A iniciativa Presidencial e a "Golpaça Constitucional"
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A iniciativa Presidencial e a "Golpaça Constitucional"
A iniciativa Presidencial e a "Golpaça Constitucional"
De José Manuel Azevedo Assis:
"Depois do jogo se verá. Mas não afasto a hipótese da denominada ingovernabilidade do país se transformar na real ingovernabilidade, e isso ter como consequência a natural... consequência: a queda do governo.
Se tal facto ocorrer, não venham os arautos da desgraça ante e pró ingovernabilidade apontar ao governo a irresponsabilidade... da queda do governo. Quem o mal faz, e a caramunha também, não pode mais que isso, tristemente.
Mas, nesse caso, como transformar a real ingovernabilidade numa governabilidade até constitucionalmente ser possível eleições legislativas para legitimar democraticamente o futuro? Não tenho a menor dúvida de que o Presidente, caso tenha essa bola para jogar e não se queira recandidatar a um novo mandato presidencial, tomará a iniciativa - presidencial e constitucionalmente prevista - de formar governo com as forças à direita no Parlamento, invocando a estabilidade democrática emergente das legislativas de Setembro de 2009, depois de obter a concordância das denominadas forças de esquerda - o BE e o PCP- que neste momento fazem o jogo da real ingovernabilidade, um jogo, aliás, que não respeita a regra ideológica que dizem defender.
Um governo de iniciativa presidencial até o PSD eleger uma nova direcção, marcando-se depois eleições legislativas. Um golpe constitucional? Formalmente não. Substantivamente semelhante ao que Barroso e Santana fizeram quando este sucedeu aquele como Primeiro Ministro.
Será que o PSD só lá chega pela via da "golpaça constitucional" ??"
publicado por Carlos Santos
De José Manuel Azevedo Assis:
"Depois do jogo se verá. Mas não afasto a hipótese da denominada ingovernabilidade do país se transformar na real ingovernabilidade, e isso ter como consequência a natural... consequência: a queda do governo.
Se tal facto ocorrer, não venham os arautos da desgraça ante e pró ingovernabilidade apontar ao governo a irresponsabilidade... da queda do governo. Quem o mal faz, e a caramunha também, não pode mais que isso, tristemente.
Mas, nesse caso, como transformar a real ingovernabilidade numa governabilidade até constitucionalmente ser possível eleições legislativas para legitimar democraticamente o futuro? Não tenho a menor dúvida de que o Presidente, caso tenha essa bola para jogar e não se queira recandidatar a um novo mandato presidencial, tomará a iniciativa - presidencial e constitucionalmente prevista - de formar governo com as forças à direita no Parlamento, invocando a estabilidade democrática emergente das legislativas de Setembro de 2009, depois de obter a concordância das denominadas forças de esquerda - o BE e o PCP- que neste momento fazem o jogo da real ingovernabilidade, um jogo, aliás, que não respeita a regra ideológica que dizem defender.
Um governo de iniciativa presidencial até o PSD eleger uma nova direcção, marcando-se depois eleições legislativas. Um golpe constitucional? Formalmente não. Substantivamente semelhante ao que Barroso e Santana fizeram quando este sucedeu aquele como Primeiro Ministro.
Será que o PSD só lá chega pela via da "golpaça constitucional" ??"
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