem
E ha uma regra de ouro quando lidamos com o publico
Presença bem segura mas com uma profundidade educada dizendo o obvio e estando ao lado daquilo que o publico quer ouvir sem nos trairmos
Vi muita gente sentada num sofa com um á vontade enorme olhando por cima das camaras de TV
Nad demais errado
Fica bem a um actor
Estou tremendamente nervoso mas espero quie o publico ...bla bla
OU seja ele sabe que o publico vai ser o Juiz e preveni-se respeitando-.o

Raramente vejo jogos a morder porque ?
porque la dentro do estadio a competir nao tinha nada de nervoso para alem da chegad da minha vez para mostrar o mque valia
Mas...sentado numa bancada o meu nervoso tem a ver com os outros

No caso Mourinho ela ja se pode dar a estes luxos porque demonstrou varias e muitas coias
Ele sabe o caminho que pisa e arrisca
e o pessoal ama-o ou larga-o
Sempre foi assim
Vitor mango
Vitor mango

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