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A denúncia de uma campanha

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Mensagem por Viriato Sáb Dez 26, 2009 4:54 pm

A denúncia de uma campanha

por João Marcelino

1. (...)

2. A segunda "notícia", publicada um mês depois pela Sábado (revista igualmente da Cofina de Paulo Fernandes), visitava muitos temas, mas, no que respeita ao Diário de Notícias, era tão terrorista como havia sido a anterior: o nosso jornal seria beneficiado pela publicidade do Estado! Leia-se: do Governo!

Mais uma vez havia uma parte de manipulação. A falsidade era acrescentada com recurso à infâmia: isso seria o resultado de o DN ser "parceiro privilegiado do Governo".

A manipulação estava em que os dados, verdadeiros, eram apenas uma comparação Público/Diário de Notícias em que um dos jornais, o nosso, sobrelevava o outro em cerca de 100 mil euros relativos à publicidade no primeiro caderno. Nada de especial. Em relação a 2008 o Público até crescia mais do que o DN.

De fora dessa "notícia", em que não eram contabilizados os anúncios chamados de "classificados" (por onde saem muitas verbas, sobretudos dos ministérios das Finanças e da Justiça), ficava, claro, o Correio da Manhã (810 mil euros). Ora se este jornal já arrecadava no primeiro caderno mais do que o Público e o DN somados (227+350 mil euros); na contabilidade total, com a inclusão do caderno de classificados, tinha metade do investimento do Estado! Ou seja, 4 milhões e 413 mil euros num universo de 8823 até final de Setembro! Mais do que o Público, DN, JN e 24horas todos juntos!

Como se sabe, esta intriga foi amplamente divulgada, comentada até por pessoas que a tomaram como verdadeira. Hoje sabe-se, por um estudo independente e credível com a assinatura da Marktest, que é falsa. No entanto, nem uma só pessoa, das que estiveram na origem da infâmia ou qualquer outra das que a comentaram, conseguiu pronunciar sequer um simples "peço desculpa". Seria uma confissão de ingenuidade, mas seria qualquer coisa na demarcação do território do terrorismo empresarial e do oportunismo político que está por detrás de toda esta campanha vil contra um título histórico e contra uma empresa séria da qual dependem mais de um milhar de famílias.

Uma declaração de interesses e um aviso aos leitores do DN: fui director do CM de Dezembro de 2001 a Fevereiro de 2007. Nesse período fundei também, em 2004, a revista Sábado. Depois cometi um "crime": abandonei a Cofina (na qual também dirigira o Record) e escolhi trabalhar para a Controlinveste. Por ter julgado que era um trabalhador livre de eleger o meu destino, fui alvo de uma acção absolutamente inédita a nível mundial, na qual me são exigidos cerca de 5 milhões de euros! É neste contexto global que todas estas notícias se inserem. Deixo os factos. A minha opinião fica para mais tarde, depois de conhecida a decisão dos tribunais.

É verdade. A escumalha que se diz jornalista está a atingir os mínimos inimagináveis. Para atirar lama, conspurcar pessoas, atacar carácteres, abrem-se Telejornais, primeiras páginas de imprensa escrita, ataques violentos e grosseiros por comentadores e líderes partidários. Depois, quando a tramóia é desmascarada, quando a mentira é descoberta, assobiam para o lado. Esquecem. Raios os partam....
Viriato
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Mensagem por Viriato Dom Dez 27, 2009 1:53 am

Depois admiram-se. Dada a muito má qualidade da nossa CS, as pessoas deixaram de comprar jornais. Eu, durante 35 anos comprei diáriamente um jornal. O saudoso "Diário de Lisboa" e, quando este fechou, o Público. Hoje não compro nenhum. O Expresso, a meias com a minha irmã, mas pelo suplemento Actual. Mais nada... não dou dinheiro a maus profissionais.


Empresas de comunicação social gastaram muito dinheiro sem resultados práticos

Por Lusa

As empresas portuguesas de comunicação social fizeram nos últimos dez anos muitas experiências, gastaram muito dinheiro sem consequências práticas na continuidade do negócio, especialmente na área de multimédia, disse à Lusa o presidente do Observatório de Comunicação.

“O que fizemos não foi diferente do que os outros fizeram. Talvez tivesse sido melhor parar um pouco antes de avançar”, disse Gustavo Cardoso em entrevista a propósito dos dez anos do Observatório de Comunicação, um organismo que tem como objectivo estudar este mercado, antecipando até algumas tendências.

Nos últimos dez anos, explicou, foi feita muita experimentação.“Os exemplos abundam e estão nos livros de contabilidade de todas as empresas do sector. Todos se endividaram e todos pagaram preços elevados pelo material”, disse.

Depois, adiantou, gerou-se um sentimento inverso de que não valia a pena porque não há o retorno equivalente ao gasto.

Na opinião de Gustavo Cardoso, talvez não seja possível ter negócios de um milhão de euros de lucro, mas sim muitos negócios de 500, 250 ou 100 mil euros de lucro no final do ano.

“É tudo uma questão de escala”. Na sua opinião, pode haver pequenos projectos jornalísticos dirigidos por grupos de comunicação social com cinco jornalistas e que obtenham lucro nesta área mas nunca será tão grande como um projecto de raiz com, por exemplo, cem jornalistas mas que também, provavelmente, não tem espaço no mercado.

“Pode não haver espaço para mais rádios, jornais ou canais de televisão mas é possível determinar segmentos que podem fazer sentido trabalhar com poucos custos desde que isso se multipliquem”, frisou.

Uma aposta na multimedia não significa o abandono do modelo tradicional até porque, adiantou, o que funciona noutros mercados nao quer dizer que funcione em Portugal, país com algumas particularidades no contexto europeu.

“O modelo que funciona no Reino Unido e em Espanha não tem de funcionar em Portugal. É fundamental perceber o porquê porque essa é talvez a razao pela qual temos deitado algum dineiro fora, quer no sector publico quer no privado”, disse.

Na opinião de Gustavo Cardoso, Portugal continua ainda a pensar demasiado em grandes projectos considerando-se que vão mudar o panorama.

Contudo, adiantou, Portugal é um país onde 60 por cento das pessoas não fazem uso da Internet e este grupo, ao contrário do que se pensa, tem poder económico.

“O que é preciso é direccionar os anúncios para este grupo. A maioria dos anúncios em Portugal são dirigidos a jovens, de literacia elevada e com práticas culturais urbanas, uma imagem que está na cabeça dos publicitários mas que não corresponde à realidade”, disse.

Gustavo Cardoso considera que enquanto não se produzir media em todas as dimensões, audiovisual e imprensa escrita para toda a população não é possível escutar o mercado da comunicação social.
Viriato
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Mensagem por Vitor mango Dom Dez 27, 2009 2:02 am

eu ?
nem isso
deixei o expresso para tras quando abria o saco e 90% era propaganda publicxidade
Depois o SOL para ler o Saraiva
O meu Mordomo alinha no sabado e nas bancadas de modas e bordados onde se sabe quem é quem
e ai eu ja fui á banca e cherei o que se vendia por la
Revistas femininas com trapos tricas e amostras de perfumes e DVD para dar aos netos putos e anormais ...com filmes que a gente ve e diz
nao é possivel fazerem filmes destes

Depois ha a NET
A NET é de tal modo vasta que os jornais nacionais ja nao vendem
Temos a felicidade de ler brasieiro e angolano mas especialmente o Brasil
sao noticias com outra vaga
Vitor mango
Vitor mango

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